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Fotografia (prova a preto e branco) de uma moldura em prata ricamente trabalhada com motivos vegetalistas estilizados, da autoria de António Maria Ribeiro, apresentando cartela com a seguinte inscrição: "Os estudantes laurentinos/ de origem indiana/ a Sua Ex.ª O Presidente do Conselho/ Prof. Dr. Oliveira Salazar/ Maio de 1957". A moldura tem fotografia aérea da cidade de Lourenço Marques, actual Maputo, Moçambique. A peça foi fotografada sobre pano estampado. No verso, surge carimbo do escultor "António Maria Ribeiro/ escultor/ cinzelador - desenhador/ Lisboa - Porto".
Fotografia (prova a preto e branco) de paisagem, um rio, vendo-se no canto inferior esquerdo, parte de muralha de um castelo, ponto do qual o fotógrafo fotografou.
Fotografia (prova a preto e branco) de uma salva (prata?) representando várias caravelas e ricamente decorada com cercadura de motivos vegetalistas e conchas. A peça encontra-se assinada por António Maria Ribeiro. Por baixo da assinatura estão ainda inscritas 3 palavras ilegíveis. Está assente em mesa coberta por pano negro sobre fundo escuro.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem, não identificado. Cartão secundário com carimbos da casa fotográfica, por baixo da fotografia: à esquerda "Officinas Photographicas/ 116, Rua Nova do Almada, (ilegível)/ - Lisboa - " e, à direita, "Arnaldo Fonseca".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de bebé, não identificado, ao colo de ama, ambos ricamente vestidos de branco: a ama, com toucado, vestido e capa branca, ostentando peças de ourivesaria (arcadas, pregadeira no colarinho e dois fios com cruzes), e o bebé, com vestido bordado e touca. Cenário pintado por trás, representando vegetação abundante, e vaso com planta. A fotografia está enquadrada por filete beje sobre o cartão secundário, cinza, no qual se vê, gravado no canto inferior esquerdo, o carimbo da casa fotográfica: "Fot. Europa/ A.S. Monteiro/ Figueira da Foz".
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, uma taça em estilo neomanuelino, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. A taça "camoneana", tal como é designada, é "revestida de toda a simbologia presente nos Lusíadas. Ao suporte em mogno, que prolonga os contornos da própria taça, estão agregadas as armas de D. João I, do Infante D. Henrique, de D. João II e de D. Manuel I, em prata, e ainda as armas da cidade do Porto. A base da taça representa o mar, repleto de figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno, os ventos mitológicos Bóreas e Noto, as cabeças de Júpiter e Baco, nereidas e tritões. O bojo, profusamento neomanuelino, encontra-se decorado com pequenas caravelas circunscritas entre frisos de arcarias neomanuelinas e escudos. Novamente surgem duas figuras humanas em representação dos rios Ganges e Indo, que, carregando, cada uma delas uma esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo, compõem as asas da taça" (Trancoso, 2009, p.105). Peça fotografada sobre fundo negro. Esta taça foi oferecida ao Marechal Foch, em Paris, pela cidade do Porto, conforme registado no cartão secundário de outro espécimen fotográfico existente neste espólio (PT-AMM-AMR-FT-PR02-022). A fotografia está assinada, no canto inferior direito "Affonso Foto". No verso do cartão secundário, escrito a carvão no canto superior esquerdo "Foch 1"; ao centro, o carimbo de António Maria Ribeiro, com a águia e o seguinte texto: "António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago de Espada/ ourives - cinzelador - desenhador/ Rua da Constituição, 337, tel.4625/ Porto". A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artistico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Fotografia (prova a preto e branco) do exterior da oficina de António Maria Ribeiro, situada na Rua da Constituição, nº 337, no Porto. Trata-se de um edifício de planta em "L", flanqueado à esquerda por outro edifício e ligado à direita com uma casa de habitação (nº 473) muito provavelmente a sua, uma vez que há unidade arquitectónica entre o muro no qual se rasga o portão de acesso ao espaço de jardim que enquadra o edifício do atelier, conforme se vê nas outras fotografias associadas a esta. Fachada com dois registos, vista parcialmente, rasgada por grande janela rectangular no 1º registo e por janelão no 2º registo; alçado lateral direito, também com dois registos, rasgado por sequência de 5 janelas rectangulares no 1º registo e uma janela de sacada com varanda no 2º, na qual se vê, uma senhora, não identificada. Ao fundo, vê-se a continuidade do edifício, com piso térreo, e alçado também rasgado por janelas idênticas, mantendo o ritmo. A existência de vários vãos de janela de grandes dimensões e muito próximos uns dos outros proporcionava, desta forma, um espaço interior com muita luz. Esta oficina foi o primeiro estabelecimento que António Maria Ribeiro fundou para exercer a sua actividade independente. Chegou a ter 90 funcionários. Em 1932, ainda laborava. O edifício já não existe (Trancoso, 2009, p.78, 87).
Fotografia (prova a preto e branco) de um lampadário de uso religioso, em estilo neomanuelino, fotografada sobre fundo de tecido escudo. No verso da fotografia, em cima, encontra-se manuscrito: "Lampada monumental/ estylo manuelino/ altura total 1,80 cm/ Peso de prata 12 Kilos". Por baixo, o carimbo do autor da peça, que inclui uma águia estilizada, com as asas abertas em "U", acompanhada de "Marca Re./ ANTÓNIO MARIA RIBEIRO/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ ourives - cinzelador - desenhador/ R. da Constituição, 337/ tel. 4625/ Porto".
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, uma taça em estilo neomanuelino, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. A taça "camoneana", tal como é designada, é "revestida de toda a simbologia presente nos Lusíadas. Ao suporte em mogno, que prolonga os contornos da própria taça, estão agregadas as armas de D. João I, do Infante D. Henrique, de D. João II e de D. Manuel I, em prata, e ainda as armas da cidade do Porto. A base da taça representa o mar, repleto de figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno, os ventos mitológicos Bóreas e Noto, as cabeças de Júpiter e Baco, nereidas e tritões. O bojo, profusamento neomanuelino, encontra-se decorado com pequenas caravelas circunscritas entre frisos de arcarias neomanuelinas e escudos. Novamente surgem duas figuras humanas em representação dos rios Ganges e Indo, que, carregando, cada uma delas uma esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo, compõem as asas da taça" (Trancoso, 2009, p.105). Peça fotografada sobre fundo negro. Esta taça foi oferecida ao Marechal Foch, em Paris, pela cidade do Porto, conforme registado no cartão secundário de outro espécime fotográfico existente neste espólio (PT-AMM-AMR-FT-PR02-022). A fotografia está assinada, no canto inferior direito "Affonso Foto". No verso do cartão secundário, escrito a carvão no canto superior esquerdo "Foch 1"; ao centro, o carimbo de António Maria Ribeiro, com a águia e o seguinte texto: "António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago de Espada/ ourives - cinzelador - desenhador/ Rua da Constituição, 337, tel.4625/ Porto". A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artistico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem, não identificado. Cartão secundário com carimbos da casa fotográfica, com letring diferente, por baixo da fotografia: "Atelier Fillon", "A. Bobone" e "Lisboa". No verso, o escudo da Casa Real Portuguesa com a inscrição "Photographia da Casa Real", a representação de 4 medalhas (2 de bronze e 2 de prata) referentes à "Exposição Universal de Paris 1889", e "A. Bobone/ Pintor e photographo/ 79, Rua Serpa Pinto, 87/ Chiado/ Lisboa/ Conservam-se os clichés indefinidamente".
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, uma taça em estilo neomanuelino, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. A taça "camoneana", tal como é designada, é "revestida de toda a simbologia presente nos Lusíadas. Ao suporte em mogno, que prolonga os contornos da própria taça, estão agregadas as armas de D. João I, do Infante D. Henrique, de D. João II e de D. Manuel I, em prata, e ainda as armas da cidade do Porto. A base da taça representa o mar, repleto de figuras mitológicas, como Vénus e Neptuno, os ventos mitológicos Bóreas e Noto, as cabeças de Júpiter e Baco, nereidas e tritões. O bojo, profusamento neomanuelino, encontra-se decorado com pequenas caravelas circunscritas entre frisos de arcarias neomanuelinas e escudos. Novamente surgem duas figuras humanas em representação dos rios Ganges e Indo, que, carregando, cada uma delas uma esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo, compõem as asas da taça" (Trancoso, 2009, p.105). Peça fotografada sobre fundo negro. Esta taça foi oferecida ao Marechal Foch, em Paris, pela cidade do Porto, conforme registado no cartão secundário de outro espécimen fotográfico existente neste espólio (PT-AMM-AMR-FT-PR02-022). A fotografia está assinada, no canto inferior direito "Affonso Foto". No verso do cartão secundário, escrito a carvão no canto superior esquerdo "Foch 1"; ao centro, o carimbo de António Maria Ribeiro, com a águia e o seguinte texto: "António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago de Espada/ ourives - cinzelador - desenhador/ Rua da Constituição, 337, tel.4625/ Porto". A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem, com cigarro na mão, não identificado. No verso da fotografia, encontra-se, no canto superior esquerdo, escrito a lápis/carvão "tremida 1".
Fotografia (prova a preto e branco) de relógio de mesa profusamente decorado. No verso, carimbo da casa fotográfica "Foto.ª/ Guedes/ Porto/ Stª Catarina,/ 349", com referência manuscrita: "114563".
