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Fotografia (prova a preto e branco) de escultura representando o Baptismo de Jesus Cristo, composta por tambor cilíndrico, no qual assenta a figura de São João Baptista, este sobre base cilíndrica, segurando cruz de pé alto e a concha do baptismo, e Jesus Cristo, em plano menos elevado, que recebe o sacramento. Muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro. A peça encontra-se em espaço não identificado. No verso, manuscrito, pouco legível "cliché Jorge (?)/ C. dos (?)".
Fotografia (prova a preto e branco) e cartão postal com retrato de homem, não identificado. Ao nível inferior, à direita, surge data manuscrita "18-9-12". No verso, impresso, "Carte Postale" e indicação do espaço destinado a "correspondance" e a "adresse". O postal foi cortado pelo que o texto visivel se encontra incompleto, sendo possível ler apenas "Caro José/ (...) mos um postal a/ decer-te as tuas últimas/ (...) m imensa estima/ (...) bôas noticias que dás/ (...) te desejo tanta felicida/ (...) para mim e oxalá a /(...)", lendo-se ainda "Pedro" por cima deste texto e escrito perpendicularmente em relação ao mesmo, e no destinatário: "Dr. José Maria (...) Raposo de Sousa d'Al (...)/ Espargoza/ Quinta de Carvalhais". Trata-se de um postal dirigido a José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, morador na Quinta de Carvalhais, enviado por um seu amigo (chamado Pedro?), felicitando-o pelas boas notícias que aquele lhe havia mandado, as quais se presumem ser, tendo em conta a data do mesmo (18 de Setembro de 1912), o anúncio de seu casamento com Maria Teresa Valdez Briffa, o qual aconteceu a 13 de Novembro desse mesmo ano. Coloca-se a hipótese de o retratado ser Luis Ignacio Pessoa de Melo, brasileiro, amigo de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, pai de José Maria, ou seu filho, Pedro Luis, muito possivelmente colega de José Maria em Direito, na Universidade de Coimbra, uma vez que ambos terminaram o curso em 1908. Luis Ignacio Pessoa de Melo, brasileiro, membro fundador da "Usina Aliança" (engenhos de açucar), município de Aliança (antigo Nazaré da Mata), Pernambuco. Exerceu algumas funções públicas, nomeadamente: membro do Conselho de Inteligência nomeado pelo Governador Barbosa Lima em substituição do 1º governo republicano de Nazaré, dissolvido a 30 de Agosto de 1882; prefeito do município de Nazaré da Mata de 1907 a 1910. Teve 7 filhos, um dos quais Pedro Luiz, que foi juiz de Direito em Nazaré da Mata (1908 a 1914). Luis Ignacio Pessoa de Melo, brasileiro, amigo de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, pai de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Torres Novas, 1886 - Lisboa, 1974), filho único de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1859-?) e de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (1864-?), unidos por matrimónio em 1886, em Santarém. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1908). Casou, em 1912, em Lisboa, com Maria Teresa Valdez Briffa, e tiveram 6 filhos, 5 raparigas (Maria da Piedade, Maria de Jesus, Maria Teresa, Maria Octávia e Maria José) e 1 rapaz (Bernardim). Dedicou a sua vida à gestão do seu vasto património, de que se destacam grandes propriedades agrícolas, como por exemplo, a Quinta de Carvalhais (onde viveu) e as Quintas do Peru e da Valada. Foi membro da Direcção dos Bombeiros de Torres Novas, da Comissão executiva formada para a construção da actual igreja de Riachos e do Grémio da Lavoura de Torres Novas.
Fotografia (prova a preto e branco) sobre estatueta em pedra, representando uma menina retorcida, em acto de brincadeira, sentada em banco quadrangular com estofo e franjas. Peça fotografada sobre fundo negro.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato ("carte de visite") de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, com traje de estudante. No cartão secundário, ao nível inferior, carimbo do fotógrafo: "J. M. dos Santos/ Caes das Ameias, 8/ Coimbra". No verso, informação vária relativa à casa fotográfica, impressa a verde, nomeadamente o nome e localização, "Photographia Conimbricense/ José Maria dos Santos/ Coimbra", e vários "selos" com a indicação de exposições em que participou e prémios atribuídos: Exposição de Photographia Palácio de Cristal, Porto, 1886 (Prata); Exposição de Manufacturas do Distrito de Coimbra, 1884, (Prata); Escola Livre das Artes do Desenho , Coimbra, 1884; Exposição Associação Industrial Portugueza, 1888 (Prata); Associação dos Artistas de Coimbra, 1869 (Prata). Surge ainda a indicação "Premiado na Exposição de Pariz de 1878". A peça encontra-se protegida por bolsa em papel vegetal, aparentemente original. Trata-se de um "carte de visite" de José Maria de Sousa d'Alte Espargosa, referente ao ano lectivo de 1904-1905 (2º ano), tal como comprova peça igual sob o código PT-AMM-AMR-FT-PR02-236 deste espólio, enquanto estudante de Direito na Universidade de Coimbra. José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Torres Novas, 1886 - Lisboa, 1974), filho único de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1859-?) e de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (1864-?), unidos por matrimónio em 1886, em Santarém. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1908). Casou, em 1912, em Lisboa, com Maria Teresa Valdez Briffa, e tiveram 6 filhos, 5 raparigas (Maria da Piedade, Maria de Jesus, Maria Teresa, Maria Octávia e Maria José) e 1 rapaz (Bernardim). Dedicou a sua vida à gestão do seu vasto património, de que se destacam grandes propriedades agrícolas, como por exemplo, a Quinta de Carvalhais (onde viveu) e as Quintas do Peru e da Valada. Foi membro da Direcção dos Bombeiros de Torres Novas, da Comissão executiva formada para a construção da actual igreja de Riachos e do Grémio da Lavoura de Torres Novas.
Fotografia. Retrato de homem não identificado. Sob a imagem, à direita, surge assinatura da casa fotográfica "Vidal e Fonseca/ Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco) de três peças de mobiliário com aplicações em metal, nomeadamente, uma secretária, um cadeirão e um armário, em exposição numa loja (?). Fotografia assinada pelo seu autor, Platão Mendes, por baixo da imagem, à direita. No verso, carimbo da casa fotográfica "Platão Mendes/ Reporter Fotográfico/ Rua da Alegria, 553 - Porto". Trata-se de um conjunto de peças de mobiliário com aplicações metálicas (bronze?), fundidas pela empresa de Adelino de Sá Lemos. Adelino Augusto de Sá Lemos (Mirandela?, 1869 - Vila Nova de Gaia, 1941) casou com Emilia Teixeira Lopes de Sá Lemos em 1865, de quem teve 4 filhos. Dedicou-se à fundição de bronzes, sabendo-se, através de documentação existente no Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner, que em 1910 encetou processo de obras na Câmara de Vila Nova de Gaia para a construção de 2 prédios e vedação, um destinado a habitação, outro a oficina de fundição de bronzes, sitos na Avenida Campos Henriques, freguesia de Mafamude (Pasta nº 13, Documento nº 38).
Fotografia (prova a preto e branco de negativo antigo) representando senhora sentada em cadeira, ao ar livre, em caminho de espaço de jardim junto a um edifício com embasamento em pedra e parede em tijolo, vendo-se, ao fundo, outro edifício envolto em vegetação arbórea. O espaço identifica-se, a partir de outros registos fotográficos recentes, como sendo a Quinta de Carvalhais (Torres Novas), pertença da família Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, onde José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa viveu. Coloca-se a hipótese da retratada ser a sua esposa, Maria Teresa Valdez Briffa (Lisboa 1891 - 1983), filha de Domingos Silvão Briffa e de Maria da Piedade De Campos Valdez. Casou com José Maria Raposo Espargosa a 13 de Novembro de 1912, de quem teve 6 filhos. No verso, a fotografia tem série de números, escritos a carvão: "8696 4 6".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de senhora, não identificado, ricamente vestida. O cartão foi cortado provavelmente para ser inserido em moldura circular. Coloca-se a hipótese da retratada ser a esposa de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, Maria Teresa Valdez Briffa (Lisboa 1891 - 1983), filha de Domingos Silvão Briffa e de Maria da Piedade De Campos Valdez. Casou com José Maria Espargosa a 13 de Novembro de 1912, de quem teve 6 filhos.
Fotografia (prova a preto e branco) de locomotiva pertencente ao Caminho de Ferro de Benguela (CFB). A construção do Caminho de Ferro de Benguela, única ligação ferroviária da África Central ao Atlântico, foi iniciada em 1903 e concluída em 1929.
