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Na primeira folha, número 1, presente como folha de capa, encontramos o termo de abertura, redigido em Vila de Frades em 15 de Fevereiro de 1830, pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacôme de Moscoso e Meneses, onde se lê que este livro haveria de servir para o lançamento da décima dos juros para o ano de 1830, estando numerado e rubricado com o apelido de “Calheiros”, o qual acrescentou que no final levaria termo de encerramento. A frente da segunda folha contém a “relação dos fintores para o lançamento da décima de Vila de Frades, presente ano de 1830, apurados na Junta da Cabeça da Comarca”, redigida em Beja em 26 de Março de 1830, distintamente para os prédios urbanos, prédios rústicos e maneios e juros. Na frente da segunda folha consta um termo de juramento dos fintores, relativamente ao cumprimento das suas funções, redigido em 26 de Abril de 1830. Os vários lançamentos constam com um número de ordem, designando-se os intervenientes, o valor em questão e o respectivo valor da décima a pagar. Na folha número 5 está um termo onde se indica o somatório dos vários lançamentos da décima dos juros que, conforme se refere, iriam ser cobrados como Fazenda Real. No verso da folha número 9, que aqui se apresenta como contracapa, podemos observar o termo de encerramento o qual apenas acrescenta que o livro possui 9 folhas. O verso da primeira folha está em branco, facto também constatado com o verso da folha número 2, com as folhas número 6, 7, 8 e com a frente da folha número 9.
Na primeira folha, número 1, que está presente como capa, encontramos o termo de abertura onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima dos prédios rústicos do ano de 1830, indo numerado e rubricado com o apelido de “Calheiros”, usado pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacôme de Moscoso e Meneses que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 15 de Fevereiro de 1830, acrescentando que no final levaria termo de encerramento. Na folha número 3 está presente um termo em que se refere a nomeação dos fintores pela Junta de Cabeça da Comarca e o juramento por eles realizado quanto ao desempenho e cumprimento das suas funções relativamente ao lançamento dos prédios rústicos datado de 26 de Abril de 1830. Os vários lançamentos constam indicados segundo os moradores das várias ruas de Vila de Frades, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo da rua, com um número de ordem, identificando-se os respectivos moradores, o património em causa e o valor da décima aplicado aos mesmos. No verso da folha número 83 está presente um termo onde se indica o somatório dos vários lançamentos (verbas) da décima sobre os prédios rústicos que, conforme se refere, iriam ser cobrados como Fazenda Real. No verso da folha número 85 podemos observar o termo de encerramento que apenas vem acrescentar que o livro possui um total de 85 folhas. Possui um total de 85 folhas. O verso da folha número 1 está em branco, facto que também verificamos com a folha número 2, com o verso da folha número 84 e com a frente da folha número 85.
Na primeira folha, número 1, presente como folha de capa, encontramos o termo de abertura, redigido em Vila de Frades em 1 de Julho de 1832, pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacôme de Moscoso e Meneses, onde se lê que este livro haveria de servir para o lançamento da décima dos juros para o ano de 1832, estando numerado e rubricado com o apelido de “Calheiros”, o qual acrescentou que no final levaria termo de encerramento. A frente da “segunda folha” (não numerada como tal) contém o “lançamento dos fintores nomeados para o lançamento da décima de Vila de Frades no ano de 1832, redigido em Beja em 1 de Julho de 1832, distintamente para os prédios urbanos, prédios rústicos e maneios e juros. Na folha número 2 encontramos o auto de lançamento dos fintores para o lançamento dos juros, nomeados pela Junta de Cabeça da Comarca, redigido em Beja em 8 de Julho de 1832. Os vários lançamentos constam com um número de ordem, designando-se os intervenientes, o valor em questão e o respectivo valor da décima a pagar. No verso da folha número 5 está presente um termo onde se indica o somatório dos vários lançamentos da décima dos juros que, conforme se refere, iriam ser cobrados como Fazenda Real. No verso da folha número 7, que aqui se apresenta como contracapa, podemos observar o termo de encerramento o qual apenas acrescenta que o livro possui 7 folhas. O verso da folha número 1 encontra-se em branco, facto também verificado com o verso da folha número 2, a folha número 6 e a frente da folha número 7.
Na primeira folha, número 1, que está presente como capa, encontramos o termo de abertura onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima dos prédios rústicos do ano de 1832, indo numerado e rubricado com o apelido de “Calheiros”, usado pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacôme de Moscoso e Meneses que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 1 de Julho de 1832, acrescentando que no final levaria termo de encerramento. Na folha número 2 está presente um termo em que se refere a nomeação dos fintores pela Junta de Cabeça da Comarca e o juramento por eles realizado quanto ao desempenho e cumprimento das suas funções relativamente ao lançamento da décima sobre os prédios rústicos datado de 8 de Julho de 1832. Os vários lançamentos constam indicados segundo os moradores das várias ruas de Vila de Frades, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo da rua, encimados com um “N” referente ao número de ordem (apesar de não terem sido colocados), identificando-se os respectivos moradores, o património em causa e o valor da décima aplicado aos mesmos. Separadamente podemos ver ainda o lançamento da décima para as pessoas avulsas, para as pessoas de fora, para as pessoas de Vila Alva, para as pessoas da vila da Vidigueira e para as propriedades de renda. No verso da folha número 87 observamos um termo onde se dão por finalizados os lançamentos e onde se indica o somatório dos mesmos (verbas) da décima sobre os prédios rústicos. O verso da folha número 1 está em branco, facto também constatado com a folha número 88 e a frente da folha número 89. No verso da folha número 89 vemos o termo de encerramento que apenas vem acrescentar que o livro possui um total de 89 folhas.
Na primeira folha, número 1, que como habitual está presente como capa, encontramos o termo de abertura onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima das rendas e partidos, indo numerado e rubricado com a rúbrica de “Calheiros”, usada pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacome de Moscoso e Meneses que o redigiu e assinou, em Vila de Frades, em 1 de Julho de 1832, acrescentando que no final levaria termo de encerramento. Na segunda folha está presente um auto em que se refere a nomeação dos fintores pela Junta de Cabeça da Comarca e o juramento por eles realizado quanto ao desempenho e cumprimento das suas funções relativamente ao lançamento da décima sobre as rendas e partidos, datado de 8 de Julho de 1832. O lançamento é feito e identificado com um número de ordem, abaixo do qual estão identificadas as pessoas, as rendas e partidos e o valor da décima a pagar. No verso da folha número 3 está um termo onde se deu por findo o lançamento da décima e onde se fez o somatório das verbas. O verso da primeira folha encontra-se em branco, facto também constatado com o verso da folha número 4, com a folha número 5 e com a frente da folha número 6, no verso da qual podemos ver o termo de encerramento que vem acrescentar que o livro possui um total de 6 folhas.
Contém o auto de lançamento dos maneios que era feito por ruas, casa a casa, indicando-se os nomes dos moradores, bem como, o valor a pagar de imposto. Não possui capa. Na primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura, redigido em Vila de Frades em 1 de Julho de 1832, onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima dos maneios para o presente ano, indo numerado e rubricado com o apelido de Calheiros usado pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacome de Moscoso e Meneses o qual adiantou ainda que no final levaria encerramento. O termo de encerramento, por sua vez, está presente no verso da folha número 32 e acrescenta que o livro tem, precisamente, 32 folhas. A folha número 31 encontra-se em branco, facto também verificado com o verso das folhas número 1 e 30 e com a frente da folha número 32.
2-7-1834 a 12-9-1834 - Na primeira folha, número 1, que está presente como capa, encontramos o termo de abertura onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima dos prédios urbanos do ano de 1834, indo numerado e rubricado com a rúbrica de “Lobo”, usada pelo presidente da Câmara Joaquim de Melo Lobo que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 2 de Julho de 1834, acrescentando que no final levaria termo de encerramento. Além do termo de encerramento, junto ao corte superior encontramos inscrito “1834” e, um pouco mais abaixo, “Vila de Frades”. Junto ao corte inferior está inscrito ainda “Livro primeiro”. Na folha número 2 está presente um auto em que se refere a nomeação dos fintores pela Junta de Cabeça da Comarca e o juramento por eles realizado quanto ao desempenho e cumprimento das suas funções relativamente ao lançamento da décima sobre os prédios urbanos, datado de 12 de Setembro de 1834. Os vários lançamentos constam indicados segundo os moradores das várias ruas de Vila de Frades, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo da rua, encimados com um número de ordem, identificando-se os respectivos moradores, o património e avaliação em causa e o valor da décima aplicado aos mesmos. Na frente da folha número 26 observamos um termo onde se dão por finalizados os lançamentos e onde se indica o somatório dos mesmos (verbas da décima) sobre os prédios urbanos que, conforme se refere, iriam ser cobrados como Fazenda Real. Na folha número 28 encontramos um termo de abertura onde se menciona que o livro haveria de servir para o lançamento da décima dos prédios rústicos do ano de 1834, indo numerado e rubricado com a rúbrica de “Lobo”, usada pelo presidente da Câmara Joaquim de Melo Lobo que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 2 de Julho de 1834, acrescentando que no final levaria termo de encerramento. Além do referido termo, junto ao corte superior encontramos inscrito “1834” e, um pouco mais abaixo, “Vila de Frades”. Junto ao corte inferior está inscrito ainda “Livro segundo”. Os vários lançamentos constam indicados segundo os moradores das várias ruas de Vila de Frades, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo da rua, encimados com um número de ordem, identificando-se os respectivos moradores, o património e avaliação em causa e o valor da décima aplicado aos mesmos. Distintamente, relativamente aos prédios rústicos, constam as hortas, as pessoas de Vila Alva e as pessoas da Vidigueira. No verso da folha número 103 podemos ver um termo onde se dão por finalizados os lançamentos e onde se indica o somatório dos mesmos (verbas da décima sobre os prédios rústicos). Na folha número 104 encontramos um termo de abertura onde se menciona que o livro haveria de servir para o lançamento da décima dos juros do ano de 1834, indo numerado e rubricado com a rúbrica de “Lobo”, usada pelo presidente da Câmara Joaquim de Melo Lobo que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 2 de Julho de 1834, acrescentando que no final levaria termo de encerramento. Além do referido termo, junto ao corte superior encontramos inscrito “1834” e, um pouco mais abaixo, “Vila de Frades”. Junto ao corte inferior está inscrito ainda “Livro terceiro”. Os vários lançamentos constam indicados com um número de ordem, abaixo do qual constam os intervenientes, o valor em questão e o valor da décima aplicado aos mesmos. Na folha número 106 podemos ver um termo onde se dão por finalizados os lançamentos e onde se indica o somatório dos mesmos (verbas da décima sobre os juros). Na folha número 108 encontramos um termo de abertura onde se menciona que o livro haveria de servir para o lançamento da décima dos maneios do ano de 1834, indo numerado e rubricado com a rúbrica de “Lobo”, usada pelo presidente da Câmara, Joaquim de Melo Lobo, que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 2 de Julho de 1834, acrescentando que no final levaria termo de encerramento. Além do referido termo, junto ao corte superior encontramos inscrito “1834” e, um pouco mais abaixo, “Vila de Frades”. Junto ao corte inferior está inscrito ainda “Livro quarto”. Os vários lançamentos constam indicados por rua, por número de porta, abaixo do qual consta identificada a pessoa e o valor da décima aplicada ao maneio. Na frente da folha número 131 podemos ver um termo onde se dão por finalizados os lançamentos e onde se indica o somatório dos mesmos (verbas da décima sobre os juros), acrescidos dos restantes somatórios já anteriormente indicados neste livro. O verso da primeira folha encontra-se em branco, facto também verificado com o verso das folhas número 26, 28, 104, 106, 108 e 131, com as folhas número 27, 29, 107 e com a frente da folha número 132, no verso da qual (funcionando como contracapa) está presente o termo de encerramento do livro que vem acrescentar que esta compilação de “4 livros” possui um total de 132 folhas.