Fotografia (prova a preto e branco) de samovar. O cartão secundário foi cortado, mas ainda é visível o carimbo da casa fotográfica, gravado por baixo da fotografia, à direita: "Emilio Biel & C. º, Porto".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem sentado à secretária, enquadrado simetricamente na arquitectura da sala, esta de planta hexagonal, vendo-se por trás do retratado um grande vão fechado por portas de madeira e dois que o ladeiam (estes vistos parcialmente), adornada com pintura junto à cimalha representando gado bravo, e pequenas pintura de cavalete, emolduradas entre os vãos. Em cima da secretária destacam-se peças de ourivesaria (tinteiro?) e dois livros sobre o pintor espanhol Goya. Através da comparação com outras fontes iconográficas, foi possível identificar o retratado e o ambiente em que foi fotografado: trata-se do famoso ganadeiro José Pereira Palha Blanco (1854-1937), filho de António José Pereira Palha (1825-1871) e de Laura Rodriguez Blanco (1925-?), natural de Málaga (Espanha), que deu grande impulso à ganadaria criada por seu pai, vindo a ser um dos maiores ganadeiros portugueses. A fotografia foi tirada no seu escritório, situado no torreão hexagonal que domina o alçado lateral esquerdo da Casa Palha Blanco, construída no início do século XX, na Quinta das Areias, em Vila Franca de Xira (adquirida por seu pai quando, saindo do Alentejo, se veio aqui fixar e onde iniciou a Ganadaria Palha Blanco), também fotografada por Teixeira da Silva, provavelmente na mesma ocasião em que fez este retrato (veja-se http://www.otiumcumdignitate.pt/o?l=S003). O cartão secundário, cinzento, apresenta ornamentação a branco a enquadrar a fotografia. No verso, surge o carimbo da casa fotográfica, uma composição ricamente desenhada com a inscrição "Photographia Social/ Teixeira da Silva/ Villa Franca de Xira".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de senhora, com rosto virado ligeiramente a 3/4, não identificado, mas muito provavelmente trata-se de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena. O cartão secundário encontra-se gravado com o nome e endereço da casa fotográfica: respectivamente, no canto inferior esquerdo, "Redondo"; no canto inferior direito, "Avenida da Liberdade/ Palácio Foz/ Lisboa". A fotografia é posterior a 1901, uma vez que a casa fotográfica só se instalou no Palácio Foz depois deste ano. Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (Leiria, 1864 - ?), filha de Inácio Xavier de Figueiredo Oriol Pena e de Maria Teresa de Sousa Vadre de Santa Marta Mesquita e Melo, casou com Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, em Santarém, no ano de 1886. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886-1974).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de senhora, com rosto virado ligeiramente a 3/4, não identificado, mas muito provavelmente trata-se de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena. O cartão secundário encontra-se gravado com o nome e endereço da casa fotográfica: respectivamente, no canto inferior esquerdo, "Redondo"; no canto inferior direito, "Avenida da Liberdade/ Palácio Foz/ Lisboa". A fotografia é posterior a 1901, uma vez que a casa fotográfica só se instalou no Palácio Foz depois deste ano. Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (Leiria, 1864 - ?), filha de Inácio Xavier de Figueiredo Oriol Pena e de Maria Teresa de Sousa Vadre de Santa Marta Mesquita e Melo, casou com Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, em Santarém, no ano de 1886. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886-1974).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de bebé, não identificado, em formato oval, com filete cinza a enquadrar, sobre cartão secundário no qual se encontra gravado o carimbo da casa fotográfica "Pereira Monteiro/ Figueira da Foz". A resguardar, capa em cartão crepon, com carimbo da casa fotográfica gravada na frente, no canto inferior direito: "Phot.ª Pereira Monteiro/ R. Candido Reis, 58/ Figueira da Foz".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem jovem, com dedicatório manuscrita por cima da fotografia e cartão secundário, no canto inferior direito: "Aos meus queridos/ primos envio um apert/ ado abraço cheio de saudades/ e de muita amizade/ offereço/ J. (ilegível)/ (ilegível)/ 11-12-917".
Fotografia (prova a preto e branco) do exterior do atelier (e da casa ?) de António Maria Ribeiro, situado na Rua da Constituição, nº 337, no Porto. Trata-se de um edifício de planta em "L", flanqueado à esquerda por outro edifício e ligado à direita com uma casa de habitação (nº 473) muito provavelmente a sua, uma vez que há unidade arquitectónica entre o muro no qual se rasga o portão de acesso ao espaço de jardim que enquadra o edifício do atelier. Por cima do portão, placa com a seguinte inscrição: "António Maria Ribeiro/ Ourivesaria, Bronzes d'Arte". O edifício tem dois pisos, sendo o rés-do-chão, no alçado visível, rasgado por sequência de 5 grandes janelas rectangulares, e o 1º piso, elevando-se apenas por cima das duas primeiras janelas a partir da fachada, rasgado por grande janelão e no alçado lateral por janela de sacada com varanda. A existência de vários vãos de janela de grandes dimensões e muito próximos uns dos outros proporcionava, desta forma, um espaço interior com muita luz. Nesta fotografia, já se vê a fachada integral da casa que provavelmente é a do escultor-cinzelador. Esta oficina foi o primeiro estabelecimento que António Maria Ribeiro fundou para exercer a sua actividade independente. Chegou a ter 90 funcionários. Em 1932, ainda laborava. O edifício já não existe (Trancoso, 2009, p.78, 87).
Fotografia (prova a preto e branco) de desenho em papel vegetal de lâmpada, em estilo barroco, da autoria de António Maria Ribeiro, conforme assinatura "A.M. Ribeiro/ Esc.tor cinzelador/ Porto - Lisboa" no canto inferior direito. No canto inferior esquerdo, surge a legenda "Lampadário para a Igreja de/ S.tª Catarina alt. 1,50 m/ (12 peças)". Trata-se portanto de uma encomenda para esta igreja, constituída por 12 lâmpadas em estilo barroco joanino. No verso, carimbo com a assinatura do autor do desenho "António M. Ribeiro/ escultor/ cinzelador-desenhador/ Lisboa - Porto".
Fotografia (prova a preto e branco) de exposição de peças de António Maria Ribeiro, na qual se vê o escultor (2º a contar da esquerda) e mais quatro pessoas não identificadas. As peças (peças de baixela, candelabros, salvas, caixas, etc,) encontram-se dispostas sobre uma mesa rectangular (sobre a qual se encontra uma placa na qual se lê "António Maria Ribeiro/ escultor - cinzelador/ Pratas, taças, salvas, baixelas/ Bronzes marfins, esmaltes, mármores/ da Ordem de S Thiago de Espada/ antigo (?) da Casa Real de Hespanha") e outras 3 circulares. Em armações próprias de madeira, encontram-se, à esquerda, um lampadário (lampadário da Sé do Porto?) e, ao lado de António Maria Ribeiro, bem como à direita na fotografia, duas salvas de grandes dimensões. Vislumbra-se também, atrás das duas pessoas da direita, uma escultura do Infante D. Henrique. Como pano de fundo, apostos em grandes painéis, vários desenhos de peças da autoria de António Maria Ribeiro.
Fotografia (prova a preto e branco) de lampadário de vários lumes, dispostos em dois registos, fotografado suspenso em sala. No verso, surge carimbo "A. Lopes" (fotógrafo?).
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, uma taça em estilo neomanuelino, denominada "Taça Manuelina". Conforme Teresa Trancoso descreve, a taça "assenta num suporte de madeira decorado com uma corda em prata, quatro escudos de Portugal, e quatro cruzes da Ordem de Cristo. Da base da taça, despontam cinco colunas, quatro exteriores com decorações diversas, e uma interior, um pouco mais grossa. O bojo, de onde saem duas asas formadas por arcos manuelinos encimados por duas esferas armilares, encontra-se decorado com pequenas caravelas e a ornamentação do remate superior é feita com cruzes da Ordem de Cristo intercaladas com o escudo das Quinas" (Trancoso, 2009, p.120, 123) . É da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro, muito provavelmente executada ainda na Casa Reis & Filhos, no Porto. Foi oferecida ao General Smith Dorrien, destinada a Gibraltar, onde exerceu funções de Governador entre 1918 e 1923, ano em que passa a viver em Portugal. A peça foi fotografada em cima de uma mesa, coberta com tecido, sobre fundo neutro escuro. No cartão secundário encontra-se escrito, ao nível superior, "António Maria Ribeiro, escultor cinzelador, Ourivesaria d'Arte", e, ao nível inferior, a legenda "«Taça Manuelina» oferecida ao General Smith Dorrien para Gibraltar, altura 0,80cm". Por baixo do canto inferior direito da fotografia, encontra-se o carimbo da casa fotográfica, no qual se lê "Phtª Guedes. Stª Catharina, 262 = Porto".No canto inferior esquerdo do cartão secundário, surge a inscrição "Lincoln - escreveu -". A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes a ocupar cargos na direcção da mesma. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Fotografia (prova a preto e branco) de cdruz processional em prata, decorada com elementos do estilo barroco-rococó no pé e terminações dos braços e haste, ostentando a imagem de Nossa Senhora da Candelária em medalhão e resplendor. Nos braços, lê-se a inscrição: "Irmandade de Nossa Senhora da Candelária/ Rio de Janeiro". A peça foi fotografada sobre fundo negro com tratamento a imitar riscado à volta. Trata-se de uma peça destinada à Irmandade de Nossa Senhora da Candelária (Igreja de N.ª Sr.ª da Candelária, Rio de Janeiro), muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Fotografia (prova a preto e branco) de lampadário decorado com elementos do estilo rococó, sendo visível a aposição de pano para criação de fundo. A impressão assume formato oval, sob a altura. No verso, carimbo da casa que o comercializa ou do seu autor "Manoel Alves Pinto/ Joalheiro/ Rua São Bento, 12-A/ Telephone Central 927/ S. Paulo".
