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Fragmento com partes dos testamentos de João Antão e de Luís Domingues.
Folha do Livro de eleições e fianças dos oficiais da Colegiada de Ourém.
Caderno da receita e despesa da Colegiada de Ourém de 1599-1602.
Caderno de receitas e despesas da Colegiada de Ourém de 1599-1600.
Caderno da receita e despesa da Colegiada de Ourém de 1598-1600.
Certidão da verba do testamento do reverendo cónego Jacinto Nogueira, no qual dispunha das casas em que vivia, situadas em Ourém, para, dos seus rendimentos, serem ditas 24 missas. Traz, também, articulado para esse número de missas ser reduzido para 22.
Fragmento de um aforamento feito pela Colegiada de Ourém, em três vidas, a André Gonçalves e a sua mulher. Testemunhas presentes: Pêro Fernandes, tesoureiro e clérigo de Epístola, António Francisco, filho de Pêro Álvares, cónego na Colegiada, André Machado, moço do coro. Manuel Fernandes, tabelião público do judicial e notas por D. Teodósio, duque de Bragança, em Ourém.
Fragmento da sentença que a Colegiada de Ourém houve sobre o «Sibado da Cerrada de Santiago», terra que partia com o Doutor Antão Álvares, por causa de um tapume que Luís Álvares, lavrador, ali levantara indevidamente.
Fragmento de um processo de sentença, dada por André Nunes Baltazar, ao juiz pela ordenação e aos vereadores Afonso da Praça, Álvaro Malho e Pêro Lopes, e ao procurador do concelho, António Pires, oficiais da câmara de Ourém, para não obrigarem Simão Gonçalves, morador na vila, a ser recebedor do quarto das sisas da vila, tendo sido já, aliás, carreteiro das dízimas da Colegiada. Inclui Fragmento da sentença dada para que Simão Gonçalves, solicitador da Colegiada de Ourém, não fosse constrangido pelo concelho a ser recebedor ou carreteiros das dízimas.
Fragmento do aforamento feito pela Colegiada de Ourém, em três vidas, a Bastião Fernandes e a sua mulher, Maria Rodrigues, de um pomar na Soutaria e de uma terra para vinha. testemunhas presentes: João Nunes, cavaleiro do hábito de Santiago, Rodrigo Esteves Barba, morador na Atouguia, João Afonso, morador nos moinhos que foram de Afonso Gomes, no Fárrio, Manuel Lopes e António Vaz, cónegos. João Afonso, clérigo de ordens sacras, assinou pela mulher do inquilino. Francisco Leitão, tabelião das notas em Ourém, por D. Teodósio, duque de Bragança.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém a Fernando Afonso e a sua mulher, Filipa Afonso, moradores nos Vilãos, de uma terra, situada acima da Paiveyra, ao Salgueiral.
«Rol de vários papéis». caderno com o registo dos documentos do cartório da Colegiada de Ourém.
"Tavoada dos sacos de papeis que há neste cartorio e quantas folhas vão". Pertenceu a um index ou tombo do cartório da Colegiada de Ourém.
Fragmento da sentença dada para que Simão Gonçalves, solicitador da Colegiada de Ourém, não fosse constrangido pelo concelho a ser recebedor ou carreteiro das dízimas.
Fragmento com artigos acerca de processo judicial de liquidação.
Traslado dos embargos de Pedro Álvares Ferreira à execução que o cabido da Colegiada de Ourém lhe fazia. A Colegiada tinha uma sentença condenatória contra ele sobre causa avaliada em 280 mil réis. O Licenciado Manuel Gomes da Silva, advogado, morador em Tomar, representante da Colegiada, pede que sejam restituídos à sua constituinte bens que lhe tinham sido executados indevidamente.
Caderno com o título dos pinhais, olivais e castanheiros da Colegiada de Ourém e repartição deles por cada cónego. Alude aos cónegos Gregório Rodrigues, António Vaz, Jorge Fernandes, André de Faria e Diogo Vaz, chantre. Há uma menção, também, a uma «cerrada abaixo da ermida da Madalena».
Caderno com sumário de documentos.
Testamento do cónego André de Faria. Traz sumário e inventário de doações e legados. Testamento aprovado em 1600 Março 18 Ourém e aberto em 1602 Fevereiro 25 Ourém. Nomeia seu herdeiro universal a seu irmão, António de Faria.
