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Escritura de compra e firme venda que faz o comprador João Lopes, solteiro de Verdemilho à vendedora Rosa Gongalves, viúva da Alagoa pela quantia de 139 200 réis por uma terra lavradia no limite do lugar de Verdemilho que parte do norte com António Tavares de Almeida, sul com Ana de Jesus, viúva, nascente com José Gongalves Bartolomeu e poente com António Rosa. Foram testemunhas João dos Santos Neves e Sebastião dos Santos Patoilo, casados, lavradores, Joaquim Marques de Oliveira, casado, seareiro e todos do lugar da Alagoa, João António da Graça, casado, proprietário e da vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador Manuel Bernardo Balseiro, casado, desta vila ao vendedor Bernardino Alves Ferreira natural desta Vila e residente em Lisboa pela quantia de 182 000 réis por uma casa térrea com sítio dentro e suas pertenças sita na Rua Nova desta vila, que parte do norte com o caminho da fonte, sul com Francisco [Gecta?], nascente com o comprador e poente com a mesma Rua Nova e sujeito ao foro anual de 23 litros e 43 centilitros de trigo galego ao pároco desta freguesia. Não contém testemunhas.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador José António Alves, solteiro, à vendedora Maria triga [?], solteira, de Vale de Ílhavo de Cima pela quantia de 60 000 réis por a sua casa térrea com todas as suas pertenças sita no campo largo de Vale de Ílhavo que parte do norte com os herdeiros de José Miguéis, dono, sul com o caminho público, nascente com Joséfa Solha e poente com João António de Abreu. Foram testemunhas Egídio Cândido da Silva e Bernardo Joaquim Ribeiro, casados, proprietários, Joaquim Marques Machado, solteiro, comerciante, todos maiores de idade e desta vila de Ílhavo.
Escriutura de compra e firme venda que faz o comprador Joaquim Borges de Salgueiro aos vendedores Maria da Silva, viúva e sua filha Maria da Rocha, solteira de Salgueiro pela quantia de 72 000 réis por uma terra lavradia sita na Rua da Capela limite de Salgueiro que parte do norte com João Maneta, sul com Maria Simões, nascente com a mesma Maria Simões e poente com a estrada pública. Foram testemunhas Manuel Matias e António Rodrigues da preta júnior aquele casado, este solteiro e ambos marítimos, Sebastião António da Silva, casado e escrivão de paz, Manuel Tomas da Rocha, casado, pescador e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador José de Pinho, casado, aos vendedores Leotinio Mario Neves e mulher Joana Ranca do Rosário da Vila de Vagos pela quantia de 52 800 réis por um quintal com árvores de fruto e mais pertenças sita no limite da Vila de Vagos que parte do norte com o comprador, sul com os herdeiros de António Tomas, "o plarra", nascente com a rua pública e poente com o caminho público que vai para a senhora. Foram testemunhas Manuel da Rocha e Albino de Almeida, casados, artistas, Tomé Francisco Malha, casado, artista, Manuel Luís Fraco, casado, marítimo e todos da Vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador Joaquim António Cachim aos vendedores António dos Santos Firmesa e mulher Luísa dos Santos desta vila pela quantia de 72 000 réis por uma morada de casas com todas as suas pertenças sita na Rua de Espinheiro que parte do norte com Rafael Francisco Ruivinho, sul com Manuel Domingues Magano, nascente com Alexandre [belanços?] e poente com José de São Marcos. Foram testemunhas João Alípio Barreto, solteiro e Manuel Matias, casado, marítimos, Joaquim Marques Machado, João Maria Barreto, solteiros, negociantes e todos desta vila.