Fotografia (prova a preto e branco) de lanterna processional, neogótica, em prata, sobre fundo neutro claro, provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Fotografia (prova a preto e branco) de lampadário de 6 lumes, peça possivelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Fotografia (prova a preto e branco) de centro de mesa em prata, composto por travessa e par de castiçais, sobre base, a qual se desmebra para que se possa separar as três peças.
Fotografia (prova a preto e branco) de lanterna processional, com alguns elementos decorativos do estilo Império, sobre fundo negro. No verso, carimbo da casa que a comercializa ou do seu autor "Manoel Alves Pinto/ Joalheiro/ Rua São Bento, 12-A/ Telephone Central 927/ S. Paulo".
Fotografia (prova a preto e branco) de várias peças de ourivesaria (salvas, colheres, cortadores de papel, cinzeiros), em prata, colocadas em almofada de veludo sobre mesa. No verso, carimbo da casa que as comercializa ou do seu autor "Manoel Alves Pinto/ Joalheiro/ Rua São Bento, 12-A/ Telephone Central 927/ S. Paulo".
Fotografia (prova a preto e branco) de 3 salvas em prata cinzelada, sobre mesa coberta com pano, o qual constitui também o fundo. No verso, carimbo da casa que as comercializa ou do seu autor "Manoel Alves Pinto/ Joalheiro/ Rua São Bento, 12-A/ Telephone Central 927/ S. Paulo".
Fotografia (prova a preto e branco) de anel "catedrático", da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. A fotografia encontra-se colada sobre cartão secundário cinzento, no qual se lê, manuscrito, ao nível inferior, "annel cathedratico em oiro cinzelado/ Original de A. M. Ribeiro 1915". No verso, no canto inferior esquerdo, carimbo do fotógrafo: "Lacerda - Fot. - Amador".
Fotografia (prova a preto e branco) de prato ovalado com temática alusiva a Cervantes e à sua obra D. Quixote de La Mancha, da autoria de António Maria Ribeiro. A fotografia encontra-se assinada, no "passepartout", ao nível inferior à direita, pelo escultor cinzelador "por António Maria Ribeiro".´À esquerda, indicação das medidas da peça "comp.tº 0,90 cm/ larg. 0,60 cm". Entre as duas inscrições, nota-se, embora muito sumida, a morada e telefone do seu atelier "Rua da Constituição, 347/ Tel. 4625".
Fotografia (prova a preto e branco) de baixo relevo representando a Última Ceia de Cristo, muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro. A peça foi fotografada em contexto de atelier, sendo visível, à direita, uma figura masculina que a observa, não identificada. Encontra-se anotada, nas extremidades, a feltro, indicando-se as medidas da peça fotografada: em cima e em baixo, "3,55" (m); à direita, "1,38" (m). No verso, carimbo da casa fotográfica: "Bazar/ Foto - Amador/ 14, R. Conde Vizela, 13/ Porto/ Abril 1937".
Fotografia (prova a preto e branco) representando peça de ourivesaria, um prato ovalado, em prata, com iconografia referente ao último encontro de Dante e Beatriz, em Florença, identificada na inscrição que surge ao nível inferior "Dante e Beatrice, última entrevista no cais de Florença", com representação, no fundo, em relevo, de um grupo de três mulheres observadas por um homem apoiado num cais e, em segundo plano, uma cidade tardo-medieval, decorado na orla com motivos florais de linguagem neorenascentista, da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. Esta peça foi realizada na Casa Reis, Porto, conforme comprova a assinatura junto às marcas de contraste e à assinatura de António Maria Ribeiro, visíveis na cercadura da orla, ao lado das quais surge a data "1916" gravada. Peça fotografada sobre fundo negro. Conforme informação contida no cartão secundário de prova congénere, a peça designada por "Prato renascença. Dante e Beatriz" tem 0,60 m de diâmetro e foi fotografada pela Fotografia Guedes. No verso, carimbo do seu autor, com a águia de asas abertas e "Marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago de Espada/ Ourives - Cinzelador - Desenhador/ R. da Constituição, 337/ tel. 4625/ Porto". A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Fotografia (prova a preto e branco) reproduzindo peça de ourivesaria, um tinteiro em prata sobre base de pedra, alusivo à Batalha de Aljubarrota, composto por peça vertical, a servir de fundo, terminando em arco quebrado, com baixo relevo representando cenas de batalha; tinteiro em forma de esfera armilar, trabalhada em vulto com pegas espiraladas decoradas com cabo e boias, ostentando um escudo com as armas portuguesas e cartela com inscrição, assente em figuras de animal fantástico; por fim, suporte para caneta, figurativo, representando D. Nuno Álvares Pereira, conforme chapa identificativa que a pequena escultura de vulto ostenta na base, identificando-se na mesma o autor da peça, "António Maria Ribeiro. Porto". Peça fotografada em cima de uma mesa (?) sobre fundo neutro claro. No verso, carimbo da casa fotográfica "Fotografia Guedes/ Porto" e carimbo do autor, com a águia de asas abertas e "Marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago de Espada/ Ourives - Cinzelador - Desenhador/ R. da Constituição, 337/ tel. 4625/ Porto". Conforme informação registada no cartão secundário de unidade relacionada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-005), a peça fotografada foi adquirida pela Embaixada do Brasil em Lisboa.
Fotografia (prova a preto e branco) de lâmpada de 8 lumes, decorada com figuras aladas, suspensa em sala, muito possivelmente da autoria de António Maria Ribeiro. No verso, carimbo da casa fotográfica "Platão Mendes/ Reporter fotográfico/ Rua da Alegria, 553 - Porto".
Fotografia (prova a preto e branco) de lampadário de 6 lumes, profusamente decorado, suspenso em sala adornada de tapeçarias, peça possivelmente da autoria de António Maria Ribeiro. No verso, carimbo da casa fotográfica "Platão Mendes/ Reporter fotográfico/ Rua da Alegria, 553 - Porto".
Fotografia (prova a preto e branco de anel "catedrático", da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. A fotografia encontra-se colada sobre cartão secundário cinzento, no qual se lê, manuscrito, ao nível inferior, "annel cathedratico em oiro cinzelado/ Original de A. M. Ribeiro 1915". No verso, no canto inferior esquerdo, carimbo do fotógrafo: "Lacerda - Fot. - Amador".
Fotografia (prova a preto e branco) de anel "espiscopal", da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. A fotografia encontra-se colada sobre cartão secundário cinzento, no qual se lê, manuscrito, ao nível inferior, "annel episcopal em oiro cinzelado/ Original de A. M. Ribeiro 1915". No verso, no canto inferior esquerdo, carimbo do fotógrafo: "Lacerda - Fot. - Amador".
Fotografia (prova a preto e branco) de anel "espiscopal", da autoria do escultor cinzelador António Maria Ribeiro. A fotografia encontra-se colada sobre cartão secundário cinzento, no qual se lê, manuscrito, ao nível inferior, "annel episcopal em oiro cinzelado/ Original de A. M. Ribeiro 1915". No verso, no canto inferior esquerdo, carimbo do fotógrafo: "Lacerda - Fot. - Amador".
Fotografia (prova a preto e branco) de peças de uso litúrgico, nomeadamente, uma custódia, cálice e patena, em estilo neomanuelino, em prata com aplicações em marfim (medalhões) e pedras preciosas, da autoria de António Maria Ribeiro. Segundo Teresa Trancoso, "Da base da custódia, decorada com pedras preciosas e marfins encrostados com figuras religiosas, nascem quatro colunas torsas, encimadas por uma outra. As extremidades dos braços da cruz rematam com medalhões em marfim esculpidos com as imagens sagradas do Coração de Jesus e Coração de maria, São José e Virgem maria. Simbolizando o pão e vinho eucarísticos, surgem espigas de trigo e cachos de uvas filigranados que envolvem pequenos anjos. A decoração do cálice e da patena é semelhante à da custódia, mas ausente de filigrana, dispondo a patena da inscrição em latim "Agnus Dei qui tollis peccatta mundi dona nobis patem", Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz." (Trancoso, 2009, p.104). As peças foram fotografadas sobre uma mesa coberta com pano escuro, sobre fundo neutro claro. No verso, carimbo de António Maria Ribeiro, com águia de asas abertas e texto: "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da ordem de S. Thiago da espada/ Ourives - Cinzelador - Desenhador/ R. da Constituição, 337/ Tel.4625/ Porto". Este conjunto foi, provavelmente, uma encomenda feita pela Colónia Portuguesa do Rio de Janeiro à Casa Reis & Filhos, adquirido para ser oferecido à Igreja da Candelária daquela cidade. Figurou na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, em 1922, comemorativa do 1º centenário da independência do Brasil (Trancoso, 2009, p.104). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55). Fotografia da autoria da Casa Guedes, conforme informação contida em cartão secundário de fotografia associada (PT-AMM-AMR-FT-PR02-019).