Caderno das receitas e despesas da Colegiada de Ourém de 1600-1607.
Certidão do testamento de Simão Nunes, no qual deixa os seus bens e fazendas, no Vale do Porto, à sobrinha, Maria Guterres, com obrigação de uma missa por sua alma. Seria sua herdeira e testamenteira Brites Nunes, irmã do testador.
Certidão da verba testamentária de João Pires Fraldilha, morador que foi em Carcavelos e na Carvoeira, e de sua mulher, em favor de Domingas, sua sobrinha, solteira, instituindo um morgado nos seus bens, com obrigação de seis missas, quatro rezadas e duas cantadas, por suas almas.
Caderno da receita e despesa da Colegiada de Ourém relativa a 1591-1593.
Termo da eleição do Pe. Gaspar Gameiro como pároco de Seiça para o ano de 1592-1593.
Prazo dado pela Colegiada de Ourém a Domingos Pires, homem trabalhador, e a sua mulher, Guiomar Rodrigues, de uma cerrada com horta junto à Silveira das Hortas, próxima da vila, pelo foro de 80 reais ao ano mais um frangão e dízimo. Traslado de um documento de 26 de outubro de 1563.
Confirmação feita pelo arcediago da cidade de Leiria, Pedro Homem de Azevedo, do prazo feito pela Colegiada de Ourém a Jorge Fernandes, morador no Vale Meão, no termo de Tomar. Esse casal situava-se no Vale de João Torneiro, estando vago e tendo sido aforado, agora, em três vidas, com o foro de 30 alqueires de pão, mais o quarto e o dízimo devido.
Fragmento do testamento de Mateus Nunes, casado com Maria Dias, e da instituição que fez de um morgado. Era tio de Luís Domingues, morador nos Casais do Fárreo. Este morgado tinha obrigação de 12 missas que deveriam ser ditas na Colegiada de Ourém por alma do instituidor. Há referência no documento ao Duque D. Teodósio, remetendo, pois, para data anterior a 1563.
Termo da eleição, pelos fregueses, do cura da freguesia de Seiça para o ano de 1591-1592, recaindo a escolha no Pe. Gaspar Gameiro.
Traslado da sentença, a pedido de Jorge Fernandes, cónego da Colegiada de Ourém e vigário da vara da dita vila, na ausência de João velho, cónego e vigário, que o cabido da Colegiada de Ourém houve contra António Malho, escudeiro, morador na sua quinta da Ribeira da Velha, obrigando-o a pagar seis alqueires de trigo de censo, impostos sobre um terço de um seu moinho. A sentença fora proferida pelo Dr. Francisco Fernandes, vigário da diocese de Coimbra em 1563 Maio 7, Coimbra. Insere breve do Papa Pio IV, de 1560 Abril, 19.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém, em três vidas, a Rodrigo Anes, lavrador, casado com Maria Fernandes, moradores no lugar de Pedromem [Pedrome], termo de Leiria, de uma terra com oliveiras e azambujeiros neste lugar, com condição de os inquilinos a romperem dentro de quatro anos. Pagariam metade da azeitona que colhessem e o dízimo do pão e demais frutos.
Aforamento em três vidas, feito pela Colegiada de Ourém, de uma cerrada de horta a Domingos Pires, homem trabalhador, e a sua mulher Guiomar Rodrigues, situada junto à vila, na Silveira das Hortas, próxima da cerca dos Frades. Os inquilinos pagariam de foro 80 reais em cada ano e um frangão mais o dízimo.
Sentença dada por Baltazar da Costa, ouvidor de D. Teodósio, duque de Bragança, em favor da Colegiada por causa do pagamento do foro devido do Casal de Vale Meão, trazido por Luís João, falecido, e por sua mãe, Leonor Rodrigues, a qual, todavia, deixara de o pagar, estando obrigada a pagar 20 alqueires de pão.
Traslado da verba do testamento de Gil Moniz, casado com Joana Rodrigues, morador que foi na Quinta da Sapataria, termo de Ourém, em que obrigava bens da sua fazenda para celebração de uma missa de aniversário, por sua alma, na Colegiada de Ourém.