Escritura de testamento que faz João Francisco da Silveira viúvo, lavrador desta vila. Por se encontrar de cama mas em seu perfeiro juízo João Francisco da Silveira faz o seu testamento dizendo primeiramente que queria que aquando da sua morte e sendo cristão que lhes fossem seguidas as leis religiosas e as da igreja de sua freguesia bem como deixava esmolas para que lhe mandassem rezar missas em seu nome e de seus familiares. Não tendo filhos nem herdeiros necessários deixa seus bens da seguinte forma: deixa as suas casas sitas na Rua de Espinheiro que consta de sala, quarto, corredor de cozinha com seu pátio respetivo e com servidão ao poço para tirar água a Luísa da Ermida, solteira cuja casa consta em construção. Deixa mais a sua terra lavradia cita nas russas que leva de semeadura 42 litros e 3 decilitros à dita Luísa da Ermida cuja terra parte do norte com o caminho de concortes e sul com Maria, viúva de Manuel Nunes Pinguelo Morgado para com o produto desta terra para findar a sua dita casa em construção e pagar o que se deve ao mestre Manuel Gonçalves Bibelo. Deixa a Maria Clara mulher de António dos Santos Parracho um bocado de terreno em direção da casa já deixada até à esquina da portaria que serve de servidão ao aido deixando esta servidão livre de entrada de pé e de carro com a servidão ao poço que existe no pátio ficando o mesmo pertencendo ao aido. Deixa a sua leira das russas de terra lavradia que leva de semeadura 28 litros e 2 decilitros a António da Costa Baltasar casado com Leocadia Santos da freguesia de Vagos para este a desfruta e por sua morte a passar para a afilhado do testador por nome de Maria Rosa. Deixa a sua terra lavradia sita no Mourão limite desta vila a Manuel Francisco Mouro o "campanudo", desta vila. Deixa mais uma terra lavradia sita nas Cavadas ao seu testamenteiro o padre José António Morgado para vender a mesma terra com o preço de lhe pagar todas as despesas que lhe fizer no seu funeral e o resto da quantia será distribuida pelos pobres desta freguesia sendo a mesma vendida no prazo de um ano. Deixa mais a José António Morgado o seu aido sito na Rua de Espinheiro com uma eira e servidão no poço cujo aido é encostado à propriedade de Manuel Fernandes Borrelho e herdeiros de José Correia da Silva para ele desfrutar enquanto for vivo não podendo vender e trocar e por morte do dito José António Morgado passará o aido para os irmãos do testador ou seus herdeiros. Que o resto de todos os seus bens moveis e imovéis, direitos e ações os deixa a seus irmãos: José Francisco da Silveira, António Francisco da Silveira, Salvador Francisco da Silveira ou seus herdeiros, estes residentes em Vale de Ílhavo e aquele em Lisboa. Nomeia para seu testamenteiro o padre José António Morgado em primeiro lugar e Manuel Gongalves Bilelo em segundo lugar dando por finalizado as partilhas. Foram testemunhas Domingos Pereira Ramalheira , Sebastião António da Silva, casados, artistas, José Simões Morgado, casado, guarda da alfândega, João de Sousa Firmesa, António de Sousa Firmesa, solteiros, pescadores, todos maiores de idade e moradores na vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador José Maria Casqueira, casado ao vendedor José Sarabando, viúvo do lugar da Gafanha pela quantia de 96 000 réis por uma terra lavradia sita na crasta da Gafanha que parte do norte com o caminho público, sul com Manuel dos Santos Pata, nascente com João Carlos, e poente com Manuel Bola. Foram testemunhas João Nunes Pinguelo Júnior, casado, lavrador, José Pinto de Sousa, casado, artista, João Maria da Cruz, João da Rocha Carola, ambos