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Negativo fotográfico em vidro reproduzindo retrato de jovem sentada em cadeira neogótica, ricamente vestida, de branco, adornada de flores naturais na mantilha que lhe cobre a cabeça e no vestido, com o braço esquerdo apoiado sobre mesa hexagonal, com estrutura profusamente entalhada com motivos florais, encontrando-se sobre a mesma, pequena jarra com flores (outras sobre a mesa) e peça de ourivesaria (uma taça). Aos pés da jovem, uma banqueta em forma de voluta, ladeada por urna. Por trás, cenário representando uma sala com arquitectura de linguagem neoclássica, desenhada em perspectiva, o que aumenta bastante a profundidade da imagem. Em terceiro plano, é visível a arquitectura do espaço onde se processou a fotografia, vendo-se por cima do cenário, a terminação de duas portais monumentais, com remate inclinado, e, à esquerda, intensa fonte de luz (grande janelão?). Por comparação com retratos existentes neste espólio e outros, foi possível identificar a jovem retratada: trata-se de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (Leiria, 1864 - ?), filha de Inácio Xavier de Figueiredo Oriol Pena e de Maria Teresa de Sousa Vadre de Santa Marta Mesquita e Melo, casou com Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, em Santarém, no ano de 1886. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886-1974). Neste retrato, aparenta ter perto de 20 anos, o que nos permite avançar uma proposta de datação do mesmo: década de 80' do século XX. Este retrato, foi tirado na mesma altura que os retratos sob a cota PT-AMM-AMR-FT-NG01-001 e 002, e pelo mesmo fotógrafo. Tendo em conta a composição da imagem (e a utilização da mesma cadeira no retrato PT-AMM-AMR-FT-NG01-002 e 125), coloca-se a hipótese de serem fotografias da autoria de Carlos Relvas, por causa da estética e da arquitectura do estúdio parcialmente visível neste espécime.
Negativo fotográfico em vidro representando taça com cartela inscrita na base, sobreposta por medalhão representando prova de canoagem, rodeado de velas, cabos e remos. A peça possui quatro colunas e duas pegas compostas por motivos vegetais espiralados. Datada de 1926. Muito provavelmente, peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro representando taça com base cilíndrica em pedra, na qual se encontra cartela rodeada de louros com a inscrição "Concurso Hípico oficial 1925". A taça propriamente dita apresenta uma cena hípica de prova de saltos, em baixo relevo, e a inscrição "Taça Guarnição Militar do Porto"; possui duas pequenas pegas em motivos vegetalistas a imitar coroas de louros e tampa ornamentada por outra pequena coroa e elementos alusivos a esta prática desportiva. Peça da autoria de António Maria Ribeiro, conforme assinatura presente em pequena chapa aposta na base.
Negativo fotográfico em vidro representando peça de ourivesaria, uma taça em prata decorada com motivos equestres, com base em pedra, e apresentando no topo figura alada, em marfim, representando a " Vitória ", da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro no âmbito da sua produção na Casa Reis & Filhos, no Porto. Trata-se de "um troféu de inspiração neoclássica destinado a corridas hípicas, assente em base de alabastro de Vimioso com seis faces, cada uma decorada com festões e coroas de folhas de carvalho. Apoiado na base da taça, surge um jockey que corta a meta montado no seu cavalo. A base e o arranque do bojo, este em marfim, encontram-se envoltos em folhagens. As asas da taça são formadas por dois cavalos esculpidos que parecem romper o bojo, ligando-se a este através de ramagens. O símbolo da Vitória, representado pela figura alada de roupagens esvoaçantes, que se encontra no remate superior, segura a coroa do vencedor." (Trancoso, 2009, p.122). Peça fotografada em cima de uma mesa, coberta com tecido negro, sobre fundo neutro escuro. Através da informação registada no cartão secundário no qual se encontra a respectiva prova preto e branco (PT-AMM-AMR-FT-PR02-008), sabe-se que se trata efectivamente de uma peça da autoria de António Maria Ribeiro, em prata, marfim e mármore do vimioso, com 1,10m de altura e que foi adquirida pela cidade de S. Paulo (Brasil), sendo a fotografia da Casa Guedes (Porto). Esta peça figurou também na mostra de pratas da Casa Reis & Filhos na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, em 1922, comemorativa do 1º centenário da Independência do Brasil.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo taça com cartela na base e moldura no fuste, ambas sem inscrições, apresentando um futebolista em escultura de vulto sobre cruz com escudos e quinas no centro, rodeada por uma moldura com os sete castelos. Nos braços da cruz encontram-se três escudos sem inscrições. Peça da autoria de António Maria Ribeiro, adquirida pela Cidade do Rio de Janeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo taça com cartela sem inscrições, duas pegas em forma de facho espiralado em ambas extremidades e encimada por tampa com coroa de louros. Peça fotografada sobre plinto coberto. Provavelmente, da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro representando peça de ourivesaria, uma taça em prata decorada com motivos equestres, com base em pedra, e apresentando no topo figura alada, em marfim, representando a "Vitória", da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro no âmbito da sua produção na Casa Reis & Filhos, no Porto. Trata-se de "um troféu de inspiração neoclássica destinado a corridas hípicas, assente em base de alabastro de Vimioso com seis faces, cada uma decorada com festões e coroas de folhas de carvalho. Apoiado na base da taça, surge um jockey que corta a meta montado no seu cavalo. A base e o arranque do bojo, este em marfim, encontram-se envoltos em folhagens. As asas da taça são formadas por dois cavalos esculpidos que parecem romper o bojo, ligando-se a este através de ramagens. O símbolo da Vitória, representado pela figura alada de roupagens esvoaçantes, que se encontra no remate superior, segura a coroa do vencedor." (Trancoso, 2009, p.122). Peça fotografada em cima de uma mesa, coberta com tecido negro, sobre fundo neutro escuro. Através da informação registada no cartão secundário no qual se encontra prova preto e branco relacionada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-008), sabe-se que se trata efectivamente de uma peça da autoria de António Maria Ribeiro, em prata, marfim e mármore do vimioso, com 1,10m de altura e que foi adquirida pela cidade de S. Paulo (Brasil), sendo a fotografia da Casa Guedes (Porto). Esta peça figurou também na mostra de pratas da Casa Reis & Filhos na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, em 1922, comemorativa do 1º centenário da Independência do Brasil.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo taça com cartela na base, sem inscrição, encimada por três figuras trabalhadas em vulto (provavelmente para sugerir um movimento individual), sobrepostos por bola de futebol também trabalhada em vulto e duas pegas com motivos vegetais. Peça fotografada sobre almofada escura. Muito provavelmente, da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo taça com cartela na base, sem inscrição, encimada por três figuras trabalhadas em vulto (provavelmente para sugerir um movimento individual), sobrepostos por bola de futebol também trabalhada em vulto e duas pegas com motivos vegetalistas. Peça fotografada sobre almofada escura, provavelmente, da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro representando conjunto de altar composto por cruz de braços trilobados com a figura de Cristo trabalhada em vulto, ladeado por dois castiçais decorados com elementos de micro-arquitectura, de linguagem neogótica. Provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de ourivesaria designada por "Altar da Pátria", em estilo neomanuelino, com figuração variada em composição que remete para o modelo da custódia manuelina de Belém (Museu Nacional de Arte Antiga), composta por peça em prata sobre base em pedra, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. O "Altar da Pátria" consiste "numa interpretação da epopeia lusitana, de inspiração camoniana e estética neomanuelina, e encontra-se impregnada de simbologia patriótica e religiosa. As cruzes da Ordem de Cristo, as armas de D. Manuel e as esferas armilares que compõem as asas, não são as únicas alusões à epopeia. Na base, quatro caravelas dispõem-se estrategicamente, indicando os quatro pontos cardeais; o arranque do bojo é composto pelas figuras do Infante D. Henrique, de Vasco da Gama, de Pedro Álvares Cabral e de Luís Vaz de Camões, que se encontram de costas para cinco colunas, quatro exteriores e uma interior, representando esta última um tronco de palmeira, alusiva à flora tropical. Os mastros das caravelas têm hasteadas bandeiras que inscrevem alguns versos dos Lusíadas. Do mar agitado, na base, emergem nereidas, tritões e outras figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno. O remate superior é composto por duas figuras esculpidas em marfim em representação dos rios Indo e Ganges e que carregam, em conjunto, uma esfera armilar. Sobrepondo-se a toda esta composição, surge, em prata, e marfim, a figura da Fé, que carrega uma cruz de Cristo, e que protege a travessia das naus. O Altar assenta numa estrutura de mármore preto de Sintra que lhe dá continuidade na forma e na qual se encontra agregada uma cartela em prata com a seguinte inscrição: «Altar da Pátria - ao Gabinete Portuguez de Leitura da Colónia Portugueza no Rio de Janeiro MCMXXIII»" (Trancoso, 2009, pp.102-103). Peça fotografada sobre fundo neutro claro. O "Altar da Pátri" foi exposto no Pavilhão Português da Feira de Amostras (Exposição do Rio de Janeiro, 1922), por ocasião do 1º centenário da Independência do Brasil. Em 1923, a peça foi adquirida pela Colônia Portuguesa no Rio de Janeiro e oferecida ao Real Gabinete. (Fonte: http://www.realgabinete.com.br/portalweb/Biblioteca/AcervoArt%C3%ADstico/tabid/75/language/pt-PT/Default.aspx; Trancoso, 2009, pp.102-103) A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peças de uso litúrgico, nomeadamente, uma custódia, cálice e patena, em estilo neomanuelino, em prata com aplicações em marfim (medalhões) e pedras preciosas, da autoria de António Maria Ribeiro, conforme informação contida em cartão secundário de fotografia associada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-019). "Da base da custódia, decorada com pedras preciosas e marfins encrostados com figuras religiosas, nascem quatro colunas torsas, encimadas por uma outra. As extremidades dos braços da cruz rematam com medalhões em marfim esculpidos com as imagens sagradas do Coração de Jesus e Coração de Maria, São José e Virgem Maria. Simbolizando o pão e vinho eucarísticos, surgem espigas de trigo e cachos de uvas filigranados que envolvem pequenos anjos. A decoração do cálice e da patena é semelhante à da custódia, mas ausente de filigrana, dispondo a patena da inscrição em latim «Agnus Dei qui tollis peccatta mundi dona nobis patem», Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz." (Trancoso, 2009, p.104). Este conjunto foi, provavelmente, uma encomenda feita pela Colónia Portuguesa do Rio de Janeiro à Casa Reis & Filhos, adquirido para ser oferecido à Igreja da Candelária daquela cidade. Figurou na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, em 1922, comemorativa do 1º centenário da Independência do Brasil. (Trancoso, 2009, p.104). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55). A fotografia é da Casa Guedes, conforme informação contida no cartão secundário sobre o qual se encontra fotografia da custódia (PT-AMM-AMR-FT-PR02-019).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo detalhe de peça de ourivesaria designada por "Altar da Pátria", em estilo neomanuelino, com figuração variada em composição que remete para o modelo da custódia manuelina de Belém (Museu Nacional de Arte Antiga), composta por peça em prata sobre base em pedra, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. O "Altar da Pátria" consiste "numa interpretação da epopeia lusitana, de inspiração camoniana e estética neomanuelina, e encontra-se impregnada de simbologia patriótica e religiosa. As cruzes da Ordem de Cristo, as armas de D. Manuel e as esferas armilares que compõem as asas, não são as únicas alusões à epopeia. Na base, quatro caravelas dispõem-se estrategicamente, indicando os quatro pontos cardeais; o arranque do bojo é composto pelas figuras do Infante D. Henrique, de Vasco da Gama, de Pedro Álvares Cabral e de Luís Vaz de Camões, que se encontram de costas para cinco colunas, quatro exteriores e uma interior, representando esta última um tronco de palmeira, alusiva à flora tropical. Os mastros das caravelas têm hasteadas bandeiras que inscrevem alguns versos dos Lusíadas. Do mar agitado, na base, emergem nereidas, tritões e outras figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno. O remate superior é composto por duas figuras esculpidas em marfim em representação dos rios Indo e Ganges e que carregam, em conjunto, uma esfera armilar. Sobrepondo-se a toda esta composição, surge, em prata, e marfim, a figura da Fé, que carrega uma cruz de Cristo, e que protege a travessia das naus. O Altar assenta numa estrutura de mármore preto de Sintra que lhe dá continuidade na forma e na qual se encontra agregada uma cartela em prata com a seguinte inscrição: «Altar da Pátria - ao Gabinete Portuguez de Leitura da Colónia Portugueza no Rio de Janeiro MCMXXIII»". Peça fotografada sobre fundo neutro claro. Foi exposto no Pavilhão Português da Feira de Amostras (Exposição do Rio de Janeiro, 1922), por ocasião do 1º centenário da Independência do Brasil. Em 1923, a peça foi adquirida pela Colónia Portuguesa no Rio de Janeiro e oferecida ao Real Gabinete. (Fonte: http://www.realgabinete.com.br/portalweb/Biblioteca/AcervoArt%C3%ADstico/tabid/75/language/pt-PT/Default.aspx; Trancoso, 2009, pp.102-103) A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo detalhe de peça de ourivesaria designada por "Altar da Pátria", em estilo neomanuelino, com figuração variada em composição que remete para o modelo da custódia manuelina de Belém (Museu Nacional de Arte Antiga), composta por peça em prata sobre base em pedra, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. O "Altar da Pátria" consiste "numa interpretação da epopeia lusitana, de inspiração camoniana e estética neomanuelina, e encontra-se impregnada de simbologia patriótica e religiosa. As cruzes da Ordem de Cristo, as armas de D. Manuel e as esferas armilares que compõem as asas, não são as únicas alusões à epopeia. Na base, quatro caravelas dispõem-se estrategicamente, indicando os quatro pontos cardeais; o arranque do bojo é composto pelas figuras do Infante D. Henrique, de Vasco da Gama, de Pedro Álvares Cabral e de Luís Vaz de Camões, que se encontram de costas para cinco colunas, quatro exteriores e uma interior, representando esta última um tronco de palmeira, alusiva à flora tropical. Os mastros das caravelas têm hasteadas bandeiras que inscrevem alguns versos dos Lusíadas. Do mar agitado, na base, emergem nereidas, tritões e outras figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno. O remate superior é composto por duas figuras esculpidas em marfim em representação dos rios Indo e Ganges e que carregam, em conjunto, uma esfera armilar. Sobrepondo-se a toda esta composição, surge, em prata e marfim, a figura da Fé, que carrega uma cruz de Cristo, e que protege a travessia das naus. O Altar assenta numa estrutura de mármore preto de Sintra que lhe dá continuidade na forma e na qual se encontra agregada uma cartela em prata com a seguinte inscrição: «Altar da Pátria - ao Gabinete Portuguez de Leitura da Colónia Portugueza no Rio de Janeiro MCMXXIII»". Peça fotografada sobre fundo neutro claro. Foi exposto no Pavilhão Português da Feira de Amostras (Exposição do Rio de Janeiro, 1922), por ocasião do Centenário da Independência do Brasil. Em 1923, a peça foi adquirida pela Colónia Portuguesa no Rio de Janeiro e oferecida ao Real Gabinete. (Fonte: http://www.realgabinete.com.br/portalweb/Biblioteca/AcervoArt%C3%ADstico/tabid/75/language/pt-PT/Default.aspx; Trancoso, 2009, pp.102-103) A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro representando centro de mesa com base independente. As duas peças possuem quatro pés, encontram-se decoradas com motivos vegetais e apresentam medalhões sem inscrição. Peça de tendência neoclássica. Provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro representando bule com suporte para lamparina de aquecimento (?), com grande pega em forma de arco trilobado, de linguagem neogótica. Provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peças de uso litúrgico, nomeadamente, um cálice e uma patena, em estilo neomanuelino, em prata com aplicações em marfim (medalhões) e pedras preciosas, da autoria de António Maria Ribeiro, conforme informação contida em cartão secundário de fotografia da custódia que faz parte deste conjunto, aqui associada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-019). Cálice decorado com elementos marítimos e vegetalistas em relevo, apresentando medalhões com os instrumentos da paixão (parte inferior) e com os evangelistas (parte superior), sendo visível S. João. Patena com relevo representando o cordeiro pascal inserido num quadrifólio e emoldurado, com inscrição. Teresa Trancoso descreve assim o conjunto de que fazem parte estas peças: "Da base da custódia, decorada com pedras preciosas e marfins encrostados com figuras religiosas, nascem quatro colunas torsas, encimadas por uma outra. As extremidades dos braços da cruz rematam com medalhões em marfim esculpidos com as imagens sagradas do Coração de Jesus e Coração de Maria, São José e Virgem Maria. Simbolizando o pão e vinho eucarísticos, surgem espigas de trigo e cachos de uvas filigranados que envolvem pequenos anjos. A decoração do cálice e da patena é semelhante à da custódia, mas ausente de filigrana, dispondo a patena da inscrição em latim «Agnus Dei qui tollis peccatta mundi dona nobis patem», Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz." (Trancoso, 2009, p.104). Este conjunto foi, provavelmente, uma encomenda feita pela Colónia Portuguesa do Rio de Janeiro à Casa Reis & Filhos, adquirido para ser oferecido à Igreja da Candelária daquela cidade. Figurou na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, em 1922, comemorativa do 1º centenário da Independência do Brasil. (Trancoso, 2009, p.104). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55). A fotografia é da Casa Guedes, conforme informação contida no cartão secundário sobre o qual se encontra fotografia da custódia (PT-AMM-AMR-FT-PR02-019).
Negativo fotográfico em vidro representando tampa da peça designada por "Relicário de Portugal", em estilo neogótico, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, conforme informação em cartão secundário de fotografia associada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-016). A peça é composta por base em madeira formada por arcarias em arco quebrado e cofre relicário com forma arquitectónica, em prata com base em pedra, elementos em marfim e esmaltes, no qual se observam figuras da História de Portugal e, a rematar a tampa, duas figuras aladas (Vitórias) que sustentam um coração com o escudo de Portugal inscrito rematado por cruz. A peça " Relicário de Portugal ", foi apresentada ao publico, a 1ª vez, na Exposição na Sociedade de Geografia de Lisboa, em 1922, seguindo logo depois para a Exposição Internacional do Rio de Janeiro, realizada nesse mesmo ano. A urna continha terra de Portugal, destinada a ser levada para o Brasil. Depois da exposição, o Estado português comprou esta peça e ofereceu-a ao Estado brasileiro, como "representação da união entre as duas Pátrias" (Trancoso, 2009, pp.82-83). Pertence ao Gabinete Português de Leitura (Rio de Janeiro). Fotografia da autoria da Casa Guedes, conforme informação em fotografia associada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-016).
