Search results

74 records were found.

Dívida de 50 000 réis a juro de 5 por cento a cada ano com o intuito de pagar a seu irmão João José Bolais a parte que lhe cabia dar do assento de casas com quintal sitas no adro, confrontadas por morte de sua irmã Maria da Mónica, hipotecando o assento de casas que pertenceu a sua irmã, constando de uma cozinha, quarto e com seu quintal, parte do norte com a residência do prior de Ílhavo, do sul com Manuel Rasoilo, do nascente com o mesmo; testemunhas: João José Bolais, viúvo, barqueiro de Ílhavo e António Joaquim Rodrigues Beato Pereira, casado de Ílhavo.
Fiador: João da Rocha Ramos, casado, lavrador. Quantia de quatro pagamentos legais, no prazo de 4 anos, no total de 45 000 réis; testemunhas: António Bernardo Grito, viúvo, proprietário e João dos Santos Patoilo, casado proprietário, ambos de Ílhavo.
Compra de uma marinha chamada João Dias, sita na ria no fim do esteiro do Canal de São Roque que consta de cinco meios, e bem assim uma praia pertencente à mesma marinha que com ela confina, parte do norte com a Marinha Branca Gil, do sul com o Esteiro da [Laiva?], do nascente com a [gumita?] de João Dias e de poente com a Marinha dobrada, ficando obrigados os compradores a pagar aos vendedores de foro anual de 9 000 réis; testemunhas: Luís Gonçalves Saltão, viúvo, lavrador, e Emílio António, solteiro, lavrador, ambos das Ribas.
Compra da quarta parte de uma terra sita na Cova que parte do norte com o ferreiro que vai para o [Lilla?], e do sul com a Rigueira de Água e de nascente com ele vendedor, de poente com João Francisco do Casal na quantia de 84 000 réis, de quem vem a sisa de 4 200 réis; testemunhas: António Bernardo Grilo, viúvo, pescador e Manuel Pedro Ernestino Lebre, lavrador, casado, ambos desta vila.
Aforamento de uma propriedade que foi em outro tempo um assento de casas e aido por três alqueires de milho anuais, nunca chegando a verificar o aforamento por ser homem que seu pai andava ausente por Lisboa até que lá morreu e com não fez a verificação nem aforamento, pretendiam os suplicantes fazê-lo agora; testemunhas: José Vicente Soares, António Aníbal Barreto feio.
Fiador: Joaquim Maria Alcoforado de Azevedo Pinto; testemunhas: José Ferreira da Cunha Sousa de Ílhavo e Alexandre Correia Ferreira, de Soza.
Escritura de aforamento em factusim de uma praia no vale dos Ratinhos de que é direta senhoria a senhora de Alumieira, direta na sua capela na freguesia de Esgueira por dois alqueires de milho limpos em cada um ano, por dia de São Miguel, a praia parte do norte com a ribeira de António Nuno, do sul com a ribeira de Azenha; testemunhas: Bernardo Gonçalves Ribeiro casado, lavrador, assistente na vila de Arada [Aradas?] e Jacinto Parreiro, casado, da mesma vila.
Escritura de doação por um testemunho de gratidão de sua própria e livre vontade lhe doa para sempre para ele e dois filhos e outros herdeiros, as casas em que vive, na Rua da Cruz, na cidade de Aveiro com seu quintal mais pertences; testemunhas: João José Dias Brandão, casado, oficial da Administração do Concelho de Ílhavo e Fernando Francisco Camarão, solteiro, mestre aforaste morador no adro da igreja.
Compra de uma terra lavradia, sita nas Ribas Altas, no valor de 60 000 réis, parte do norte Luís dos Santos Jorge, do sul com a mesma compradora, nascente com a estrada pública que vai para [?], poente com o pinhal da [?] do Casal do Paço; testemunhas: João dos Santos Branco, lavrador e morador na Ermida e António da Silva Guimarães Guerra.
Compra de um assento de casas térreas com suas serventias, logradouros, servidores mais pertences, sitos no lugar da Ermida que parte do norte, nascente e poente com a mesma compradora e do sul com a rua pública, cujo assento de casas lhe vende pela quantia 1 000 réis; testemunhas: João dos Santos Branco do lugar da Ermida, lavrador e António da Silva Guimarães, guarda portão desta quinta.