artistas, casados e desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador José Ferreira Sarabando, viúvo, aos vendedores António dos Santos Clemente e mulher Maria Rosa de Jesus da Gafanha pela quantia de 500 000 réis por uma terra lavradia, praia e pinhal sita na Remelha da Gafanha que parte do norte com José Teixeira, sul com Jerónimo Batista, nascente com [?] António João Carrancho Júnior e Sénior e poente com o caminho público. Foram testemunhas João Nunes Pinguelo Júnior, casado, lavrador e José Pinto de Sousa, casado, artista, João da Rocha Carola, João Maria da Cruz, casados, artistas e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador Joaquim dos Santos embonado e sua mulher Lúcia [frazuda?] aos vendedores Inácio Forte Homem e sua mulher Rosa Maria dos Santos todos desta vila pela quantia de 90 000 réis por uma morada de casas térreas com todas as suas pertenças sita no cabeço de Alqueidão desta vila que parte do norte com José António Macharrão, sul com Manuel peixe-água, nascente com João da Costa Carola e poente com Mário [Paciencia?] e filhos. Foram testemunhas Tomé Francisco Malha, António Ferreira Patacão, solteiro, padeiro e aquele casado e artista, João da Rocha Carola, casado, artista e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador António dos Santos Clemente da Gafanha aos vendedores João Nunes Pinguelo Júnior e mulher Maria Correira da Rua Nova, desta vila pela quantia de 300 000 réis por uma terra lavradia com currais, eira e mais pertenças, sita na Rua Nova desta vila, cuja propriedade parte do norte com o caminho de concortes, sul com João Nunes Pinguelo, o Mónica, nascente com a rua pública e poente com Augusto de Oliveira Pinto. Foram testemunhas Rafael Leitão, viúvo, artista, da Ermida, Francisco Gonçalves de Melo, casado, proprietário e desta vila, João da Rocha Carola, casado e artista, João da Conceição Barreto, solteiro, proprietário e todos desta vila.
Escritura de partilhas amigáveis que entre si fazem Rafael Francisco Leitão, viúvo ,da Ermida, com o excelentíssimo Alberto Ferreira Pinto Basto da Ermida. Manuel Francisco Leitão por ter sido casado com Maria Rosa Anacleta e tendo falecido sem deixar filhos passava a pertencer metade dos bens do casal a Maria Anacleta sogra deste outorgante e mãe de sua mulher. Desta forma fica a pertencer ao primeiro outorgante Rafael Francisco Leitão a quarta parte da propriedade do lado o sul sita na barreira do solhal do casal número 4 do Paço da Ermida que parte do norte, sul e poente com o excelentíssimo Alberto Ferreira Pinto Basto e nascente com o caminho público e que cada um dos outorgantes tem servidão de pé e carro. Tendo de fazer uma parede na servidão do casarão que se acha contíguo a casa de viver sendo esta feita pelo primeiro outogante no prazo de um mês, deixando um palmo de marcos de terreno para o lado do norte. Foram testemunhas Bernardo Joaquim Ribeiro, casado, empregado da alfândega, e João da Rocha Carola, casado, artista, desta vila.
Escritura de contrato de doação de serviços que fazem José Monteiro das Moitas e Manuel José Saraiva e mulher Joana Maria residentes em Vagos. Os primeiros outorgantes disseram aos segundos outorgantes destes lhes venderem vinho por sua conta na vila de Vagos na casa onde habitam, fornecendo-lhe ele primeiro outorgante o vinho com os seus cascos e pagando ao senhorio da casa a renda e a eles segundos outorgantes a quantia de 2 000 réis pela venda de cada pipa e meia, cada de azeite correspondente a cada pipa dando também os primeiros outorgantes aos segundos o gado de qualquer natureza para criar em