Na primeira folha, número 1, que está presente como capa (embora esteja rasgada no canto superior direito), encontramos o termo de abertura onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima dos prédios urbanos do ano de 1832, indo numerado e rubricado com o apelido de “Calheiros”, usado pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacôme de Moscoso e Meneses que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 1 de Julho de 1832, acrescentando que no final levaria termo de encerramento. Na folha número 3 está presente um termo em que se refere a nomeação dos fintores pela Junta de Cabeça da Comarca e o juramento por eles realizado quanto ao desempenho e cumprimento das suas funções relativamente ao lançamento da décima sobre os prédios urbanos, datado de 3 de Julho de 1832. Os vários lançamentos constam indicados segundo os moradores das várias ruas de Vila de Frades, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo da rua, encimados com um “N” referente ao número de ordem (apesar de não terem sido colocados), identificando-se os respectivos moradores, o património em causa e o valor da décima aplicado aos mesmos. Separadamente podemos ver ainda o lançamento décima para as adegas de renda. No verso da folha número 53 observamos um termo onde se dão por finalizados os lançamentos e onde se indica o somatório dos mesmos (verbas da décima) sobre os prédios urbanos. O verso da primeira folha encontra-se em branco, facto também verificado com a folha número 2, com o verso da folha número 53, com a folha número 54 e com a frente da folha número 55, cujo verso funciona como contracapa e onde vemos o termo de encerramento que apenas acrescenta que o livro possui um total de 55 folhas.
Não possui capa. Na frente da primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura, redigido em Vila de Frades em 2 de Junho de 1829, onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima dos prédios urbanos de 1829, indo numerado e rubricado com o apelido de “Calheiros”, usado pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacome de Moscoso e Meneses. Na folha número 2 pode ler-se a seguinte informação no título do termo presente na mesma: “Lançamento da décima secular eclesiástica regulada pela nova lei, providências e regimento para o presente ano de 1829”. Nesse auto, datado de 30 de Março de 1829, enuncia-se que o juiz de fora se reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções. Os lançamentos estão organizados com um número de ordem, por rua, pelo nome das pessoas, pelo valor das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima sobre os prédios urbanos. No verso da folha número 42 encontramos o termo de encerramento onde, além do já exposto no termo de abertura, se acrescenta que o livro possui 42 folhas. O verso da folha número 1, 39 encontra-se em branco, facto também verificado com a frente das folhas número 42 e com as folhas 40, 41. A este primeiro livro foi apenso, por cosedura, um outro livro referente ao lançamento da décima dos prédios rústicos e rendas do ano de 1829. Essa referência está presente no termo de abertura, redigido e assinado em Vila de Frades, em 30 de Junho de 1829, pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacome de Moscoso e Meneses, que acrescentou que no final levaria encerramento. Na folha número 2 pode ler-se a seguinte informação no título do termo presente na mesma: “Lançamento da décima pertencente aos prédios rústicos para o presente ano de 1829”. Nesse auto, datado de 30 de Junho de 1829, enuncia-se que o juiz de fora se reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções. Os lançamentos estão referenciados com um número de ordem, por rua, pelo nome das pessoas e pelas propriedades associadas, indicando-se o respectivo valor a pagar. É feita a referenciação diferenciada dos prédios rústicos no que se refere às hortas, rendas e partidos, às pessoas de fora, às pessoas de Vila Alva, às pessoas da vila de Vidigueira. No verso da folha número 86 consta um termo onde se lança o somatório das décimas sobre os prédios rústicos. No verso da folha número 87 está o termo de encerramento do livro que, além da informação já indicada no termo de abertura, vem acrescentar que o livro possui um total de 87 folhas. O verso da folha número 1, encontra-se em branco. A esta compilação foi apenso um outro livro, por cosedura, desta vez, referente ao lançamento da décima dos maneios do ano de 1829. Essa referência está presente no termo de abertura, redigido e assinado em Vila de Frades, em 2 de Junho de 1829, pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacome de Moscoso e Meneses, que acrescentou que no final levaria encerramento. Na folha número 2 pode ler-se a seguinte informação no título do termo presente na mesma: “Lançamento dos maneios para o presente ano de 1829”. Nesse auto, datado de 30 de Junho de 1829, enuncia-se que o juiz de fora se reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções. Os lançamentos estão referenciados com um número de ordem, por rua, pelo nome das pessoas e pelo respectivo valor a pagar. No verso da folha número 28 (que está presente como contracapa) está o termo de encerramento deste “último livro”, do lançamento dos maneios que, além da informação já indicada no termo de abertura, vem acrescentar que o livro possui um total de 28 folhas. O verso da folha número 1, encontra-se em branco, facto também verificado com o verso da folha número 2 e 27 e com a frente da folha número 28. A compilação perfaz um total de 157 folhas.
O livro não se encontra encadernado. Na primeira folha, número 1 (que serve de capa), encontramos o termo de abertura que nos indica que o livro haveria de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades do ano de 1821, indo numerado e rubricado com a rúbrica “Matoso”, usada pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso que o redigiu, em Vila de Frades, em 14 de Março de 1821, adiantando que no final levaria encerramento. Na segunda folha está presente um termo, datado de 30 de Maio de 1821, referente ao lançamento da décima secular regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1821, onde se relata que o juiz de fora se reuniu com os fintores nomeados pela Câmara para lhes deferir o juramento dos Santos Evangelhos relativamente ao lançamento da décima aos prédios urbanos, rústicos, maneios, rendas, ofícios, partidos e ordenados e aos juros a aplicar aos moradores de Vila de Frades e seu termo. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito e lado esquerdo, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pelo valor das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima. Na frente da folha número 24 inicia-se o lançamento da décima aplicada aos prédios rústicos. São indicados de forma distinta os lançamentos da décima aplicados às hortas, às pessoas da Vidigueira, às pessoas de Vila Alva, às pessoas de fora. Verifica-se a existência de galerias, junto ao corte do livro, causadas pelo ataque de xilófagos. Na frente da folha número 71 inicia-se o lançamento da décima aos maneios. Na frente da folha número 84 encontramos o lançamento da décima aplicada às rendas, ofícios, partidos e ordenados. Na frente da folha número 85 vemos o lançamento da décima aos juros. No verso da folha número 88 consta o termo de encerramento, onde além da informação já indicada no termo de abertura, vem acrescentar que o livro possui um total de 88 folhas. O verso das folhas número 1, 2, 3, 69, 82, 83, 84, 87 encontra-se em branco, facto também verificado com a frente da folha número 88 e com a folha número 70.
Não se encontra encadernado. Na primeira folha, número 1, presente como folha de capa, encontramos o termo de abertura onde se lê a seguinte informação: “Este livro há-de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades, vai numerado e rubricado com a minha rúbrica Matoso e leva no fim encerramento. Vila de Frades, 12 de Janeiro de 1820. O juiz de fora, Joaquim António Alho Matoso”. Na folha número 2 consta o termo de “lançamento da décima secular regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1820”, onde se lê que seria lançado aos moradores desta vila e seu termo, a décima sobre os prédios urbanos, rústicos, maneios, rendas, ofícios e juros que cada um tivesse. Contém, distintamente, o registo do lançamento da décima sobre os prédios urbanos, sobre os prédios rústicos, sobre os maneios, sobre as rendas, ofícios e ordenados e sobre os juros, indicados por rua, com um número de ordem, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo da rua, identificando-se os respectivos moradores e o valor da décima aplicada a pagar. Possui termo de encerramento do lançamento com apresentação do valor total alcançado com o imposto da décima. No verso da folha número 102 está presente o termo de encerramento do livro que vem acrescentar que o livro possui um total de 102 folhas. As folhas números 80, 99, 100 e 101 estão em branco, facto também verificado com a frente da folha número 102 e com o verso das folhas números 1, 2, 26, 79, 94, 95 e 98.