Fotografia (prova a preto e branco) de um jazigo em cemitério, não identificado. O jazigo, de planta rectangular e linguagem classicista, ergue-se sobre podium precedido de escadaria, ladeada por leões deitados, afrontados. A compor a fachada, colunata coríntia sobre a qual se apoia frontão triangular que remata a cobertura de duas águas. Sobre o portal, lê-se "(?) de Oliveira".
Fotografia (prova a preto e branco) de vista geral do interior de uma igreja, não identificada, dos pés para o altar-mor. Aparenta ser construção de meados do século XX.
Fotografia (prova a preto e branco) de cruz processional em prata, decorada com elementos do estilo barroco-rococó no pé e terminações dos braços e haste, ostentando a imagem de Nossa Senhora da Candelária em medalhão e resplendor. Nos braços, lê-se a inscrição: "Irmandade de Nossa Senhora da Candelária/ Rio de Janeiro". A peça foi fotografada sobre fundo negro com tratamento a imitar riscado à volta. Trata-se de uma peça destinada à Irmandade de Nossa Senhora da Candelária (Igreja de N.ª Sr.ª da Candelária, Rio de Janeiro), muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Fotografia (prova a preto e branco) de várias peças de uso litúrgico, nomeadamente, um crucifixo sobre base com duas figuras aladas, um turíbulo, uma custódia, cálice e patena, e conjunto de crucifixo e 4 castiçais, de linguagem "moderna", da autoria de António Maria Ribeiro. As peças encontram-se sobre uma mesa, tendo sido colocado pano negro por trás para criar fundo. Por cima deste, vê-se pormenor do tecto da sala decorado com estuques (?) e pintura mural (guirlandas) junto à sanca. No verso, carimbo com a assinatura do autor "António M. Ribeiro/ escultor" e dois pedaços de papel escritos à máquina, colados: no primeiro "descrição/ Foto N. 1 - Peças religiosas/ (crucifixo e castiçaes (arte moderna)/ calix, custódia, turíbole e cruz/ executa-se em prata e bronze)" e carimbo "António Maria Ribeiro/ escultor e cinzelador/ Rua Garrett, 17, 1º Esq./ Telef. 2 2770 = Lisboa"; no segundo "Executamos neste género em todos/ os estilos, desde os mais ricos/ aos mais modestos".
Fotografia (prova a preto e branco) de lampadário de 8 lumes, suspenso em trave do tecto. A fotografia foi tirada numa oficina, vendo-se, ao fundo, grande vão em arco abatido com escadaria, máquinas e ferramentas. Peça possivelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Fotografia (prova a preto e branco) de escultura representando o Baptismo de Jesus Cristo, composta por tambor cilíndrico, no qual assenta a figura de São João Baptista, este sobre base cilíndrica, segurando cruz de pé alto e a concha do baptismo, e Jesus Cristo, em plano menos elevado, que recebe o sacramento. Muito provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro. A peça encontra-se em espaço não identificado. No verso, manuscrito, pouco legível "cliché Jorge (?)/ C. dos (?)".
Fotografia (prova a preto e branco) e cartão postal com retrato de homem, não identificado. Ao nível inferior, à direita, surge data manuscrita "18-9-12". No verso, impresso, "Carte Postale" e indicação do espaço destinado a "correspondance" e a "adresse". O postal foi cortado pelo que o texto visivel se encontra incompleto, sendo possível ler apenas "Caro José/ (...) mos um postal a/ decer-te as tuas últimas/ (...) m imensa estima/ (...) bôas noticias que dás/ (...) te desejo tanta felicida/ (...) para mim e oxalá a /(...)", lendo-se ainda "Pedro" por cima deste texto e escrito perpendicularmente em relação ao mesmo, e no destinatário: "Dr. José Maria (...) Raposo de Sousa d'Al (...)/ Espargoza/ Quinta de Carvalhais". Trata-se de um postal dirigido a José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, morador na Quinta de Carvalhais, enviado por um seu amigo (chamado Pedro?), felicitando-o pelas boas notícias que aquele lhe havia mandado, as quais se presumem ser, tendo em conta a data do mesmo (18 de Setembro de 1912), o anúncio de seu casamento com Maria Teresa Valdez Briffa, o qual aconteceu a 13 de Novembro desse mesmo ano. Coloca-se a hipótese de o retratado ser Luis Ignacio Pessoa de Melo, brasileiro, amigo de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, pai de José Maria, ou seu filho, Pedro Luis, muito possivelmente colega de José Maria em Direito, na Universidade de Coimbra, uma vez que ambos terminaram o curso em 1908. Luis Ignacio Pessoa de Melo, brasileiro, membro fundador da "Usina Aliança" (engenhos de açucar), município de Aliança (antigo Nazaré da Mata), Pernambuco. Exerceu algumas funções públicas, nomeadamente: membro do Conselho de Inteligência nomeado pelo Governador Barbosa Lima em substituição do 1º governo republicano de Nazaré, dissolvido a 30 de Agosto de 1882; prefeito do município de Nazaré da Mata de 1907 a 1910. Teve 7 filhos, um dos quais Pedro Luiz, que foi juiz de Direito em Nazaré da Mata (1908 a 1914). Luis Ignacio Pessoa de Melo, brasileiro, amigo de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, pai de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Torres Novas, 1886 - Lisboa, 1974), filho único de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1859-?) e de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (1864-?), unidos por matrimónio em 1886, em Santarém. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1908). Casou, em 1912, em Lisboa, com Maria Teresa Valdez Briffa, e tiveram 6 filhos, 5 raparigas (Maria da Piedade, Maria de Jesus, Maria Teresa, Maria Octávia e Maria José) e 1 rapaz (Bernardim). Dedicou a sua vida à gestão do seu vasto património, de que se destacam grandes propriedades agrícolas, como por exemplo, a Quinta de Carvalhais (onde viveu) e as Quintas do Peru e da Valada. Foi membro da Direcção dos Bombeiros de Torres Novas, da Comissão executiva formada para a construção da actual igreja de Riachos e do Grémio da Lavoura de Torres Novas.
Fotografia (prova a preto e branco) sobre estatueta em pedra, representando uma menina retorcida, em acto de brincadeira, sentada em banco quadrangular com estofo e franjas. Peça fotografada sobre fundo negro.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato ("carte de visite") de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, com traje de estudante. No cartão secundário, ao nível inferior, carimbo do fotógrafo: "J. M. dos Santos/ Caes das Ameias, 8/ Coimbra". No verso, informação vária relativa à casa fotográfica, impressa a verde, nomeadamente o nome e localização, "Photographia Conimbricense/ José Maria dos Santos/ Coimbra", e vários "selos" com a indicação de exposições em que participou e prémios atribuídos: Exposição de Photographia Palácio de Cristal, Porto, 1886 (Prata); Exposição de Manufacturas do Distrito de Coimbra, 1884, (Prata); Escola Livre das Artes do Desenho , Coimbra, 1884; Exposição Associação Industrial Portugueza, 1888 (Prata); Associação dos Artistas de Coimbra, 1869 (Prata). Surge ainda a indicação "Premiado na Exposição de Pariz de 1878". A peça encontra-se protegida por bolsa em papel vegetal, aparentemente original. Trata-se de um "carte de visite" de José Maria de Sousa d'Alte Espargosa, referente ao ano lectivo de 1904-1905 (2º ano), tal como comprova peça igual sob o código PT-AMM-AMR-FT-PR02-236 deste espólio, enquanto estudante de Direito na Universidade de Coimbra. José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Torres Novas, 1886 - Lisboa, 1974), filho único de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1859-?) e de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (1864-?), unidos por matrimónio em 1886, em Santarém. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1908). Casou, em 1912, em Lisboa, com Maria Teresa Valdez Briffa, e tiveram 6 filhos, 5 raparigas (Maria da Piedade, Maria de Jesus, Maria Teresa, Maria Octávia e Maria José) e 1 rapaz (Bernardim). Dedicou a sua vida à gestão do seu vasto património, de que se destacam grandes propriedades agrícolas, como por exemplo, a Quinta de Carvalhais (onde viveu) e as Quintas do Peru e da Valada. Foi membro da Direcção dos Bombeiros de Torres Novas, da Comissão executiva formada para a construção da actual igreja de Riachos e do Grémio da Lavoura de Torres Novas.
Fotografia (prova a preto e branco) de busto de Óscar Carmona, em barro, fotografado sobre mesa de trabalho e fundo composto por tecido negro. No verso, carimbo da casa fotográfica "Agência fotográfica B11".