Fotografia (prova a preto a branco) de peças de pequenas dimensões em exposição, sobre uma mesa de pedra, nomeadamente, par de castiçais, um prato de pé alto, retratos em baixo relevo, pequenas estatuetas e um centro de mesa destinado a conter plantas, da autoria de António Maria Ribeiro. No verso, autocolante no qual se encontra escrito, à máquina "aspecto da exposição", e o carimbo do autor "António Maria Ribeiro/ Escultor e Cinzelador/ Rua Garrett, 17-1º Esq.º/ telef. 2-2770 = Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco). António Maria Ribeiro em sua casa (espaço de trabalho), sentado ao estirador, junto à janela. Sobre o estirador, vários utensílios de desenho. Em segundo plano, na parede, pintura emoldurada e baixo-relevo circular; em baixo, atrás do escultor, aparelho de aquecimento, na parede. Pela fotografia, é possível perceber que parte da sala tem planta curva, sendo portanto um prédio de esquina, provavelmente em Lisboa. No verso, o carimbo do escultor "António M. Ribeiro/ Escultor", e da casa fotográfica, cujo nome se encontra imperceptível, sendo apenas possível ler "D1464(?)/ Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco). António Maria Ribeiro em sua casa (espaço de trabalho), sentado junto a pequena mesa com livros (vendo-se, por cima, um livro sobre Roma e o jornal "Diário de Notícias"), a admirar uma escultura de figura feminina, nua, que segura com as mãos. Em segundo plano, uma estante com livros e vários objectos, entre os quais uma telefonia, e um armário de portas de vidro, com livros e outros objectos, incluindo um retrato de António Maria Ribeiro. Sobre este, outra telefonia. Na parede, encontra-se uma pintura emoldurada, um relógio de parede e baixo relevos. No verso, o carimbo do escultor "António M. Ribeiro/ Escultor", e da casa fotográfica, cujo nome se encontra imperceptível, sendo apenas possível ler "D1464 (?)/ Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco). António Maria Ribeiro em sua casa (espaço de trabalho), sentado à mesa de trabalho, sobre a qual se vê, em primeiro plano, escultura de Nossa Senhora com o Menino, um candeeiro, vários rolos de papel (desenhos?), uma jarra com plantas e vários objectos pessoais (caderno de notas, óculos e caixa, lupa) . Em segundo plano, uma tapeçaria na parede, duas pinturas emolduradas e um baixo relevo circular. Pela fotografia, é possível perceber que parte da sala tem planta curva, sendo portanto um prédio de esquina, provavelmente em Lisboa. No verso, o carimbo do escultor "António M. Ribeiro/ Escultor", e da casa fotográfica, cujo nome se encontra imperceptível, sendo apenas possível ler "D1464 (?)/ Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de senhora sentada em banco de um jardim, vendo-se, ao fundo, edifício envolto em vegetação arbórea. O espaço identifica-se, a partir de outros registos fotográficos recentes, como sendo a Quinta de Carvalhais, pertença da família Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, onde José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa viveu. Coloca-se a hipótese da retratada ser a sua esposa, Maria Teresa Valdez Briffa (Lisboa 1891 - 1983), filha de Domingos Silvão Briffa e de Maria da Piedade De Campos Valdez. Casou com José Maria Raposo Espargosa a 13 de Novembro de 1912, de quem teve 6 filhos. No verso, a fotografia tem numeração mecânica: "31102". Existe nesta colecção um negativo retratando António Maria Ribeiro, exactamente no mesmo sítio (PT-AMM-AMR-FT-PR02-233).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de Enrique Gaspar, sentado em banco com espaldar lateral. No cartão secundário, ao nível inferior, indicação do fotógrafo: "Afong, Photo. / Hong Kong". No verso, texto manuscrito em espanhol, assinado pelo retratado e dedicado a Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa: "Al Sinor Don B. Raposo Espargosa/ Se marcha usted y lo siento;/ pero declaro así mismo/ que en la pena que alimento/ figura en mí el sentimiento/ por igual que el egoismo:/ Pues, por los que en marcha están/ si amargas lágrimas ruedan,/ los que así muestran su afan/ no lloran porque se van;/ sino porque ellos se quedan./Enrique Gaspar/ Enero 1884 - Macao". Enrique Lucio Eugenio Gaspar y Rimbau (Madrid, 2.03.1842 - Olorón, 7.09.1902), diplomático e escritor espanhol, autor de obras de teatro, zarzuelas e novelas. Filho de pais actores, estuda Humanidades e Filosofia em Valencia. Aos 21 anos, muda-se para Madrid e dedica-se a ser escritor entre 1868 e 1875, realizando obras nas quais criticava os valores burgueses. Foi pioneiro do Teatro social em Espanha. Publicou numerosos artigos, poesias e narrativas nas principais publicações periódicas da época, nomeadamente "La Época", "Blanco y Negro" e "Illustración espanola". Em 1865, casa com a aristocrata Enriqueta Battlés y Bertán de Lis. Após o nascimento do segundo filho, ingressa na carreira diplomática, por volta de 1870. Foi colocado na Grécia, em França e, de volta a Espanha, em Madrid. Posteriormente, exerceu o cargo de consul na China, primeiro em Macau e depois em Hong Kong. A par da sua carreira, continuou sempre a escrever e a publicar. Depois de ter estado em Hong Kong, regressa a Espanha, ficando em Olorón. Regressa a França, Marselha, como consul, onde a sua esposa veio a falecer. Já doente, volta para Espanha e instala-se em Olorón com a sua filha, genro e netos, onde veio a morrer com apenas 60 anos de idade. Tem dezenas de títulos publicados nas áreas do teatro e da narrativa, artigos vários e um livro de viagens. Destaca-se, em particular, a novela de ficção científica "El anacronopete", escrita em 1881 e publicada em 1887, na qual Enrique Gaspar "inventa uma máquina do tempo", adiantando-se portanto a H.G. Wells, considerado o percursor desta temárica com o seu famoso livro "A Máquina do Tempo", publicado em 1895, o que tem gerado muito recentemente alguma discussão no meio académico, na sequência da redescoberta deste autor espanhol. O escritor terá travado conhecimento com Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, em Macau, quando aí se encontrava a exercer funções como consul, e ter-lhe-á ofertado esta fotografia na hora da partida do português (1884), tendo em conta o teor do poema que lhe dedica. Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1859 - ?), filho de Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa e de Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda, casou com Maria de Jesus Xavier de Figueiredo de Melo e Oriol Pena, em Santarém, no ano de 1886, vindo a fixar-se em Torres Novas, onde foi detentor de vasto património fundiário. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886 - 1974), licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1908, e que dedicou a vida à administração do património herdado de seus pais, em particular várias quintas com exploração agrícola significativa. Esta peça assume um valor patrimonial extraordinário na medida em que apresenta, no verso, poema muito provavelmente inédito, de Enrique Gaspar, assinado e datado.
Fotografia (prova a preto e branco). António Maria Ribeiro em sua casa (espaço de trabalho), sentado junto a uma mesa, a admirar uma escultura de Nossa Senhora com o Menino (?) que se encontra sobre a mesma. Na sala é possível observar, sobre a mesma mesa, um candieiro, vários rolos de papel (desenhos?) e outros objectos pessoais. Sob a mesa, uma pequena estante com vários livros, vislumbrando-se um sobre Sintra e outro com uma locomotiva na capa. Ao fundo, uma tapeçaria na parede, vários quadros, um armário (escrivaninha?), uma estante com livros e um cadeirão. Do tecto, pende um lustre. Pela fotografia, é possível perceber que parte da sala tem planta curva, sendo portanto um prédio de esquina, provavelmente em Lisboa. No verso, o carimbo do escultor "António M. Ribeiro/ Escultor", e o da casa fotográfica, cujo nome se encontra imperceptível, sendo apenas possível ler "D1454 (?)/ Lisboa"
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem, não identificado, inscrito em formato oval. No verso, identificação do fotógrafo "J. Wunderli/ Photographe", encontrando-se o nome envolto em ramagens estilizadas.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de de homem idoso, um pouco a 3/4 sobre a direita, provavelmente Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, avô paterno de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa. Existem outros retratos deste homem (PT-AMM-AMR-FT-PR02-043 e 046, 261, 262, 265) presentes no espólio e associados (do mesmo fotógrafo e contemporâneos) a retratos daquele e de seu pai, Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa. Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1830 - 1911) casou com Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda e tiveram 5 filhos, 4 rapazes (José Maria, António Maria, João Carlos e Bernardim) e 1 rapariga (Maria do Carmo).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem de meia idade, não identificado.