sendo os [huros?] dos gados a meios e pelos segundos que aceitavam estes contratantes as cláusulas. Foram testemunhas Manuel Maria da Rocha e José Pereira Cajeira, casados, aquele artista e este marítimo, José da Rocha Carola, casado, artista e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador o Reverendo Emídio Eduardo Pereira, aos vendedores António Fernandes Bonito e mulher Rosa [Custocha?] desta vila de Ílhavo pela quantia de 124 800 réis por umas casas conhecidas sitas na Fontoura que parte do norte com o caminho particular, sul com Manuel do Embergue, nascente com o comprador e poente com a rua pública. Os referidos interessados tem parte na casa velha a menor dita Luísa Rosa, o ausente João Fernandes Bonito pelo que os co-herdeiros se obrigam em geral a garantir a validade deste contrato. Foram testemunhas Manuel Matias, António Ferreira, casados e marítimos, Tomé Francisco Malha, casados, artistas, João Francisco Marieiro, casado, marítimo, todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador, Manuel Ribeiro Cardadeiro, casado do Seixo aos vendedores João António da Graça e mulher Emília Rosa de Jesus desta vila pela quantia de 300 000 réis por uma porção de terreno em castra sito no juncalancho da Gafanha que parte do norte com José Domingues Gago, sul com José de Pinho Neves, nascente com João do Agostinho e poente com as lombas da Arieira. Foram testemunhas José Pinto de Sousa, Tomé Francisco Malha, casados, artistas, Bernardo Joaquim Ribeiro, asado, empregado público, todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador excelentíssimo senhor doutor Calisto Inácio Almeida Ferraz aos vendedores João Alexandre da Magra e mulher Joana Maria de Jesus, e aquele solteiro, desta vila pela quantia de 175 000 réis por uma morada de casas térreas sitas em Espinheiro que parte do norte com o comprador, sul com os herdeiros de Manuel Laruncho, nascente com Manuel Pereira Lebre, o raposo, e poente com o carril público do lavra da serra. Foram testemunhas José Maria Macharrão, João dos Santos Marcelo, casados, artistas, Manuel Marques de Carvalho Júnior, casado, artista, todos desta vila.
Escritura de compra e venda que faz o comprador Domingos da Rocha Favão Júnior, casado, desta vila aos vendedores Francisco Nunes da Fonseca e mulher Antónia de Jesus da Chosa Velha pela quantia de 300 000 réis por uma casa de viver, terra lavradia até à baixa sita na estrada nova onde chama a Lagoa do Caçola que parte do norte e nascente com o caminho público de concortes, sul com a estrada pública e poente com o caminho público de concortes. Foram testemunhas José Pinto de Sousa, Tomé Francisco Malha , casados, artistas, José Joaquim Marques de Melo, casado, comerciante, João Gonçalves dos Santos, solteiro, artista todos desta vila.
Escritura de empréstimo a dinheiro a juro, que dá como credor José Joaquim Marques de Melo aos devedores Domingos da Rocha Facão Júnior e sua mulher Joana Rosa da Conceição a quantia de 150 000 réis a 7 por cento de juro para ajudarem a comprar uma propriedade. Os devedores para garantir o seu pagamento hipotecam uma propriedade que consta de casas de viver terra alta lavradia e terra baixa de vessada sita na estrada nova onde chamam a Lagoa da Caçola, que parte do norte, poente e nascente com o caminho público de concortes e sul com a estrada pública sendo de valor venal 300 000 réis e de rendimento anual de 15 000 réis. Foram testemunhas José Pinto de Sousa, casado e João Gonçalves dos Santos, solteiro, maior de idade, ambos artistas, Tomé Francisco Malha, casado, artista, todos desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro que dá como credor José dos Santos Ribeiro Neves solteiro da Ermida, aos devedores Agostinho Nunes de Almeida e sua mulher Maria Martins, lavradores e do Boco a 200 000 réis por 4 800 réis. Os devedores como garantia de seu pagamento hipotecaram uma terra lavradia sita na agra de Sousa, onde chamam o serrado que parte do norte com Manuel Simões Lapão, sul com Jacinto da Costa Pimentel, ascente com o caminho público que vai do Boco para o Salgueiro e poente com vários inquilinos que herdaram de seus antepassados sendo o valor venal de 300 000 réis e de rendimento anual de 15 000 réis que não se encontra hipotecada. Para maior segurança tinham como seus principais fiadores Agostinho Nunes de Almeida e sua mulher que hipotecam a sua terra lavradia sita no pacheco do Boco que parte do norte com Manuel da Rocha Fernandes, sul com Manuel da Rocha Traquete, nascente com o caminho público que vai da Bemposta a Carregosa e poente com António Dias Freire que a tinham comprado à anos e com o seu valor venal de 100 000 réis e de rendimento anual de 5 000 réis. Foram testemunhas Manuel Francisco Marieiro e Francisco Inocêncio, casados, lavradores, Manuel Francisco Marieiro Júnior, solteiro, João Nunes Vizinho Júnior, solteiro, aquele lavrador e este artista.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador Manuel Ferreira Solha e sua mulher Ana da Rocha, casado, aos vendedores José António Souto o Curto e mulher Joana Nunes Vidal, de Vale de Ílhavo pela quantia de 144 000 réis por uma terra lavradia que leva de semeadura 70 litros e 5 decilitros - 5 aqlueires sita no chão do Pincheiro onde chamam a Quinta do Badalo que parte do norte com o caminho público, sul com Manuel António Santo, o curto, nascente com João Francisco esperado e poente com Manuel António Santo, o curto. Foram testemunhas Alexandre Marques e José Leopoldino da Silva, casados, artistas, António João Ruivo, casado, pescador e todos desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro que dá o credor José dos Santos Ribeiro Neves solteiro da Ermida, aos devedores João de Oliveira surdo e mulher Maria Rosa das [janardas?] do lugar as Moitas a quantia de 88 800 réis a juro de 7 por cento. Os devedores como garantia de seu pagamento hipotecam a sua terra lavradia sita na Chousinha nas Oliveiras do Cambão que parte do norte com Alberto Ferreira Pinto Basto, sul com Manuel dos Santos Barqueiro, nascente com os devedores, e poente com o caminho público que herdaram de seus pais à muitos anos sendo o seu valor venal de 300 000 réis e de rendimento anual de 15 000 réis que não se encontra hipotecada. Foram testemunhas António Francisco Marieiro e José dos Santos Vidal, casados, lavradores, Manuel Francisco Marieiro, casado, lavrador, todos maiores de idade.
Escritura de compra e firme venda que faz a compradora Ana Serafina mulher de Tomé dos Santos Labrincha, ao vendedor José Ferreira Saraiva o "bigoas" e mulher Maria Esperança de Jesus desta vila pela quantia de 182 400 réis por uma morada de casas térreas com todas as suas pertenças logradouros que parte e passe no poço que existe no pátio encostado à propriedade de Manuel Simões Ré bem assim com posse a uma videira de uvas para poder formar parreiras sita na Rua de Espinheiro que parte do norte com a rua pública, sul com João Simões Ré, o "Caimão", nascente com o mesmo "Caimão" e poente com o carriel ou Viela de Servidão. Foram testemunhas Manuel de Pinho, solteiro e Tomé Francisco Malha, casado, artista, Sebastião António da Silva, casado, artista, Joaquim Marques Machado, solteiro, desta vila.