Fotografia. Retrato de homem não identificado. Sob a imagem, à direita, surge assinatura da casa fotográfica "Vidal e Fonseca/ Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco) de baixo-relevo dedicado a Gago Coutinho, da autoria de António Maria Ribeiro, datado de 1959, conforme assinatura, no qual se vê representado o próprio de perfil, usando instrumentos de navegação, e a inscrição "1922/ Lisboa-Porto/ Gago Coutinho", numa alusão à Primeira travessia aérea do Atlântico Sul. No verso, carimbo da casa fotográfica "Platão Mendes/ reporter fotográfico/ Rua da Alegria, 553 - Porto/ Telefone 33 125" e carimbo do autor "António Maria Ribeiro/ escultor e cinzelador/ Rua Garrett, 17 - 1º -esq./ Telef. 2 2770 = Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco) de salva neorenascentista, designada por "Renascença", decorada com motivos grotescos animais e vegetais, em relevo, organizados de forma concêntrica, apresentando, do exterior para o interior, motivos vegetalistas espiralados e entrelaçados formando um padrão, terminando em taças com flores, em cabeças de animal fantástico ou em cartelas sem inscrição, circunscritos por dois festões, compondo-se assim a orla. No registo interior surgem quatro grifos apoiados sobre cartela sem inscrição, suspensa pelas bocas de quatro leões com cornos. Peça da autoria de António Maria Ribeiro, conforme gravação na peça, ao nível inferior, junto às marcas de contraste: "António Maria Ribeiro/ Reis Porto". A salva foi realizada ainda quando António Maria Ribeiro era ourives na Casa Reis. No verso, carimbo do autor com a águia e "marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/Porto". Esta peça esteve na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, por ocasião da comemoração do 1º centenário da independência do Brasil, em 1922, no âmbito da mostra da Casa Reis, bem como na Exposição de Pratas na Câmara Portuguesa do Comércio de São Paulo, em 1923 (Trancoso, 2009, p.115) A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos, desde 1915 já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).
Fotografia (prova a preto e branco) de três peças de mobiliário com aplicações em metal, nomeadamente, uma secretária, um cadeirão e um armário, em exposição numa loja (?). Fotografia assinada pelo seu autor, Platão Mendes, por baixo da imagem, à direita. No verso, carimbo da casa fotográfica "Platão Mendes/ Reporter Fotográfico/ Rua da Alegria, 553 - Porto". Trata-se de um conjunto de peças de mobiliário com aplicações metálicas (bronze?), fundidas pela empresa de Adelino de Sá Lemos. Adelino Augusto de Sá Lemos (Mirandela?, 1869 - Vila Nova de Gaia, 1941) casou com Emilia Teixeira Lopes de Sá Lemos em 1865, de quem teve 4 filhos. Dedicou-se à fundição de bronzes, sabendo-se, através de documentação existente no Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner, que em 1910 encetou processo de obras na Câmara de Vila Nova de Gaia para a construção de 2 prédios e vedação, um destinado a habitação, outro a oficina de fundição de bronzes, sitos na Avenida Campos Henriques, freguesia de Mafamude (Pasta nº 13, Documento nº 38).
Fotografia (prova a preto e branco de negativo antigo) representando senhora sentada em cadeira, ao ar livre, em caminho de espaço de jardim junto a um edifício com embasamento em pedra e parede em tijolo, vendo-se, ao fundo, outro edifício envolto em vegetação arbórea. O espaço identifica-se, a partir de outros registos fotográficos recentes, como sendo a Quinta de Carvalhais (Torres Novas), pertença da família Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, onde José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa viveu. Coloca-se a hipótese da retratada ser a sua esposa, Maria Teresa Valdez Briffa (Lisboa 1891 - 1983), filha de Domingos Silvão Briffa e de Maria da Piedade De Campos Valdez. Casou com José Maria Raposo Espargosa a 13 de Novembro de 1912, de quem teve 6 filhos. No verso, a fotografia tem série de números, escritos a carvão: "8696 4 6".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de senhora, não identificado, ricamente vestida. O cartão foi cortado provavelmente para ser inserido em moldura circular. Coloca-se a hipótese da retratada ser a esposa de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, Maria Teresa Valdez Briffa (Lisboa 1891 - 1983), filha de Domingos Silvão Briffa e de Maria da Piedade De Campos Valdez. Casou com José Maria Espargosa a 13 de Novembro de 1912, de quem teve 6 filhos.
Fotografia (prova a preto e branco) de locomotiva pertencente ao Caminho de Ferro de Benguela (CFB). A construção do Caminho de Ferro de Benguela, única ligação ferroviária da África Central ao Atlântico, foi iniciada em 1903 e concluída em 1929.
Fotografia (prova a preto a branco) de peças de pequenas dimensões em exposição, sobre uma mesa de pedra, nomeadamente, par de castiçais, um prato de pé alto, retratos em baixo relevo, pequenas estatuetas e um centro de mesa destinado a conter plantas, da autoria de António Maria Ribeiro. No verso, autocolante no qual se encontra escrito, à máquina "aspecto da exposição", e o carimbo do autor "António Maria Ribeiro/ Escultor e Cinzelador/ Rua Garrett, 17-1º Esq.º/ telef. 2-2770 = Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco). António Maria Ribeiro em sua casa (espaço de trabalho), sentado ao estirador, junto à janela. Sobre o estirador, vários utensílios de desenho. Em segundo plano, na parede, pintura emoldurada e baixo-relevo circular; em baixo, atrás do escultor, aparelho de aquecimento, na parede. Pela fotografia, é possível perceber que parte da sala tem planta curva, sendo portanto um prédio de esquina, provavelmente em Lisboa. No verso, o carimbo do escultor "António M. Ribeiro/ Escultor", e da casa fotográfica, cujo nome se encontra imperceptível, sendo apenas possível ler "D1464(?)/ Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco). António Maria Ribeiro em sua casa (espaço de trabalho), sentado junto a pequena mesa com livros (vendo-se, por cima, um livro sobre Roma e o jornal "Diário de Notícias"), a admirar uma escultura de figura feminina, nua, que segura com as mãos. Em segundo plano, uma estante com livros e vários objectos, entre os quais uma telefonia, e um armário de portas de vidro, com livros e outros objectos, incluindo um retrato de António Maria Ribeiro. Sobre este, outra telefonia. Na parede, encontra-se uma pintura emoldurada, um relógio de parede e baixo relevos. No verso, o carimbo do escultor "António M. Ribeiro/ Escultor", e da casa fotográfica, cujo nome se encontra imperceptível, sendo apenas possível ler "D1464 (?)/ Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco). António Maria Ribeiro em sua casa (espaço de trabalho), sentado à mesa de trabalho, sobre a qual se vê, em primeiro plano, escultura de Nossa Senhora com o Menino, um candeeiro, vários rolos de papel (desenhos?), uma jarra com plantas e vários objectos pessoais (caderno de notas, óculos e caixa, lupa) . Em segundo plano, uma tapeçaria na parede, duas pinturas emolduradas e um baixo relevo circular. Pela fotografia, é possível perceber que parte da sala tem planta curva, sendo portanto um prédio de esquina, provavelmente em Lisboa. No verso, o carimbo do escultor "António M. Ribeiro/ Escultor", e da casa fotográfica, cujo nome se encontra imperceptível, sendo apenas possível ler "D1464 (?)/ Lisboa".
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de senhora sentada em banco de um jardim, vendo-se, ao fundo, edifício envolto em vegetação arbórea. O espaço identifica-se, a partir de outros registos fotográficos recentes, como sendo a Quinta de Carvalhais, pertença da família Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, onde José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa viveu. Coloca-se a hipótese da retratada ser a sua esposa, Maria Teresa Valdez Briffa (Lisboa 1891 - 1983), filha de Domingos Silvão Briffa e de Maria da Piedade De Campos Valdez. Casou com José Maria Raposo Espargosa a 13 de Novembro de 1912, de quem teve 6 filhos. No verso, a fotografia tem numeração mecânica: "31102". Existe nesta colecção um negativo retratando António Maria Ribeiro, exactamente no mesmo sítio (PT-AMM-AMR-FT-PR02-233).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de Enrique Gaspar, sentado em banco com espaldar lateral. No cartão secundário, ao nível inferior, indicação do fotógrafo: "Afong, Photo. / Hong Kong". No verso, texto manuscrito em espanhol, assinado pelo retratado e dedicado a Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa: "Al Sinor Don B. Raposo Espargosa/ Se marcha usted y lo siento;/ pero declaro así mismo/ que en la pena que alimento/ figura en mí el sentimiento/ por igual que el egoismo:/ Pues, por los que en marcha están/ si amargas lágrimas ruedan,/ los que así muestran su afan/ no lloran porque se van;/ sino porque ellos se quedan./Enrique Gaspar/ Enero 1884 - Macao". Enrique Lucio Eugenio Gaspar y Rimbau (Madrid, 2.03.1842 - Olorón, 7.09.1902), diplomático e escritor espanhol, autor de obras de teatro, zarzuelas e novelas. Filho de pais actores, estuda Humanidades e Filosofia em Valencia. Aos 21 anos, muda-se para Madrid e dedica-se a ser escritor entre 1868 e 1875, realizando obras nas quais criticava os valores burgueses. Foi pioneiro do Teatro social em Espanha. Publicou numerosos artigos, poesias e narrativas nas principais publicações periódicas da época, nomeadamente "La Época", "Blanco y Negro" e "Illustración espanola". Em 1865, casa com a aristocrata Enriqueta Battlés y Bertán de Lis. Após o nascimento do segundo filho, ingressa na carreira diplomática, por volta de 1870. Foi colocado na Grécia, em França e, de volta a Espanha, em Madrid. Posteriormente, exerceu o cargo de consul na China, primeiro em Macau e depois em Hong Kong. A par da sua carreira, continuou sempre a escrever e a publicar. Depois de ter estado em Hong Kong, regressa a Espanha, ficando em Olorón. Regressa a França, Marselha, como consul, onde a sua esposa veio a falecer. Já doente, volta para Espanha e instala-se em Olorón com a sua filha, genro e netos, onde veio a morrer com apenas 60 anos de idade. Tem dezenas de títulos publicados nas áreas do teatro e da narrativa, artigos vários e um livro de viagens. Destaca-se, em particular, a novela de ficção científica "El anacronopete", escrita em 1881 e publicada em 1887, na qual Enrique Gaspar "inventa uma máquina do tempo", adiantando-se portanto a H.G. Wells, considerado o percursor desta temárica com o seu famoso livro "A Máquina do Tempo", publicado em 1895, o que tem gerado muito recentemente alguma discussão no meio académico, na sequência da redescoberta deste autor espanhol. O escritor terá travado conhecimento com Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, em Macau, quando aí se encontrava a exercer funções como consul, e ter-lhe-á ofertado esta fotografia na hora da partida do português (1884), tendo em conta o teor do poema que lhe dedica. Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1859 - ?), filho de Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa e de Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda, casou com Maria de Jesus Xavier de Figueiredo de Melo e Oriol Pena, em Santarém, no ano de 1886, vindo a fixar-se em Torres Novas, onde foi detentor de vasto património fundiário. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886 - 1974), licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1908, e que dedicou a vida à administração do património herdado de seus pais, em particular várias quintas com exploração agrícola significativa. Esta peça assume um valor patrimonial extraordinário na medida em que apresenta, no verso, poema muito provavelmente inédito, de Enrique Gaspar, assinado e datado.