Aforamento de uma terra lavradia, sita no João cala…que parte do norte com José, do sul com a estrada pública, por dois alqueires de trigo galego limpo, uma galinha a cada um ano, a [décima/dizima?] correspondente ao foro; testemunhas: Padre Manuel Gonçalves da Rocha Ramos e Manuel Batista.
Razão de juro a cinco por cento, não podendo pagar, hipotecando uma morada de casas na rua da Fontoura de Ílhavo com seu pátio, parte de norte com José Batista Russo, do sul com Paulo, nascente com a rua pública e poente com pátio de António da Manela, cuja propriedade já se achava hipotecada pela quantia de 12 000 réis.
Razão de juro de cinco por cento da quantia de 48 000 réis, hipotecará como segurança as suas casas e aido, onde vive no lugar de Verdemilho, que parte do norte com os herdeiros de Pedro Gonçalves Sarrico, do sul com Luís Francisco Carrapichos e nascente com a rua pública, dando por seu fiador, José Francisco Neto, de Verdemilho que também hipotecará todos os seus bens em geral; testemunhas: João dos Santos Patoilo, casado, proprietário, morador em Ílhavo na Rua Nova e José da Graça Capote, carpinteiro, solteiro e morador também na Rua Nova.
Aforamento de uma casa, sita no lugar da Coutada que parte do norte com Manuel Simões Preto, do sul com o doutor Ricardo da Maia Pereira, pela quantia de 1 200 réis, uma galinha, por cada um ano, assim como a [décima/dízima?] correspondente ao foro de vinho por concorrência, deixando de pagar o dito foro por espaço 3 anos; testemunhas: Manuel Gonçalves da Rocha Ramos e Manuel Batista Corujo.
Razão de juro de cinco por cento, à quantia de 98 965 réis a Manuel Simões de Pinho e sua mulher, Maria Rosa, de Verdemilho, cuja quantia é para comprar uma terra, que é já foreira por seis alqueires e meio de trigo, ficando correndo a seu competente juro até ao reembolso de cinco por cento, se não cumprir hipotecará todos os bens em geral e especial a sua terra denominada a dos adobeiros que parte do norte com a [?] de várias serventias, do sul com José da Sapateira do lugar do Bonsucesso, poente com a estrada pública que levará de semeadura 17 alqueires de pão, cujo dinheiro foi para comprar o dito prédio e que esta terra a hipotecarão ao dito capital, seus juros; testemunhas: José Maria Beleza, casado, pescador e Manuel Nunes Ramos, casado, lavrador, ambos moradores na Rua Nova de Ílhavo.
Compra de uma terra que sita no Corgo Comum que levará de semeadura quatro a cinco alqueires de semeadura, que parte do norte com o vendedor, de sul com a congosta que vai para a cidade de Aveiro, do nascente com Luísa Nunes Chocha do couto de Alqueidão e poente com Manuel Nunes Chocha, pela quantia de 96 000 réis em dinheiro de metal; testemunhas: Sebastião José Lopes, viúvo, tanoeiro e José António Macharrão, solteiro, ambos desta vila.
Partilha amigável de alguns bens que não foram descritos no inventário. Pinhal sito a cima do Vale de Ílhavo, que levará de semeadura cinco alqueires, que parte do norte com João Bilho do Vale de Ílhavo, do sul com Domingos António Torrão, o novo, avaliado em 15 000 réis; pinhal sito no Forno de Telha, ou Gândara de Soza, com seus pinheiros miúdos raros que levará de semeadura quatro alqueires de pão, parte do norte com Manuel Francisco Sidal e do sul com Domingos Fernandes Borrelho, avaliado em 12 000 réis; pinhal sito na Gandara de Ílhavo que levará de semeadura três quartos de pão, parte do norte com João Nunes Pinguelo, o Cabaz e do sul com os herdeiros de Pio Nunes de Oliveira e outros que foi avaliado em 1 000 réis; outro que já foi pinhal sito a cima dos Moitinhos que levará de semeaduraa três alqueires de pão, parte do norte com Manuel Simões Morgado, do sul com João da Rocha Ramos e José António de Oliveira Vidal, avaliado em 6 000 réis; pinhal com seu rendelo por cima com alguns pinheiros pela parte do norte que levará de semeadura três alqueires que parte do nascente com Domingos Fernandes Borrelho e outros, do poente a estrada pública da Palhaça, sul com Luís Nunes Chocha avaliado em 2 400 réis; leirinha de