Confissão de dívida por José Gonçalves Neto e sua mulher da quantia de 6 000 réis a juro de 5 por cento de 6 de janeiro de 1831; fiadores: Francisco Costa, hipotecando um assento de casas com todas as suas pertenças, a aido e pomar, sito em Arada [Aradas?], que parte do norte com servidão de várias terras da Agra, de sul com a estrada real, nascente com os herdeiros de Miguel António Labrincho, poente com os herdeiros de Manuel João Pericão de São Bernardo, mais outra terra sita na Alagoa do [?] limite de São Bernardo que leva de semeadura dois alqueires a partir do norte com Francisco das Figueiras, do sul com Luís Fernandes, nascente com a estrada que vai para São Bernardo, poente com João Ferreira Galego de Vilar, sendo agora substituído por João Simões Maio o novo, que hipoteca uma terra lavradia, sita na Serquinha limite de São Bernardo que leva de semeadura quatro alqueires de pão que parte do norte com Francisco da Costa do lugar da Presa, com Manuel Vieira Rato de São Bernardo; e Luis Gonçalves Neto e sua mulher Rosa Ferreira de Aradas, hipotecando uma terra sita na agra das Aradas que leva de semeadura 9 alqueires de trigo, parte do norte com José Nunes Cabelo, o novo, nascente com João Gonçalves Maio de São Bernardo, o velho, de poente com vários consortes; testemunhas: João Pinto Ramalhadeiro, solteiro, carpinteiro e Manuel Simões chuva, casado.