Carta régia de D. Filipe I sobre o agravo apresentado pelo cabido da Diocese de Lisboa que se dizia esbulhado no recebimento de metade da terça dos dízimos de Ourém, nomeadamente os relativos ao ano de 1588. O processo subiu à corte régia depois de julgado pelo licenciado Baltazar Rodrigues da Costa, ouvidor na vila de Ourém.
Fragmento contendo traslado de uma vereação da câmara de Ourém, relativa a uma petição de Simão Gonçalves acerca do carreto do pão, vinho e azeite da Colegiada.
O Doutor Luís Correia, lente de Prima de Sagrados Cânones na Universidade de Coimbra e cónego na Colegiada de Ourém, pede a Pedro Álvares Nogueira, cartorário, o traslado autêntico do alvará régio de 1580 Janeiro 8, Almeirim, pelo qual os cónegos de Ourém teriam prioridade na compra do pescado e direito a porem almotacé que taxasse os preços.
Certidão passada por António Rodrigues de Oliveira, cónego da Sé de Évora, acerca do costume seguido pelo cabido eborense no pagamento de direitos antigos e sua repartição, referindo só interessarem os ganhos e perdas daquilo que ainda não era repartido.
Fólio com o número «123», de tombo, contendo o texto fragmentado de um aforamento da Colegiada de Ourém, de um talho de mato em Peras Ruivas, a João Dias.
Caderno com o instrumento do inventário, avaliação e repartição das sortes dos olivais da Colegiada, mandado fazer em visitação pelo bispo de Leiria, por haver neles muita desigualdade, louvando-se os cónegos nos avaliadores António Fernandes de Santiago e Agostinho de Abreu, moradores na vila de Ourém.
Catarina Dias, viúva, vende a Francisco Fortes um alqueire de trigo macho bom e duas galinhas, com obrigação e garantia a essa venda de uma vinha situada no limite do Vale Melhorado.
Caderno com a receita e despesa da Colegiada de Ourém do ano de 1563-1564, a qual foi aprovada em 1564 Outubro 4 Ourém.
Renovação do aforamento feito pela Colegiada de Ourém, em três vidas, de uma horta em Vale Meão (Tomar), a Domingos Fernandes, aí morador, com o foro de 40 reais e um frangão.
Auto de eleição para cura da igreja de Seiça (Ourém), do Pe. Gaspar Gameiro.
sentença do provisor do Bispado de Leiria, licenciado Pedro Homem de Azevedo, arcediago da Sé dessa cidade, provisor e vigário geral por D. Pedro de Castilho, acerca do moinho de João de Lemos, situado na Ribeira do Olival, do qual deveria pagar, anualmente, 3 alqueires de trigo a título de conhecença.
Traslado do testamento do Pe. Antão de Faria, instituindo morgado e nomeando a sua sobrinha, mulher de André Pinheiro, da Peralva, administradora, com obrigação de 25 missas ao ano. A cédula testamentária for afeita em 1595 Março 15, nas casas de Simão Fernandes da Valada, estando o instituidor doente. pedi para ser enterrado na igreja de Nossa Senhora da Conceição de Peralva (freg. Paialvo, Tomar), situada junto a Carrazede.
Caderno de um Livro de acórdãos da Colegiada de Ourém.
Fragmento do testamento de Maria Vieira, moça solteira, maior de 25 anos, filha de Mestre Jorge, defunto. Deixa a vinha das Matas a sua irmã, Antónia Pomba, para do seu rendimento lhe mandar dizer três missas. Queria ser sepultada junto á cova de sua mãe, na igreja da Colegiada de Ourém. Nomeou como testamenteiro a seu sobrinho, Simão Gonçalves Leitão. O testamento teve aprovação em 1595 Abril 12.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém, em três vidas, a Domingos Álvares, lavrador, casado com Margarida Anes, moradores na Comieira, de uma terra no mesmo lugar, com o foro de 200 reais e uma galinha, mais o dízimo. Esta terra fora deixada á Colegiada por um Diogo Dias, tinha o encargo de duas missas rezadas. Domingos Alvares é referido, também, como vivendo no lugar de Urmeiro, freguesia de Santa Catarina da Serra (Leiria). O documento situa, também, as terras em causa no sítio do Hurmeiro, lugar da Arroteia; «no Ulmeiro ou Comieira».