Fotografia (prova a preto e branco). Custódia, aparentemente seiscentista, colocada em base de pé alto coberta por toalha, junto a parede com revestimento azulejar parcial.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de duas senhoras sentadas em cadeiras, com cão aos pés. A comparação com fotografias existentes neste espólio e outras, permite identificar as pessoas fotografadas como sendo Claire Salles e Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena. Ao nível inferior, à esquerda, no cartão secundário, carimbo do fotógrafo "L. da Costa". Claire Salles (1863-1934), a filha mais velha de Gustav Eiffel, casada (1885) com Adolphe Salles, engenheiro de minas que trabalhou com Eiffel no projecto e construção da Torre Eiffel. Pais de Georges Salles (1889-1966), filho mais novo de Claire e Adolphe Salles, proeminente Historiador de Arte, que veio a ser Director dos Museus de França (1945 a 1957) e Presidente do ICOM (Conselho Internacional dos Museus, entre 1953 e 1959). Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (Leiria, 1864 - ?), filha de Inácio Xavier de Figueiredo Oriol Pena e de Maria Teresa de Sousa Vadre de Santa Marta Mesquita e Melo, casou com Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, em Santarém, no ano de 1886. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886-1974).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, muito jovem, produzida por Photographia Sequeira. O cartão secundário apresenta, ao nível inferior, inseridos em moldura desenhada, carimbo da casa fotográfica e endereço, a dourado: "Phot. Sequeira/ 1, T. da Graça, 1/ Santarém". No verso, também a dourado, lê-se: "Photographia -Sequeira/ successor/ de/ F. R. da Silva/ Santarém". José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Torres Novas, 1886 - Lisboa, 1974), filho único de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1859-?) e de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (1864-?), unidos por matrimónio em 1886, em Santarém. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1908). Casou, em 1912, em Lisboa, com Maria Teresa Valdez Briffa, e tiveram 6 filhos, 5 raparigas (Maria da Piedade, Maria de Jesus, Maria Teresa, Maria Octávia e Maria José) e 1 rapaz (Bernardim). Dedicou a sua vida à gestão do seu vasto património, de que se destacam grandes propriedades agrícolas, como por exemplo, a Quinta de Carvalhais (onde viveu) e as Quintas do Peru e da Valada. Foi membro da Direcção dos Bombeiros de Torres Novas, da Comissão executiva formada para a construção da actual igreja de Riachos e do Grémio da Lavoura de Torres Novas.
Fotografia (prova a preto e branco) de medalhão com retrato de António de Oliveira Salazar, com a seguinte inscrição "António de Oliveira Salazar - Tudo pela Nação - Ano XII". No verso, manuscrito "Tema do medalhão/ só com os dizeres (Tudo pela Nação ano XII)" e carimbo do fundidor: "Fundição de Arte/ Guedes & Ribeiro, L.d.ª/ Avenida da República, 1101/ Vila Nova de Gaia/ Telef. 3790". Este medalhão, juntamente com um outro com o retrato do General Carmona foi executado pela Fundição de Arte Guedes & Ribeiro para comemorar o seu 1º aniversário (século XX, finais década de 20'?), em homenagem aos chefes da Nação. A Fundição de Arte Guedes & Ribeiro, com estabelecimento na Av. da República, nº 1101, em Vila Nova de Gaia, foi fundada por António Maria Ribeiro e um sócio (Guedes), já no período do Estado Novo. Nasceu da fusão de 2 fundições muito importantes à altura, a Fundição Adelino Sá Lemos e a Fundição da Empresa Artística Teixeira Lopes. António Maria Ribeiro era também o seu director artístico. A partir da década de 40', dedica-se sobretudo aos bronzes artísticos.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de de homem idoso, rosto a 3/4 sobre a esquerda, provavelmente Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, avô paterno de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa. Existem outros retratos deste homem (PT-AMM-AMR-FT-PR02-043 e 046, 261, 262, 264) presentes no espólio e associados (do mesmo fotógrafo e contemporâneos) a retratos daquele e de seu pai, Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa. Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1830 - 1911) casou com Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda e tiveram 5 filhos, 4 rapazes (José Maria, António Maria, João Carlos e Bernardim) e 1 rapariga (Maria do Carmo).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de Luis Francisco Bicudo, de traje académico, em pé, a 3/4, do seu lado esquerdo, segurando a pasta das fitas com o braço esquerdo. Sobre o cartão secundário e fotografia, dedicatória manuscrita do retratado, ao nível superior, "Para o Ilustrissimo e Exmº Sr. Bernar-/dim Raposo e sua exmª esposa/ a quem sou devedor das/ maiores demonstrações de/ amizade" e, ao nivel inferior, "Luis Francisco Bicudo/ Ilha de S. Miguel - Açôres". No verso, caricatura de Luis Francisco Bicudo, relacionando claramente o seu nome com a forma do seu nariz, sob o titulo "A ilustre casa dos Bicos", na qual se vê desenhada e pintada a figura de Luis Bicudo, segurando uma pistola e uma espingarda, envolto em balões com a onomatopeia "Pum!!" e com as legendas "As antigas armas dos antigos Bicos" e "effeitos das ditas armas"; à direita, surge fotografia de perfil de Luis Bicudo, cortada em forma de pentágono e colada, com a legenda "Bicudo" ao nível inferior, e, por baixo, desenho pintado de um brasão, de 4 campos, cada um com desenhos bicudos, e timbre composto por um nabo, com a legenda "Brasão da casa". Ao nível inferior, à direita, assinatura do caricaturista "(?) / Sarmento/ 1906". Trata-se de um "carte de visite" de Luis Francisco Bicudo (S. Miguel, Açores, 1884-1918), colega de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, dedicado aos pais deste, respeitante ao 3º ano da licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra. Poeta, publicou imensos artigos críticos e contos no "Diário dos Açores". Foi sócio fundador do Coliseu Avenida, actual Coliseu Micaelense (1916). O seu maior contributo ao nível da vida intelectual do país, tão significativo quanto curta foi a sua vida, foi, sem dúvida, o facto de ter sido ele o 1º tradutor em português do "Manifesto Futurista" redigido por Filippo Tommaso Marinetti e publicado no "Le Figaro" (Paris, 20 de Fevereiro de 1909), texto que está na base do Movimento Futurista que em Portugal teve seus expoentes máximos nas figuras de Amadeo de Souza Cardoso, Mário de Sá Carneiro, Raul Leal, José Pacheco, José Almada Negreiros, Santa Rita Pintor e Fernando Pessoa, alguns regressados ao país devido à 1ª Guerra Mundial na 2ª metade da década de '10. A tradução foi publicada a 5 de Agosto de 1909 no "Diário dos Açores", de Ponta Delgada, juntamente com uma entrevista feita por Bicudo a Marinetti sobre o tema. Luis Francisco Bicudo também se encontra retratado na fotografia de grupo respeitante ao ano lectivo 1904-1905 (PT-AMM-AMR-FT-PR02-002), em lugar de destaque, sentado sobre o varandim, ao centro e em cima, sobre o grupo, sendo a figura do meio.
Fotografia (prova a preto e branco) de mesa de altar (em couro?), vista lateral direita, profusamente decorada, com representação de brasão de familia, composto por escudo partido, à esquerda, as armas dos Albuquerque, 5 flores de lis postas em sautor, e à direita, as armas dos Almeida, e elmo com timbre em forma de pomba.
Fotografia (prova a preto e branco) de mesa de altar (em couro?), vista lateral esquerda, profusamente decorada, com representação de brasão.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de Machado Rodrigues, rosto ligeiramente a 3/4. Ao nível inferior, carimbo da casa fotográfica em cartela desenhada "Phot. Sequeira Santarém" e a abreviatura "Phot." em círculo, com vestígios de dourado nas letras. No verso, manuscrito, dedicatória da esposa e filha a Bernardim Raposo e família: "Ao Exmº Senhor Bernardim/ Raposo sua Exmª esposa e/ filho como recordação do querido morto/ offerecem/ Guilhermina Machado/ Rodrigues e Adília / Machado Rodrigues". Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1859 - ?), filho de Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa e de Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda, casou com Maria de Jesus Xavier de Figueiredo de Melo e Oriol Pena, em Santarém, no ano de 1886, vindo a fixar-se em Torres Novas, onde foi detentor de vasto património fundiário. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886 - 1974), licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1908, e que dedicou a vida à administração do património herdado de seus pais, em particular várias quintas com exploração agrícola significativa.
Fotografia (prova a preto e branco). Conjunto de altar, composto por crucifixo e dois tocheiros, em primeiro plano, colocados sobre mesa rectangular coberta por tecido e adornada de folho. Em segundo plano, vêem-se várias peças dispostas sobre bancada dupla, também revestida a tecido e adornada de folhos, em armário de vidro, ao fundo, e uma imagem escultórica de Jesus Cristo sobre plinto, revestido da mesma forma. Parede revestida com tapeçarias (tapetes?) de grandes dimensões, com etiqueta a indicar o fabricante: "Fabrico da/ Companhia União Fabril/ de Lisboa". Ao fundo do espaço expositivo (Loja?), parede em vidro, com duas portas e letring referente a produtos sobre o vidro: "Sulfatos de Ferro e Sod(io)/ Adubos/ Sulfato de Cobre/ Enxofres/ Acidos sulfurico e Chlorhydrico". No verso, carimbo do autor das peças "António Maria Ribeiro/ Escultor e cinzelador/ Rua Garrett, 17-1º Esq./ Telef.2-2770 = Lisboa" e papelinho colado no qual se lê, escrito à máquina: "aspecto de exposição". Trata-se de uma exposição de peças da autoria de António Maria Ribeiro, provavelmente em Lisboa (ver PT-AMM-AMR-FT-PR02-294).