Negativo fotográfico em vidro com reprodução de punhal desembainhado composto no punho, trabalhado em vulto, por guerreiro com lança (S. Jorge?) montado num grifo. A lâmina, de dois gumes, apresenta-se decorada no registo central com motivos vegetalistas. Muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro com reprodução de punhal embainhado mostrando cena de combate entre um guerreiro e um dragão. Na baínha está representado, em relevo, o dragão ameaçando uma figura feminina. No punho, trabalhado em vulto, representa-se um guerreiro com lança (S. Jorge), montado num grifo. Muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro representando peça de uso litúrgico, uma sacra, aparentemente em prata, composta por moldura de liguagem neogótica, com elementos de micro-arquitectura, motivos vegetalistas e putis. Contém excertos do missal em latim, ilustrados por Cristo triunfante, uma crucifixão ladeada por anjos e por um anjo ostentando uma Bíblia. Junto ao pé do lado esquerdo, são visíveis as marcas de contraste e a identificação da oficina: "Reis. Porto". Trata-se, portanto, muito provavelmente, de peça da autoria de António Maria Ribeiro, realizada ainda em contexto da Casa Reis. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de taça com duas pegas de temática relacionada com hipismo, representando chicotes, apresentando moldura sem incrição. O conjunto é coroado por duas chibatas cruzadas sobre uma ferradura. A peça foi fotografada sobre plinto coberto por tecido adamascado. Muito provavelmente, esta peça é da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de taça com duas pegas de temática relacionada com hipismo, representando chicotes, apresentando moldura sem incrição. O conjunto é coroado por duas chibatas cruzadas sobre uma ferradura. A peça foi fotografada sobre plinto coberto por tecido adamascado. Muito provavelmente, esta peça é da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de taça em estilo neomanuelino, denominada Taça Manuelina, da autoria de António Maria Ribeiro, muito provavelmente ainda executada na Casa Reis & Filhos, no Porto. Conforme Teresa Trancoso descreve, a taça "assenta num suporte de madeira decorado com uma corda em prata, quatro escudos de Portugal, e quatro cruzes da Ordem de Cristo. Da base da taça, despontam cinco colunas, quatro exteriores com decorações diversas, e uma interior, um pouco mais grossa. O bojo, de onde saem duas asas formadas por arcos manuelinos encimados por duas esferas armilares, encontra-se decorado com pequenas caravelas e a ornamentação do remate superior é feita com cruzes da Ordem de Cristo intercaladas com o escudo das Quinas" (Trancoso, 2009, p.120, 123) . Esta taça foi oferecida ao General Smith Dorrien, destinada a Gibraltar, onde exerceu funções de Governador entre 1918 e 1923, ano em que passa a viver em Portugal. A peça foi fotografada em cima de uma mesa, coberta com tecido, sobre fundo neutro escuro. Conforme indicação presente no cartão secundário da prova existente neste espólio (PT-AMM-AMR-FT-PR02-001), trata-se de uma fotografia da casa Fotografia Guedes. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes a ocupar cargos na direcção da mesma. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de taça com base cónica e fuste fino, quase desprovida de decoração. Apresenta uma cartela sem inscrição e duas pegas de extremidade espiralada com motivos vegetalistas. Muito provavelmente, da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro repoduzindo taça com base circular, decorada com grinaldas e motivos vegetalistas em relevo, com duas pegas de remates espiralados apresentando a mesma tipologia decorativa. Provavelmente, peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de taça munida de cartela com inscrição na base, na qual se lê Taça Constantino, encimada por quatro colunas que formam um perímetro ocupado no interior por um jogador de futebol trabalhado em vulto. No registo superior surge um escudo de armas e duas pegas torcidas e de extremidade espiralada, decoradas em revivalismo gótico, encimadas pela cruz de Cristo. O conjunto encontra-se coroado por uma esfera armilar. Muito provavelmente, a peça é da autoria de António Maria Ribeiro. A taça Constantino foi instituída pela Firma Constante & Cia, para a modalidade de Futebol, no ano de 1922, nos Açores.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo taça decorada com elementos naúticos. A base circular encontra-se encimada por uma bóia e as duas pegas assumem a forma de remos cruzados, emoldurando uma vela desfraldada sustentada por um mastro. O conjunto surge coroado por uma boia com um remo e uma fateixa cruzadas. Provavelmente, peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo a peça denominada "Taça Camoneana", taça em estilo neomanuelino, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. Tem grande base decorada com escudos de armas, apresentando em relevo e trabalhadas em vulto, cenas mitológicas marítimas (sendo visíveis uma série de sereias e Neptuno). Sobre quatro colunas assentes num plinto pode ver-se uma figura humana que sustenta uma esfera armilar coroada com a cruz de Cristo. Os bordos da taça estão decorados com embarcações e escudos intercalados por elementos de micro-arquitectura. Segundo Teresa Trancoso, esta peça é "revestida de toda a simbologia presente nos Lusíadas. Ao suporte em mogno, que prolonga os contornos da própria taça, estão agregadas as armas de D. João I, do Infante D. Henrique, de D. João II e de D. Manuel I, em prata, e ainda as armas da cidade do Porto. A base da taça representa o mar, repleto de figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno, os ventos mitológicos Bóreas e Noto, as cabeças de Júpiter e Baco, nereidas e tritões. O bojo, profusamento neomanuelino, encontra-se decorado com pequenas caravelas circunscritas entre frisos de arcarias neomanuelinas e escudos. Novamente surgem duas figuras humanas em representação dos rios Ganges e Indo, que, carregando cada uma delas uma esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo, compõem as asas da taça" (Trancoso, 2009, p.105). Peça fotografada em cima de uma mesa coberta com tecido negro sobre fundo negro. Através da informação contida no cartão secundário relativo a fotografia congénere (PT-AMM-AMR-FT-PR02-022), sabe-se que a peça aqui representada, foi oferecida ao Marechal Foch pela cidade do Porto encontrando-se em exposição no Museu dos Troféus da Grande Guerra em Paris. Em associação à prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-059), sabe-se que a autoria da fotografia é de Affonso Foto. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de ourivesaria, uma taça em prata decorada com representação de bacanal, com base em pedra, na qual se encontra chapa com legenda "A Guarnição militar de Lisboa à Guarnição de Madrid. Abril de 1920", da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre mesa coberta com tecido negro, sobre fundo negro. Fotografia da Casa Guedes, conforme informação contida no cartão secundário que acompanha a prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-007).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo taça com base representando, em relevo, barcos à vela e cartela com inscrição "Taça da América". As pegas são em forma de proa de barco com as velas enfunadas e sobre um pedestal surge uma figura masculina trabalhada em vulto (provavelmente Cristóvão Colombo). O conjunto está encimado por uma Vitória ostentando uma coroa de louros e um escudo com as armas americanas. Muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de ourivesaria, uma salva em estilo neomanuelino, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Decorada com vários elementos, organizados de forma concêntrica, apresentando, do exterior para o interior, orla composta por cabo com boias (recortado e vazado), padrão com motivos vegetalistas entrelaçados, inserido em doze arcos de volta perfeita, doze arcos ogivais com rendilhados, contendo cada arco uma perspectiva da mesma embarcação (possivelmente uma nau) e motivos arquitectónicos entrelaçados em arcos de volta perfeita, formando um perímetro sem decoração ou inscrição. De acordo com a informação registada no cartão secundário da prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-020), trata-se de uma fotografia da Casa Guedes.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de uma espada de honra, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. O sabre apresenta adossado ao punho a figura histórica de D. Nuno Álvares Pereira e um guarda-mão com a esfera armilar, motivos vegetalistas e de micro-arquitectura. A lâmina de um gume, decorada com quadrifólios, ostenta escudo português coroado com a cruz de Cristo e a marca do fabricante. Peça fotografada sobre fundo neutro claro. Através da informação registada no cartão secundário de prova fotográfica relacionada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-021), bem como de uma descrição manuscrita em capa onde se encontra uma outra prova (PT-AMM-AMR-FT-PR02-055), sabe-se que esta espada foi encomendada pela Guarnição militar do Porto para oferecer ao seu comandante, o General Craveiro Lopes. Também através do espécime PT-AMM-AMR-FT-PR02-021, fica identificada a casa fotográfica que realizou este trabalho: Fotografia Guedes.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de uma espada de honra (sabre embainhado), da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. O sabre apresenta adossado ao punho a figura histórica D. Nuno Álvares Pereira e um guarda-mão com a esfera armilar, motivos vegetalistas e de micro-arquitectura. A baínha apresenta-se desprovida de decorações, excepto na sua extremidade, onde surgem gravados em relevo elementos micro-arquitectónicos, uma asa de pássaro e a Cruz de Avis. Peça fotografada sobre fundo neutro claro. Através da informação registada no cartão secundário de prova fotográfica relacionada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-021), bem como de uma descrição manuscrita em capa onde se encontra uma outra prova (PT-AMM-AMR-FT-PR02-055), sabe-se que esta espada foi encomendada pela Guarnição militar do Porto para oferecer ao seu comandante, o General Craveiro Lopes. Também através do espécime PT-AMM-AMR-FT-PR02-021, fica identificada a casa fotográfica que realizou este trabalho: Fotografia Guedes.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de peça de ourivesaria, salva de prata em estilo neomanuelino, profusamente decorada, com a representação de embarcações (caravelas?) inscritas no medalhão central em sucessão de arcos conupiais, que por sua vez albergam arcos quebrados, entrelaçados e alternados com escudos de Portugal e das principais ordens militares, Ordem de Cristo e de Santiago, bem como da esfera armilar, compondo a cercadura que constitui a orla. No fundo, lê-se a inscrição: "Ao Marechal Joffre, Cidade do Porto, 13 de Abril de 1921", sendo a peça da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. De acordo com informação registada no cartão secundário da prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-073), trata-se de uma salva oferecida pela cidade do Porto ao Marechal Joffre aquando da sua visita a Portugal e a fotografia é da autoria da Casa Fotografia Guedes. Marechal Joseph Joffre (1852-1931), general francês durante a 1ª Guerra Mundial, responsável pela vitória dos Aliados na Batalha do Marne, foi nomeado Marechal de França, em 1916. A peça ter-lhe-á sido oferecida aquando da sua visita a Portugal, em 1921, tendo participado, em representação do Governo francês, na inauguração do Monumento ao Soldado desconhecido, em memória dos portugueses que perderam a vida na 1ª Guerra Mundial, sito no Mosteiro da Batalha.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo salva de linguagem neogótica com fundo composto por seis arcos quebrados adornados no extradorso por motivos vegetalistas enrolados, dos quais irradiam "ondas" a imitar o mar com a representação de seis embarcações, estas inseridas, cada uma, em arcos trilobados que definem a orla e separados por pináculos; nos interstícios, imitação de cantaria, com motivos vegetalistas enrolados. A extremidade da orla é composta por sequência de escudos com armas portuguesas, interligados por corda com bóias e os cogulhos que rematam os arcos trilobados referidos bem como as esferas que surgem na terminação dos pináculos mencionados. Peça fotografada sobre fundo negro. A peça deverá ser da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de taça com base decorada com padrões vegetalistas em relevo, quatro colunas e duas grandes pegas com motivos vegetalistas, em espirais entrelaçadas. Muito provavelmente, peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de taça sem decorações na base e com o fuste ornamentado com palma e motivos vegetalistas em relevo, duas pegas com terminação espiralada e cartela sem inscrição. Muito provavelmente, peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo pormenor de espada de honra, peça da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. O sabre apresenta adossado ao punho a figura histórica de D. Nuno Álvares Pereira e um guarda-mão com a esfera armilar, motivos vegetalistas e de micro-arquitectura. Peça fotografada sobre fundo neutro claro. Através da informação registada no cartão secundário de prova fotográfica relacionada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-021), bem como de uma descrição manuscrita em capa onde se encontra uma outra prova (PT-AMM-AMR-FT-PR02-055), sabe-se que esta espada foi encomendada pela Guarnição militar do Porto para oferecer ao seu comandante, o General Craveiro Lopes. Também através do espécime PT-AMM-AMR-FT-PR02-021, fica identificada a casa fotográfica que realizou este trabalho: Fotografia Guedes.