Fotografia (prova a preto e branco). António Maria Ribeiro em sua casa (espaço de trabalho), sentado junto a uma mesa, a admirar uma escultura de Nossa Senhora com o Menino (?) que se encontra sobre a mesma. Na sala é possível observar, sobre a mesma mesa, um candieiro, vários rolos de papel (desenhos?) e outros objectos pessoais. Sob a mesa, uma pequena estante com vários livros, vislumbrando-se um sobre Sintra e outro com uma locomotiva na capa. Ao fundo, uma tapeçaria na parede, vários quadros, um armário (escrivaninha?), uma estante com livros e um cadeirão. Do tecto, pende um lustre. Pela fotografia, é possível perceber que parte da sala tem planta curva, sendo portanto um prédio de esquina, provavelmente em Lisboa. No verso, o carimbo do escultor "António M. Ribeiro/ Escultor", e o da casa fotográfica, cujo nome se encontra imperceptível, sendo apenas possível ler "D1454 (?)/ Lisboa"
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem, não identificado, inscrito em formato oval. No verso, identificação do fotógrafo "J. Wunderli/ Photographe", encontrando-se o nome envolto em ramagens estilizadas.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de de homem idoso, um pouco a 3/4 sobre a direita, provavelmente Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, avô paterno de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa. Existem outros retratos deste homem (PT-AMM-AMR-FT-PR02-043 e 046, 261, 262, 265) presentes no espólio e associados (do mesmo fotógrafo e contemporâneos) a retratos daquele e de seu pai, Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa. Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1830 - 1911) casou com Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda e tiveram 5 filhos, 4 rapazes (José Maria, António Maria, João Carlos e Bernardim) e 1 rapariga (Maria do Carmo).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de homem de meia idade, não identificado.
Fotografia (prova a preto e branco). Custódia, aparentemente seiscentista, colocada em base de pé alto coberta por toalha, junto a parede com revestimento azulejar parcial.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de duas senhoras sentadas em cadeiras, com cão aos pés. A comparação com fotografias existentes neste espólio e outras, permite identificar as pessoas fotografadas como sendo Claire Salles e Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena. Ao nível inferior, à esquerda, no cartão secundário, carimbo do fotógrafo "L. da Costa". Claire Salles (1863-1934), a filha mais velha de Gustav Eiffel, casada (1885) com Adolphe Salles, engenheiro de minas que trabalhou com Eiffel no projecto e construção da Torre Eiffel. Pais de Georges Salles (1889-1966), filho mais novo de Claire e Adolphe Salles, proeminente Historiador de Arte, que veio a ser Director dos Museus de França (1945 a 1957) e Presidente do ICOM (Conselho Internacional dos Museus, entre 1953 e 1959). Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (Leiria, 1864 - ?), filha de Inácio Xavier de Figueiredo Oriol Pena e de Maria Teresa de Sousa Vadre de Santa Marta Mesquita e Melo, casou com Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, em Santarém, no ano de 1886. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886-1974).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, muito jovem, produzida por Photographia Sequeira. O cartão secundário apresenta, ao nível inferior, inseridos em moldura desenhada, carimbo da casa fotográfica e endereço, a dourado: "Phot. Sequeira/ 1, T. da Graça, 1/ Santarém". No verso, também a dourado, lê-se: "Photographia -Sequeira/ successor/ de/ F. R. da Silva/ Santarém". José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Torres Novas, 1886 - Lisboa, 1974), filho único de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1859-?) e de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (1864-?), unidos por matrimónio em 1886, em Santarém. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1908). Casou, em 1912, em Lisboa, com Maria Teresa Valdez Briffa, e tiveram 6 filhos, 5 raparigas (Maria da Piedade, Maria de Jesus, Maria Teresa, Maria Octávia e Maria José) e 1 rapaz (Bernardim). Dedicou a sua vida à gestão do seu vasto património, de que se destacam grandes propriedades agrícolas, como por exemplo, a Quinta de Carvalhais (onde viveu) e as Quintas do Peru e da Valada. Foi membro da Direcção dos Bombeiros de Torres Novas, da Comissão executiva formada para a construção da actual igreja de Riachos e do Grémio da Lavoura de Torres Novas.
Fotografia (prova a preto e branco) de medalhão com retrato de António de Oliveira Salazar, com a seguinte inscrição "António de Oliveira Salazar - Tudo pela Nação - Ano XII". No verso, manuscrito "Tema do medalhão/ só com os dizeres (Tudo pela Nação ano XII)" e carimbo do fundidor: "Fundição de Arte/ Guedes & Ribeiro, L.d.ª/ Avenida da República, 1101/ Vila Nova de Gaia/ Telef. 3790". Este medalhão, juntamente com um outro com o retrato do General Carmona foi executado pela Fundição de Arte Guedes & Ribeiro para comemorar o seu 1º aniversário (século XX, finais década de 20'?), em homenagem aos chefes da Nação. A Fundição de Arte Guedes & Ribeiro, com estabelecimento na Av. da República, nº 1101, em Vila Nova de Gaia, foi fundada por António Maria Ribeiro e um sócio (Guedes), já no período do Estado Novo. Nasceu da fusão de 2 fundições muito importantes à altura, a Fundição Adelino Sá Lemos e a Fundição da Empresa Artística Teixeira Lopes. António Maria Ribeiro era também o seu director artístico. A partir da década de 40', dedica-se sobretudo aos bronzes artísticos.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de de homem idoso, rosto a 3/4 sobre a esquerda, provavelmente Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, avô paterno de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa. Existem outros retratos deste homem (PT-AMM-AMR-FT-PR02-043 e 046, 261, 262, 264) presentes no espólio e associados (do mesmo fotógrafo e contemporâneos) a retratos daquele e de seu pai, Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa. Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1830 - 1911) casou com Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda e tiveram 5 filhos, 4 rapazes (José Maria, António Maria, João Carlos e Bernardim) e 1 rapariga (Maria do Carmo).
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de Luis Francisco Bicudo, de traje académico, em pé, a 3/4, do seu lado esquerdo, segurando a pasta das fitas com o braço esquerdo. Sobre o cartão secundário e fotografia, dedicatória manuscrita do retratado, ao nível superior, "Para o Ilustrissimo e Exmº Sr. Bernar-/dim Raposo e sua exmª esposa/ a quem sou devedor das/ maiores demonstrações de/ amizade" e, ao nivel inferior, "Luis Francisco Bicudo/ Ilha de S. Miguel - Açôres". No verso, caricatura de Luis Francisco Bicudo, relacionando claramente o seu nome com a forma do seu nariz, sob o titulo "A ilustre casa dos Bicos", na qual se vê desenhada e pintada a figura de Luis Bicudo, segurando uma pistola e uma espingarda, envolto em balões com a onomatopeia "Pum!!" e com as legendas "As antigas armas dos antigos Bicos" e "effeitos das ditas armas"; à direita, surge fotografia de perfil de Luis Bicudo, cortada em forma de pentágono e colada, com a legenda "Bicudo" ao nível inferior, e, por baixo, desenho pintado de um brasão, de 4 campos, cada um com desenhos bicudos, e timbre composto por um nabo, com a legenda "Brasão da casa". Ao nível inferior, à direita, assinatura do caricaturista "(?) / Sarmento/ 1906". Trata-se de um "carte de visite" de Luis Francisco Bicudo (S. Miguel, Açores, 1884-1918), colega de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, dedicado aos pais deste, respeitante ao 3º ano da licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra. Poeta, publicou imensos artigos críticos e contos no "Diário dos Açores". Foi sócio fundador do Coliseu Avenida, actual Coliseu Micaelense (1916). O seu maior contributo ao nível da vida intelectual do país, tão significativo quanto curta foi a sua vida, foi, sem dúvida, o facto de ter sido ele o 1º tradutor em português do "Manifesto Futurista" redigido por Filippo Tommaso Marinetti e publicado no "Le Figaro" (Paris, 20 de Fevereiro de 1909), texto que está na base do Movimento Futurista que em Portugal teve seus expoentes máximos nas figuras de Amadeo de Souza Cardoso, Mário de Sá Carneiro, Raul Leal, José Pacheco, José Almada Negreiros, Santa Rita Pintor e Fernando Pessoa, alguns regressados ao país devido à 1ª Guerra Mundial na 2ª metade da década de '10. A tradução foi publicada a 5 de Agosto de 1909 no "Diário dos Açores", de Ponta Delgada, juntamente com uma entrevista feita por Bicudo a Marinetti sobre o tema. Luis Francisco Bicudo também se encontra retratado na fotografia de grupo respeitante ao ano lectivo 1904-1905 (PT-AMM-AMR-FT-PR02-002), em lugar de destaque, sentado sobre o varandim, ao centro e em cima, sobre o grupo, sendo a figura do meio.