Fotografia (prova a preto e branco) de arca de viagem, aparentemente em couro, gravado, profusamente decorada, com aplicações metálicas (fechadura e peças laterais) e pés a imitar patas de leão. No cartão secundário, ao nível superior, manuscrito a carvão: "Henrique 4º"; ao nível inferior, à esquerda, carimbo "Silva Rocha/ 108 Bomjardim 107" [este com risco por cima] e à frente, escrito a caneta, "154". No verso, carimbo no qual se lê: "Artigos de viagem/ 152 Bomjardim 154/ Silva Rocha/ Porto". A casa Silva Rocha, de artigos de viagem e colchoaria, foi fundada em 1869, no Porto, na Rua do Bomjardim, 152-154, tendo sido premiada em diversas exposições nacionais e internacionais.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, de traje académico, em pé, segurando a pasta das fitas com a mão esquerda, autografado e datado pelo próprio no canto inferior direito "José Maria/ 4-III-08". No cartão secundário, ao nível inferior, "J. J. Silva e Sousa/ Photo/ Coimbra". Trata-se de um "carte de visite" de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Torres Novas, 1886 - Lisboa, 1974), filho único de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1859-?) e de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (1864-?), unidos por matrimónio em 1886, em Santarém. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1908). Casou, em 1912, em Lisboa, com Maria Teresa Valdez Briffa, e tiveram 6 filhos, 5 raparigas (Maria da Piedade, Maria de Jesus, Maria Teresa, Maria Octávia e Maria José) e 1 rapaz (Bernardim). Dedicou a sua vida à gestão do seu vasto património, de que se destacam grandes propriedades agrícolas, como por exemplo, a Quinta de Carvalhais (onde viveu) e as Quintas do Peru e da Valada. Foi membro da Direcção dos Bombeiros de Torres Novas, da Comissão executiva formada para a construção da actual igreja de Riachos e do Grémio da Lavoura de Torres Novas. A fotografia foi tirada no ultimo ano da sua licenciatura em Direito, na Universidade de Coimbra (1908).
Fotografia (prova a preto e branco) de cómoda, composta por 4 registos: no primeiro, um gavetão, no segundo, 3 gavetas, no terceiro 1 gavetas e, no quarto, 3 gavetinhas, todos com aplicações metálicas. Peça fotografada em loja ou espaço de sala.
Fotografia (prova a preto e branco) de cómoda, composta por 3 registos: no primeiro, um gavetão, no segundo, 3 gavetas e, no terceiro outras 3 gavetas fingidas, tratando-se de uma porta tipo escrivaninha, todas com aplicações metálicas. A coroar, 3 espelhos rectangulares, emoldurados. Peça fotografada em loja ou espaço de sala.
Fotografia (prova a preto e branco) de arca de viagem, aparentemente em couro, gravado, profusamente decorada, com aplicações metálicas (fechadura e peças laterais) e pés a imitar patas de leão. No cartão secundário, ao nível superior, manuscrito a carvão: "Luis (digo seculo 16"; ao nível inferior, à esquerda, carimbo "Silva Rocha/ 108 Bomjardim 107" [este com risco por cima] e à frente, escrito a caneta, "154". No verso, carimbo no qual se lê: "Artigos de viagem/ 152 Bomjardim 154/ Silva Rocha/ Porto". A casa Silva Rocha, de artigos de viagem e colchoaria, foi fundada em 1869, no Porto, na Rua do Bomjardim, 152-154, tendo sido premiada em diversas exposições nacionais e internacionais.
Fotografia (prova a preto e branco) de arca de viagem, aparentemente em couro, gravado, profusamente decorada com elementos neomanuelinos, destacando-se na tampa, a figura do infante D. Henrique e, na frente, ao meio, a cruz da Ordem de Cristo, com aplicações metálicas (cintas na tampa, fechaduras e peças laterais). Nas fechaduras, gravadas no couro, surgem duas datas: "1498" e "1898". No cartão secundário, ao nível superior, manuscrito a carvão: "Manuelino Tamanho grande"; ao nível inferior, à esquerda, carimbo "Silva Rocha/ 108 Bomjardim 107" [este com risco por cima] e à frente, escrito a caneta "154". No verso, carimbo no qual se lê: "Artigos de viagem/ 152 Bomjardim 154/ Silva Rocha/ Porto". A casa Silva Rocha, de artigos de viagem e colchoaria, foi fundada em 1869, no Porto, na Rua do Bomjardim, 152-154, tendo sido premiada em diversas exposições nacionais e internacionais. A referência às datas será muito provavelmente uma alusão aos 400 anos sobre a descoberta do caminho marítimo para a India (1498) por Vasco da Gama.
Fotografia (prova a preto e branco) de arca de viagem, aparentemente em couro, gravado, profusamente decorada com elementos neomanuelinos, destacando-se a repetição da esfera armilar, estilizada, com aplicações metálicas (cinta na tampa, fechadura e peças laterais). No cartão secundário, ao nível superior, manuscrito a carvão: "Manuelino Tamanho / digo sacro"; ao nível inferior, à esquerda, carimbo "Silva Rocha/ 108 Bomjardim 107" [este com risco por cima] e à frente, escrito a caneta "154". No verso, carimbo no qual se lê: "Artigos de viagem/ 152 Bomjardim 154/ Silva Rocha/ Porto". A casa Silva Rocha, de artigos de viagem e colchoaria, foi fundada em 1869, no Porto, na Rua do Bomjardim, 152-154, tendo sido premiada em diversas exposições nacionais e internacionais.
Fotografia (prova a preto e branco). Conjunto de altar, composto por crucifixo e dois tocheiros, colocados sobre mesa rectangular coberta por tecido e adornada de folho. Em segundo plano, vêem-se várias peças dispostas sobre bancada dupla, também revestida a tecido e adornada de folhos, em armário de vidro, ao fundo, e uma imagem escultórica de Jesus Cristo sobre plinto, revestido da mesma forma. Parede revestida com tapeçarias (tapetes?) de grandes dimensões, com etiqueta a indicar o fabricante: "Fabrico da/ Companhia União Fabril/ de Lisboa". Ao fundo do espaço expositivo (Loja?), parede em vidro, com duas portas e letring referente a produtos sobre o vidro: "Sulfatos de Ferro e Sod(io)/ Adubos/ Sulfato de Cobre/ Enxofres/ Acidos sulfurico e Chlorhydrico". No verso, carimbo do autor das peças "António Maria Ribeiro/ Escultor e cinzelador/ Rua Garrett, 17-1º Esq./ Telef.2-2770 = Lisboa" e papelinho colado no qual se lê, escrito à máquina: "foto n.6 Aspecto de Exposição/ (lustre, estatuetas, etc.)". Trata-se, portanto, de uma exposição de peças da autoria de António Maria Ribeiro, provavelmente em Lisboa.
Fotografia (prova a preto e branco). Cálice e patena, esta disposta sobre a boca do cálice, sobre mesa com pano branco, provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Fotografia (prova a preto e branco) de uma sanzala, não identificada, em situação de vale, vendo-se, no meio do arvoredo, em "ilha" delimitada à direita e à esquerda por curso de rio, uma correnteza de casas, à esquerda, e um edíficio de planta quadrada, com grande pátio, à direita, ambos servidos por caminhos. Ao nível inferior, escrito sobre a margem branca da fotografia, a seguinte legenda: "nossa habitação. cusinha, cucheira, hospital, secador, etc. Sanzala dos serviçaes indigenas e armazem."
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de José Maria Gomes Estima, de traje académico, em pé, segurando a pasta das fitas com a mão esquerda, autografado e datado pelo próprio no canto inferior direito "José Estima/ 1908". No cartão secundário, ao nível inferior, "Silva e Sousa/ Coimbra". No verso, dedicatória manuscrita: "Ao Ill.º e Ex.º Senhor Bernar-/ dim Raposo e sua excellen-/ tissima esposa como prova/ duma extrema gratidão e/ d'uma dedicação affectuosis-/ sima./ Off.ce/ José Maria Gomes Estima/ Aguada de Cima". Trata-se de um "carte de visite" de José Maria Gomes Estima, de Aguada de Cima (Águeda), colega de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa na Universidade de Coimbra, dedicado aos pais deste, Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa e Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena, respeitante ao ultimo ano da licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra (1908).
Fotografia (prova a preto e branco). Desenho de medalha alusiva à figura do Infante D. Henrique, composta pela sua figura inscrita em arco quebrado adornado no interior por outro trilobado, sobre a representação da costa africana e de uma caravela, com a sua divisa, "Talant de Bien faire", e a inscrição "Navegações henriquinas". No canto inferior direito, inscrição "Medalha para Bronze/ por António Maria Ribeiro/ escultor cinzelador/ Lx. 1958". A medalha possivelmente figurou na exposição "Comemorações Henriquinas", realizada em 1960 na sala de exposições que António Maria Ribeiro tinha na Rua Garrett, nº17, 1º Esq., em Lisboa, denominada Salão de Bronzes de Arte", já existente na década de 40'. Esta foi a sua última exposição. (Trancoso, 2009, p.80).
Fotografia (prova a preto e branco) de mesa de altar (em couro?), profusamente decorado, apresentando na cartela do meio cruz latina sobre as iniciais IHS.