Não se encontra encadernado. Na primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura que nos indica que o livro haveria de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades do ano de 1819, indo numerado e rubricado com a rúbrica “Matoso”, usada pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso que o redigiu, em Vila de Frades, em 15 de Janeiro de 1819, adiantando que no final levaria encerramento. Na folha número 2 está presente um termo, intitulado “Lançamento da décima secular regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1819”, datado de 18 de Julho de 1819, que nos indica que o juiz de fora se reuniu com os fintores da décima, nomeados pela Câmara, para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções quanto ao lançamento da décima aos prédios urbanos, rústicos, maneios, rendas, ofícios, partidos, ordenados e juros que cada pessoa tiver em Vila de Frades. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito e lado esquerdo, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pelo valor das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima. Na frente da folha número 27 encontramos o início do lançamento da décima aos prédios rústicos. São indicados de forma distinta os lançamentos aplicados às hortas, às pessoas da Vidigueira, às pessoas de Vila Alva e às pessoas de fora. Na frente da folha número 81 inicia-se o lançamento da décima aos maneios. Na frente da folha número 96 inicia o lançamento da décima às rendas, ofícios, partidos e ordenados. Na frente da folha número 97 inicia o lançamento da décima aos juros. No verso da folha número 102 está presente o termo de encerramento, datado de 15 de Janeiro de 1820, onde além da informação já indicada no termo de abertura, se acrescenta que o livro possui um total de 102 folhas. O verso das folhas números 1, 2, 96 e 99 está em branco, facto também verificado com a frente da folha número 102 e com as folhas número 95, 100 e 101.
O livro não se encontra encadernado. Na primeira folha, número 1 (que serve de capa), encontramos o termo de abertura que nos indica que o livro haveria de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades do ano de 1818, indo numerado e rubricado com a rúbrica “Matoso”, usada pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso que o redigiu, em Vila de Frades, em 8 de Janeiro de 1818, adiantando que no final levaria encerramento. Na segunda folha está presente um termo, datado de 7 de Julho de 1818, referente ao lançamento da décima secular regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1818, onde se relata que o juiz de fora se reuniu com os fintores nomeados pela Câmara para lhes deferir o juramento dos Santos Evangelhos relativamente ao lançamento da décima aos prédios urbanos, rústicos, maneios, rendas, ofícios, partidos e ordenados e aos juros a aplicar aos moradores de Vila de Frades e seu termo. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito e lado esquerdo, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pelo valor das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima. Na frente da folha número 28 inicia-se o lançamento da décima aos prédios rústicos. São indicados de forma distinta os lançamentos da décima aplicados às hortas, às pessoas da Vidigueira, às pessoas de Vila Alva e às pessoas de fora. Na frente da folha número 86 inicia-se o lançamento da décima aos maneios. Na frente da folha número 100 encontramos o lançamento da décima às rendas, ofícios, partidos e ordenados. Na frente da folha número 101 encontramos o lançamento da décima aos juros. No verso da folha número 104 temos o termo de encerramento que, além do já referido no termo de abertura, vem acrescentar que o livro possui um total de 104 folhas. O verso das folhas número 1, 2, 99, 100 e 103 está em branco, facto também verificado com a frente da folha número 104 e com as folhas números 27, 81, 82, 83, 84 e 85.
Contém, distintamente, o registo do lançamento da décima sobre os prédios urbanos, sobre os prédios rústicos (individualizando as hortas, as pessoas da Vidigueira e as pessoas de Vila Alva), sobre os maneios, sobre as rendas, ofícios e ordenados e sobre os juros, indicados por rua, com um número de ordem, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo da rua, identificando-se os respectivos moradores e o valor da décima aplicada a pagar. Não se encontra encadernado. Na primeira folha, número 1, presente como folha de capa, encontramos o termo de abertura onde se lê a seguinte informação: “Este livro há-de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades do ano de 1817; vai numerado e rubricado com a minha rúbrica Matoso e leva no fim encerramento. Vila de Frades, 01 de Janeiro de 1817. O juiz de fora, Joaquim António Alho Matoso”. Na folha número 2 consta um termo, datado de 15 de Maio de 1817, referente ao “lançamento da décima secular regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1817”, onde se lê que seria lançado aos moradores desta vila e seu termo, a décima sobre os prédios urbanos, rústicos, maneios, rendas, ofícios e juros que cada um tivesse. No verso da folha número 108 (que funciona como contracapa) encontramos o termo de encerramento que vem acrescentar que o livro possui um total de 108 folhas. As folhas números 87, 88, 106 e 107 encontram-se em branco, facto também verificado com a frente da folha número 108 e com o verso das folhas número 1, 2, 27, 86, 101 e 102.
O livro não se encontra encadernado. Na primeira folha, número 1, está presente o termo de abertura, redigido em Vila de Frades em 30 de Janeiro de 1816, pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso, que nos indica que o livro haveria de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades de 1816, indo numerado e rubricado com a rúbrica de Matoso, adiantando que no final levaria encerramento. Na folha número 2 consta um termo de juramento, datado de 9 de Junho de 1816, relativo ao “lançamento da décima secular regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1816”, seguindo-se o lançamento da décima aos prédios urbanos (por rua, casa a casa, identificando-se e diferenciando o lado esquerdo do lado direito da rua, informação à qual acresce o nome da pessoa e o valor do imposto a pagar), o lançamento da décima dos prédios rústicos (por rua, e por sua vez, por casa, incluindo as hortas, pessoas da Vidigueira, pessoas de Vila Alva e pessoas de fora, indicando-se os respectivos nomes e valor de imposto a pagar), o lançamento da décima sobre as rendas e ofícios, sobre os juros e os maneios. Na frente da folha número 103 consta uma resenha de cada um dos lançamentos, dividindo-se estes por prédios urbanos, rústicos, maneios, rendas, ofícios e ordenados e juros, apresentando-se a soma do valor de cada um e o total absoluto, com quebras e sem quebras. O termo de encerramento, por sua vez, vem acrescentar que o livro possui um total de 106 folhas. As folhas número 27, 86, 104 e 105 encontram-se em branco, facto também verificado com o verso das folhas número 1, 2 85, 99, 100 e 103 e com a frente da folha número 106.
Contém o auto de lançamento dos maneios para os prédios urbanos e os lançamentos por ruas, casa a casa, indicando-se os nomes dos moradores, bem como, o valor a pagar de imposto. Não possui capa. Na primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura, redigido em Vila de Frades em 15 de Fevereiro de 1830, onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento dos maneios para o presente ano, indo numerado e rubricado com o apelido de Calheiros usado pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacome de Moscoso e Meneses o qual adiantou ainda que no final levaria encerramento. O termo de encerramento, por sua vez, está presente no verso da folha número 32 e acrescenta que o livro tem, precisamente, 32 folhas. As folhas números 2 e 31 encontram-se em branco, facto também verificado com a frente da folha número 32 e com o verso das folhas números 1 e 30.
Na primeira folha, número 1, que está presente como capa, encontramos o termo de abertura onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima dos prédios urbanos do ano de 1830, indo numerado e rubricado com o apelido de “Calheiros”, usado pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacôme de Moscoso e Meneses que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 15 de Fevereiro de 1830, acrescentando que no final levaria termo de encerramento. Na folha número 2 está presente um termo em que se refere a nomeação dos fintores pela Junta de Cabeça da Comarca e o juramento por eles realizado quanto ao desempenho e cumprimento das suas funções relativamente ao lançamento da décima sobre os prédios urbanos, datado de 22 de Abril de 1830. Os vários lançamentos constam indicados segundo os moradores das várias ruas de Vila de Frades, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo da rua, encimados com um número de ordem, identificando-se os respectivos moradores, o património em causa e o valor da décima aplicado aos mesmos. Separadamente podemos ver ainda o lançamento décima para as adegas de renda. Na folha número 44 observamos um termo onde se dão por finalizados os lançamentos e onde se indica o somatório dos mesmos (verbas da décima) sobre os prédios urbanos que, conforme se refere, iriam ser cobrados como Fazenda Real. O verso da folha número 1 encontra-se em branco, facto também verificado coma folha número 45 e 46 e com a frente da folha número 47, cujo verso funciona como contracapa e onde vemos o termo de encerramento que apenas acrescenta que o livro possui um total de 47 folhas.
Na primeira folha, número 1, presente como folha de capa, encontramos o termo de abertura, redigido em Vila de Frades em 2 de Junho de 1829, pelo juiz de fora Baltazar Lopes de Calheiros Jacôme de Moscoso e Meneses, onde se lê que este livro haveria de servir para o lançamento da décima dos juros para o ano de 1829, estando numerado e rubricado com o apelido de “Calheiros”, o qual acrescentou que no final levaria termo de encerramento. Os vários lançamentos constam com um número de ordem, designando-se os intervenientes, o valor em questão e o respectivo valor da décima a pagar. Na folha número 4 está um termo onde se indica o somatório dos vários lançamentos da décima dos juros que, conforme se refere, iriam ser cobrados como Fazenda Real. O verso da primeira folha está em branco, facto que também constatamos com o verso da folha número 4, com a folha número 5 e com a frente da folha número 6. No verso da folha número 6, que aqui se apresenta como contracapa, podemos observar o termo de encerramento o qual apenas acrescenta que o livro possui 6 folhas.