Sentença proferida pelo Dr. Damião Viegas, desembargados dos embargos e apelações na relação Eclesiástica de Lisboa, pela qual condena Fernão de Mures a pagar à Colegiada de Ourém o direito de conhecença de uma roda que fizera de novo no seu lagar. Traz notificação da sentença de 1597 Janeiro 2 Ourém.
Certidão da verba do testamento de António Jorge e de Filipa Gonçalves, sua mulher, do Azambujal, deixando bens no sítio da Cruz, com encargo de uma missa por alma na Colegiada de Ourém. Certidão escrita pelo notário Jerónimo de Lis.
Caderno da receita e despesa da Colegiada de Ourém de 1597-1599.
Caderno de Livro de acórdãos da Colegiada de Ourém.
Caderno de eleições e fianças de ofícios da Colegiada de Ourém.
Certidão da verba testamentária de Baltazar Pinto e de D. Leonor de Almeida, sua mulher, moradores na Quinta da Alcaidaria, pela qual mandavam dizer 10 missas anuais por suas almas, com oferta de 5 alqueires de trigo à Confraria d nome de Jesus, da freguesia de Seiça.
Alvará régio dando licença para se fazer a casa do cabido da Colegiada de Ourém num seu quintal, à banda direita, apropriando-se de um pátio e de uns muros situados junto à igreja. os cónegos necessitavam de uma casa em que pudessem «praticar em segredo de seu governo».
Desistência da posse de um casal feita por Leonor Fernandes, viúva de António Luís, moradores em Vila Meã, termo de Tomar.
Aforamento, em três vidas, feito pela Colegiada de Ourém a Bento Luís, clérigo de missa e capelão de Santa Maria do Olival, de uma cerrada e brejo de olival, junto aos paços do dito lugar do Olival. Pagaria 100 reais de foro nos primeiros dois anos e, depois, 130 reais ao ano em dia de S. João Batista.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém, em três vidas, a João Vieira, morador na qua Quinta do Chainho, ao pé da vila de Ourém, de uma terra à Fonte do Oleiro. Pagaria o foro de 4 alqueires de trigo mais o dízimo de tudo.
Caderno das receitas e despesas da Colegiada de Ourém do ano de 1560-1561.
Aforamento pela Colegiada de Ourém de uma vinha junto à Silveira, abaixo de Santo André, a Francisco machado, chantre da Colegiada. Pagaria o foro de 180 reais mais o dízimo. Esta propriedade era trazida, anteriormente, pelo vigário Fernão Pires de Portimão, que a renunciara.
Carta de provimento de curas e capelães nas igrejas anexa à Colegiada de Ourém, nomeadamente em relação à igreja de Serro Ventoso (Porto de Mós).
Certidão da verba testamentária de Maria Vieira, defunta, mulher que fora de António Dias, de Peras Ruivas, com encargo de uma missa anual por alma. Eram tios de Maria, juliana e Margarida, filhas de Catarina Vieira, mulher de Afonso Castelão, que houvera de seu primeiro marido, João Nunes, defunto. Herdavam a terça da testadora e deveriam mandar celebrar a missa de aniversário.
Aforamento, em três vidas, feito pela Colegiada de Ourém a João Dias, viúvo, morador em Peras Ruivas, de três talhos de terra, no mesmo lugar de Peras Ruivas. Pagaria o quarto de foro mais o dízimo.
Caderno com a conta da despesa da Colegiada de Ourém.
Sentença proferida por Francisco de Gouveia contra Aleixo Jusarte, lavrador, morador aos Gabriéis, por ter colhido azeitona de uma oliveira indevidamente.
Caderno do livro de testamentos e notas, contendo: A) 1585 Fevereiro 7 - Sentença de aprovação do testamento de António Luís, dos Henriques, deixando certa fazenda a Filipa Gonçalves, com obrigação de quatro missas por ano, com oferta de uma canada de vinho e um pão. António Luís era irmão de Filipa, moça órfã, filha que foi de Álvaro Luís; B) 1581 Agosto 3 Ourém - testamento de João Anes Toucinho e de sua mulher Margarida Anes, de Alburitel, com encargo de quatro missas anuais por alma; C) 1584 Abril 27 - Verba testamentária de João Martins e de sua mulher, D. Madalena, moradores em Pinhel (Ourém), deixando certa fazenda a António de Faria, com obrigação de três missas. António de Faria era irmão de André de Faria, cónego da Colegiada de Ourém; D) 1582 Agosto 13 - Verba testamentária de Lucrécia Fernandes, viúva de Diogo Dias, sendo seu testamenteiro Simão Dias, da Urqueira; E) Vários fólios com resumos de verbas testamentárias deixadas à Colegiada de Ourém com encargos de missas.