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de uma espada de honra (sabre e bainha), da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. O sabre apresenta adossado ao punho a figura histórica D. Nuno Álvares Pereira e um guarda-mão com a esfera armilar, motivos vegetalistas e de micro-arquitectura. A lâmina de um gume, decorada com quadrifólios, ostenta escudo português coroado com a Cruz de Cristo e a marca do fabricante. Peça fotografada sobre fundo neutro claro. Através da informação registada no cartão secundário de prova fotográfica relacionada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-021), bem como de uma descrição manuscrita em capa onde se encontra uma outra prova (PT-AMM-AMR-FT-PR02-055), sabe-se que esta espada foi encomendada pela Guarnição militar do Porto para oferecer ao seu comandante, o General Craveiro Lopes. Também através do espécime PT-AMM-AMR-FT-PR02-021, fica identificada a casa fotográfica que realizou este trabalho: Fotografia Guedes.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de taça decorada com grinaldas em relevo e trabalhadas em vulto, apresentando um medalhão sem inscrição, uma palma no fuste e pegas de extremidade espiralada, decoradas com motivos vegetalistas. Muito provavelmente, peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo salva em estilo neogótico, composta por arcos conupiais que se dispõem concentricamente, no interior dos quais se desenvolvem outras arquitecturas, nomeadamente outros arcos, bandeiras de claustro e a representação de uma abóbada. Bordo composto pela repetição de vários escudos unidos por rendilhado e corda. Peça fotografada sobre fundo negro, da autoria de António Maria Ribeiro. Esta peça foi executada ainda no contexto da sua colaboração na Casa Reis, encontrando-se inclusive representada (ainda em fase de acabamento) em fotografia do grupo de trabalhadores desta Fábrica de Pratas ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-121). Foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de salva de linguagem neo-renascentista, com cartela circular no fundo rodeada por motivos vegetais entrelaçados, profusamente decorada com motivos grotescos vegetalistas e animais, organizados de forma concêntrica, com padrão de motivos vegetalistas espiralados terminando em grifos afrontados apoiados em taças com flores na orla. Peça da autoria de António Maria Ribeiro, executada na Casa Reis, conforme se encontra gravado na peça, ao nível inferior, junto às marcas de contraste: "António Maria Ribeiro/ Reis Porto". A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de peça de ourivesaria, salva em prata com a representação do busto da figura feminina "República" e de figura alada, numa alegoria à Liberdade, no fundo, com a legenda "République Française Génie de la Liberté" a anteceder a orla, a qual é composta pela representação das armas de Paris, duas cartelas com o monograma RF (Republique Française) e uma "cartela sem inscrição, andorinhas e abelhas em alegoria ao bem comum e ao trabalho" (Trancoso, 2009, p.118), da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre fundo negro. A salva denominada "Génie de la Liberté" foi oferecida ao General Foch, em Paris (juntamente com a taça camoneana), conforme informação contida no cartão secundário correspondente à prova desta fotografia (PT-AMM-AMR-FT-PR02-072). Através do mesmo espécime, sabe-se que se trata de uma fotografia da casa Fotografia Guedes. A peça foi executada ainda no contexto da sua colaboração na Casa Reis, esta fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo salva de linguagem neogótica, lisa, com bordo recortado, composto por arcos trilobados interrompidos por cogulhos, intercalados por esferas armilares, da autoria de António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre fundo negro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de uso litúrgico, nomeadamente, uma custódia, em estilo neomanuelino, em prata com aplicações em marfim (medalhões) e pedras preciosas, da autoria de António Maria Ribeiro, conforme informação contida em cartão secundário de fotografia associada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-019). Teresa Trancoso descreve assim o conjunto de que faz parte esta peça, o qual inclui um cálice e uma patena: "Da base da custódia, decorada com pedras preciosas e marfins encrostados com figuras religiosas, nascem quatro colunas torsas, encimadas por uma outra. As extremidades dos braços da cruz rematam com medalhões em marfim esculpidos com as imagens sagradas do Coração de Jesus e Coração de Maria, São José e Virgem Maria. Simbolizando o pão e vinho eucarísticos, surgem espigas de trigo e cachos de uvas filigranados que envolvem pequenos anjos. A decoração do cálice e da patena é semelhante à da custódia, mas ausente de filigrana, dispondo a patena da inscrição em latim "Agnus Dei qui tollis peccatta mundi dona nobis patem", Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz." (Trancoso, 2009, p.104). Este conjunto foi, provavelmente, uma encomenda feita pela Colónia Portuguesa do Rio de Janeiro à Casa Reis & Filhos, adquirido para ser oferecido à Igreja da Candelária daquela cidade. Figurou na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, em 1922, comemorativa do 1º centenário da Independência do Brasil. (Trancoso, 2009, p.104). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55). A fotografia é da Casa Guedes, conforme informação contida no cartão secundário sobre o qual se encontra a correspondente prova preto e branco (PT-AMM-AMR-FT-PR02-019).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo salva neorenascentista, designada por "Renascença", decorada com motivos grotescos animais e vegetais, em relevo, organizados de forma concêntrica, apresentando motivos vegetalistas espiralados e entrelaçados formando um padrão, terminando em taças com flores, em cabeças de animal fantástico ou em cartelas sem inscrição, circunscritos por dois festões, compondo-se assim a orla. No fundo surgem quatro grifos apoiados sobre cartela sem inscrição, suspensa pelas bocas de quatro leões com cornos. Peça da autoria de António Maria Ribeiro, conforme gravação na mesma, ao nível inferior, junto às marcas de contraste: " António Maria Ribeiro/ Reis Porto". A salva foi realizada ainda quando António Maria Ribeiro era ourives na Casa Reis. Esta peça esteve na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, por ocasião da comemoração do 1º centenário da Independência do Brasil, em 1922, no âmbito da mostra da Casa Reis, bem como na Exposição de Pratas na Câmara Portuguesa do Comércio de São Paulo, em 1923 (Trancoso, 2009, p.115). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de uma peça de ourivesaria, de linguagem neogótica, em formato de coroa, assente sobre quatro colunas imitando pequenos pilares facetados e profusamente decorada com padrão composto por quadrifólios, trifólios e flores-de-lis, apresentando à frente a cruz da Ordem de Cristo sobreposta por medalhão ovalado liso. Poderá trata-se de um coroamento para um outro trabalho. Possivelmente, peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo lampadário suspenso por quatro correntes constituídas por elos em forma de quadrifólio, decorado com elementos de micro-arquitectura de linguagem neogótica e motivos vegetalistas. Provavelmente, peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro representando António Maria Ribeiro em sala, sentado à secretária, vendo-se vários dos seus trabalhos espalhados, quer em cima de peças de mobiliário, quer através de uma série de fotografias que se encontram emolduradas nas paredes ou apenas sobre cartões, estas colocadas em cadeiras. Entre outros, destacam-se a "Taça Camoneana", um bule e a salva "Dante e Beatrice". Tudo indica que se trata de uma fotografia encenada, em particular, a pose de António Maria Ribeiro (teve de permanecer imóvel durante o tempo de exposição), a desarrumação fingida e a iluminação excessiva que parece existir no interior da sala. O espaço corresponde a uma sala da "Casa Reis - Fábrica de Pratas", onde António Maria trabalhou até à década de 20' do século passado, espaço esse identificado a partir da comparação da arquitectura com a de outros espaços fotografados cujos negativos existem neste espólio ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-064, 065, 066, 067, 068, 069, 070, 109, 121, 122, 123, 132, 133); no conjunto destes, destaca-se, em particular, um exterior no qual se vê a fachada do edifício, com placa aposta sobre a porta principal ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-124). É de notar também que as peças visiveis na fotografia (peças e fotografias de peças) são da autoria de António Maria Ribeiro ainda enquanto artísta desta casa. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55). A fotografia deverá ser da autoria da Casa Guedes, uma vez que foi esta casa que fotografou as peças identificadas neste contexto, existindo vários espécimes assinados neste espólio.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo conjunto de peças de ourivesaria, um crucifixo com Cristo trabalhado em vulto, braços decorados na extremidade em revivalismo gótico e base com cena da Via Sacra em relevo, e dois castiçais, decorados na base e no topo com elementos de micro-arquitectura neogótica e motivos vegetalistas. Peças da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Conjunto fotografado em cima de mesa coberta com tecido, encontrando-se o crucifixo sobrelevado em relação aos castiçais, sobre fundo neutro escuro. De acordo com informação registada no cartão secundário de prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-018), trata-se de uma fotografia da Casa Guedes.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de salva neomanuelina, com representação de algumas caravelas no medalhão central e do escudo de Portugal alternado com os escudos das ordens honoríficas de Cristo, Santiago e Espada, Avis e Infante D. Henrique e decorada com esferas armilares, da autoria de António Maria Ribeiro. Junto às marcas de contraste, encontra-se gravado "António Maria Ribeiro/ Reis - Porto", de modo que, à data da realização desta peça, António Maria Ribeiro ainda era ourives na Casa Reis. A peça foi fotografada sobre fundo neutro escuro. Segundo Teresa Trancoso, mede 75 cm de diâmetro e, em 1917, pertencia a Eduardo Honório de Lima, do Porto (Trancoso, 2009, p.111). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artistico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de ourivesaria, uma salva em prata, de linguagem neogótica, ostentanto no fundo as armas do monarca espanhol D. Afonso XIII, com a seguinte inscrição: "A .S.M. El Rey Don Afonso XIII/ La Exposicion Internacional/ de Barcelona/ XIX Mayo MCMXXIX", cincunscritas por corrente constituída por quadrifólios e entrelaçados, da qual pende um Agnus Dei (Ordem do Tosão de Ouro), e orla composta por sucessão de arcos trilobados inseridos em motivo geométrico em zig-zag, sobre o qual encaixa padrão composto por vários escudos de casas espanholas, por sua vez circundado por corrente de leões afrontados castelos, escudos e monograma envolto em louros com "III". A peça apresenta ainda a seguinte inscrição, na cercadura (em baixo): "Fecit. António Maria Ribeiro. Portugal. Cidade do Porto. Ano de 1929". Peça fotografada em cima de mesa coberta com tecido adamascado sobre fundo neutro escuro. Trata-se de uma peça da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, feita em prata e oferecida a Sua Magestade o Rei de Espanha D. Afonso XIII, aquando da Exposição de Barcelona, em 1929, sendo a fotografia da casa Fotografia Guedes, conforme informação contida no cartão secundário de prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-017).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo um lampadário suspenso por uma corrente com estrelas, decorado com motivos vegetalistas, uma moldura com cena em relevo representando dois anjos adorando uma custódia. Adossadas à peça estão duas Vitórias, trabalhadas em vulto, elevando urnas flamejantes. Estes pormenores são invisivéis neste espécime devido ao excesso de luz que a fotografia tem, dada exposição excessiva; porém, conhece-se a tipologia da peça fotografada através de um outro negativo referente a fotografia do mesmo objecto e certamente feita na mesma ocasião ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-128). Por trás do lampadário, estende-se uma colcha, a servir de fundo, vendo-se na imagem dois homes que a seguram: um, à esquerda, em cima de uma mesa, sendo visível por trás dele grande janela, e outro, à direita, vendo-se apenas as suas pernas ao nível inferior (sendo pouco nítido devido aos movimentos que realizaram durante o tempo de exposição). Deverá ser peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo salva ovalada com decorações em relevo. Orla decorada com motivos vegetalistas e dois medalhões (à esquerda, a esfera armilar sobre a Cruz de Cristo; à direita, o escudo de armas português sobre Cruz de Cristo) e moldura com excerto da obra de Luís de Camões "Os Lusíadas", alusivo ao episódio da "Ilha dos Amores". No fundo, em relevo, encontra-se ilustrada a cena descrita no texto inscrito na moldura: Vénus caminha sobre as águas, rodeada de sereias e tritões, surgindo em segundo plano duas embarcações (possivelmente naus). A peça é da autoria de António Maria Ribeiro, realizada na Casa Reis, datada de 1916, conforme gravação na mesma identificada na imagem: "António Maria Ribeiro. 1916", por baixo da cena representada, e "Reis Porto", junto às marcas de contraste na orla. A peça foi executada ainda no contexto da sua colaboração na Casa Reis, esta fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de salva neomanuelina com orla decorada em relevo mostrando elementos de micro-arquitectura gótica revivalista, esferas armilares e motivos vegetalistas. O fundo foi recortado e vazado em oito áreas, apresentando em recorte padrões vegetais que emolduram oito cruzes de Cristo. Trata-se de uma peça da autoria de António Maria Ribeiro, denominada "Salva manuelina transfurada", conforme informação registada no cartão secundário de prova correspondente ( PT-AMM-AMR-FT-PR02-012), no qual se identifica também a casa fotográfica: Fotografia Guedes.