Apresenta encadernação em couro, exibindo segunda orelha com atilho que permite atar e fechar o livro ao atilho similar presente também na contracapa. A capa apresenta duas inscrições, estando a primeira delas rasurada mas permitindo ler que a mesma terá sido utilizada num livro do ano de 1776. A segunda delas, referente ao presente conteúdo, indica-nos a seguinte informação: “Décima de Vila de Frades do ano de 1808”. No interior ou verso da capa estão presentes várias inscrições, parecendo tratar-se do índice do anterior livro que esta terá envolto. Não contém termo de abertura nem termo de encerramento. Na frente da folha número 2, encontramos um termo, redigido em Vila de Frades, em 19 de Março de 1808, pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso, onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima secular eclesiástica regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1808. Neste termo, enuncia-se que o juiz de fora se reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções. Os lançamentos estão organizados com um número de ordem, por rua, distinguindo-se o lado direito e lado esquerdo, pelo nome das pessoas, pelo valor das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima sobre os prédios urbanos. Na frente da folha número 45 está um termo onde consta um somatório da décima cobrada. Na frente da folha número 46 podemos ver um termo intitulado “Lançamento dos prédios rústicos para o ano de 1808”, no qual se enuncia o juramento efectuado pelos fintores, neste caso, também relativamente ao cumprimento das suas funções no lançamento da décima sobre os prédios rústicos. Os lançamentos estão referenciados com um número de ordem, por rua, diferenciando-se o lado esquerdo do lado direito da mesma, pelo nome das pessoas e pelas propriedades associadas, indicando-se o respectivo valor a pagar. É feita a referenciação diferenciada dos prédios rústicos no que se refere às pessoas da Vidigueira, às pessoas de Vila Alva e às pessoas de fora. No verso da folha número 133 consta um termo em que é lançado o somatório das décimas sobre os prédios rústicos. A folha “295”, possivelmente devido a falhas na numeração, trata-se, efectivamente, da folha número 135 continuando essa falha até ao final do livro. Nesta, tem início o lançamento da décima sobre os maneios para o ano de 1808, conforme atesta o termo lavrado em que se enuncia o juramento efectuado pelos fintores, neste caso, também relativamente ao cumprimento das suas funções no lançamento da décima sobre os maneios. Os lançamentos estão indicados por rua, diferenciando-se o lado esquerdo do lado direito da mesma, com um número de ordem, pelo nome das pessoas e pela décima aplicada a pagar. Surgem, ainda, indicadas distintamente, as hortas. Na frente da folha “323”, efectivamente, a número 163, consta um termo em que é lançado o somatório das verbas referentes à décima aplicada aos maneios. A frente da folha “324”, ou seja, 164, contempla o lançamento da décima às rendas, ofícios, partidos e ordenados para o ano de 1808, registando-se o juramento efectuado pelos fintores ao cumprimento das suas funções no lançamento da décima neste âmbito. Os lançamentos estão indicados com um número de ordem, pelo nome das pessoas e pela décima aplicada a pagar. Na frente da folha “326”, efectivamente, a número 166, consta um termo em que é lançado o somatório das verbas referentes à décima aplicada às rendas, ofícios, partidos e ordenados. A frente da folha “327”, ou seja, 167, contempla o lançamento da décima às pessoas que têm dinheiro gratuito ou a juro para o ano de 1808, registando-se o juramento efectuado pelos fintores ao cumprimento das suas funções no lançamento da décima neste âmbito. Os lançamentos estão indicados por rua, com um número de ordem, pelo nome das pessoas e pela décima aplicada a pagar, indicando-se, ainda, especificamente, as pessoas de fora. No verso da folha número 169 vemos um termo em que é lançado o somatório desta décima. Apesar de não estar numerada, a folha número “171” reserva o termo de juramento efectuado pelos fintores relativamente ao “lançamento da décima às pessoas que nesta vila possuam bens eclesiásticos para o ano de 1808”. O lançamento é realizado utilizando um número de ordem, indicando-se a pessoa em questão e o valor da décima a cobrar. Visto apenas haver uma pessoa, logo abaixo podemos ver o termo em que é lançado o somatório desta décima. No verso da folha número 172 é indicado o somatório de todas as décimas presentes nesta compilação referente à décima do ano de 1808. A folha número 1 (embora seja visível um outro número rasurado logo desde início) encontra-se em branco, facto também verificado com a folha número 134, 170, 173 (ambas em branco / sem numeração) e 174 (“366”) e com o verso das folhas número 2, 45, 46, 135, 163, 164, 166, 167 e 171. Passa da folha número 27 para a 29, por falha na numeração. A numeração está corrigida até à folha número 118, verificando-se que, daí em diante assume o número anteriormente atribuído, nomeadamente e sucessivamente, o número 279 e por aí em diante. Efectivamente, o livro contém 174 folhas.
Apresenta encadernação em couro, exibindo capa com atilho que permitia atar e fechar o livro ao atilho similar que outrora terá estado apenso na segunda orelha (da contracapa). Podemos observar inscritas na capa a seguinte informação: “Em 8 de Janeiro de 1688” e “Vila de Frades décima de 1807”, o que nos leva a crer que a capa terá sido reutilizada. Na frente da primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura, redigido em Vila de Frades, em 16 de Janeiro de 1807, onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades do ano de 1807, indo numerado e rubricado com a rúbrica de “Matoso”, usado pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso o qual acrescentou que no final levaria encerramento. Na frente da folha número 2, encontramos um termo, redigido em Vila de Frades, em 17 de Janeiro de 1807, pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso, em cujo título se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima secular eclesiástica regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1807. Neste termo, enuncia-se que o juiz de fora se reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções quanto ao lançamento da décima aos moradores do povo e seu termo. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito e lado esquerdo, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pelo valor das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima sobre os prédios urbanos e rústicos. São indicados de forma distinta nas últimas folhas do livro, as hortas, as pessoas de Vidigueira, as pessoas de Vila Alva, as pessoas de fora, as rendas e a décima eclesiástica. No verso da folha número 116 podemos ver o termo de encerramento que, além do já referido no termo de abertura, vem acrescentar que o livro possui um total de 116 folhas. Verifica-se que a escrita efectuada muito próximo da dobra, bem como, a própria cosedura do livro, dificultam a leitura do documento junto à dita dobra. O verso da folha número 1 está em branco, facto também verificado com o verso das folhas número 2, 113, 115 e a frente da folha número 116.
Apresenta encadernação em couro, exibindo segunda orelha com atilho que permite atar e fechar o livro ao atilho similar presente também na capa. Na frente da primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura, redigido em Vila de Frades em 30 de Janeiro de 1810, onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades, indo numerado e rubricado com a rúbrica de “Matoso” usada pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso. Na folha número 2 pode ler-se a seguinte informação no título do termo presente na mesma: “Lançamento da décima secular eclesiástica regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1810”. Nesse auto, datado de 13 de Abril de 1810, enuncia-se que o juiz de fora se reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções. Os lançamentos estão organizados com um número de ordem, por rua, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo, pelo nome das pessoas, pelo valor das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima sobre os prédios urbanos. Na frente da folha número 34 surge um termo em que os lançamentos da décima sobre os prédios urbanos são dados como findos e onde se indica o somatório dos mesmos. Na frente da folha número 35 está presente o início do lançamento da décima sobre os prédios rústicos, referenciados com um número de ordem, por rua, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo, pelo nome das pessoas e pelas propriedades associadas, indicando-se o respectivo valor a pagar. É feita a referenciação diferenciada dos prédios rústicos no que se refere às hortas, às pessoas da Vidigueira, às pessoas de Vila Alva e às pessoas de fora. Na folha número 118 iniciam-se os lançamentos dos maneios referenciados com um número de ordem, por rua, com o nome das pessoas e o respectivo valor a pagar. Na folha número 134 constam os lançamentos da décima sobre as rendas, ofícios, partidos e ordenados referenciados com um número de ordem, com o nome das pessoas e o respectivo valor a pagar. Na folha número 136 constam os lançamentos da décima às pessoas que têm dinheiro a juro e gratuito referenciados com um número de ordem, por rua, com o nome das pessoas e o respectivo valor a pagar. Na folha número 139 está o lançamento da décima às pessoas que nesta vila possuem bens eclesiásticos. No verso da folha número 146 vemos o termo de encerramento onde além da informação presente no termo de abertura se lê que o livro possui um total de 146 folhas. O verso da primeira folha está em branco, facto também verificado com o verso da folha número 2, 34, 35, 118, 134, 136, 138, 139, 140, com a frente da folha número 146 e com as folhas números 115, 116, 117, 142 e 145. Da folha número 142 passa para a folha número 145, inexistindo as ditas folhas ou tendo ocorrido falha na numeração das folhas.
Apresenta capa em pergaminho com primeira orelha na qual se encontra apenso um atilho em couro que permite fechar o livro ao atilho similar que também vemos na contracapa. Na capa podemos observar inscrita a seguinte informação: “Vila de Frades - Décima de 1809”. Na primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades para o ano de 1809, indo numerado e rubricado com a rúbrica “Matoso”, usada pelo juiz de fora, Joaquim António Alho Matoso que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 20 de Fevereiro de 1809, acrescentando que no final levaria encerramento. Na frente da folha número 2, encontramos um termo, redigido em Vila de Frades, em 4 de Março de 1809, pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso, em cujo título se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima secular eclesiástica regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1809. Neste termo, enuncia-se que o juiz de fora se reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções no que respeita ao lançamento da décima aos proprietários e rendeiros dos prédios urbanos desta vila, prédios rústicos e rendas. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito e lado esquerdo, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pelo valor das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima. Na frente da folha número 38 encontramos o lançamento da décima aos proprietários e rendeiros dos prédios rústicos do termo de Vila de Frades para o ano de 1809. São indicados de forma distinta nas últimas folhas do livro, as hortas, as pessoas de Vidigueira, as pessoas de Vila Alva, as pessoas de fora, as rendas e a décima eclesiástica. Na frente da folha número 116 vemos o lançamento da décima dos maneios para Vila de Frades e seu termo para o mesmo e referido ano. No verso da folha número 134 constam os lançamentos da décima às rendas, ofícios, partidos e ordenados. No verso da folha número 136 está o lançamento da décima às pessoas que têm dinheiro a juro e gratuito. Na frente da folha número 140 está o lançamento da décima às pessoas detentoras de bens eclesiásticos. No verso da folha número 144 observamos o termo de encerramento que, além da informação já indicada no termo de abertura, acrescenta que o livro possui um total de 144 folhas. O verso das folhas número 1, 2, 34, 38, 110, 116, 133, 139, 140, 141 encontra-se em branco, facto também verificado com a frente das folhas números 143 e 144 e com as folhas números 35, 36, 37, 111, 112, 113, 114, 115, 142.
Possui capa em pergaminho na qual se encontra apenso um atilho em couro que permite atar e fechar o livro ao atilho similar que encontramos também na segunda orelha. A contracapa contém uma inscrição onde se pode ler: “Há-de servir este livro para os novos impostos - Ano 1801 e 1802” e, logo abaixo desta, uma outra onde se lê “Décima de Vila de Frades, ano de 1806”. Na primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades para o ano de 1806, indo numerado e rubricado com a rúbrica “Matoso” usada pelo juiz e fora Joaquim António Alho Matoso que o redigiu e assinou em Vila de Frades, em 23 de Fevereiro de 1806, adiantando que no final levaria encerramento. Ao nível do conteúdo, o livro inicia na folha número 2, com o termo de “lançamento da décima secular eclesiástica regulada pela nova lei, providências e regimento” para o ano de 1806. Segue-se o lançamento da décima aos prédios urbanos (por rua, casa a casa, identificando-se e diferenciando o lado esquerdo do lado direito da rua, informação à qual acresce o nome da pessoa e o valor do imposto a pagar), o lançamento da décima dos prédios rústicos (por rua, e por sua vez, por casa, incluindo as hortas, pessoas da Vidigueira, pessoas de Vila Alva e pessoas de fora, indicando-se os respectivos nomes e valor de imposto a pagar), o lançamento da décima sobre as rendas e a décima eclesiástica. O termo de encerramento, por sua vez, está presente no verso da folha número 120 e acrescenta que o livro possui um total de 120 folhas. A folha número 119 encontra-se em branco, facto também verificado com a frente da folha número 120 e com o verso das folhas número 1, 2 e 118.