Fotografia (prova a preto e branco) de duas caixas paralelipipédicas, decoradas com motivos de linguagem neoclássica, a primeira com puttis a segurar guirlandas e a segunda com arcanjos entre motivos florais. Peças fotografadas em cima de mesa coberta com pano negro, sobre fundo negro. As peças estão anotadas a vermelho: na primeira "140." e na segunda "141.". No verso, anotações várias relativas à legenda "N.º 141/ 11x17/ F. 20,-" e "Nº 140 - G.P./ 10x18/ F. 30,-"
Fotografia (prova a preto e branco) de duas caixas com as tampas levantadas, uma redonda (branca) e outra quadrada (negra), decoradas com motivos de linguagem neoclássica, com puttis, guirlandas e motivos florais. Peças fotografadas em cima de mesa coberta com pano claro, sobre fundo claro. As peças estão anotadas a vermelho: na primeira "13." e na segunda "14.". No verso, anotações várias relativas à legenda "N.º 14/ F. 27,-" e "Nº 13 - G.P./ F. 14,-".
Fotografia (prova a preto e branco) de duas peças, uma caixa decorada com representação de dois bustos na tampa, em baixo relevo, e uma taça com representação de várias figurinhas, também em baixo relevo, ambas colocadas em apoio coberto por pano branco, sobre fundo branco. A fotografia encontra-se anotada, a caneta vermelha, com indicação de "12" sob a caixa e de "11." sob a taça. No verso, outras anotações, referentes a legenda: "N.º 11 G.P F.5,-/ Nº 12 F.18,-".
Fotografia (prova a preto e branco). Condecoração em forma de coroa, composta por águia no centro de um resplendor adornado de coroa de louros sobre cruz, sobre emblema de Castela e Leão e sobrepujada por coroa. No resplendor lê-se, por cima, "AXII" e por baixo a divisa "Altiora Peto". Peça fotografada sobre fundo negro.
Fotografia (prova a preto e branco) reproduzindo jarra com representação iconográfica de São Jorge a matar o dragão, em meio aquático, e de uma jovem, nua, aprisionada em rochedos. Peça assente sobre pequena base quadrangular. A iconografia está de acordo com uma das versões mais antigas da vida de São Jorge, segundo a qual "(...) um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e atirava fogo contra os muros de uma longínqua cidade do Oriente, trazendo morte com seu mortífero hálito. Para não destruir toda a cidade, o dragão exigia regularmente que lhe entregassem jovens mulheres para serem devoradas. Um dia coube à filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia, montado em um cavalo branco, São Jorge. Destemidamente, enfrentou as perigosas labaredas de fogo que saíam da boca do dragão e as venenosas nuvens de fumaça de enxofre que eram expelidas pelas narinas do monstro. Após um duro combate, finalmente São Jorge venceu o terrível dragão, com sua espada de ouro e sua lança de aço." Deverá ser uma fotografia de Platão Mendes, tendo em conta o carimbo do mesmo existente no verso de fotografia relacionada.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de José Paulo Teixeira de Mendonça Amaral, de traje académico, sentado em cadeira estofada, a 3/4, do seu lado esquerdo, segurando a pasta das fitas com a mão esquerda. No cartão secundário, ao nível inferior, carimbo do fotógrafo: "J. M. dos Santos/ Caes das Ameias, 8/ Coimbra". No verso, informação vária relativa à casa fotográfica, impressa a vermelho, nomeadamente, o nome e localização, "Photographia Conimbricense/ José Maria dos Santos/ Coimbra", e vários "selos" com a indicação de exposições em que participou e prémios atribuídos: Exposição de Photographia Palácio de Cristal, Porto, 1886 (Prata); Exposição de manufacturas do Districto de Coimbra, 1884, (Prata); Escola Livre das Artes do Desenho , Coimbra, 1884; Exposição Associação Industrial Portugueza, 1888 (Prata); Associação dos Artistas de Coimbra, 1869 (Prata) . Surge ainda a indicação "Premiado na Exposição de Pariz de 1878". Por cima, dedicatória escrita pelo próprio: "À Exmª Sr.ª Maria/ de Jesus Raposo e ao Exmº/ Sr. Bernardim Raposo/ como testemunho de pro-/ fundo respeito e eterna/ gratidão. Offerece/ José Paulo Teixeira de Mendonça/ Amaral/ Coimbra 1908". A fotografia encontra-se protegida por folha de papel vegetal , colada ao nível superior. Trata-se de um "carte de visite" de José Paulo Teixeira de Mendonça Amaral (1886-1936), filho de Bento Teixeira de Figueiredo do Amaral e de Maria da Piedade de Mendonça e Lemos de Azevedo, colega de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, dedicado aos pais deste, no ano em que concluiram a licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra. Aparentemente, José Paulo Amaral também se encontra retratado na fotografia de grupo respeitante ao ano lectivo 1904-1905 (PT-AMM-AMR-FT-PR02-002).
Fotografia (prova a preto e branco). Conjunto de altar, composto por crucifixo e dois tocheiros, colocados sobre mesa rectangular coberta por tecido e adornada de folho. Em segundo plano, vêem-se várias peças dispostas sobre bancada dupla, também revestida a tecido e adornada de folhos, em armário de vidro, ao fundo, e uma imagem escultórica de Jesus Cristo sobre plinto, revestido da mesma forma. Parede revestida com tapeçarias (tapetes?) de grandes dimensões, com etiqueta a indicar o fabricante: "Fabrico da/ Companhia União Fabril/ de Lisboa". Ao fundo do espaço expositivo (Loja?), parede em vidro, com duas portas e letring referente a produtos sobre o vidro: "Sulfatos de Ferro e Sod(io)/ Adubos/ Sulfato de Cobre/ Enxofres/ Acidos sulfurico e Chlorhydrico". Trata-se de uma exposição de peças da autoria de António Maria Ribeiro, provavelmente em Lisboa (ver PT-AMM-AMR-FT-PR02-294).
Fotografia (prova a preto e branco). Caldeira decorada com figuração de uma mulher e de um homem, nus, sobre um monstro, segurando cartela com flor de lis inscrita em coroa de louros, e pega com duas cariátides. Peça fotografada sobre fundo negro. A base da peça encontra-se anotada por cima da fotografia, a tinta vermelha: "145.". No verso, anotações várias a caneta escura: "30 cm/ Nº145 p.g./ F.80,-".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem de meia idade, quase de corpo inteiro, ricamente vestido, de cartola e segurando bengala na mão direita. No canto inferior direito, surge assinatura "Domingos". Personagem não identificada. O cartão secundário foi cortado à medida da fotografia e encontra-se parcialmente destruído no canto superior esquerdo.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de António Maria Ribeiro, com corpo ligeiramente a 3/4 e rosto de frente (busto), pelo fotógrafo Marc Le Noir. No verso, carimbo da casa fotográfica: "Marc Le Noir/ Retratista/ de Arte/ Rua Nova do Almada,/ 95, 1º Esq./ Telef. 20213 Lisboa", e uma anotação "1".
Fotografia (prova a preto e branco) de duas caixas com as tampas ligeiramente levantadas, uma redonda e outra quadrada, decoradas com motivos de linguagem neoclássica, com puttis e motivos florais e vegetalistas. Peças fotografadas em cima de mesa coberta com pano escuro, sobre fundo escuro. As peças estão anotadas a vermelho: na primeira "91." e na segunda "92.". No verso, anotações várias relativas à legenda "N.º 92/ F. 25,-" e "Nº 91 - G.P./ F. 8,-".
Fotografia (prova a preto e branco). Paisagem, composta por lago com pedras, rodeado de árvores.
Fotografia (prova a preto e branco) de cadeira com pés torneados e braços em voluta, espaldar e assento em couro gravado, apresentando o espaldar vários brasões dispostos em árvore geneológica, partindo de escudo central onde surge a representação de um castelo. O cartão secundário apresenta os cantos aparados em linha curva.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de senhora com criança ao colo, sentada na areia, em praia não identificada.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de António Maria Ribeiro, com corpo a 3/4 e rosto de frente (busto), pelo fotógrafo Marc Le Noir. No verso, carimbo da casa fotográfica: "Marc Le Noir/ Retratista/ de Arte/ Rua Nova do Almada,/ 95, 1º Esq./ Telef. 20213 Lisboa", e várias anotações "3 (?) 250"; "2" e "A 13".
Fotografia (prova a preto e branco). Vista geral do altar-mor de uma igreja, não identificada. Sobre a mesa de altar, é visível conjunto numeroso de castiçais.