Negativo fotográfico em vidro de peça de ourivesaria, salva de linguagem estilo Império, denominada "Salva Cabeça da República Francesa", com esfinge de figura feminina coroada com folhas de carvalho e louro, com orla composta por motivos florais e vegetalistas, circunscritos por dois festões, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, fotografada sobre fundo negro. De acordo com informação presente no cartão secundário de prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-071), esta peça foi vendida para Paris, sendo uma fotografia da casa Fotografia Guedes. A peça foi executada ainda no contexto da sua colaboração na Casa Reis, esta fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de ourivesaria denominada "Salva Monumental Batalha de Aljubarrota", em estilo neogótico. De acordo com Teresa Trancoso, "no medalhão central encontra-se uma representação da Batalha de Aljubarrota, circunscrita por doze arcos que apresentam decoração neomanuelina na parte interior e neogótica na parte exterior. Destes pequenos arcos, partem colunas de inspiração gótica que intercalam com arcos ogivais, onde se inscrevem rosáceas góticas, os escudos com as divisas de D. João I, de D. Duarte, de D. Pedro, do Infante D. Henrique, de D. Afonso V e de D. João II, decorando, assim, a orla. A cercadura desta é composta por elementos neomanuelinos, que unem as extremidades das referidas colunas através de uma corda, bóias nauticas." (Trancoso, 2009, p.108). A peça é da autoria de António Maria Ribeiro, conforme gravação na peça, ao nível inferior, junto às marcas de contraste: " António Maria Ribeiro/ Reis Porto", sendo, portanto, realizada ainda António Maria Ribeiro era ourives na Casa Reis. Esta salva tem 83 cm de diâmetro e pesa 5500g. Encontra-se exposta no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto. Integrou também a mostra da Casa Reis na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, em 1922, por ocasião da comemoração do 1º centenário da Independência do Brasil. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artistico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de peça de ourivesaria, um prato ovalado, em prata, com iconografia referente ao último encontro de Dante e Beatriz, em Florença, identificada na inscrição que surge ao nível inferior "Dante e Beatrice, última entrevista no cais de Florença", com representação, no fundo, em relevo, de um grupo de três mulheres observadas por um homem apoiado num cais e, em segundo plano, uma cidade tardo-medieval, decorado na orla com motivos florais de linguagem neorenascentista, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Esta peça foi realizada na Casa Reis, Porto, conforme comprova a assinatura junto às marcas de contraste e à assinatura de António Maria Ribeiro, visíveis na cercadura da orla, ao lado das quais surge a data "1916" gravada. Peça fotografada sobre fundo negro. Conforme informação contida no cartão secundário de prova correspondente, a peça designada por "Prato renascença. Dante e Beatriz" tem 0,60 m de diâmetro e foi fotografada pela Fotografia Guedes. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artistico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo salva de linguagem neomanuelina decorada com elementos arquitectónicos e marítimos em relevo, organizados de forma concêntrica. Apresenta, da orla para o interior, ondas do mar, arcos de volta perfeita entrelaçados e intercalados por escudos de armas portugueses e esferas armilares. No fundo, delimitado pelos arcos, surgem várias perspectivas da mesma embarcação (possivelmente uma nau) que circundam uma janela semelhante à da Sala do Capítulo, no Convento de Cristo em Tomar. A peça foi fotografada sobre fundo negro, constituído por pano preso ao nível superior com pioneses, conforme se vê no negativo. Muito possivelmente, é uma peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo salva de linguagem neogótica, decorada com motivos na maioria arquitectónicos, em relevo, organizados de forma concêntrica. Apresenta, da orla para dentro, cabo com boias (recortado e vazado), pináculos e oito arcos em perspectiva coroados com escudos de armas portugueses. No interior dos arcos inserem-se elementos micro-arquitectónicos (portais, janelões, deambulatórios). O fundo não apresenta qualquer inscrição. Peça fotografada sobre um plinto coberto por pano negro. Muito possivelmente, a peça reproduzida é da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de oficina em actividade. Dois operários (e um encarregado?) a trabalhar em tornos mecânicos. Provavelmente trata-se de uma foto encenada: tanto operários como máquinas permanecem imóveis durante o tempo de exposição (a ausência de movimento é visível sobretudo nas correias das máquinas). É possível que as correias estejam ligadas ao mecanismo fotografado em PT-AMM-AMR-FT-NG01-064. O espaço corresponde à sala de oficina da "Casa Reis - Fábrica de Pratas", onde António Maria trabalhou até à década de 20' do século passado, espaço esse identificado a partir da comparação da arquitectura com a de outros espaços fotografados cujos negativos existem neste espólio ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-047, 064, 065, 066, 067, 068, 069, 121, 122, 123, 132, 133); no conjunto destes, destaca-se, em particular, um exterior no qual se vê a fachada do edifício, com placa aposta sobre a porta principal ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-124). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorários da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55). A fotografia deverá ser da autoria da casa Fotografia Guedes, uma vez que foi esta casa que fotografou as peças identificadas neste contexto, existindo vários espécimes assinados neste espólio, para além do negativo apresentar características semelhantes aos restantes relativos ao levantamento dos vários espaços da fábrica mencionada.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de operário trabalhando com um balancé (prensa para cunhagem). Provavelmente, trata-se de uma fotografia encenada, visto que o retratado teve de permanecer imóvel durante todo o tempo de exposição. Caso contrário, todos os movimentos ficariam registados. O espaço retratado pertence certamente à oficina da "Casa Reis - Fábrica de Pratas", onde António Maria trabalhou até à década de 20' do século passado, espaço esse identificado a partir da comparação da arquitectura com a de outros espaços fotografados cujos negativos existem neste espólio ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-047, 064, 065, 066, 067, 068, 070, 121, 122, 123, 132, 133); no conjunto destes, destaca-se, em particular, um exterior no qual se vê a fachada do edifício, com placa aposta sobre a porta principal ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-124). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55). A fotografia deverá ser da autoria da Fotografia Guedes, uma vez que foi esta casa que fotografou as peças identificadas neste contexto, existindo vários espécimes assinados neste espólio, para além do negativo apresentar características semelhantes aos restantes relativos ao levantamento dos vários espaços da fábrica mencionada.
Negativo fotográfico em vidro relativo a espaço de oficina em actividade. Mostram-se uma série de operários (e um supervisor?) adultos e crianças trabalhando peças, possivelmente nas várias fases de polimento. Esta parece ser uma fotografia encenada: tanto máquinas como operários permanecem imóveis durante o tempo de exposição. Caso contrário, todos os movimentos ficariam registados (especialmente os movimentos rotativos das máquinas). É possível que as correias estejam ligadas ao mecanismo fotografado em PT-AMM-AMR-FT-PR02-064. O espaço corresponde a uma sala da "Casa Reis - Fábrica de Pratas", onde António Maria trabalhou até à década de 20' do século passado, espaço esse identificado a partir da comparação da arquitectura com a de outros espaços fotografados cujos negativos existem neste espólio ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-047, 064, 065, 066, 068, 069, 070, 121, 122, 123, 132, 133); no conjunto destes, destaca-se, em particular, um exterior no qual se vê a fachada do edifício, com placa aposta sobre a porta principal ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-124). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915 já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55). A fotografia deverá ser da autoria da Fotografia Guedes, uma vez que foi esta casa que fotografou as peças identificadas neste contexto, existindo vários espécimes assinados neste espólio, para além do negativo apresentar características semelhantes aos restantes relativos ao levantamento dos vários espaços da fábrica mencionada.
Negativo fotográfico em vidro referente a espaço de oficina, no qual se vê encarregado (?) ao balcão, com peças sobre o mesmo e em estantes atrás daquele e caixa-forte. O espaço corresponde à sala de oficina da "Casa Reis - Fábrica de Pratas", onde António Maria trabalhou até à década de 20' do século passado, espaço esse identificado a partir da comparação da arquitectura com a de outros espaços fotografados cujos negativos existem neste espólio ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-047, 064, 065, 066, 067, 069, 070, 121, 122, 123, 132, 133); no conjunto destes, destaca-se, em particular, um exterior no qual se vê a fachada do edifício, com placa aposta sobre a porta principal ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-124). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55). A fotografia deverá ser da autoria da casa Fotografia Guedes, uma vez que foi esta casa que fotografou as peças identificadas neste contexto, existindo vários espécimes assinados neste espólio, para além do negativo apresentar características semelhantes aos restantes relativos ao levantamento dos vários espaços da fábrica mencionada.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo retrato de António Maria Ribeiro, rodeado de peças da sua autoria, trabalhando na salva "Dante e Beatrice". Provavelmente, trata-se de uma fotografia encenada: tudo está organizado na direcção da câmara e António Maria Ribeiro teve de permanecer imóvel durante o tempo de exposição. Algumas das peças enquadradas foram fotografadas individualmente, figurando neste espólio. No último plano surgem determinadas peças que aparentam serem moldes. O espaço corresponde a uma sala de oficina da "Casa Reis - Fábrica de Pratas", onde António Maria trabalhou até à década de 20' do século passado, espaço esse identificado a partir da comparação da arquitectura com a de outros espaços fotografados cujos negativos existem neste espólio ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-047, 064, 066, 067, 068, 069, 070, 121, 122, 123, 132, 133); no conjunto destes, destaca-se, em particular, um exterior no qual se vê a fachada do edifício, com placa aposta sobre a porta principal ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-124). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artistico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55). A fotografia deverá ser da autoria da Fotografia Guedes, uma vez que foi esta casa que fotografou as peças identificadas neste contexto, existindo vários espécimes assinados neste espólio, para além do negativo apresentar características semelhantes aos restantes relativos ao levantamento dos vários espaços da fábrica mencionada.