Testamento do Licenciado Belchior Cordeiro e auto de partilhas de bens deixados, por Catarina Álvares, mulher que foi de João Malho dos Santos, a Joana Monteiro, solteira, sobrinha daquela e filha de Martim Monteiro, cavaleiro e tabelião das notas da vila de Ourém.
Caderno de tombo relativo a eleições e a fianças de ofícios da Colegiada de Ourém.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém, em três vidas, a Fernando Anes, tecelão, e a sua mulher, Genebra Gil, moradores no Chainho, de uma terra com seu mato situados no Casal do Vale da Perra, chamado O-de-Lamego. esta propriedade costumava ser trazida por um Diogo Anes, o Grande, mas encontrava-se, à data, devoluta. Pagaria o quarto de foro mais o dízimo.
Caderno da receita e despesa da Colegiada de Ourém, relativo ao ano de 1561-1562, cujas contas foram aprovadas em 1564 Julho 20.
Tendo autorização apostólica para poder anexar capelas ou igrejas da sua apresentação, que rendam até 1500 cruzados, o Duque de Bragança nomeia Diogo Vaz, chantre de Ourém e seu capelão e procurador, para requerer ao Dr. Francisco Rodrigues, prior e beneficiado na igreja de S. Pedro de Monforte (diocese de Évora), em virtude da dita letra apostólica, a anexação da capela paroquial de Santa maria de Covas (diocese de Braga), vago por morte de António de Sousa, fidalgo da casa ducal e deão que foi da respetiva capela.
Sentença dada pelo Duque de Bragança, D. João, em favor do cabido da Colegiada de Ourém, contra Joana Fonseca, viúva de Francisco da Fonseca, por causa de certas oliveiras no Casal dos Gabriéis.
Traslado da verba do testamento do Cónego Afonso André, de Ourém, pela qual deixava a sua filha, Maria André, o Casal do Salvador, com encargo de três missas rezadas para sempre e um frangão ao escrivão da arca da Colegiada, Manuel do Quintal, para ser administrador do legado.
Martinho de Freitas, capelão da casa do Duque de Bragança e vigário da vara em Porto de Mós, pelo cardeal infante arcebispo de Lisboa, recebe a apelação do Dr. Francisco Rodrigues, prior da Colegiada de Ourém, relativamente à visitação que fora feita pelo licenciado Marcos Teixeira, à capela do Juncal, na qual se determinava que lhe fosse dado, á custa da matriz de S. Pedro de Porto de Mós, um moio de trigo, 25 almudes de vinho e 6 000 reais, argumentando que essa despesa cumpria aos fregueses, pelo que pedia para não se cumprir a visitação nesse capítulo.
Vedoria da cerrada, situada junto aos «Paços», aforada pela Colegiada de Ourém a Bento Luís e aos herdeiros de Francisco de Barros. Forma medidores Gabriel Afonso e Domingos Anes, moradores na Giolharia, próxima da dita cerrada.
Certificado de António Moniz de Betancour em como celebrou, na igreja do Olival (Ourém), 20 missas por alma de Sebastião, criado de Simão Dias, as quais haviam sido instituídas no testamento de Joane Anes, sogro de Simão Dias, morador na sua Quinta da Granja, no termo de Ourém. Apresenta registo da quitação dada pelo Licenciado Sebastião Martins, provedor com alçada geral na comarca e correição de Tomar. Traslado de 1581 Fevereiro 25 Ourém, por Gil Peres, tabelião de Ourém
Traslado do testamento do Padre António Lopes, natural de Ourém, abade de S. Bartolomeu de Vilares (concelho de S. João da Pesqueira), datado de 1566 Novembro 11, nele se instituindo um morgado com obrigação de 24 missas perpétuas por sua alma. Nomeou administrador do vínculo a seu sobrinho Pedro Lopes, da Loureira, casado com Filipa da Silveira. As missas seriam ofertadas com pão, vinho e cera. Nomeou primeiramente para administradora a sua sobrinha, D. Inês, mulher de António Toscano, que faleceu sem sucessão; passou depois a uma outra sua irmã, Maria Nogueira, que faleceu igualmente sem descendência, acabando no mencionado seu sobrinho. A instituição foi renovada, cerca de 1688 março 9, segundo instrumento de traslado feiro em 1688 Fevereiro 29, Ourém, pelo tabelião Manuel de Faria.