Escriutra de compra e firme venda, que faz o comprador José Maria Macharrão, casado aos vendedores Manuel António de Oliveira e mulher a excelentissima dona Felicidade Perpétua Ferreira de Lemos pela quantia de 60 000 réis por um bocado de terra lavradia sito na Lavandeira desta vila que parte do norte com Bernardo dos Santos Camarão, sul com a estrada pública, nascente com José Gonçalves dos Anjos e do poente com o comprador. Foram testemunhas Manuel Fernandes Parracho, solteiro, artista e o reverendo Emídio Eduardo Pereira, solteiro e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador José Francisco Mendes, casado, às vendedoras Maria Nunes Almeida, viúva, e filha Ana desta vila pela quantia de 254 400 réis por uma morada de casas térreas com todas as suas pertenças na Rua de Espinheiro que parte do norte com Fernando Estrela, sul com José dos Santos Camarão, nascente com Maria Aurélia e poente com o caminho ou carril público. Foram testemunhas João Maria da Cruz, casado, artista, Procópio José de Carvalho, casado, empregado público, Bernardo Joaquim Ribeiro, casado, proprietário, Bernardo dos Santos Camarão, solteiro, proprietário e todos desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador António Gongalves Leques, casado, da Carvalheira, aos vendedores Joaquim António Ruivo e sua mulher Maria Pranta, desta vila pela quantia de 100 000 réis livres por uma terra lavradia que leva de semeadura 35 litros e 2 decilitros e meio - 2 alqueires e meio, sita na Lagoa do Sapo que parte do norte com Francisco dos Santos Batel, sul com José Francisco Santos Batel, sul com José Francisco Santos e nascente com a servidão de concortes e poente com a estrada pública. Foram testemunhas José Gonçalves Bilelo e Dionísio dos Santos Malaquias, casados, artistas, Manuel Nunes Adão, casado, lavrador e de Vale de Ílhavo e que desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro de 6 por cento ao ano, que dá o credor Fernando de Oliveira, casado, marítimo, aos devedores José Francisco Mendes e mulher Maria Rosa, desta vila à 150 000 réis para a ajuda de uma casa que compraram. Como garantia de seu pagamento os devedores hipotecaram a sua morada de casas com todos os seus pertences sitas na Viela do Parracho na Rua de Espinheiro que parte do norte com Fernando Estrela, sul com José dos Santos Camarão, nascente com Maria Aurélia e poente com o carril que compraram no seu valor vensal de 200 000 réis e anual de 10 000 réis e para maior segurança ficaram como seus fiadores Manuel Lourenço Serrano e sua mulher Maria da Conceição desta vila que hipotecaram em especial a sua casa sita no Espinheiro que parte do norte com Joana Maria de Jesus, sul com João da Caminhada, nascente com Joaquim Saltão e poente com João da Maia que a tinham comprado à anos com o seu valor venal de 100 000 réis. Foram testemunhas Bernardo Joaquim Ribeiro, José Francisco Carrapichano, casados e desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador José dos Santos Ribeiro Neves, solteiro, aos vendedores Luís Ferreira Lopes e mulher Rosa de Jesus, da Ermida pela quantia de 86 000 réis por uma terra lavradia sita no Cabeço de Boi que leva de semeadura 56 litros e 4 decilitros - 4 alqueires que parte do norte com Domingos Fernandes Alegrete, sul com Manuel Nunes Alegrete, nascente com a rigueira das Cavadas e poente com o caminho público. Foram testemunhas Tomé Francisco Malha e Manuel da Rocha, casados, artistas, desta vila, José António Ribeiros Neves, viúvo, mestre da farinha e da Ermida.
Escritura de compra e firme venda, que faz o comprador Manuel Nunes Adão, casado, ao vendedor Manuel de Oliveira Vidal, viúvo, lavrador, de Vale de Ílhavo pela quantia de 80 000 réis por uma metade de casa térrea e seu aido sita no seu lugar de Vale de Ílhavo, que parte do norte com Manuel Miguéis dono, sul com o caminho de concortes, nascente com o comprador e poente com o caminho de concortes, mais um metade de pinhal sito no Ribeiro que parte do norte e sul com várias concortes, nascente com o comprador e poente com a estrada pública e mais o usufruto que ele vendedor tem na primeira propriedade isto é da metade. As duas propredades são sujeitas ao foro anual de 28 litros e 2 decilitros - 2 alqueires de trigo galego pagos pelo sao [miheul?] de cada ano a Alberto Ferreira Pinto Basto do Paço da Ermida. Foram testemunhas Bernardo Joaquim Ribeiro e Procópio José de Cavalho, casados, empregados públicos desta vila.