Negativo fotográfico referente a espaço de fundição, no qual se observam quatro trabalhadores: três adultos e uma criança. Mostra-se o fole, os moldes e a bigorna. Provavelmente, esta é uma fotografia encenada, pois todos os retratados permaneceram imóveis durante o tempo de exposição. Caso contrário, o longo tempo de exposição faria com que todos os movimentos ficassem registados (especialmente o do martelo da bigorna). Corresponde certamente a espaço de fundição da "Fábrica de Pratas - Casa Reis & Filhos", onde António Maria trabalhou até à década de 20' do século passado, espaço esse identificado a partir da comparação da arquitectura com a de outros espaços fotografados cujos negativos existem neste espólio ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-047, 064, 065, 067, 068, 069, 070, 121, 122, 123, 132, 133); no conjunto destes, destaca-se, em particular, um exterior no qual se vê a fachada do edifício, com placa aposta sobre a porta principal ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-124). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55). A fotografia deverá ser da autoria da Fotografia Guedes, uma vez que foi esta casa que fotografou as peças identificadas neste contexto, existindo vários espécimes assinados neste espólio, para além do negativo apresentar características semelhantes aos restantes relativos ao levantamento dos vários espaços da fábrica mencionada.
Negativo fotográfico em vidro representando António Maria Ribeiro junto a peças de ourivesaria, da sua autoria, um par de vasos e galhetas respectivas que ao mesmo tempo constituem tampa dos vasos, para uso litúrgico, com iconografia relacionada com a Eucarístia (o Pão e o Vinho - corpo e sangue de Cristo), sendo os vasos decorados (na perspectiva visível nesta fotografia), um, de uma só pega, com cena representando homem a lavrar a terra com junta de bois, envolta em cachos de uvas e maçarocas de milho, e o outro, de duas pegas, com representação de embarcação em rio (Douro?), cena rodeada de motivos vegetalistas. As peças encontram-se dispostas sobre mesa e o seu autor por detrás desta, ao meio da composição. Fundo constituído por cenário. A fotografia é da Casa Fotografia Guedes, conforme assinatura presente no cartão secundário de unidade relacionada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-006).
Negativo fotográfico em vidro representando espaço interior, em piso inferior, equipado com mecanismo (rotativo) preso ao tecto, que será o soalho do andar superior. É possível que para aproveitar a energia gerada pela máquina, ela tenha sido conectada ao dínamo que surge no enquadramento. As correias que estão presas ao veio são provavelmente as que fazem girar os tornos e a restante maquinaria da oficina que se encontraria no andar superior. O espaço corresponde à zona de oficinas da "Casa Reis - Fábrica de Pratas", onde António Maria trabalhou até à década de 20' do século passado, espaço esse identificado a partir da comparação da arquitectura com a de outros espaços fotografados cujos negativos existem neste espólio ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-047, 065, 066, 067, 068, 069, 070, 121, 122, 123, 132, 133); no conjunto destes, destaca-se, em particular, um exterior no qual se vê a fachada do edifício, com placa aposta sobre a porta principal ( PT-AMM-AMR-FT-NG01-124). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives Honorários da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55). A fotografia deverá ser da autoria da casa Fotografia Guedes, uma vez que foi esta casa que fotografou as peças identificadas neste contexto, existindo vários espécimes assinados neste espólio.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo um lampadário suspenso por uma corrente com estrelas, decorado com motivos vegetalistas, uma moldura com cena em relevo representando dois anjos adorando uma custódia. Adossadas à peça estão duas Vitórias, trabalhadas em vulto, elevando urnas flamejantes. Atrás do lampadário, dois homens (ligeiramente "tremidos" devido aos movimentos que realizaram durante tempo de exposição) seguram um pano que serve de fundo, ajudados por um terceiro, do qual apenas se notam os braços. Deverá ser peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de taça com base encenando um pedestal com degraus onde repousa uma criança trabalhada em vulto. Sobre o pedestal ergue-se, adossada a uma coluna de inspiração jónica, uma figura feminina com recém-nascido ao colo: trata-se possivelmente de uma Maternidade. A parte superior, com duas pegas em forma de gota decoradas com motivos vegetais, contém inscrição emoldurada por uma grinalda, na qual se lê Taça Florinhas da Rua. Peça fotografada sobre fundo negro, em cima de plinto coberto com tecido. Muito possivelmente, peça da autoria de António Maria Ribeiro. A Florinhas da Rua é uma instituição de cariz social que apoia crianças desfavorecidas, sendo a taça relacionada com o mundo do futebol.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de ourivesaria designada por "Altar da Pátria", em estilo neomanuelino, com figuração variada em composição que remete para o modelo da custódia manuelina de Belém (Museu Nacional de Arte Antiga), composta por peça em prata sobre base em pedra, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. O "Altar da Pátria" consiste "numa interpretação da epopeia lusitana, de inspiração camoniana e estética neomanuelina, e encontra-se impregnada de simbologia patriótica e religiosa. As cruzes da Ordem de Cristo, as armas de D. Manuel e as esferas armilares que compõem as asas, não são as únicas alusões à epopeia. Na base, quatro caravelas dispõem-se estrategicamente, indicando os quatro pontos cardeais; o arranque do bojo é composto pelas figuras do Infante D. Henrique, de Vasco da Gama, de Pedro Álvares Cabral e de Luís Vaz de Camões, que se encontram de costas para cinco colunas, quatro exteriores e uma interior, representando esta última um tronco de palmeira, alusiva à flora tropical. Os mastros das caravelas têm hasteadas bandeiras que inscrevem alguns versos dos Lusíadas. Do mar agitado, na base, emergem nereidas, tritões e outras figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno. O remate superior é composto por duas figuras esculpidas em marfim em representação dos rios Indo e Ganges e que carregam, em conjunto, uma esfera armilar. Sobrepondo-se a toda esta composição, surge, em prata e marfim, a figura da Fé, que carrega uma cruz de Cristo, e que protege a travessia das naus. O Altar assenta numa estrutura de mármore preto de Sintra que lhe dá continuidade na forma e na qual se encontra agregada uma cartela em prata com a seguinte inscrição: «Altar da Pátria - ao Gabinete Portuguez de Leitura da Colónia Portugueza no Rio de Janeiro MCMXXIII»" (não visível neste negativo). A peça encontra-se assente no pavimento, sendo fotografada sobre fundo neutro claro, atribuído por pano ou tela estendida e pendurada no tecto da sala onde se fez a fotografia, e sustentada por dois homens, os quais se vêem lateralmente neste negativo, o da esquerda junto a um escadote e o da direita sobre uma mesa, segurando corda, provavelmente que sustenta o dito pano ou tela. O espaço aparenta ser a oficina da Fábrica de Pratas Casa Reis & Filhos. Foi exposto no Pavilhão Português da Feira de Amostras (Exposição do Rio de Janeiro, 1922), por ocasião do Centenário da Independência do Brasil. Em 1923, a peça foi adquirida pela Colônia Portuguesa no Rio de Janeiro e oferecida ao Real Gabinete Português de Leitura. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915 já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro representando peça de escultura designada por "Relicário de Portugal", composta por base em madeira formada por arcarias em arco quebrado e cofre relicário com forma arquitectónica, em prata, com base em pedra, elementos em marfim e esmaltes, no qual se observam figuras da História de Portugal e, a rematar a tampa, duas figuras aladas (Vitórias) que sustentam um coração com o escudo de Portugal inscrito, rematado por cruz. Peça em estilo neogótico, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro conforme informação em cartão secundário de fotografia associada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-016). A peça "Relicário de Portugal", foi apresentada ao público, a 1ª vez, na Exposição na Sociedade de Geografia de Lisboa, em 1922, seguindo logo depois para a Exposição Internacional do Rio de Janeiro, realizada nesse mesmo ano. A urna continha terra de Portugal, destinada a ser levada para o Brasil. Depois da exposição, o Estado português comprou esta peça e ofereceu-a ao Estado brasileiro, como "representação da união entre as duas Pátrias" (Trancoso, 2009, pp.82-83). Pertence ao Gabinete Português de Leitura (Rio de Janeiro). Fotografia da autoria da Casa Guedes, conforme informação em fotografia associada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-016).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo escultura representando o "Anjo da Pátria" (uma Vitória) elevado numa onda que sustenta na crista um hidroavião (réplica do "Vera Cruz"), sendo visível na base em relevo, quatro embarcações quinhentistas e uma águia sobre uma cartela sem inscrição. A base assenta sobre quatro colunas de secção quadrangular. Peça fotografada assente no pavimento em madeira, sobre fundo neutro claro. Trata-se de peça comemorativa da travessia aérea do Atlântico por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, realizada em 1922, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, Propriedade do Museu da Marinha «Henrique Seixas» e fotografada pela Fotografia Guedes, conforme informações patentes no cartão secundário da prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-015). A peça "Vaga da Glória", foi apresentada ao público, pela 1ª vez, na Exposição na Sociedade de Geografia de Lisboa, em 1922 (Trancoso, 2009, pp.181-182).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo escultura representando o "Anjo da Pátria" (uma Vitória) elevado numa onda que sustenta na crista um hidroavião (réplica do "Vera Cruz"), sendo visível na base em relevo, quatro embarcações quinhentistas. Peça fotografada de lado, sobre fundo neutro claro. Trata-se de peça comemorativa da travessia aérea do Atlântico por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, realizada em 1922, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, Propriedade do Museu da Marinha «Henrique Seixas» e fotografada pela Fotografia Guedes, conforme informações patentes no cartão secundário de prova relacionada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-015). A peça "Vaga da Glória", foi apresentada ao público, pela 1ª vez, na Exposição na Sociedade de Geografia de Lisboa, em 1922 (Trancoso, 2009, pp.181-182).