Auto de vedoria da terra que traz Fernão Malho, escudeiro, morador na sua Quinta da Ribeira, no termo de Ourém. Essa terra fora de Amarelo de Penigardo e, à data da vedoria, trazida indevidamente por Manuel Coelho, de Ourém. Feita a vedoria, em 1569 Novembro 19, foi decidido emprazar essa terra a Teresa Arrais, filha de Fernão Malho, morador na Ribeira de Ourém, com o foro do quarto mais dízimo e obrigação de a arrotear nos seis anos seguintes.
Vedoria feita, a mando da Colegiada de Ourém, ao Casal das Freixiandas, o qual trazia Domingos Gonçalves, morador na aldeia dos Abades.
Verba do testamento de Teresa Arrais, casada com Diogo de Vivar, moradora na sua Quinta do Ribeiro, ao pé de Ourém, pela qual deixava certas oliveiras à Colegiada de Ourém com encargo de duas missas rezadas perpétuas.
Certidão com o traslado dos instrumentos feitos pelas igrejas de Porto de Mós com os fregueses do Juncal, nomeadamente: 1) 1533 Janeiro 4 Porto de Mós - Diogo Pires, vigário de Porto de Mós, beneficiado em Santa Maria e em S. Pedro dessa vila, pela qual se compunha com os fregueses moradores em Picamilho, acerca de ir um capelão dizer missa na capela de S. Miguel do Peral; 2) 1542 Agosto 13 Lisboa - Alvará do arcebispo de Lisboa, D. Fernando, mandando cumprir a composição feita entre os moradores de S. Miguel do Juncal e as três igrejas de Porto de Mós.
Vedoria feita por Jorge Fernandes e Giral Fernandes, cónegos da Colegiada de Ourém, de dois talhos de terra, no lugar das Louçãs, pedidos por João Luís, morador nesse lugar. Forma medidores Diogo Dias, morador em Monreal e Diogo Dias, morador na dos Vilãos. Uma dessas terras ficava no Murtal, a outra ao Barro da Eira. Não eram lavradas por falecimento do anterior inquilino e a sua viúva não ter bois para as lavrar e semear.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém, em três vidas, a Amador Álvares, de uma terra na Lagoa, com dois pedaços de matos. Nos primeiros quatro anos, o inquilino ficava dispensado de pagar a pensão de 2 vinténs. Foi feita vedoria a estas terras em 1570 Maio 27.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém, a Amador Álvares, de uma cerrada com dois pedaços de matos, a qual pegava com a Quinta do Rei, na Lagoa, junto à vila de Ourém. Vd. Doc. 120.
Vedoria de uma casa, na vila de Tomar, na rua da Periguilha ou onde se chamava Várzea Pequena, pertença da Colegiada de Ourém, a fim de ser aforada a Simão de Góis, pedreiro, morador nessa vila de Tomar, pelo foro anual de 200 reais e um frangão. O aforamento foi aprovado em 1573 Abril 11, sábado, Ourém.
Missiva do Cabido da Sé de Lisboa, subscrita pelo respetivo tesoureiro, enviada à Colegiada de Ourém, sobre o seminário que o arcebispo de Lisboa pretendia edificar. O Cabido de Lisboa considerava que era «cousa superflua e desnecessaria nesta cidade e arcebispado», procurando ganhar o apoio dos cónegos de Ourém («todos juntamente») para oposição ao projeto.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém a Simão de Góis, de Tomar, em três vidas, de um chão com pardieiros para casas que ficava na rua da Porquilha, na dita vila de Tomar. A petição fora feita pelo foreiro em 1572 Dezembro 31. Tem, ainda, uma procuração, com data de 1577 Outubro 2 Ourém, do prior e cónegos da Colegiada a Manuel Gil, clérigo de missa, morador em Lisboa, para que pedisse ao prioste da de Lisboa que consentisse neste emprazamento.