Fotografia (prova a preto e branco) de mesa de altar (em couro?), vista lateral direita, profusamente decorada, com representação de brasão de familia, composto por escudo partido, à esquerda, as armas dos Albuquerque, 5 flores de lis postas em sautor, e à direita, as armas dos Almeida, e elmo com timbre em forma de pomba.
Fotografia (prova a preto e branco) de mesa de altar (em couro?), vista lateral esquerda, profusamente decorada, com representação de brasão.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de Machado Rodrigues, rosto ligeiramente a 3/4. Ao nível inferior, carimbo da casa fotográfica em cartela desenhada "Phot. Sequeira Santarém" e a abreviatura "Phot." em círculo, com vestígios de dourado nas letras. No verso, manuscrito, dedicatória da esposa e filha a Bernardim Raposo e família: "Ao Exmº Senhor Bernardim/ Raposo sua Exmª esposa e/ filho como recordação do querido morto/ offerecem/ Guilhermina Machado/ Rodrigues e Adília / Machado Rodrigues". Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Lisboa, 1859 - ?), filho de Francisco de Paula Raposo de Sousa d'Alte Espargosa e de Maria Benedita Pereira Palha de Faria Lacerda, casou com Maria de Jesus Xavier de Figueiredo de Melo e Oriol Pena, em Santarém, no ano de 1886, vindo a fixar-se em Torres Novas, onde foi detentor de vasto património fundiário. Tiveram um único filho, José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1886 - 1974), licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1908, e que dedicou a vida à administração do património herdado de seus pais, em particular várias quintas com exploração agrícola significativa.
Fotografia (prova a preto e branco). Conjunto de altar, composto por crucifixo e dois tocheiros, em primeiro plano, colocados sobre mesa rectangular coberta por tecido e adornada de folho. Em segundo plano, vêem-se várias peças dispostas sobre bancada dupla, também revestida a tecido e adornada de folhos, em armário de vidro, ao fundo, e uma imagem escultórica de Jesus Cristo sobre plinto, revestido da mesma forma. Parede revestida com tapeçarias (tapetes?) de grandes dimensões, com etiqueta a indicar o fabricante: "Fabrico da/ Companhia União Fabril/ de Lisboa". Ao fundo do espaço expositivo (Loja?), parede em vidro, com duas portas e letring referente a produtos sobre o vidro: "Sulfatos de Ferro e Sod(io)/ Adubos/ Sulfato de Cobre/ Enxofres/ Acidos sulfurico e Chlorhydrico". No verso, carimbo do autor das peças "António Maria Ribeiro/ Escultor e cinzelador/ Rua Garrett, 17-1º Esq./ Telef.2-2770 = Lisboa" e papelinho colado no qual se lê, escrito à máquina: "aspecto de exposição". Trata-se de uma exposição de peças da autoria de António Maria Ribeiro, provavelmente em Lisboa (ver PT-AMM-AMR-FT-PR02-294).
Fotografia (prova a preto e branco) de arca de viagem, aparentemente em couro, gravado, profusamente decorada, com aplicações metálicas (fechadura e peças laterais) e pés a imitar patas de leão. No cartão secundário, ao nível superior, manuscrito a carvão: "Henrique 4º"; ao nível inferior, à esquerda, carimbo "Silva Rocha/ 108 Bomjardim 107" [este com risco por cima] e à frente, escrito a caneta, "154". No verso, carimbo no qual se lê: "Artigos de viagem/ 152 Bomjardim 154/ Silva Rocha/ Porto". A casa Silva Rocha, de artigos de viagem e colchoaria, foi fundada em 1869, no Porto, na Rua do Bomjardim, 152-154, tendo sido premiada em diversas exposições nacionais e internacionais.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, de traje académico, em pé, segurando a pasta das fitas com a mão esquerda, autografado e datado pelo próprio no canto inferior direito "José Maria/ 4-III-08". No cartão secundário, ao nível inferior, "J. J. Silva e Sousa/ Photo/ Coimbra". Trata-se de um "carte de visite" de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (Torres Novas, 1886 - Lisboa, 1974), filho único de Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa (1859-?) e de Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena (1864-?), unidos por matrimónio em 1886, em Santarém. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1908). Casou, em 1912, em Lisboa, com Maria Teresa Valdez Briffa, e tiveram 6 filhos, 5 raparigas (Maria da Piedade, Maria de Jesus, Maria Teresa, Maria Octávia e Maria José) e 1 rapaz (Bernardim). Dedicou a sua vida à gestão do seu vasto património, de que se destacam grandes propriedades agrícolas, como por exemplo, a Quinta de Carvalhais (onde viveu) e as Quintas do Peru e da Valada. Foi membro da Direcção dos Bombeiros de Torres Novas, da Comissão executiva formada para a construção da actual igreja de Riachos e do Grémio da Lavoura de Torres Novas. A fotografia foi tirada no ultimo ano da sua licenciatura em Direito, na Universidade de Coimbra (1908).
Fotografia (prova a preto e branco) de cómoda, composta por 4 registos: no primeiro, um gavetão, no segundo, 3 gavetas, no terceiro 1 gavetas e, no quarto, 3 gavetinhas, todos com aplicações metálicas. Peça fotografada em loja ou espaço de sala.
Fotografia (prova a preto e branco) de cómoda, composta por 3 registos: no primeiro, um gavetão, no segundo, 3 gavetas e, no terceiro outras 3 gavetas fingidas, tratando-se de uma porta tipo escrivaninha, todas com aplicações metálicas. A coroar, 3 espelhos rectangulares, emoldurados. Peça fotografada em loja ou espaço de sala.
Fotografia (prova a preto e branco) de arca de viagem, aparentemente em couro, gravado, profusamente decorada, com aplicações metálicas (fechadura e peças laterais) e pés a imitar patas de leão. No cartão secundário, ao nível superior, manuscrito a carvão: "Luis (digo seculo 16"; ao nível inferior, à esquerda, carimbo "Silva Rocha/ 108 Bomjardim 107" [este com risco por cima] e à frente, escrito a caneta, "154". No verso, carimbo no qual se lê: "Artigos de viagem/ 152 Bomjardim 154/ Silva Rocha/ Porto". A casa Silva Rocha, de artigos de viagem e colchoaria, foi fundada em 1869, no Porto, na Rua do Bomjardim, 152-154, tendo sido premiada em diversas exposições nacionais e internacionais.
Fotografia (prova a preto e branco) de arca de viagem, aparentemente em couro, gravado, profusamente decorada com elementos neomanuelinos, destacando-se na tampa, a figura do infante D. Henrique e, na frente, ao meio, a cruz da Ordem de Cristo, com aplicações metálicas (cintas na tampa, fechaduras e peças laterais). Nas fechaduras, gravadas no couro, surgem duas datas: "1498" e "1898". No cartão secundário, ao nível superior, manuscrito a carvão: "Manuelino Tamanho grande"; ao nível inferior, à esquerda, carimbo "Silva Rocha/ 108 Bomjardim 107" [este com risco por cima] e à frente, escrito a caneta "154". No verso, carimbo no qual se lê: "Artigos de viagem/ 152 Bomjardim 154/ Silva Rocha/ Porto". A casa Silva Rocha, de artigos de viagem e colchoaria, foi fundada em 1869, no Porto, na Rua do Bomjardim, 152-154, tendo sido premiada em diversas exposições nacionais e internacionais. A referência às datas será muito provavelmente uma alusão aos 400 anos sobre a descoberta do caminho marítimo para a India (1498) por Vasco da Gama.
Fotografia (prova a preto e branco) de arca de viagem, aparentemente em couro, gravado, profusamente decorada com elementos neomanuelinos, destacando-se a repetição da esfera armilar, estilizada, com aplicações metálicas (cinta na tampa, fechadura e peças laterais). No cartão secundário, ao nível superior, manuscrito a carvão: "Manuelino Tamanho / digo sacro"; ao nível inferior, à esquerda, carimbo "Silva Rocha/ 108 Bomjardim 107" [este com risco por cima] e à frente, escrito a caneta "154". No verso, carimbo no qual se lê: "Artigos de viagem/ 152 Bomjardim 154/ Silva Rocha/ Porto". A casa Silva Rocha, de artigos de viagem e colchoaria, foi fundada em 1869, no Porto, na Rua do Bomjardim, 152-154, tendo sido premiada em diversas exposições nacionais e internacionais.