Fotografia (prova a preto e branco) de escultura representando a figura histórica D. Nuno Álvares Pereira, segurando espada e escudo e envergando cota de malha e veste com as armas dos Pereira, visto a 3/4, do seu lado direito, e identificado na base "Nun'Alvares", da autoria de António Maria Ribeiro. Peça fotografada em cima de plinto, sobre fundo composto por pano desdobrado para o efeito. No verso, carimbo do autor: "António Maria Ribeiro/ Escultor e Cinzelador / Rua Garrett, 17-1º - Esq.º/ Telef. 2 2770 = Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco) de três pequenas esculturas colocadas sobre mesa, aparentemente na oficina de António Maria Ribeiro. Representam casal com bébé ao colo, ladeados por dois músicos, um tocador de viola e outro de bombo, ambos cantando. No verso, carimbo do autor "António M. Ribeiro/ Escultor" e da casa fotográfica "Platão Mendes/ Reporter fotográfico/ Rua da Alegria, 553 - Porto".
Fotografia (prova a preto e branco) de três pequenas esculturas colocadas sobre mesa, aparentemente na oficina de António Maria Ribeiro. Representam par de namorados sobre um cruzeiro, ladeados por dois dançarinos, um homem e uma mulher. No verso, carimbo do autor "António M. Ribeiro/ Escultor" e da casa fotográfica "Platão Mendes/ Reporter fotográfico/ Rua da Alegria, 553 - Porto".
Fotografia (prova a preto e branco) de jarra com representação iconográfica de São Jorge a matar o dragão, em meio aquático, e de uma jovem, nua, aprisionada em rochedos. Peça assente sobre pequena base quadrangular. A iconografia está de acordo com uma das versões mais antigas da vida de São Jorge, segundo a qual "(...) um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e atirava fogo contra os muros de uma longínqua cidade do Oriente, trazendo morte com seu mortífero hálito. Para não destruir toda a cidade, o dragão exigia regularmente que lhe entregassem jovens mulheres para serem devoradas. Um dia coube à filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia, montado em um cavalo branco, São Jorge. Destemidamente, enfrentou as perigosas labaredas de fogo que saíam da boca do dragão e as venenosas nuvens de fumaça de enxofre que eram expelidas pelas narinas do monstro. Após um duro combate, finalmente São Jorge venceu o terrível dragão, com sua espada de ouro e sua lança de aço.". No verso, carimbo do fotógrafo Platão Mendes.
Fotografia (prova a preto e branco) de escultura representando o Baptismo de Jesus Cristo, composta por tambor cilíndrico, no qual assenta a figura de São João Baptista, este sobre base cilíndrica, segurando cruz de pé alto e a concha do baptismo, e Jesus Cristo, em plano menos elevado, que recebe o sacramento. Muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro. A peça encontra-se no interior de igreja (não identificada).
Fotografia (prova a preto e branco) de quatro pequenas esculturas (moldes?) colocadas sobre mesa, aparentemente na oficina de António Maria Ribeiro. Representam mulher com criança ao colo; pedreiro; vindimador; homem suplicante. No verso, carimbo do autor "António M. Ribeiro/ Escultor" e da casa fotográfica "Platão Mendes/ Reporter fotográfico/ Rua da Alegria, 553 - Porto".
Fotografia (prova a preto e branco) de conjunto de várias peças colocadas em bancada adornada de tecido com folho, nomedamente, três bustos de diferentes dimensões, não identificados, uma estatueta (possivelmente de D. Afonso Henriques) e uma outra que ficou cortada na imagem; ao nível inferior, assente provavelmente em segunda bancada, é visível a parte de cima de dois retratos em baixo relevo, emoldurados, uma fotografia de estátua equestre e o remate de peça de ourivesaria. Fundo composto por cortina aparentemente em veludo escuro. A fotografia foi cortada ao nível superior.
Fotografia (prova a preto e branco). Taça adornada de guirlandas seguras por "carantonhas" e representação de um grifo, sobre base circular, com tampa, esta coroada por figura de minotauro, sentada no centro. Peça fotografada sobre fundo negro. A base da peça encontra-se anotada por cima da fotografia, a tinta vermelha: "120.". No verso, anotações várias a caneta escura: "(?) 18x12/ Nº120 g.p./ F.50,-".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de Lambertini Pinto, autografado e dedicado a Bernardim Raposo: "Ao meu amigo Bernardim Raposo/ ofereçe/ Lambertini Pinto/ Felgueiras, 19 de Junho [18]96". No cartão secundário, ao nível inferior, encontra-se carimbo da casa fotográfica e nome do fotógrafo, a dourado: "Phot. Portugueza/ Lisboa"; " José M. da Silva". No verso do cartão secundário, informação relativa à casa fotográfica: "Photographia Portugueza/ José Maria da Silva/ N'este atelier executam-se/ todos os trabalhos/ com nitidez e economia/ 121 e 123/ Rua do/ Poço dos Negros/ Lisboa". José Maria Lambertini Pinto (?-Berlim, 1921), bacharel em Direito, funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros, no qual assumiu vários cargos ao longo da sua carreira: em 1912, é primeiro secretário da legação portugueza em Roma (Direcção Geral dos Negócios Políticos e Diplomáticos); em 1913, é promovido a chefe de repartição da Direcção Geral dos Negócios Comerciais e Consulares, sendo colocado na legação de Portugal no Rio de Janeiro. Em 1916 já era Director Geral dos Negócios Comerciais e Consulares, vindo a ser nomeado Ministro de Portugal em Berlim no ano de 1920, cidade onde faleceu no ano seguinte (11 de Janeiro). Foi colaborador da revista "Brasil-Portugal" e da "Ilustração Portugueza" e autor do livro "Cartas Rogatórias: estudo critico e elucidário prático para a execução das rogatórias portuguezas no Brazil, Hespanha, França e Inglaterra", Typographia e Stereotypia Moderna, 1898. Relator, por Portugal, da "Convenção Internacional para a unificação da apresentação dos resultados de análises das matérias destinadas à alimentação do Homem e dos Animais", concluída e assinada em Paris, a 16 de Outubro de 1912. Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1859 - ?), filho de Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa e de Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda, casou com Maria de Jesus Xavier de Figueiredo de Melo e Oriol Pena, em Santarém, no ano de 1886, vindo a fixar-se em Torres Novas, onde foi detentor de vasto património fundiário. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886 - 1974), licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1908, e que dedicou a vida à administração do património herdado de seus pais, em particular várias quintas com exploração agrícola significativa.
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, uma "caneca", de linguagem neobarroca, trabalhada em relevo e apresentando diversos elementos vegetalistas e uma cartela e pega bipartida desenhada por duas volutas, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre fundo neutro assente em base negra. No verso, carimbo do autor com a águia e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - Cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/ Porto", sobreposto por carimbo da casa fotográfica "Fotografia Guedes", e escrito à máquina o texto seguinte: "Nº 1./ Caneca estylo D. João V (rico)./ Altura: 0,31. Peso, 1.950 grs./ Preço d'esta peça nas oficinas esc. [rasurado]".
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, um prato ovalado, com iconografia alusiva à figura e novela "D. Quixote de La Mancha", da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre tecido adamascado.
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, um prato ovalado, com iconografia alusiva à figura e novela "D. Quixote de La Mancha", da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre tecido adamascado.
Fotografia (prova a preto e branco) de prato ovalado, de linguagem neoclássica, com representação de cena iconográfica, a "Matança dos inocentes", da autoria de António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre tecido adamascado.
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, um prato ovalado, com iconografia alusiva à figura e novela "D. Quixote de La Mancha", da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre tecido adamascado. No verso, carimbo do autor com a águia e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/Porto", e manuscrito a carvão "Prato D. Quichote/ (?) 125/ Diâmentro 0,90 cm x 0,60 cm/ tempo gasto na execução 4 meses/ Preço livre de encargos (?)".
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, um gomil, de linguagem neobarroca, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. No verso, carimbo do autor com a águia e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - Cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/ Porto", autocolante manuscrito a carvão "gomil D. João V/ peso 2 Kilos" e manuscrito a carvão "Altura 0,35 cm/ Larg. 0,20".
Fotografia (prova a preto e branco) de prato ovalado, de linguagem neoclássica, com representação de cena iconográfica, a "Matança dos inocentes", da autoria de António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre tecido adamascado.
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, uma "caneca", de linguagem neobarroca, em prata, trabalhada em relevo com diversos elementos vegetalistas e pega em formato de voluta, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre fundo neutro assente em base coberta por tecido adamascado. No verso, carimbo do autor com a águia e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - Cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/ Porto", sobreposto por carimbo da casa fotográfica "Fotografia Guedes", e escrito à máquina o texto seguinte: "Nº 2./ Caneca estylo D. João V (rico)./ Altura: 0,30. Peso de prata: 1.650 grs./ Preço d'esta peça nas oficinas esc. [rasurado]".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de senhora não identificada, em pé, lendo um livro, no interior de uma sala ricamente mobilada. No verso, dedicatória manuscrita pela própria, na qual se lê: "Ao seu collega/ Bernardim / Rapozo com/ 43 anos/ 1903/ 17 de Setembro". Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1859 - ?), filho de Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa e de Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda, casou com Maria de Jesus Xavier de Figueiredo de Melo e Oriol Pena, em Santarém, no ano de 1886, vindo a fixar-se em Torres Novas, onde foi detentor de vasto património fundiário. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886 - 1974), licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1908, e que dedicou a vida à administração do património herdado de seus pais, em particular várias quintas com exploração agrícola significativa.