O livro não se encontra encadernado; inicia na folha número 2, faltando a primeira folha, onde habitualmente consta o termo de abertura. Na folha número 2 pode ler-se a seguinte informação no título do auto presente na mesma: “Lançamento da décima secular eclesiástica regulada pela nova lei, providências e regimento - 1805”. Nesse auto, datado de 31 de Janeiro de 1805, enuncia-se que o juiz da comarca se reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo, pelo nome das pessoas, pela descrição do alvo de lançamento da décima e respectivo valor ou verba a pagar. Identificadas separadamente surgem as hortas, o património, as pessoas da Vidigueira, as pessoas de Vila Alva, as pessoas de fora e as rendas. No verso da folha número 129 surge um termo em que os lançamentos são dados como findos e onde se indica o somatório dos mesmos. O verso das folhas número 2, 130 e 131 está em branco, bem como, a folha número 132 e a frente da folha número 133, no verso da qual está o termo de encerramento, podendo ler-se a seguinte informação: “Consta este livro de cento e trinta e três folhas que todas vão numeradas e rubricadas com a minha rúbrica - Matoso - e eu lhe fiz este encerramento. Vila de Frades, 24 de Janeiro de 1805. O juiz de fora, Joaquim António Alho Matoso”.
Apresenta encadernação em couro, exibindo capa com atilhos que permitem atar e fechar o livro ao atilho similar que está apenso na segunda orelha (da contracapa). Na primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura que nos indica que o livro haveria de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades do ano de 1812, indo numerado e rubricado com a rúbrica “Matoso”, usada pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso que o redigiu, em Vila de Frades, em 23 de Dezembro de 1811, adiantando que no final levaria encerramento. Na segunda folha está presente um termo, datado de 1 de Janeiro de 1812, referente ao lançamento da décima secular eclesiástica regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1812, onde se relata que o juiz de fora se reuniu com os fintores nomeados pela Câmara para lhes deferir o juramento dos Santos Evangelhos relativamente ao lançamento da décima aos proprietários e rendeiros de prédios urbanos de Vila de Frades pelas suas rendas e valias. Na frente da folha número 3 encontramos um índice das ruas presentes e a respectiva localização no livro. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito e lado esquerdo, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pelo valor das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima. Na frente da folha número 37 podemos ver o lançamento da décima aos prédios rústicos do termo de Vila de Frades. São indicados de forma distinta os lançamentos da décima aplicados às hortas, às pessoas da Vidigueira, às pessoas de Vila Alva, às pessoas de fora. A partir da folha número 112 inicia-se o lançamento da décima aos maneios. Passa da folha número 124 para a folha número 130, por falha na numeração. No verso da folha número 135 inicia-se o lançamento da décima às rendas, ofícios, partidos e rendas. Na frente da folha número 137 procede-se ao lançamento da décima às pessoas que têm dinheiro a juro gratuito. No verso da folha número 140 consta o termo de encerramento que, além do já referido no termo de abertura, vem acrescentar que o livro possui um total de 140 folhas. O verso das folhas número 1, 2, 36, 37 e 110 encontra-se em branco, facto também verificado com a frente da folha número 140 e com as folhas números 111 e 139.
Apresenta encadernação em couro, exibindo capa com atilho que permitia atar e fechar o livro ao atilho similar que existiria na contracapa. Na frente da primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura, redigido em Vila de Frades, em 24 de Janeiro de 1811, onde se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades de 1811, indo numerado e rubricado com o apelido de “Matoso”, usado pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso que acrescentou que no final levaria encerramento. No verso da primeira folha consta um índex toponímico por número de ordem. Na frente da folha número 2, encontramos um termo, redigido em Vila de Frades, em 11 de Maio de 1811, pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso, em cujo título se lê que o livro haveria de servir para o lançamento da décima secular eclesiástica regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1808. Neste termo, enuncia-se que o juiz de fora se reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções relativamente ao lançamento da décima aos proprietários e rendeiros de prédios urbanos. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito e lado esquerdo, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pelo valor das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima sobre os prédios urbanos. Até à frente da folha número 34 encontramos os lançamentos sobre os prédios urbanos, seguindo-se, na folha número 35, o lançamento da décima sobre os prédios rústicos conforme se refere no termo aí presente. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo, com um número de ordem, pelo nome das pessoas e pelo valor aplicado aos prédios rústicos. São indicados de forma distinta as pessoas de Vidigueira, as pessoas de Vila Alva e as pessoas de fora. A partir da frente da folha número 112 inicia-se o lançamento dos maneios. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo, com um número de ordem, pelo nome das pessoas e pelo valor aplicado aos maneios. A numeração passa do número 111 para o número 113. Na frente da folha número 126 inicia-se o lançamento da décima às rendas, ofícios, partidos e ordenados, lançada com um número de ordem, pelo nome da pessoa e pelo valor a pagar. Na folha número 128 dá-se início ao lançamento da décima às pessoas que têm dinheiro a juro e gratuitos. Os lançamentos constam por rua, com um número de ordem, pelo nome das pessoas e pelo valor a pagar. Na folha número 135 está presente um termo de juramento referente ao lançamento da décima às pessoas de Vila de Frades que possuíam bens eclesiásticos que, contudo, não apresenta lançamentos. No verso da folha 137 e na frente da folha número 138 constam os totais das várias décimas já citadas. No verso da folha número 138 podemos ver o termo de encerramento que, além do já referido no termo de abertura, vem acrescentar que o livro possui um total de 138 folhas. Apresenta manchas de humidade e orifícios e/ou galerias causadas por xilófagos. O verso da folha número 2, 34, 35, 92, 111, 112, 125, 126, 128, 133 e 135 está em branco, facto também verificado com a frente da folha número 74 e com a folha número 134. Passa da folha número 129 para a folha número 133.
Não possui encadernação. Inicia na folha número 1 onde podemos ver o termo de abertura, redigido em Vila de Frades em 30 de Janeiro de 1815, que nos indica que o livro haveria de servir para o lançamento da décima de Vila de Frades do ano de 1815, indo numerado e rubricado com a rúbrica de Matoso, usada pelo juiz de fora Joaquim António Alho Matoso que o redigiu adiantando que no final levaria encerramento. Seguidamente ao termo de abertura, encontramos um termo, datado de 15 de Março de 1815, respeitante ao lançamento da décima aos moradores de Vila de Frades e seu termo, a aplicar aos prédios urbanos, aos prédios rústicos, maneios, rendas, ofícios, ordenados e juros que cada um tiver. Os “objectos” ou “alvos” dos lançamentos, descritos acima, constam de forma individualizada, dispostos por número de ordem, por rua, indicando-se os nomes dos vários moradores, identificando-se os respectivos bens e o valor do imposto a aplicar. O termo de encerramento, por sua vez, está presente no verso da folha número 108 e vem acrescentar que o livro possui um total de 108 folhas. As folhas número 28, 86, 87, 100, 102, 106 e 107 encontram-se em branco, facto que também verificamos na frente da folha número 108 e no verso das folhas número 1, 2, 27, 85, 101 e 105.
Não possui capa. Não contém termo de abertura nem termo de encerramento, como habitual, e não se encontra numerado. Na segunda folha, encontramos inscrita a seguinte informação: “Lançamento da décima secular eclesiástica regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de mil oitocentos e catorze”. Essa informação antecede o auto que se encontra abaixo, datado de 30 de Março de 1829, onde se enuncia que o juiz de fora, Joaquim António Alho Matoso, se reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções no lançamento da décima aos proprietários e rendeiros de prédios urbanos. Os lançamentos estão organizados por rua, diferenciados por lado, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pelo valor das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima. Na folha número 38 vemos um auto referente ao lançamento da décima sobre os prédios rústicos. Os lançamentos estão organizados por rua, diferenciados por lado, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pela descrição das propriedades ou bens e a respectiva verba a pagar de décima. No que respeita aos prédios rústicos, há diferenciação relativamente às hortas, às pessoas da Vidigueira, às pessoas de Vila Alva e às pessoas de fora. Na folha 117, por sua vez, está indicação do lançamento da décima às rendas, ofícios, partidos e ordenados. Os lançamentos estão organizados com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pela identificação do alvo de lançamento da décima e pela respectiva verba a pagar. No verso da folha número 118 observa-se a informação respeitante a “lançamento da décima às pessoas que têm dinheiro a juro”. Os lançamentos estão organizados por rua, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pela identificação do alvo de lançamento da décima e pela respectiva verba a pagar. Surgem, distintamente, os lançamentos feitos às pessoas de fora. Na folha número 123 encontramos o lançamento da décima sobre os maneios. Os lançamentos estão organizados pelo nome da rua, diferenciando-se os respectivos lados, pelo nome da pessoa e pelo valor a pagar. Surgem, distintamente, os lançamentos feitos às hortas. No verso da folha número 143 constam vários cálculos refentes aos vários lançamentos presentes no livro, bem como, um somatório dos valores totais obtidos em cada um deles. A primeira folha, servindo de capa, encontra-se em branco, facto também verificado com a folha número 3, 122 e 144, com o verso da folha número 2, 38 e 121 e com a frente da folha número 37 e 143. Possui um total de 144 folhas.
O livro não se encontra encadernado. Não contém termo de abertura como é habitual, iniciando na folha número 3. Está numerado e rubricado com a rúbrica “Couto”, provavelmente usada pelo juiz Manuel António do Rosário Couto, conforme apurámos através da verificação dos restantes livros similares existentes, pelo que, relativamente à data do livro, que é inexistente, remontará ao início do século XX (entre 1800-1810?). Os lançamentos são efectuados por rua (com menção do respectivo nome ou designação, daí haver a certeza de que o livro é de Vila de Frades), indicando-se um número de ordem por morador ou proprietário, a incidência do lançamento e a respectiva verba a pagar. Simultaneamente são lançados os prédios urbanos, rústicos, maneios e juros. Isolados dos anteriores e referidos lançamentos, é lançada ainda a décima às pessoas de Vila Alva, às pessoas de fora, às hortas, aos patrimónios, às pessoas da Vidigueira e às rendas. O livro contém 145 folhas nas quais foram registados os 542 lançamentos que aqui estão presentes.