Fotografia (prova a preto e branco). Conjunto de altar, composto por crucifixo e dois tocheiros, colocados sobre mesa rectangular coberta por tecido e adornada de folho. Em segundo plano, vêem-se várias peças dispostas sobre bancada dupla, também revestida a tecido e adornada de folhos, em armário de vidro, ao fundo, e uma imagem escultórica de Jesus Cristo sobre plinto, revestido da mesma forma. Parede revestida com tapeçarias (tapetes?) de grandes dimensões, com etiqueta a indicar o fabricante: "Fabrico da/ Companhia União Fabril/ de Lisboa". Ao fundo do espaço expositivo (Loja?), parede em vidro, com duas portas e letring referente a produtos sobre o vidro: "Sulfatos de Ferro e Sod(io)/ Adubos/ Sulfato de Cobre/ Enxofres/ Acidos sulfurico e Chlorhydrico". No verso, carimbo do autor das peças "António Maria Ribeiro/ Escultor e cinzelador/ Rua Garrett, 17-1º Esq./ Telef.2-2770 = Lisboa" e papelinho colado no qual se lê, escrito à máquina: "foto n.6 Aspecto de Exposição/ (lustre, estatuetas, etc.)". Trata-se, portanto, de uma exposição de peças da autoria de António Maria Ribeiro, provavelmente em Lisboa.
Fotografia (prova a preto e branco). Cálice e patena, esta disposta sobre a boca do cálice, sobre mesa com pano branco, provavelmente da autoria de António Maria Ribeiro.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de José Maria Gomes Estima, de traje académico, em pé, segurando a pasta das fitas com a mão esquerda, autografado e datado pelo próprio no canto inferior direito "José Estima/ 1908". No cartão secundário, ao nível inferior, "Silva e Sousa/ Coimbra". No verso, dedicatória manuscrita: "Ao Ill.º e Ex.º Senhor Bernar-/ dim Raposo e sua excellen-/ tissima esposa como prova/ duma extrema gratidão e/ d'uma dedicação affectuosis-/ sima./ Off.ce/ José Maria Gomes Estima/ Aguada de Cima". Trata-se de um "carte de visite" de José Maria Gomes Estima, de Aguada de Cima (Águeda), colega de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa na Universidade de Coimbra, dedicado aos pais deste, Bernardim Raposo de Sousa d'Alte Espargosa e Maria de Jesus Xavier de Figueiredo e Melo Oriol Pena, respeitante ao ultimo ano da licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra (1908).
Fotografia (prova a preto e branco) de uma sanzala, não identificada, em situação de vale, vendo-se, no meio do arvoredo, em "ilha" delimitada à direita e à esquerda por curso de rio, uma correnteza de casas, à esquerda, e um edíficio de planta quadrada, com grande pátio, à direita, ambos servidos por caminhos. Ao nível inferior, escrito sobre a margem branca da fotografia, a seguinte legenda: "nossa habitação. cusinha, cucheira, hospital, secador, etc. Sanzala dos serviçaes indigenas e armazem."
Fotografia (prova a preto e branco). Desenho de medalha alusiva à figura do Infante D. Henrique, composta pela sua figura inscrita em arco quebrado adornado no interior por outro trilobado, sobre a representação da costa africana e de uma caravela, com a sua divisa, "Talant de Bien faire", e a inscrição "Navegações henriquinas". No canto inferior direito, inscrição "Medalha para Bronze/ por António Maria Ribeiro/ escultor cinzelador/ Lx. 1958". A medalha possivelmente figurou na exposição "Comemorações Henriquinas", realizada em 1960 na sala de exposições que António Maria Ribeiro tinha na Rua Garrett, nº17, 1º Esq., em Lisboa, denominada Salão de Bronzes de Arte", já existente na década de 40'. Esta foi a sua última exposição. (Trancoso, 2009, p.80).
Fotografia (prova a preto e branco) de mesa de altar (em couro?), profusamente decorado, apresentando na cartela do meio cruz latina sobre as iniciais IHS.
Fotografia (prova a preto e branco) de duas caixas paralelipipédicas, decoradas com motivos de linguagem neoclássica, a primeira com puttis a segurar guirlandas e a segunda com arcanjos entre motivos florais. Peças fotografadas em cima de mesa coberta com pano negro, sobre fundo negro. As peças estão anotadas a vermelho: na primeira "140." e na segunda "141.". No verso, anotações várias relativas à legenda "N.º 141/ 11x17/ F. 20,-" e "Nº 140 - G.P./ 10x18/ F. 30,-"
Fotografia (prova a preto e branco) de duas caixas com as tampas levantadas, uma redonda (branca) e outra quadrada (negra), decoradas com motivos de linguagem neoclássica, com puttis, guirlandas e motivos florais. Peças fotografadas em cima de mesa coberta com pano claro, sobre fundo claro. As peças estão anotadas a vermelho: na primeira "13." e na segunda "14.". No verso, anotações várias relativas à legenda "N.º 14/ F. 27,-" e "Nº 13 - G.P./ F. 14,-".
Fotografia (prova a preto e branco) de duas peças, uma caixa decorada com representação de dois bustos na tampa, em baixo relevo, e uma taça com representação de várias figurinhas, também em baixo relevo, ambas colocadas em apoio coberto por pano branco, sobre fundo branco. A fotografia encontra-se anotada, a caneta vermelha, com indicação de "12" sob a caixa e de "11." sob a taça. No verso, outras anotações, referentes a legenda: "N.º 11 G.P F.5,-/ Nº 12 F.18,-".
Fotografia (prova a preto e branco). Condecoração em forma de coroa, composta por águia no centro de um resplendor adornado de coroa de louros sobre cruz, sobre emblema de Castela e Leão e sobrepujada por coroa. No resplendor lê-se, por cima, "AXII" e por baixo a divisa "Altiora Peto". Peça fotografada sobre fundo negro.
Fotografia (prova a preto e branco) reproduzindo jarra com representação iconográfica de São Jorge a matar o dragão, em meio aquático, e de uma jovem, nua, aprisionada em rochedos. Peça assente sobre pequena base quadrangular. A iconografia está de acordo com uma das versões mais antigas da vida de São Jorge, segundo a qual "(...) um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e atirava fogo contra os muros de uma longínqua cidade do Oriente, trazendo morte com seu mortífero hálito. Para não destruir toda a cidade, o dragão exigia regularmente que lhe entregassem jovens mulheres para serem devoradas. Um dia coube à filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia, montado em um cavalo branco, São Jorge. Destemidamente, enfrentou as perigosas labaredas de fogo que saíam da boca do dragão e as venenosas nuvens de fumaça de enxofre que eram expelidas pelas narinas do monstro. Após um duro combate, finalmente São Jorge venceu o terrível dragão, com sua espada de ouro e sua lança de aço." Deverá ser uma fotografia de Platão Mendes, tendo em conta o carimbo do mesmo existente no verso de fotografia relacionada.
Fotografia (prova a preto e branco). Retrato de José Paulo Teixeira de Mendonça Amaral, de traje académico, sentado em cadeira estofada, a 3/4, do seu lado esquerdo, segurando a pasta das fitas com a mão esquerda. No cartão secundário, ao nível inferior, carimbo do fotógrafo: "J. M. dos Santos/ Caes das Ameias, 8/ Coimbra". No verso, informação vária relativa à casa fotográfica, impressa a vermelho, nomeadamente, o nome e localização, "Photographia Conimbricense/ José Maria dos Santos/ Coimbra", e vários "selos" com a indicação de exposições em que participou e prémios atribuídos: Exposição de Photographia Palácio de Cristal, Porto, 1886 (Prata); Exposição de manufacturas do Districto de Coimbra, 1884, (Prata); Escola Livre das Artes do Desenho , Coimbra, 1884; Exposição Associação Industrial Portugueza, 1888 (Prata); Associação dos Artistas de Coimbra, 1869 (Prata) . Surge ainda a indicação "Premiado na Exposição de Pariz de 1878". Por cima, dedicatória escrita pelo próprio: "À Exmª Sr.ª Maria/ de Jesus Raposo e ao Exmº/ Sr. Bernardim Raposo/ como testemunho de pro-/ fundo respeito e eterna/ gratidão. Offerece/ José Paulo Teixeira de Mendonça/ Amaral/ Coimbra 1908". A fotografia encontra-se protegida por folha de papel vegetal , colada ao nível superior. Trata-se de um "carte de visite" de José Paulo Teixeira de Mendonça Amaral (1886-1936), filho de Bento Teixeira de Figueiredo do Amaral e de Maria da Piedade de Mendonça e Lemos de Azevedo, colega de José Maria Raposo de Sousa d'Alte Espargosa, dedicado aos pais deste, no ano em que concluiram a licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra. Aparentemente, José Paulo Amaral também se encontra retratado na fotografia de grupo respeitante ao ano lectivo 1904-1905 (PT-AMM-AMR-FT-PR02-002).
Fotografia (prova a preto e branco). Conjunto de altar, composto por crucifixo e dois tocheiros, colocados sobre mesa rectangular coberta por tecido e adornada de folho. Em segundo plano, vêem-se várias peças dispostas sobre bancada dupla, também revestida a tecido e adornada de folhos, em armário de vidro, ao fundo, e uma imagem escultórica de Jesus Cristo sobre plinto, revestido da mesma forma. Parede revestida com tapeçarias (tapetes?) de grandes dimensões, com etiqueta a indicar o fabricante: "Fabrico da/ Companhia União Fabril/ de Lisboa". Ao fundo do espaço expositivo (Loja?), parede em vidro, com duas portas e letring referente a produtos sobre o vidro: "Sulfatos de Ferro e Sod(io)/ Adubos/ Sulfato de Cobre/ Enxofres/ Acidos sulfurico e Chlorhydrico". Trata-se de uma exposição de peças da autoria de António Maria Ribeiro, provavelmente em Lisboa (ver PT-AMM-AMR-FT-PR02-294).