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de ourivesaria designada por "Altar da Pátria", em estilo neomanuelino, com figuração variada em composição que remete para o modelo da custódia manuelina de Belém (Museu Nacional de Arte Antiga), composta por peça em prata sobre base em pedra, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. O "Altar da Pátria" consiste "numa interpretação da epopeia lusitana, de inspiração camoniana e estética neomanuelina, e encontra-se impregnada de simbologia patriótica e religiosa. As cruzes da Ordem de Cristo, as armas de D. Manuel e as esferas armilares que compõem as asas, não são as únicas alusões à epopeia. Na base, quatro caravelas dispõem-se estrategicamente, indicando os quatro pontos cardeais; o arranque do bojo é composto pelas figuras do Infante D. Henrique, de Vasco da Gama, de Pedro Álvares Cabral e de Luís Vaz de Camões, que se encontram de costas para cinco colunas, quatro exteriores e uma interior, representando esta última um tronco de palmeira, alusiva à flora tropical. Os mastros das caravelas têm hasteadas bandeiras que inscrevem alguns versos dos Lusíadas. Do mar agitado, na base, emergem nereidas, tritões e outras figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno. O remate superior é composto por duas figuras esculpidas em marfim em representação dos rios Indo e Ganges e que carregam, em conjunto, uma esfera armilar. Sobrepondo-se a toda esta composição, surge, em prata e marfim, a figura da Fé, que carrega uma cruz de Cristo, e que protege a travessia das naus. O Altar assenta numa estrutura de mármore preto de Sintra que lhe dá continuidade na forma e na qual se encontra agregada uma cartela em prata com a seguinte inscrição: «Altar da Pátria - ao Gabinete Portuguez de Leitura da Colónia Portugueza no Rio de Janeiro MCMXXIII»" (não visível neste negativo). A peça encontra-se assente no pavimento, sendo fotografada sobre fundo neutro claro, atribuído por pano ou tela estendida e pendurada no tecto da sala onde se fez a fotografia, e sustentada por dois homens, os quais se vêem lateralmente neste negativo, o da esquerda junto a um escadote (?) e o da direita sobre uma mesa, segurando corda, provavelmente que sustenta o dito pano ou tela. O espaço aparenta ser a oficina da Fábrica de Pratas Casa Reis & Filhos. Foi exposto no Pavilhão Português da Feira de Amostras (Exposição do Rio de Janeiro, 1922), por ocasião do Centenário da Independência do Brasil. Em 1923, a peça foi adquirida pela Colônia Portuguesa no Rio de Janeiro e oferecida ao Real Gabinete Português de Leitura. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artífices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo várias peças de uso litúrgico, nomeadamente, um crucifixo sobre base com duas figuras aladas, um turíbulo, uma custódia, cálice e patena, e conjunto de crucifixo e 4 castiçais, de linguagem "moderna", da autoria de António Maria Ribeiro. As peças encontram-se sobre uma mesa, tendo sido colocado pano negro por trás para criar fundo. Por cima deste, vê-se pormenor do tecto da sala decorado com estuques (?) e pintura mural (guirlandas) junto à sanca. As peças são da autoria de António Maria Ribeiro, em contexto da produção que desenvolveu em Lisboa, conforme atesta informação escrita no verso da prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-113).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo cálice de linguagem neogótica, apresentando motivos vegetalistas em relevo na base, uma Virgem com o Menino inserida em nicho micro-arquitectónico no pé e um medalhão com a águia de São João Evangelista no cálice. Peça fotografada em cima de plinto coberto com pano adamascado. Muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo custódia de linguagem neogótica, apresentando motivos vegetalistas na base, uma Virgem com o Menino inserida em nicho micro-arquitectónico no pé, medalhões com os rostos dos quatro Evangelistas e, a rematar, um Cristo pantocrator guardado por dois anjos inserido numa estrutura micro-arquitectónica com três pináculos. Peça fotografada sobre plinto de forma aproximadamente triangular, coberto por pano adamascado. Muito provavelmente, peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro representando molde ou modelo para escultura de Cristo, trabalhado em vulto, de braços abertos, assente sobre uma núvem com base. Peça fotografada sobre plinto coberto com tecido adamascado. Muito provavelmente, peça da autoria de António Maria Ribeiro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo conjunto de quatro peças, duas salvas, um busto e um tinteiro, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro: salva de linguagem neoromânica, composta por cruz grega com escudo de Portugal no cruzamento e esferas armilares nas pontas da haste e braços, envolta por motivos vegetalistas e cercadura de pequenos escudos sucedida por uma outra onde se lê, repetidamente "In Deo"; busto de figura feminina, não identificado; tinteiro em forma de esfera, com escudo de Portugal; salva dedicada à fundação da nacionalidade, com a representação da esfinge de Afonso Henriques e a inscrição "Fundação/ 1139" inscritas em círculo do qual nascem 8 escudos referentes a várias ordens militares, intercalados com cenas de batalha e bordo com os nomes dos castelos conquistados e referência à Batalha de Ourique: "Santarém/ Lisboa/ Sintra/ Palmela/ Leiria/ Evora/ Beja/ Ourique". As peças encontram-se dispostas numa mesa, em exposição, sobre tecido escuro e fundo negro.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo taça com base em pedra, adornada com anel com inscrição parcialmente visível, "(?) o Tras-os-M(?ontes)", e chapa representando tema relacionado com corrida de automóveis em relevo. A taça, em forma de ânfora, apresenta decoração muito simples, de inspiração grega, com duas pegas torcidas e o escudo com as armas da cidade de Chaves, a sobrepujar uma cartela com a inscrição Taça Município de Chaves. Peça fotografada em cima de plinto coberto com pano escuro, sobre fundo neutro. A taça é muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro. Tendo em conta comparação com outras fotografias, deverá ser uma fotografia da casa Guedes.
Negativo fotográfico em vidro representando a peça denominada Taça Camoneana, taça em estilo neomanuelino, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. Tem grande base decorada com escudos de armas, apresentando em relevo e trabalhadas em vulto, cenas mitológicas marítimas (sendo visíveis uma série de sereias e Neptuno). Sobre quatro colunas assentes num plinto pode ver-se uma figura humana que sustenta uma esfera armilar coroada com a cruz de Cristo. Os bordos da taça estão decorados com embarcações e escudos intercalados por elementos de micro-arquitectura. Segundo Teresa Trancoso, esta peça é "revestida de toda a simbologia presente nos Lusíadas. Ao suporte em mogno, que prolonga os contornos da própria taça, estão agregadas as armas de D. João I, do Infante D. Henrique, de D. João II e de D. Manuel I, em prata, e ainda as armas da cidade do Porto. A base da taça representa o mar, repleto de figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno, os ventos mitológicos Bóreas e Noto, as cabeças de Júpiter e Baco, nereidas e tritões. O bojo, profusamento neomanuelino, encontra-se decorado com pequenas caravelas circunscritas entre frisos de arcarias neomanuelinas e escudos. Novamente surgem duas figuras humanas em representação dos rios Ganges e Indo, que, carregando cada uma delas uma esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo, compõem as asas da taça" (Trancoso, 2009, p.105). Peça fotografada em cima de uma mesa coberta com tecido negro sobre fundo negro. Através da informação contida no cartão secundário relativo a fotografia congénere (PT-AMM-AMR-FT-PR02-022), sabe-se que a peça aqui representada, foi oferecida ao Marechal Foch pela cidade do Porto encontrando-se em exposição no Museu dos Troféus da Grande Guerra em Paris, e que se trata de uma fotografia da Casa Guedes. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de ourivesaria, uma taça em prata, de linguagem neoclassicista, com base circular em pedra, na qual se encontram chapa ovalada com legenda "Concurso hípico oficial 1925" e chapa rectangular com a inscrição "Deliberação da Comissão executiva em sessão ordinária de 30 de Abril de 1925", as duas interligadas por guirlanda que remata ao nível superior com laço; a taça, em forma de urna, decorada na parte inferior por friso de motivos vegetalistas e ovalados, apresenta a meio friso com rosto feminino de perfil inserido em medalhão, ladeado por duas quadrigas em relevo. Deste saem duas pegas com a forma de cabeça de cavalo com rédeas. Ao nível superior, surge moldura com a inscrição "Taça da Câmara Municipal do Porto" sobrepujada pelo escudo de armas da cidade do Porto. Termina com um padrão de elementos vegetalistas espiralados e um padrão de óvulos e lancetas, ambos em relevo. Peça fotografada em cima de suporte (mesa?) sobre fundo neutro escuro. Peça da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. De acordo com a informação registada no cartão secundário da prova correspondente, esta taça foi executada para a Guarnição Militar do Porto, medindo 0,80 cm de altura, tratando-se de uma fotografia da casa Guedes.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo taça de linguagem neoclássica, com base circular em pedra adornada de cavaleiro montado, cercado por uma coroa de louros, em baixo relevo, confinado entre duas cartelas com as inscrições "Festas do concelho - 192(?)" e "Concurso hípico oficial"; a taça apresenta forma de urna, com duas pegas decoradas com motivos vegetalistas, ladeando o escudo de armas da cidade de Chaves, que se encontra sobre uma cartela com a inscrição Taça Município de Chaves. A peça é encimada por duas chibatas cruzadas dentro de uma ferradura. Muito provavelmente, peça da autoria de António Maria Ribeiro. Tendo em conta comparação com outras fotografias, deverá ser uma fotografia da casa Guedes.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo taça com base cúbica apresentando moldura com a inscrição "Homenagem do pessoal superior dos correios do Porto ao seu director Exmº Senhor Henrique Mousinho d'Albuquerque. 1-5-925", coluna com reminiscências jónicas ostentando o escudo de armas da cidade do Porto, duas pegas, trabalhadas em vulto, em forma de torso masculino (possivelmente representando Hermes/Mercúrio) ostentando uma carta e o bastão alado. Ladeada pelas pegas está uma cena, em relevo, representando uma figura feminina, voando, rodeada por cartas. A peça é da autoria de António Maria Ribeiro, enquanto ourives da Casa Reis & Filhos, conforme gravado junto às marcas de contraste visíveis no bojo "António Maria Ribeiro. Reis Porto". Tendo em conta comparação com outras fotografias, deverá ser uma fotografia da casa Guedes. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo taça de base circular, esta com medalhão rodeado por ramo de oliveira e carvalho, no qual se lê a inscrição "1º Prémio Horticultores. Concurso nº 12", fuste decorado com grinaldas de rosas em espiral, duas pegas de extremidade espiralada, ligadas entre si por uma grinalda de rosas trabalhada em vulto, encimadas por cartela inscrita com a inscrição "Palácio de Cristal S.A. Ltª. 1917. Exposição de Rosas". A peça foi fotografada sobre plinto coberto com pano adamascado. Deverá ser da autoria de António Maria Ribeiro que, em 1917, já trabalhava na Casa Reis & Filhos. Tendo em conta comparação com outras fotografias, deverá ser uma fotografia da casa Guedes. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro representando a peça denominada Taça Camoneana, taça em estilo neomanuelino, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. Tem grande base decorada com escudos de armas, apresentando em relevo e trabalhadas em vulto, cenas mitológicas marítimas (sendo visíveis uma série de sereias e Neptuno). Sobre quatro colunas assentes num plinto pode ver-se uma figura humana que sustenta uma esfera armilar coroada com a cruz de Cristo. Os bordos da taça estão decorados com embarcações e escudos intercalados por elementos de micro-arquitectura. Segundo Teresa Trancoso, esta peça é "revestida de toda a simbologia presente nos Lusíadas. Ao suporte em mogno, que prolonga os contornos da própria taça, estão agregadas as armas de D. João I, do Infante D. Henrique, de D. João II e de D. Manuel I, em prata, e ainda as armas da cidade do Porto. A base da taça representa o mar, repleto de figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno, os ventos mitológicos Bóreas e Noto, as cabeças de Júpiter e Baco, nereidas e tritões. O bojo, profusamento neomanuelino, encontra-se decorado com pequenas caravelas circunscritas entre frisos de arcarias neomanuelinas e escudos. Novamente surgem duas figuras humanas em representação dos rios Ganges e Indo, que, carregando cada uma delas uma esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo, compõem as asas da taça" (Trancoso, 2009, p.105). Peça fotografada em cima de uma mesa coberta com tecido negro sobre fundo negro. Através da informação contida no cartão secundário relativo a fotografia congénere (PT-AMM-AMR-FT-PR02-022), sabe-se que a peça aqui representada, foi oferecida ao Marechal Foch pela cidade do Porto encontrando-se em exposição no Museu dos Troféus da Grande Guerra em Paris, e que se trata de uma fotografia da Casa Guedes. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro representando a peça denominada "Taça Camoneana", taça em estilo neomanuelino, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. Tem grande base decorada com escudos de armas, apresentando em relevo e trabalhadas em vulto, cenas mitológicas marítimas (sendo visíveis uma série de sereias e Neptuno). Sobre quatro colunas assentes num plinto pode ver-se uma figura humana que sustenta uma esfera armilar coroada com a cruz de Cristo. Os bordos da taça estão decorados com embarcações e escudos intercalados por elementos de micro-arquitectura. Segundo Teresa Trancoso, esta peça é "revestida de toda a simbologia presente nos Lusíadas. Ao suporte em mogno, que prolonga os contornos da própria taça, estão agregadas as armas de D. João I, do Infante D. Henrique, de D. João II e de D. Manuel I, em prata, e ainda as armas da cidade do Porto. A base da taça representa o mar, repleto de figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno, os ventos mitológicos Bóreas e Noto, as cabeças de Júpiter e Baco, nereidas e tritões. O bojo, profusamento neomanuelino, encontra-se decorado com pequenas caravelas circunscritas entre frisos de arcarias neomanuelinas e escudos. Novamente surgem duas figuras humanas em representação dos rios Ganges e Indo, que, carregando cada uma delas uma esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo, compõem as asas da taça" (Trancoso, 2009, p.105). Peça fotografada em cima de uma mesa coberta com tecido negro sobre fundo negro. Através da informação contida no cartão secundário relativo a fotografia congénere (PT-AMM-AMR-FT-PR02-022), sabe-se que a peça aqui representada, foi oferecida ao Marechal Foch pela cidade do Porto encontrando-se em exposição no Museu dos Troféus da Grande Guerra em Paris, e que se trata de uma fotografia da Casa Guedes. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro representando peça de ourivesaria designada por "Caravela das Conquistas", da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Segundo Teresa Trancoso, esta peça é um "tributo aos descobrimentos e também à emigração portuguesa no Brasil" (2009, pp.103-104). Apresenta "na base quatro tritões esculpidos em bronze que sustentam toda a estrutura, enquanto três nereidas, em marfim, conduzem e protegem a caravela que navega num mar agitado. A cor clara do marfim das velas contrasta com o esmalte encarnado das cruzes da Ordem de Cristo nelas inscritas. Encimando os mastros, encontram-se pequenas esferas armilares e na parte lateral direita desta composição, existe uma cartela, envolta por uma moldura neomanuelina, destinada a uma inscrição" (Trancoso, 2009, p.104). Peça fotografada em cima de uma mesa de pedra, sobre fundo negro. Conforme informação escrita no cartão secundário de prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-011), trata-se de uma composição em prata, marfins, esmaltes, filigrana e alabastro do Vimioso, medindo 1,10 m de altura, sendo a fotografia da casa Fotografia Guedes. A peça "Caravela das Conquistas", executada por António Maria Ribeiro ainda enquanto director artístico da Casa Reis & Filhos, integrou a mostra desta casa na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, em 1922, comemorativa do 1º centenário da Independência do Brasil. Na sequência desta exposição, a peça foi comprada pela Colónia Portuguesa do Rio de Janeiro para oferecer à Beneficiência Portuguesa da mesma cidade. (Trancoso, 2009, pp.103-104). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de ourivesaria, um tinteiro em prata sobre base de pedra, alusivo à Batalha de Aljubarrota, composto por peça vertical, a servir de fundo, terminando em arco quebrado, com baixo relevo representando cenas de batalha; tinteiro em forma de esfera armilar, trabalhada em vulto com pegas espiraladas decoradas com cabo e bóias, ostentando um escudo com as armas portuguesas e cartela com inscrição, assente em figuras de animal fantástico; por fim, suporte para caneta, figurativo, representando D. Nuno Álvares Pereira, conforme chapa identificativa que a pequena escultura de vulto ostenta na base, identificando-se na mesma o autor da peça, "António Maria Ribeiro. Porto". Peça fotografada em cima de uma mesa (?) sobre fundo neutro claro. Conforme informação registada no cartão secundário de uma das provas corrrespondentes (PT-AMM-AMR-FT-PR02-005), trata-se de uma fotografia da casa Guedes, tendo sido a peça fotografada adquirida pela Embaixada do Brasil em Lisboa.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de Salva assente sobre base, esta representando uma escadaria decorada com motivos vegetalistas e faixa inscrita no registo inferior, rosas nos degraus e ladeada por corrimão em forma de obelisco. Termina num patamar onde assenta uma Vitória trabalhada em vulto, ostentando um ramo de oliveira e uma espada. Através de uma peça arqueada, incrustada na base, sustém-se a salva em prata com a representação do busto da figura feminina "República" e de figura alada, numa alegoria à Liberdade, no medalhão central, com a legenda "Republique Française Génie de la Liberté" a anteceder a orla, a qual é composta pela representação das armas de Paris, duas cartelas com o monograma RF (Republique Française) e uma "cartela sem inscrição, andorinhas e abelhas em alegoria ao bem comum e ao trabalho" (Trancoso, 2009, p.118). No anel entre a orla e o fundo, surge com a inscrição "Gloire à toi, ma France!" gravada. Peça da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, fotografada sobre fundo negro. A salva denominada "Génie de la Liberté" foi oferecida ao General Foch, em Paris (juntamente com a taça camoneana), conforme informação contida no cartão secundário correspondente à prova desta fotografia (PT-AMM-AMR-FT-PR02-072). Através do mesmo espécime, sabe-se que se trata de uma fotografia da casa Reis. A peça foi executada ainda no contexto da sua colaboração na Casa Reis, esta fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives Honorários da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo escultura representando Luís Vaz de Camões, em corpo inteiro, de pequenas dimensões, muito provavelmente da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, fotografada em cima de mesa e sobre fundo neutro claro. A fotografia é de Neves Guimarães, conforme assinatura gravada no cartão secundário da prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-068).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo escultura representando D. Afonso Henriques, em corpo inteiro, de pequenas dimensões, muito provavelmente da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, fotografada em cima de mesa e sobre fundo neutro claro. A fotografia é de Neves Guimarães, conforme assinatura gravada no cartão secundário de unidades relacionadas (PT-AMM-AMR-FT-PR02-067, 068 e 069).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo pequena escultura representando o Infante D. Henrique com um pergaminho (possivelmente um mapa), identificada na base, de António Maria Ribeiro, fotografada sobre mesa coberta com tecido e fundo neutro claro. A fotografia é de Neves Guimarães, conforme assinatura gravada no cartão secundário da prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-069).
Negativo fotográfico em vidro representando peças de ourivesaria, da autoria de António Maria Ribeiro, um par de vasos e galhetas respectivas que ao mesmo tempo constituem tampa dos vasos, para uso litúrgico, com iconografia relacionada com a Eucarístia (o Pão e o Vinho - corpo e sangue de Cristo), sendo os vasos decorados (na perspectiva visível nesta fotografia), um, de uma só pega, com representação de cena de ceifa, envolta em cachos de uvas e maçarocas de milho, e o outro, de duas pegas, com representação de mulheres junto a fonte, cena rodeada de motivos vegetalistas. As peças encontram-se dispostas sobre mesa. Fundo neutro. A fotografia é da casa Fotografia Guedes, conforme assinatura presente no cartão secundário de unidade relacionada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-006).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de ourivesaria, uma "caneca", de linguagem neobarroca, em prata, trabalhada em relevo com diversos elementos vegetalistas e pega em formato de voluta, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre fundo neutro assente em base coberta por tecido adamascado. De acordo com informação escrita no verso da prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-209), a peça designa-se "Caneca estylo D. João V (rico)" e faz parte de uma série de pelo menos 6 peças congéneres, cujas fotografias também se encontram nesta colecção, sendo estas da autoria da casa Fotografia Guedes.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo peça de ourivesaria, uma "caneca", de linguagem neobarroca, em prata, trabalhada em relevo e apresentando diversos elementos vegetalistas e marinhos, uma cartela lisa e pega fitomórfica, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre fundo neutro assente em base coberta por tecido adamascado. De acordo com informação escrita no verso da prova correspondente (PT-AMM-AMR-FT-PR02-208), a peça designa-se "Caneca estylo D. João V (rico)" e faz parte de uma série de pelo menos 6 peças congéneres, cujas fotografias também se encontram nesta colecção, sendo estas da autoria da casa Fotografia Guedes.
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo taça de linguagem neomanuelina com base circular decorada com cabos em relevo, encimada por um plinto que suporta três colunas (visíveis) torcidas, presas entre si por um cabo e com capitéis com motivos vegetalistas, duas pegas com hastes torcidas e rematadas por elementos espiralados micro-arquitectónicos. Em relevo representam-se várias embarcações emolduradas por dois cabos. O conjunto é rematado por vários escudos com a cruz da Ordem de Cristo. A peça foi fotografada sobre plinto coberto com pano adamascado. Deverá ser da autoria de António Maria Ribeiro que, em 1917, já trabalhava na Casa Reis & Filhos. Tendo em conta comparação com outras fotografias, deverá ser uma fotografia da casa Guedes. A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Negativo fotográfico em vidro reproduzindo placa de agradecimento recortada, em pedra, com aplicação em prata lavrada que segue os mesmos contornos, ladeada por ramos de oliveira e carvalho, com a inscrição "Às gentis Senhoras da Guarda, o 2º grupo de metralhadoras oferece reconhecido. Guarda, Junho de 1917" e um medalhão cercado por grinaldas de folhas. O medalhão representa um soldado de costas (com o uniforme português) apontando uma metralhadora, tendo ao seu lado uma bandeira com a esfera armilar sob o escudo de armas de Portugal e uma cartela inscrita. Tanto a ponta da haste da bandeira como parte do tripé da metralhadora, saem do perímetro interior do medalhão. A peça foi fotografada em cima de uma mesa, tendo como fundo uma cortina escura. Muito provavelmente, da autoria de António Maria Ribeiro.