Não se encontra encadernado. Na primeira folha, número 1, que serve de capa, encontramos inscrito o termo de abertura onde se lê que o livro seria para o lançamento da décima de Vila de Frades para o ano de 1800, estando numerado e rubricado com a rúbrica de “Mira”, usada pelo juiz José de Mira Saramago que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 26 de Janeiro de 1801, adiantando que no final levaria encerramento. O livro apresenta papel selado junto ao corte superior, ao centro, com selo de “10 Reis” onde se lê ainda “Cauza Pública” em torno da coroa real. Na segunda folha, está presente um auto, datado de 4 de Janeiro de 1801, intitulado “Lançamento da décima secular regulada pela nova lei e providências do ano de 1800”, onde se enuncia que o juiz José de Mira Saramago convocou os cobradores da décima secular eclesiástica de Vila de Frades para fazerem o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente à décima aplicada e a reverter para Sua Majestade. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito e lado esquerdo, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pela indicação das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima sobre os prédios urbanos, rústicos, incluindo a sua aplicação às hortas, às pessoas da Vidigueira, às pessoas de fora e às pessoas de Vila Alva. O verso da folha número 1 encontra-se em branco, bem como, o verso da folha número 2, o verso da folha número 104 e a folha número 105 que consta como contracapa. Verifica-se que o livro não contém termo de encerramento como enunciado no termo de abertura. Denota-se a existência de galerias causadas por ataque de xilófagos.
Não se encontra encadernado. Na primeira folha, servindo de capa, encontramos inscrito o termo de abertura onde se lê que o livro seria para o lançamento da décima de Vila de Frades para o ano de 1798, estando numerado e rubricado, levando ainda termo de encerramento em que se declara quantas folhas possui. O termo foi redigido em “Vidigueira”, em “7 de Dezembro de 1798”, assinado pelo “juiz de fora, José da Silva e Abreu”. Apresenta papel selado junto ao corte superior, ao centro, com selo de “5 Reis” onde se lê ainda “Cauza Pública” em torno da coroa real. Na segunda folha, número 1, consta um auto, datado de 9 de Dezembro de 1798, em que se enuncia que o Doutor José da Silva e Abreu, juiz de fora, se reuniu com os fintores da décima secular eclesiástica de Vila de Frades para fazerem o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente à décima aplicada às fazendas das pessoas, a reverter para Sua Majestade. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito e lado esquerdo, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pela indicação das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima sobre os prédios urbanos, rústicos, incluindo a sua aplicação às hortas, às pessoas da Vidigueira e às pessoas de Vila Alva. Na frente da folha número 109 podemos ver o termo de encerramento, que além da informação já indicada no termo de abertura, acrescenta que o livro possui 109 folhas, embora surja de imediato uma folha em branco, não numerada e sem rubrica a anteceder uma outra que funciona como contracapa. O verso da folha número 1 encontra-se em branco, bem como, o verso da folha número 109.
O livro não se encontra encadernado. Não contém termo de abertura como é habitual. As duas primeiras folhas estão em branco. Não se encontra numerado nem rubricado. Na terceira folha pode ler-se “Prédios Urbanos” junto ao corte superior. Os lançamentos são indicados por rua (constando o nome das mesmas, daí a certeza de que é de Vila de Frades), com o número de polícia associado a cada uma das casas, o nome dos moradores, a incidência do lançamento e o respectivo valor de tributo a pagar. Na folha quarenta e oito iniciam-se os lançamentos aos prédios rústicos. Procede-se aos lançamentos indicando o nome das ruas, utilizando um número de ordem e pelo nome das pessoas que lá habitam, acrescidos da incidência dos mesmos e do valor a pagar. Diferenciam-se os lançamentos da décima às hortas. Na suposta folha número “119” encontramos numeração, número “1”, seguindo-se abaixo a rúbrica de “Brito”. Nesta “primeira” de 4 folhas (119 a 122) está presente o lançamento da décima aos juros. Na folha número 125 (apesar da inexistência, novamente, de numeração e rúbrica), inicia-se o lançamento da décima aos maneios. Na folha número 147 está um termo em que se lê que a Câmara Municipal dá por terminado o lançamento e refere que as verbas lançadas foram cobradas como Fazenda Nacional Real. Abaixo são enunciados os vários lançamentos e os valores totais obtidos. Seguem-se 3 folhas em branco a terminar o livro, de um total de 150 folhas. Apesar de não estar presente qualquer data, tendo em conta a verificação efectuada aos nomes presentes neste e nos restantes livros de lançamentos, constata-se que o livro é referente a um ano entre as primeiras três décadas de 1800.
Não se encontra encadernado. Na primeira folha, número 1, que serve de capa, encontramos inscrito o termo de abertura onde se lê que o livro seria para o lançamento da décima de Vila de Frades para o ano de 1802, estando numerado e rubricado com a rúbrica de “Zarco”, usada pelo juiz vereador pela ordenação Inácio Luís Colaço Zarco, que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 22 de Dezembro de 1802, adiantando que no final levaria encerramento com indicação do número total de folhas. O livro apresenta papel selado junto ao corte superior, ao centro, com selo de “10 Reis” onde se lê ainda “Cauza Pública” em torno da coroa real. Na segunda folha, está presente um auto, datado de 23 de Dezembro de 1802, onde se enuncia que “o juiz vereador pela ordenação o capitão Inácio Luís Colaço Zarco” convocou os cobradores da décima secular eclesiástica de Vila de Frades para fazerem o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente à décima aplicada e a reverter para Sua Majestade do ano de 1802. Os lançamentos estão organizados por rua, distinguindo-se o lado direito e lado esquerdo, com um número de ordem, pelo nome das pessoas, pela indicação das propriedades e/ou das rendas das casas e a respectiva verba a pagar de décima sobre os prédios urbanos, rústicos, incluindo a sua aplicação às pessoas de Vila Alva, às pessoas de fora, às hortas, aos Patrimónios e às pessoas da Vidigueira. O verso das folhas números 1 e 2 encontra-se em branco. Da folha número 144 passa para a folha número 146, mantendo-se o número de ordem dos lançamentos, pelo que, terá ocorrido uma falha na numeração. Verifica-se que o livro não contém termo de encerramento como enunciado no termo de abertura, ainda que se conte um total de 187 folhas. Denota-se a existência de manchas causadas pela humidade e ainda galerias causadas por ataque de xilófagos, encontrando-se em mau estado de conservação principalmente junto ao corte superior, impossibilitando, por vezes, a leitura do documento.
Não se encontra encadernado. Na primeira folha, servindo de capa, encontramos inscrito o termo de abertura onde se lê que o livro seria para o lançamento da décima em que foram fintados os moradores de Vila de Frades do ano de 1792. O provedor da comarca, Guilherme António Apolinário Anderson, que o redigiu, em Vila de Frades, em 7 de Fevereiro de 1792, informou ainda que o mesmo estava numerado e rubricado com o apelido de “Anderson” e que no final levaria encerramento. Na primeira folha podemos ver ainda, junto ao corte superior, a seguinte inscrição: “1792”. Na segunda folha consta um auto, datado igualmente de 7 de Fevereiro de 1792, em que se enuncia que o provedor da comarca de Beja se reuniu com os fintores da décima para fazerem o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções quanto ao “lançamento da décima secular, regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1792”. O livro encontra-se em mau estado de conservação junto ao corte dianteiro, principalmente nos cantos superior e inferior onde são visíveis vestígios de ataque de xilófagos, manchas de humidade e, nalgumas partes, ausência de papel. Tendo em conta este facto, a numeração não é visível. Os lançamentos estão organizados e registados por rua, com o nome da pessoa em questão e o respectivo valor a pagar de décima aplicada aos prédios urbanos, aos prédios rústicos e aos maneios, indicados conjuntamente. Separadamente constam as rendas e ofícios, os juros, as hortas, as herdades, as pessoas de Vila Alva e as pessoas de Vidigueira. O verso da primeira e segunda folha está em branco, facto também verificado com a folha número 51. Na frente da folha número 52 vamos encontrar o termo de encerramento que, além da informação já indicada no termo de abertura, vem acrescentar que o livro possui um total de 52 folhas.
“96-97-98-99” é a única referência relativamente a datas que podemos observar no livro, pelo que, pressupomos corresponder a esses anos do final do século XVIII. Não possui termo de abertura nem termo de encerramento. Apresenta papel selado junto ao corte superior, ao centro, com selo de “10 Reis” onde se lê ainda “Cauza Pública” em torno da coroa real. Contém o registo do lançamento da décima sobre os prédios urbanos e sobre os prédios rústicos, individualizando ainda o imposto sobre as hortas, as pessoas de fora, as pessoas de Vila Alva e o património dos clérigos. Constam indicados por rua, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo da rua, com um número de ordem, identificando-se os respectivos moradores e o valor da décima aplicada a pagar. Não se encontra encadernado. Está rubricado, no canto superior direito, com a rúbrica de “Zarco”. Junto à rúbrica podemos ver a numeração das folhas, iniciando na folha número 5, com o nono imposto das rendas do lado direito da Rua de Lisboa em Vila de Frades, comprovando assim a inexistência das 4 primeiras folhas do livro onde assentariam os primeiros 8 lançamentos. Da folha número 109 passa para a folha 200, mantendo-se, contudo, a sequência numérica das décimas lançadas, o que indicia que houve falha na numeração. Da folha número 209 passa para a folha número 300, da folha número 309 passa para a folha número 400, da folha número 409 passa para a folha número 500 e da folha número 509 passa para a folha número 600 verificando-se, mais uma vez, falhas na numeração, terminando o livro na folha número 606, embora, conte efectivamente apenas com 155 folhas. Na frente da folha número 605 está presente um termo, redigido pelo escrivão da câmara, em que se regista que os impostos somados neste livro perfazem um total de 326.450 reis devendo ser cobrados como fazenda real. O verso das folhas números “605” e “606” estão em branco, estando presentemente, esta última, a servir de contracapa.