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, uma "caneca", de linguagem neobarroca, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre fundo neutro assente em base negra. No verso, carimbo do autor com a águia e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - Cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/ Porto", sobreposto por carimbo da casa fotográfica "Fotografia Guedes", e escrito à máquina o texto seguinte: "Nº 3./ Caneca estylo D. João V (rico)./ Altura: 0,30. Peso de prata: 1.650 grs./ Preço d'esta peça nas oficinas esc. [rasurado]".
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, uma "caneca", de linguagem neobarroca, em prata, trabalhada em relevo e apresentando diversos elementos vegetalistas e marinhos, uma cartela lisa e pega fitomórfica, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. No verso, carimbo do autor com a águia e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - Cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/ Porto", sobreposto por carimbo da casa fotográfica "Fotografia Guedes", e escrito à máquina o texto seguinte: "Nº 5./ Caneca estylo D. João V (rico)./ Altura: 0,25. Peso de prata, 950 grs./ Preço d'esta peça nas oficinas esc. [rasurado]".
Fotografia (prova a preto e branco) de locomotiva, vista de frente, pertencente ao Caminho de Ferro de Benguela (CFB). A construção do Caminho de Ferro de Benguela, única ligação ferroviária da África Central ao Atlântico, foi iniciada em 1903 e concluída em 1929. No verso, escrito a carvão "6351/ Album 15 II".
Fotografia (prova a preto e branco) de locomotiva, vista de lado, pertencente ao Caminho de Ferro de Benguela (CFB). A construção do Caminho de Ferro de Benguela, única ligação ferroviária da África Central ao Atlântico, foi iniciada em 1903 e concluída em 1929. No verso, escrito a carvão "Album 15 II/ 6349".
Fotografia (prova a preto e branco) de secretária decorada com aplicações metálicas de linguagem neoclássica, em exposição. Por cima vê-se letreiro, no qual se consegue ler "Adelino de Sá Lemos & C.ª Lt.ª". Trata-se de uma secretária com aplicações metálicas (bronze?), fundidas pela empresa de Adelino de Sá Lemos. Faz parte de conjunto constituído por cadeirão e armário de grandes dimensões. Adelino Augusto de Sá Lemos (Mirandela?, 1869 - Vila Nova de Gaia, 1941) casou com Emilia Teixeira Lopes de Sá Lemos em 1865, de quem teve 4 filhos. Dedicou-se à fundição de bronzes, sabendo-se, através de documentação existente no Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner, que em 1910 encetou processo de obras na Câmara de Vila Nova de Gaia para a construção de 2 prédios e vedação, um destinado a habitação, outro a oficina de fundição de bronzes, sitos na Avenida Campos Henriques, freguesia de Mafamude (Pasta nº 13, Documento nº 38).
Fotografia (prova a preto e branco) representando escultura de Santo António de Lisboa, vista de lado, apresentando-se com os seus atributos iconográficos comuns: o menino Jesus ao colo e o ramo de açucenas. No verso, carimbo do autor com desenho de capitel e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - Cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/ Porto" e manuscrito a caneta "Altura 1,40m/ peso 170 kilos/ peça fundida de um játo/ (sem emendas)/ trabalho original". O capitel presente no carimbo de António Maria Ribeiro, corresponde à sua marca de ourives, um capitel encimado por um A (estilizado), registada em 1914 (Trancoso, 2009, p.87).
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, uma "caneca", de linguagem neobarroca, em prata, trabalhada em relevo e apresentando diversos elementos vegetalistas e marinhos, uma cartela lisa e pega composta por volutas, sendo a tampa coroada por pequena urna florida, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Peça fotografada sobre fundo neutro assente em base negra. No verso, carimbo do autor com a águia e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - Cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/ Porto", sobreposto por carimbo da casa fotográfica "Fotografia Guedes", e escrito à máquina o texto seguinte: "Nº 4./ Caneca estylo D. João V (rico)./ Altura: 0,34. Peso de prata: 2.050 grs./ Preço d'esta peça nas oficinas esc. [rasurado]".
Fotografia (prova a preto e branco) representando escultura de Santo António de Lisboa, vista de frente, apresentando-se com os seus atributos iconográficos comuns: o menino Jesus ao colo e o ramo de açucenas. No verso, carimbo do autor com desenho de capitel e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - Cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/ Porto". O capitel presente no carimbo de António Maria Ribeiro, corresponde à sua marca de ourives, um capitel encimado por um A (estilizado), registada em 1914.
Fotografia (prova a preto e branco) de castiçal de 4 lumes, com prato no meio (?), de linguagem neoclássica. A peça foi fotografada em cima de uma mesa, sobre fundo escuro.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de "Ignacio Pessoa". No cartão secundário, ao nível inferior, carimbo da casa fotográfica: "Afong Photo/ Hong Kong". No verso, carimbo da casa fotográfica, desenhado, com a seguinte informação "Photographer/ to/ H. I. Sir Arthur Kennedy KCB [respectivo brasão]/ H.I. the Grand Duke Alexis [respectivo brasão]/ Afong/ Hong Kong/ copyright/ N.º.../ Negatives kept/ Followfield. London." e dedicatória manuscrita a tinta "Ao seu amigo Bernardim/ offerece/ Ignacio Pessoa". O retratado é, muito provavelmente, Luis Ignacio Pessoa de Melo, brasileiro, membro fundador da "Usina Aliança" (engenhos de açucar), município de Aliança (antigo Nazaré da Mata), Pernambuco. Exerceu algumas funções públicas, nomeadamente: membro do Conselho de Inteligência nomeado pelo Governador Barbosa Lima em substituição do 1º governo republicano de Nazaré, dissolvido a 30 de Agosto de 1882; prefeito do município de Nazaré da Mata de 1907 a 1910. Teve 7 filhos, um dos quais Pedro Luiz, que foi juiz de Direito em Nazaré da Mata (1908 a 1914). Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1859 - ?), filho de Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa e de Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda, casou com Maria de Jesus Xavier de Figueiredo de Melo e Oriol Pena, em Santarém, no ano de 1886, vindo a fixar-se em Torres Novas, onde foi detentor de vasto património fundiário. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886 - 1974), licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1908, e que dedicou a vida à administração do património herdado de seus pais, em particular várias quintas com exploração agrícola significativa. Coloca-se a hipótese de os filhos destes homens, respectivamente, Pedro Luiz e José Maria, terem sido colegas em Direito, na Universidade de Coimbra, e daí os laços de amizade que justificariam a oferta desta fotografia.
Fotografia (prova a preto e branco), "carte de visite", de Alberto Dinis da Fonseca, autografado e datado pelo próprio, no canto inferior direito. Enverga traje académico e segura a pasta das fitas, sentado em cadeira ricamente talhada. O cartão secundário apresenta, ao nível inferior, carimbo do fotógrafo: "J.J.S. Sousa/ Photographo/ Coimbra". No verso, manuscrito, pode ser lida a seguinte dedicatória: "Aos Exmºs./ D. Maria de Jesus d'Oriol Pena/ Raposo e/ Bernardim Raposo de Sousa/ d'Alte Espargosa/ offe.(rece)/ com muita simpathia e/ consideração/ Alberto Dinis da Fonseca/ Rochoso - Vila Fernando/ 1905". Trata-se de uma oferta de Alberto Dinis da Fonseca, colega de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa em Direito, na Universidade de Coimbra, aos pais deste, mostrando o seu reconhecimento e estima por eles. Alberto Dinis da Fonseca (1884-1962), natural da Guarda, licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Foi notário em Torres Novas, onde também dirigiu um jornal. Respondendo a apelo do Bispo da Guarda, D. José de Oliveira Matos, muda-se para a Guarda para formar a Liga de Servos de Jesus, entregando-se a várias tarefas no âmbito da política, turismo, jornalismo e teatro. Foi deputado na 1ª República, pelo Centro Católico Português, jornalista, poeta, pedagogo, dramaturgo, amigo íntimo de Salazar e Cerejeira.Fundou o Jornal Amigo da Verdade e criou o Colégio Regional do Outeiro de S. Miguel, na Casa Rochoso. Por ocasião do chamado "Milagre de Fátima", em 1917, Alberto Dinis da Fonseca, membro do Centro Académico de Democracia Cristã, foi o responsável pela impressão das primeiras gravuras alusivas ao acontecimento e pela cunhagem das primeiras medalhas, tendo redigido inclusive os versos dos primeiros cânticos que surgiram. Em 1922, funda o Jornal "A voz de Fátima". Também nesse ano, foi eleito vice-Presidente da Federação das Juventudes Católicas, no congresso de Coimbra. Ao nível político, foi ainda Presidente da Câmara Municipal da Guarda, existindo uma praça com o seu nome na Guarda e um monumento da autoria do Coronel José Núncio, no Outeiro de S. Miguel, freguesia de Arrifana, Guarda. Mais tarde, em 1955, em sociedade com Joaquim da Fonseca e Aureliano Dias Fernandes, compra as termas de Cró (Caldas do Cró, Sabugal, Guarda), iniciando-se nesse momento a época áurea das mesmas, o que durou até 1975.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato ("carte de visite") de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, com traje de estudante, assinado e datado pelo próprio no canto inferior direito: "José Maria/ 1904-1905". No cartão secundário, ao nível inferior, carimbo do fotógrafo: "J. M. dos Santos/ Caes das Ameias, 8/ Coimbra". No verso, informação vária relativa à casa fotográfica, impressa a verde, nomeadamente o nome e localização "Photographia Conimbricense/ José Maria dos Santos/ Coimbra" e vários "selos" com a indicação de exposições em que participou e prémios atribuídos: Exposição de Photographia Palácio de Cristal, Porto, 1886 (Prata); Exposição de Manufacturas do Distrito de Coimbra, 1884 (Prata); Escola Livre das Artes do Desenho , Coimbra, 1884; Exposição Associação Industrial Portugueza, 1888 (Prata); Associação dos Artistas de Coimbra, 1869 (Prata). Surge ainda a indicação "Premiado na Exposição de Pariz de 1878". Trata-se de um "carte de visite" de José Maria de Sousa d'Alte Espargosa, referente ao ano lectivo de 1904-1905 (2º ano), enquanto estudante de Direito na Universidade de Coimbra. José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Torres Novas, 1886 - Lisboa, 1974), filho único de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1859-?) e de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (1864-?), unidos por matrimónio em 1886, em Santarém. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1908). Casou, em 1912, em Lisboa, com Maria Teresa Valdez Briffa, e tiveram 6 filhos, 5 raparigas (Maria da Piedade, Maria de Jesus, Maria Teresa, Maria Octávia e Maria José) e 1 rapaz (Bernardim). Dedicou a sua vida à gestão do seu vasto património, de que se destacam grandes propriedades agrícolas, como por exemplo, a Quinta de Carvalhais (onde viveu) e as Quintas do Peru e da Valada. Foi membro da Direcção dos Bombeiros de Torres Novas, da Comissão executiva formada para a construção da actual igreja de Riachos e do Grémio da Lavoura de Torres Novas.