Escriutra de empréstimo de dinheiro a juro, que dá o credor José dos Santos Ribeiro Neves, solteiro, da Ermida, aos devedores Manuel Ferreira Parrela e mulher Antónia de Jesus da vila de Ílhavo a 100 000 réis a 7 por cento de juro. Os devedores para garantia de seu pagamento hipotecaram a sua terra com todas as suas pertenças na Viela do Naça ao pé da estrada nova que vai para Vagos, que parte do norte com Domingos da Rabita residente em Mira, sul com Manuel da Bizarra, nascente com a Viela do Naça, e poente com Fernado Eduardo Ferreira, o borrão, que a compraram no seu valor venal de 100 000 réis e de rendimento de 5 000 réis que não se acha hipotecada e para maior segurança João Simões Ré o grande e sua mulher Joana Rosa Caetana desta vila que hipotecam uma terra lavradia sita no Rio Pereiro que parte do norte com Manuel Simoes Ré, sul com António Simoes Ré, nascente com Manuel Ferreira Branco, o [fartelo?] e poente com a levada que herdaram de seus pais sendo o valor venal de 50 000 réis e rendimento anual de 2 500 réis. Foram testemunhas José Pinto de Sousa e Jacinto Tavares de Pinto, casados, artistas, Joaquim Marques Machado, solteiro, comerciante, Francisco Gongalves de Melo, casado, proprietário e todos desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro de 7 por cento ao ano, que dá o credor José dos Santos Ribeiro Neves, solteiro, sui juris, aos devedores António Ribeiro Neves viúvo, ambos do Lugar da Ermida a 110 000 réis. Os devedores como garantia de seu pagamento hipotecaram a sua parte da azenha que tem na Carvalheira com todas as suas pertenças e que por bem conhecida não se cofronta que a tinha comprado à anos, sendo o seu valor venal de 200 000 réis e de rendimento anual de 10 000 réis. Foram testemunhas Tomé Francisco Malha e Manuel da Rocha, casados e artistas, desta vila.
Escritura de empréstimo de dinheiro a juro, que dá o credor José dos Santos Ribeiro Neves, solteiro da Ermida aos devedores Salvador da Silva Gordo e sua mulher Joséfa Nunes de Oliveira do lugar das Ribas Altas da Ermida, a 124 800 a 7 por cento de juro. Como garantia de seu pagamento os devedores hipotecaram a sua propriedade sito que consta de terra lavradia terra baixa de vessada e pinhal sita na Pedricosa onde chamam a Bemposta que parte do norte com os morgados da serra, sul com os mesmos, nascente com Manuel da Silva Gordo e poente com vários inquilinos que herdaram de seus antepassados sendo o seu valor vensal de 200 000 réis e de rendimento anual de 10 000 réis que não se acha hipotecada. Foram testemunhas Manuel da Rocha, Tomé Francisco Macha, casados, artistas, Manuel Gaspar, solteiro, todos maiores de idade e desta vila de Ílhavo.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador Manuel Ferreira Panela, marítimo, casado aos vendedores José de Oliveira da velha o da Benedita e mulher Maria Pereira desta vila de Ílhavo pela quantia de 100 000 réis lires por a sua casa térrea com todas as suas pertenças sita na Viela do Naça que parte do norte com Domingos Fernandes soberano, sul com Manuel Bizarro, nascente com a mesma Viela do Naça e poente com Fernando Eduardo Pereira, o borrão. Foram testemunhas Manuel de Pinho, solteiro, proprietário, Manuel Fernandes Parracho, solteiro, artista, Manuel dos Santos Balseiro, João Maria da Cruz, ambos artistas, casados e desta vila.
Escritura de compra e firme venda que faz o comprador João Joaquim do lugar da Gafanha aos vendedores José Ferreira e mulher Maria de Jesus do mesmo lugar da Gafanha pela quantia de 72 000 réis por uma terra lavradia sita nos caseiros e quinta de Joaquim João que parte do norte com os netos de Joaquim João, sul com o comprador, nascente com o caminho público e poente com o rio. Foram testemunhas Francisco Batista e Manuel Matias, casados, este marítimo e desta vila e aquele lavrador e das Ribas, Bernardo Joaquim Ribeiro, casado, empregado público, José Domingues Largo Imaginário, casado, proprietário, desta vila.