Não se encontra encadernado. Apenas possui uma folha, idêntica às restantes que compõem o livro, a funcionar como capa e contracapa. Na primeira folha ou folha de capa, encontramos o termo de abertura onde se lê a seguinte informação: “Há-de servir este livro para o lançamento da décima de Vila de Frades neste ano de 1797. Vai todo numerado e rubricado por mim e leva no fim encerramento em que declaro quantas folhas tem. Vidigueira, 29 de Dezembro de 1797. O juiz de fora, José da Silva e Abreu”. Apresenta papel selado junto ao corte superior, ao centro, com selo de “5 Reis” onde se lê ainda “Cauza Pública” em torno da coroa real. Contém o registo do lançamento simultâneo da décima sobre os prédios urbanos e rústicos, indicados por rua, distinguindo-se o lado direito do lado esquerdo, identificando-se os respectivos moradores e o valor da décima aplicada a pagar. Posteriormente surge o imposto lançado, especificamente às pessoas da Vidigueira, às pessoas de fora e às pessoas de Vila Alva. Na folha número 1 consta o termo de lançamento da décima para o ano de 1797. No verso da folha número 118, que funciona como contracapa, encontramos o termo de encerramento que acrescenta que o livro possui um total de 118 folhas. O verso da capa e da folha número 1 encontra-se em branco.
Na primeira folha, número 1, que está presente como capa, encontramos o termo de abertura onde se lê que “este é o lançamento da décima em que foram lançados e cobrados nesta Vila de Frades no presente ano de 1794; vai numerado e rubricado por mim com a minha rúbrica - Anderson - de que uso e leva no fim encerramento. Vila de Frades, 7 de Janeiro de 1794. O provedor da comarca, Guilherme António Apolinário Anderson”. Junto aos vários cortes que o compõem, o livro apresenta-se deteriorado devido ao factor humidade que, além disso, deixou presentes algumas manchas também no interior. Na segunda folha podemos ver um auto acerca do lançamento da décima secular (“… regulada pela nova lei, providências e regimento…”) para o ano de 1794, datado igualmente de 7 de Janeiro de 1794, onde se lê que o provedor da comarca reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções. Os lançamentos constam indicados pelas várias ruas de Vila de Frades, identificando-se abaixo as várias pessoas/moradores, o património em causa e o valor da décima aplicado ao mesmo. Separadamente está lançada a décima sobre as rendas, sobre os juros, sobre as hortas, sobre as herdades, sobre as pessoas de Vila Alva, sobre as pessoas da Vidigueira e sobre as pessoas desta vila. No verso da folha número 56 está presente um juramento onde está lançado o somatório do valor das décimas. Apesar das últimas folhas do livro se encontrarem em mau estado, junto ao corte superior direito, onde se encontra a rúbrica e a numeração, possui um total de 60 folhas. O verso da folha número 1 e 2 encontra-se em branco, facto também verificado com o verso da folha número 57 e com as folhas número 59 e 60 (rasgadas na sua quase totalidade).
Não se encontra encadernado. Apenas possui uma folha, idêntica às restantes que compõem o livro, a funcionar como capa e contracapa. Na primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura onde se lê que o livro pertence ao lançamento da décima onde seriam registados os devedores de Vila de Frades para o ano de 1795, indo numerado e rubricado com a rúbrica “Anderson” usada por Guilherme António Apolinário Anderson, provedor da comarca, que o redigiu e assinou em Vila de Frades, em 21 de Janeiro de 1795, adiantando que no final levaria encerramento. Contém o registo do lançamento da décima sobre os prédios urbanos e rústicos, indicado por rua, identificando-se os respectivos moradores e o valor da décima aplicada a pagar. Posteriormente surge o imposto lançado, especificamente, às rendas e ofícios, aos juros, às hortas, às herdades, às pessoas de Vila Alva, às pessoas da Vidigueira e o lançamento eclesiástico. Não contém termo de encerramento, contudo, contabilizam-se 56 folhas. A folha número 56 (que funciona como contracapa) encontra-se em branco, facto que também verificamos no verso da folha número 1, 2 e 55. Mau estado de conservação, principalmente nos cantos junto ao corte dianteiro, causado por humidade. Este facto impossibilita ou dificulta a verificação da numeração e de alguma informação.
Possui encadernação em pergaminho. A capa suporta um atilho em couro que permite atar e fechar o livro ao atilho similar que está apenso também na segunda orelha. A capa apresenta uma inscrição onde podemos ler “Livro da décima dos anos 1778, 1779, 1780”. Vemos ainda repetidas mais abaixo, essas mesmas datas. A contracapa também ostenta inscrições onde se pode ler “Livro da décima do ano 1778 e 1779” e “Livro da décima do ano de 1779 e para o ano de 1780, Juiz Saramago (rúbrica)”. Contém o registo do lançamento da décima sobre os prédios urbanos, rústicos e maneios, indicado por rua, identificando-se os respectivos moradores, a menção do “objecto” de imposto e o valor da décima aplicada a pagar. Posteriormente surge o imposto lançado, especificamente, às pessoas de fora do termo, às hortas, às herdades, às rendas e ofícios, aos juros, às pessoas da Vidigueira, às pessoas de Vila Alva e o lançamento eclesiástico aos reverendos da vila. Inicia com o lançamento da décima para o ano de 1778, podendo observar-se o de 1779 a partir da folha número 65 e o de 1780 a partir da folha número 115. Contrariamente ao que é habitual, não tem termo de encerramento. Possui um total de 173 folhas. A folha número 1 encontra-se em branco, facto também verificado com o verso da folha número 64.
Não possui capa. Na folha presente como capa podemos ver a seguinte inscrição: “1780 - Escrivão supra - Lançamento da décima desta Vila de Frades para o presente ano”. Na folha número 1, encontramos um auto, datado de 23-8-1780, onde se refere que o Doutor Guilherme José de Saldanha se reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções no lançamento da décima. Os lançamentos estão estruturados pelo nome da rua, pelos respectivos moradores indicando o nome da pessoa em questão e pelo lançamento conjunto da décima aos prédios urbanos, aos prédios rústicos e aos maneios. Na folha número 61 podemos ver uma listagem dos valores a cobrar no lançamento da décima sobre as rendas e ofícios. Ainda no verso da folha número 61, tem início o lançamento da décima sobre os juros, organizada segundo o nome dos intervenientes e o valor aplicado. No verso da folha número 62 está presente o lançamento da décima sobre as “hortas”, indicadas pela respectiva designação ou pelo nome do proprietário ou rendeiro e apresentado o valor da décima a cobrar. No verso da folha número 63 consta o lançamento da décima às “herdades”. Na frente da folha número 64 está o lançamento da décima aplicado às “pessoas de fora”. No verso da folha número 65 vemos o lançamento da décima às “pessoas de Vila Alva”. No verso da folha número 66 está o lançamento da décima às “pessoas da Vidigueira”. Na frente da folha número 77 encontramos uma declaração respeitante à soma das verbas da décima secular. Na folha número 78, por sua vez, está o “lançamento das fazendas compradas dos Reverendos Padres desta Vila de Frades por ordem do Digníssimo Provedor desta Comarca de Beja do presente ano de 1780” e, também, a soma das importâncias desta décima eclesiástica. A folha número 80 contém um termo, de 24 de Agosto de 1780, direcionado aos fintores devido a falhas nos lançamentos da décima, bem como, um certificado da notificação que receberam. Na frente da folha número 81 vemos o termo de encerramento que, além da informação já adiantada no termo de abertura, acrescenta que o livro possui um total de 81 folhas. O verso da “capa” encontra-se em branco, facto também verificado com o verso da folha número 77 e 81, com a folha de guarda e com a última folha que funciona como contracapa.
Possui encadernação em pergaminho. A capa suporta um atilho em couro que permite atar e fechar o livro ao atilho similar que está apenso também na segunda orelha. Junto ao corte superior da capa consta inscrita a data de “1781”. Na contracapa, também junto ao corte superior, encontramos uma inscrição onde se lê “Livro para a décima dos anos de 1781, 1782 e 1783”. A primeira folha, número 1, apenas tem inscrito “Tem este livro”. Os valores da décima, em dívida, para o ano de 1781 iniciam na segunda folha, onde vemos o dito ano inscrito no topo. Contém o registo dos valores em dívida, indicados por rua, identificando-se os respectivos moradores ou arrendatários e o valor da décima aplicada que devem; a pagar. Posteriormente surge o imposto em dívida lançado, especificamente, às rendas e ofícios, aos juros, às hortas, às herdades, às pessoas de fora, às pessoas de Vila Alva, às pessoas da Vidigueira e o lançamento eclesiástico aos reverendos da vila. Inicia com o ano de 1781 na folha número 2, podendo observar-se o ano de de 1782 a partir da folha número 62 e o de 1783 a partir da folha número 117. Contrariamente ao que é habitual, não tem termo de encerramento. Possui um total de 151 folhas. O livro encontra-se numerado na totalidade e rubricado até à folha número 119 com a rúbrica “Coelho”. O verso das folhas números 1, 61 e 116 encontra-se em branco. Constatámos que o verso da folha número 37 e a frente da folha número 38 estão colados propositadamente por se encontrarem em branco e que da folha número 75 passa para a 77.
Não se encontra encadernado. Apenas possui uma folha, tal como as restantes que compõem o livro, a funcionar como capa e contracapa. Na capa vemos inscrita a seguinte informação: “Vila de Frades”, “Décima de 1782” e “Lançamento da décima desta vila do ano de 1782”. Na primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura onde se lê que o livro iria servir para o lançamento da décima de Vila de Frades para o ano de 1782, indo numerado e rubricado por Guilherme José de Saldanha que o redigiu e assinou em Vila de Frades em 10 de Julho de 1782, adiantando que no final levaria encerramento. Contém o registo do lançamento da décima sobre os prédios urbanos, rústicos e maneios, indicado por rua, identificando-se os respectivos moradores e o valor da décima aplicada a pagar. Posteriormente surge o imposto lançado, especificamente, às rendas e ofícios, aos juros, às hortas, às herdades, às pessoas de fora, às pessoas de Vila Alva, às pessoas da Vidigueira e o lançamento eclesiástico. Finaliza com a soma da décima secular e com a soma da décima eclesiástica. O termo de encerramento, por sua vez, acrescenta que o livro possui um total de 108 folhas. O verso das folhas número 2, 105 e 108 encontra-se em branco.