Caderno das receitas e despesas da Colegiada de Ourém do ano de 1571-1572.
Manuel Luís, almocreve, trespassa o seu direito de inquilinato, por 4 mil reais, de uma vinha que trazia da Colegiada de Ourém, na Ribeira, para o Pe. Francisco Botelho, com o foro de 200 reais por ano. Esta vinha estava na Ribeira de Seiça, tendo sido de João Dias Fevereiro, morador no vale do Carro, junto á dia aldeia.
Compra de casas na aldeia de Alvardos [Alvados], pela Colegiada de Ourém, a Amador Dias, alfaiate e a Maia André, sua mulher, do Azambujal, a fim de nelas passar a residir o cura dessa freguesia. Foi paga sisa pela compra, no valor de 550 reais, conforme certidão assinada por Pêro Teixeira, juiz ordinário e das sisas de Porto de Mós, em 1593 Maio 7 Porto de Mós.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém a Nuno Dias, lavrador, morador nos Casais da Pairia, freguesia de Nossa Senhora do Olival, de umas terras que estavam no dito lugar da Pairia, ao olival, as quais trouxera Jorge Afonso Bufureira, herdando-as de seu pai, Gabriel Afonso. Pagaria de foro o quatro mais uma galinha e o dízimo. Referem-se os microtoponímias seguintes: Quasquõis, Eira dos Quasquões, Oiteiro da Pairia, Vale do Calvo, Alhala e Pairia dos Zambujeiros.
Caderno com registos de testamentos e notas.
Caderno contendo vedorias das terras da Colegiada.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém a Nuno Dias, lavrador, morador nos Casais da Pairia, freguesia de Nossa Senhora do Olival, de algumas terras nesse lugar, com o foro do quarto da produção, uma galinha e o dízimo.
Fragmento de uma vedoria a terras da Colegiada de Ourém localizadas nos lugares de Gareisa e Ponte do Pedreiro, à Ribeira que vem da Atouguia. Contém uma segunda vedoria de 1582 Junho 11 Ourém.
Aforamento feito pelo prior da Colegiada de Ourém, Diogo Vaz de Almeida, de terras que pertenciam à ermida de S. Lourenço dos Ferreiros, a Fernão Pires, morador na Mouta da Vide. Pagaria o foro de 400 reais em cada ano, por dia de S. João Batista. teve confirmação por parte do Dr. Simão Borges, do desembargo de D. Jorge, arcebispo de Lisboa, em 1577 Julho 7 Lisboa.
Vedoria que fizeram Francisco Machado de Gouveia, chantre, e António de Faria, cónego, pela Colegiada de Ourém, nas terras situadas ao Pinheiro, no sítio chamado Giroa, as quais pediram em aforamento João Vaz e sua mulher, Margarida Lopes.
Aforamento feito pela Colegiada de Ourém, em três vidas, a João Luís, lavrador, casado com Catarina Luís, moradores no Casal das Louçãs, de um talho de terra nesse lugar. Pagaria o foro do quarto da produção mais um frangão e o dízimo. Contém a carta de venda, sem data, feita por Luís Afonso e Juliana Lopes, sua mulher, moradores nas Louçãs, Ourém, a Diogo Luís, seu irmão, morador no «Casal que hé junto das ditas Louçãs», de cinco pés de oliveiras.
Certidão pública com o traslado de uma verba do tombo da Colegiada de Ourém, feita por ordem do Dr. Domingos de Lessa, ouvidor na comarca e correição de Ourém, relativa à «sorte que foi da conesia de Vasco Gil». No fl. 3, refere-se que «ho tombo foy feito o ano de 1539 anos».
Vedoria feita à vinha que se aforou a Luís Monteiro, morador na Atouguia, a qual deixara à Colegiada «o Alfaiate d'Atouguia», situando-se abaixo do Moinho da Cuba, termo de Ourém. O novo aforamento, em três vidas, estipulava um foro de 250 reais ao ano e um frangão, mais o dízimo.