Fotografia (prova a preto e branco). Conjunto numeroso de pessoas (homens) reunidos em volta de uma mesa coberta por bandeira com cruz, sobre a qual se encontra espada em plano sobrelevado e duas molduras sendo visível apenas a fotografia de uma. Trata-se de uma cerimónia de apresentação ou de oferta de uma espada, certamente da autoria de António Maria Ribeiro, uma vez que este figura na fotografia (3º a contar da direita). Não foi possível, ainda, identificar as restantes figuras.
Fotografia (prova a preto e branco) de 3 caixas redondas, com as tampas ligeiramente levantadas, decoradas com motivos de linguagem neoclássica, com puttis, motivo florais e vegetalistas. Peças fotografadas em cima de mesa coberta com pano negro, sobre fundo negro. As peças estão anotadas a vermelho: na primeira "93.", na segunda "94." e na terceira "95.". No verso, anotações várias relativas à legenda "N.º 95/ F. 7,-", "Nº 94./ F. 7,-" e "Nº93 G.P./ F.7,-".
Fotografia (prova a preto e branco) de escultura, de pequenas dimensões, representando figura feminina, desnudada, de penteado classicista, em concha assente sobre base decorada com dois peixes. Junto à base surge etiqueta com o número "1414". Peça fotografada sobre fundo negro.
Fotografia (prova a preto e branco) de escultura representando a figura histórica D. Nuno Álvares Pereira, segurando espada e escudo e envergando cota de malha e veste com as armas dos Pereira, visto do seu lado esquerdo, da autoria de António Maria Ribeiro. Peça fotografada em cima de plinto, sobre fundo composto por pano desdobrado para o efeito. No verso, carimbo do autor: "António M. Ribeiro/ escultor/ Cinzelador - desenhador/ Lisboa - Porto".
Fotografia (prova a preto e branco). Natureza morta, composta por obelisco, taça com tampa e arranjo floral, colocados sobre mesa redonda, coberta por colcha (?) disposta irregularmente, debruada com franja, da qual se vê uma parte à frente. O cartão secundário apresenta, ao nível inferior, a identificação da reputada fotógrafa: "Melle. Marguerite Relvas/ Golegã. Portugal". No verso, rodeado pela representação de medalhas referentes a prémios e títulos que seu pai ganhou, de que se destaca, no topo a Exposição Universal de Paris de 1878, "como que protegendo e garantindo a sua própria qualidade" (Valter Ventura, 2002, p.295), surge o seu nome e o seguinte texto impresso: "M.elle Marguerite Relvas/ élève de son père/ Carlos Relvas/ Phot. Amateur/ Membre de la société française de/ photographie et/ de la societé pour le progrès de la photographie/ à/ Berlin/ officier de l'instruction publique en France etc." e, ao nível inferior, "Gollegã/ Portugal". Coloca-se a hipótese de Margarida Relvas ter sido amiga de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, o que explicaria a presença de uma fotografia da sua autoria neste espólio, em particular no conjunto de fotografias associadas a esta família. Note-se que Margarida Relvas, apenas 3 anos mais nova que Bernardim Espargosa, depois de casar, foi viver para uma quinta em Torres Novas, terra onde a família Espagosa também vivia.
Fotografia (prova a preto e branco) de anel composto por grande gema segura pelas asas de 2 figuras de arcanjo e de dois rostos que emergem de nuvens. No cartão secundário, filete decorado em relevo a enquadrar a fotografia e, ao nível inferior, à direita, surge o carimbo gravado do fotógrafo: "Emilio Biel & C.ª. Porto". No verso, carimbo do autor com águia de asas abertas e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/Porto". Apresenta também anotações várias, parcialmente invisíveis (por causa do carimbo): a caneta, "101,07'", e transversalmente, a carvão, "25 -/-/ altura - o (?) além/ d'este (?) (?)/ (?) -/-".
Fotografia (prova a preto e branco) de baixo-relevo (aparentemente molde) com representação da figura do Infante D. Henrique e a legenda "Mare/ Clausum" em referência à política acordada entre a coroa portuguesa e espanhola durante a época dos Descobrimentos. No verso, parte do carimbo do fotógrafo: "(Platão M)endes/ (Reporter Fot)ográfico/ (Rua da Alegria, 5)53 - Porto"
Fotografia (prova a preto e branco) de estrutura para fogão de sala decorada com cariátides nas jambas e um baixo relevo no entablamento, representando, aparentemente cena de caça. Peça fotografada muito provavelmente em espaço de oficina.
Fotografia (prova a preto e branco) de anel visto de lado, composto por grande gema segura por 2 figuras de arcanjo.
Fotografia (prova a preto e branco) de salva, muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro, com temática camoneana, representando algumas cenas correspondentes ao Canto V do poema épico "Os Lusíadas", de Luíz Vaz de Camões. Ao centro Vasco da Gama, na caravela, dirige-se a Adamastor, que surge entre as nuvens, sendo a cena envolta por fimbría com texto não perceptível. Em torno desta, surgem mais 6 cenas que se relacionam com este episódio. O bordo é composto por rendilhado. Peça fotografada sobre fundo negro. A cena principal, ao centro foi inspirada numa gravura (ver bibliografia).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem idoso, com rosto de perfil virado para a sua esquerda, provavelmente Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, avô paterno de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa. Existem outros retratos deste homem (PT-AMM-AMR-FT-PR02-043 e 046) presentes no espólio e associados (do mesmo fotógrafo e contemporâneos) a retratos daquele e de seu pai, Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa. Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1830 - 1911) casou com Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda e tiveram 5 filhos, 4 rapazes (José Maria, António Maria, João Carlos e Bernardim) e 1 rapariga (Maria do Carmo).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa a 3/4, de traje académico, com pasta das fitas sob o braço esquerdo, autografado e datado pelo próprio no canto inferior direito "José Maria/ 4-III-08". No cartão secundário, ao nível inferior, "J. J. Silva e Sousa/ Photo/ Coimbra". Trata-se de um "carte de visite" de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Torres Novas, 1886 - Lisboa, 1974), filho único de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1859-?) e de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (1864-?), unidos por matrimónio em 1886, em Santarém. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1908). Casou, em 1912, em Lisboa, com Maria Teresa Valdez Briffa, e tiveram 6 filhos, 5 raparigas (Maria da Piedade, Maria de Jesus, Maria Teresa, Maria Octávia e Maria José) e 1 rapaz (Bernardim). Dedicou a sua vida à gestão do seu vasto património, de que se destacam grandes propriedades agrícolas, como por exemplo, a Quinta de Carvalhais (onde viveu) e as Quintas do Peru e da Valada. Foi membro da Direcção dos Bombeiros de Torres Novas, da Comissão executiva formada para a construção da actual igreja de Riachos e do Grémio da Lavoura de Torres Novas. A fotografia foi tirada no último ano da sua licenciatura em Direito, na Universidade de Coimbra (1908).