Não se encontra encadernado. Na primeira folha, número 1, que funciona como capa, encontramos o termo de abertura onde se lê que o livro pertence ao lançamento da décima de Vila de Frades para o ano de 1788, indo numerado e rubricado com a rúbrica “Anderson” usada por Guilherme António Apolinário Anderson, provedor da comarca de Beja, que o redigiu e assinou em Vila de Frades, em 13 de Março de 1788, adiantando que no final levaria encerramento. É possível observarmos ainda a inscrição do ano de “1788” e dois cálculos aqui efectuados. Na folha número 2 encontramos referência a “Vila de Frades” (no canto superior esquerdo) e ao “lançamento da décima para o subsídio militar segundo o regimento e mais condições para o ano de 1778”, encimando o auto em que se enuncia que o provedor da comarca de Beja se reuniu com os fintores da décima para fazer o juramento perante os Santos Evangelhos relativamente ao cumprimento das suas funções quanto ao lançamento da décima. Os lançamentos estão organizados por rua, pelo nome das pessoas, pela identificação do alvo de lançamento da décima e pela respectiva verba a pagar, sendo obtido e indicado o total de cada página no final da mesma. Verifica-se o lançamento conjunto da décima aos prédios urbanos, aos prédios rústicos e aos maneios. No verso da folha número 77 encontramos o lançamento da décima às rendas e ofícios. No verso da folha número 78 está presente o lançamento da décima sobre os juros. No verso da folha número 79 consta o lançamento da décima às hortas. Na frente da folha número 81 verifica-se o lançamento da décima às herdades e, no verso desta, o lançamento da décima aplicado às pessoas de fora. Na frente da folha número 83 observa-se o lançamento da décima às pessoas de Vila Alva e na frente da folha número 84 o lançamento da décima às pessoas da Vidigueira. No verso da folha número 95 podemos ver o “lançamento das fazendas dos padres desta vila”. No verso da folha número 97 e na frente da folha número 98 encontramos o encerramento. O verso da primeira folha está em branco, facto também verificado com a frente da folha número 99, a última do livro cujo verso está presente como contracapa.
Possui capa em pergaminho na qual se encontra apenso um atilho em couro que permitia atar e fechar o livro a um atilho similar que terá existido anteriormente apenso na segunda orelha. Podemos observar uma inscrição na capa, embora seja imperceptível. No verso da capa consta, igualmente, uma inscrição onde estão presentes vários nomes seguidos de números sendo, contudo, desconhecido o seu significado. Na primeira folha, número 1, junto ao corte superior está presente a seguinte informação: “Lançamento para o ano de 1769”. Na folha número 2 encontramos o termo de abertura onde se lê que o livro haveria de servir para a cobrança da nova décima para o ano de 1769, resumido o presente lançamento pelas pessoas e meios declarados. Encontra-se numerado e rubricado com a rúbrica “Silva”. Contém o registo do lançamento da décima, indicado por rua, identificando-se os respectivos moradores, o valor da décima aplicada e a indicação da fase de pagamento (primeiro ou segundo semestre), mostrando-se o valor total repartido pelas duas fases (duas tranches). Adiante surge o mesmo imposto lançado, especificamente, às hortas, às herdades, às pessoas de Vila Alva, Vidigueira, existindo ainda uma relação das pessoas esquecidas. Contrariamente ao que é habitual, não tem termo de encerramento. Possui um total de 60 folhas. O verso das folhas número 1 e 2 encontra-se em branco.
Contém o lançamento da décima, isto é, a contribuição ou imposto régio sobre os bens imóveis ou rendimentos (rendas, prédios rústicos e urbanos, juros, ordenados, tenças, moradias e demais rendimentos). No presente livro constam vários subtítulos ou divisão relativamente ao lançamento da décima, podendo ver-se referência às ruas, pessoas esquecidas, hortas, herdades, rendas e ofícios, juros, Vidigueira e fazendas de Vila Alva, sendo designados os nomes correspondentes a cada um dos casos e o respectivo valor a cobrar. Apresenta capa em pergaminho, com primeira orelha, onde se observa um rasgo no local onde outrora esteve apenso o atilho em couro que permitia fechar e atar o livro ao atilho similar que está presente na contracapa. Junto ao corte superior da capa vemos inscrita a seguinte informação: “Este livro serve do recebimento da décima de Vila de Frades este de 1772”. Possui folha de guarda na qual foi elaborado por Vicente Fialho o termo de abertura que nos indica que o livro haveria de servir para nele se assentarem as verbas do lançamento do presente ano de 1772. Está numerado e rubricado com a rúbrica de Fialho. Na frente da folha número 68, junto ao corte inferior, encontramos o termo de encerramento que nos acrescenta que o livro possui um total de 68 folhas, rubricadas pelo juiz Vicente Fialho. A frente da folha número 63 encontra-se em branco, facto também verificado com o verso da folha de guarda e com o verso das folhas número 62 e 68.
Possui capa em pergaminho com primeira orelha na qual se encontra apenso um atilho em couro que permite atar e fechar o livro ao atilho similar que encontramos também na contracapa. A capa conserva uma inscrição onde se pode ler “Este livro há-de servir da arrecadação da décima deste presente ano de 1775 em Vila de Frades”. Na primeira folha, número 1, encontramos o termo de abertura, redigido em Vila de Frades, em Julho de 1775, pelo juiz António Manuel Pimenta, que refere que o livro haveria de servir para o recebimento da décima no presente ano de 1775, indo numerado e rubricado pelo próprio com a rúbrica de “Pimenta”. Contém o registo do lançamento da décima, indicado por rua, identificando-se os respectivos moradores, o valor da décima aplicada e a indicação da fase de pagamento (primeiro ou segundo semestre), mostrando-se o valor total repartido pelas duas fases / semestres (duas tranches). Adiante surge o mesmo imposto lançado, especificamente, às pessoas de fora do termo, às hortas, às rendas e ofícios, aos juros, à Vidigueira e às pessoas de Vila Alva. Contrariamente ao que é habitual, não tem termo de encerramento. Possui um total de 72 folhas. O verso da folha número 1 encontra-se em branco.
Não se encontra encadernado. A primeira folha, número 1, apresenta-se em más condições, não permitindo ver cerca de metade da informação nela presente. Permite, no entanto, na frente, constatar implícita a data de 22 de Abril de 1776, a referência às palavras “décima” e “Vila de Frades”. Contém o registo do lançamento da décima sobre os prédios urbanos, rústicos e maneios, indicado por rua, identificando-se os respectivos moradores, a menção do “objecto” de imposto e o valor da décima aplicada. Posteriormente surge o imposto lançado, especificamente, às pessoas de fora do termo, às hortas, às herdades, às rendas e ofícios, aos juros, às pessoas da Vidigueira e às pessoas de Vila Alva. Na frente da folha número 109 está presente o termo de encerramento, feito em Vila de Frades, em 29 de Abril de 1776, pelo provedor da comarca como presidente do lançamento e superintendente da décima, André Ferreira de Almeida Guimarães, que refere que o presente livro do lançamento da décima e maneio secular possui um total de 109 folhas de papel, todas numeradas e rubricadas pelo próprio. O verso da folha número 109 e a contracapa encontram-se em branco.
Contém os resumos do lançamento da décima, isto é, a contribuição ou imposto régio sobre os bens imóveis ou rendimentos (rendas, prédios rústicos e urbanos, juros, ordenados, tenças, moradias e demais rendimentos). No presente livro constam vários subtítulos ou divisões relativamente ao lançamento da décima, podendo ver-se referência às ruas e moradores das mesmas, relação de pessoas esquecidas, hortas, herdades, rendas e ofícios, juros, Vidigueira, fazendas de Vila Alva e resumo do lançamento da décima das pessoas eclesiásticas, sendo designados os nomes correspondentes a cada um dos casos e o respectivo valor a cobrar. Apresenta capa em pergaminho, podendo ver-se apenso um atilho em couro que permitia fechar e atar o livro ao atilho similar que existe na segunda orelha do mesmo. Junto ao corte superior da capa esta presente uma inscrição onde se lê “Neste livro estão assentados os lançamentos do ano de 1767 e nele se continuou do ano de 1768 no mesmo livro como consta”. No verso da folha número 55 consta um termo redigido pelo escrivão de apelido Silva que nos indica que até aquela folha o livro contém 55 folhas rubricadas pelo próprio. Dessa forma, na folha número 56 inicia o lançamento da décima para o ano de 1768. Na frente da folha número 104 encontramos o termo de encerramento que nos indica que o livro possui um total de 104 folhas que estão rubricadas pelo juiz de apelido Silva. As folhas números 1 e 2 encontram-se em branco, facto também verificado com a frente da folha número 23 e com o verso da folha número 22 e 104.
Não possui encadernação. A primeira folha funciona como capa, estando presentes várias inscrições onde se lê “1767, Lançamento de Vila de Frades, Francisco José Inácio da Silva”, além de vários rabiscos efectuados para embelezamento do livro. Seguidamente, encontramos um termo, datado de 22 de Fevereiro de 1767, respeitante ao "lançamento da décima regulada pela nova lei, providências e regimento para o ano de 1767". Contém o registo do lançamento da décima, indicado por rua, identificando-se os respectivos moradores, a descrição dos prédios urbanos, dos prédios rústicos, dos maneios e o valor aplicado. Adiante surge o mesmo imposto lançado, especificamente, às hortas, às pessoas da “Vidigueira”, às rendas e ofícios e aos juros. O termo de encerramento, por sua vez, está presente no verso da folha número 132 e adianta que o livro possui 132 folhas numeradas e rubricadas pelo provedor da comarca com a rúbrica de “Palma”, usada por António Bernardo Palma que o redigiu em Vila de Frades, em 22 de Fevereiro de 1767. Verificámos que o verso das folhas número 1 e 40 se encontra em branco. Nota: a cosedura do livro e a redacção efectuada muito próximo da dobra dificultaram o trabalho de digitalização, repercutindo-se também na leitura do documento naquela zona em concreto.