pinhal sita na [Cartilhona?] que levará de semeadura meio alqueire, parte do norte com os herdeiros do doutor Luís, do sul com Fernando dos Santos Patoilo, avaliado em 1000 réis; pinhal sito na Légua do junco com seus pinheiros que levará de semeadura alqueire e meio, parte do norte com o caminho público da Quintãs, do sul com os herdeiros de Manuel Nunes do Couto e outros, avaliado em 7 200 réis; pinhal sito na Gandara de Alqueidão, com seus pinheiros que levará de semeadura quatro alqueires, que parte do norte com António Joaquim Diniz Ferreira Teles e do sul com os herdeiros de Manuel José Malaquias avaliado em 26 000 réis; uma quarta parte de pousio de um pinhal sito na Presa que levará de semeadura três quartas, parte do sul com Manuel Simões Morais; mais vendeu o viúvo os pinheiros do pinhal do Vale de Ílhavo depois da morte de sua mulher, para a fábrica, por 61 200 réis; uma junta de bois que gastou em [Castelhana?], 40 000 réis; mais aforo de dois alqueires de trigo que paga a José António Saraiva posto na Azenha dos Moitinhos, avaliado por alqueire 6 000 réis, no total de 12 000 réis; total dos bens em inventário: 249 400 réis pertencentes ao viúvo e dois quinhões de dois filhos que morreram, fazendo a conta de 174 580 réis a cada um dos outros filhos vivos a quantia de 24 940 réis Manuel e sua mulher: pinhal nos Moitinhos, pinhal na Lagoa, quarta parte do pinhal na Presa [?] António e sua mulher: pinhal no Forno de Telha, leirinha de pinhal na [Castelhana?]. Testemunhas: João dos Santos Patoilo, de Ílhavo, assinando a rogo das mulheres, casado proprietário e Julião Marques Carvalho, casado, alfaiate de Ílhavo.
Compra de um assento de casas térreas sitas na Rua Nova de Ílhavo com seus logradouros e estaleiro que parte do norte com Alberto Ferreira Pinto Basto, do sul com José António de Oliveira Vidal, bastonário de Ílhavo, pela quantia de 200 000 réis de metal; testemunhas: José Maria Beleza, casado, pescador e Julião Marques Carvalho, casado, alfaiate, ambos moradores em Ílhavo, na Rua Nova.
Representante António Tavares de Almeida pode vender propriedade chamada o Vale do Rato que foi ajudicada contra o doutor Francisco Luís Ferreira, que a poderá vender pela quantia de 600 000 réis em dinheiro de ouro e prata livres de sisa e sem outro encargos, obrigados ao pagamento e respetivos juros, hipotecando como segurança todos os seus bens em geral e em especial, a propriedade comprada com o privilégio de lei; Manuel Catrino uma vinha no Fontão que parte de nascente com a estrada pública; Miguel da Silva um assento de casas, em que vivia, uma vinha que parte do poente com João Martins; Eusébio Simões uma vinha sita na [?], parte do norte com Joaquim Tomás, de poente com a estrada do Ramalheiro; Fiadores: Francisco Simões, da Palhaça que hipotecava sua propriedade sita nos moreiros que se confronta com o Padre José [Corgora?], do sul com Manuel Simões Capão de [Azurveira?]; Tomé da Silva hipotecava uma terra lavradia na Fonte [?], que parte do norte com Rosa; testemunhas: João dos Santos Branco, casado, lavrador e morador na Ermida e António da Rocha, da Oiveirinha, casado, alfaiate.
Multa que só poderia fazer em prestações; Fiador: João dos Santos Patoilo, propriétario de Ílhavo da quantia de 41 000 réis, a que se obrigava a hipotecar a Fazenda; testemunhas: João André Ferreira Madail, casado, vivendo de sua agência e Manuel Marques Carvalho, solteiro, serralheiro, ambos desta vila.
Razão de juro de cinco por cento da quantia de 48 000 réis, hipotecará uma terra sita na [Groeira?] sita no limite de Arada [Aradas?] que levará de semeadura oito alqueires de pão, que parte do norte com André Ferreira, do nascente com os herdeiros de António João [?] e do poente com a Rigueira da Agra; Fiador: José Simões Maio e sua mulher, Maria [?] de Jesus, de Arada [Aradas?] que hipotecarão uma terra sita na Chousa que levava de semeadura quatro alqueires de pão que parte do norte com João Simões Maio e do sul com Tomé Pequeno e por seu fiador José Ferreira Labrador e sua mulher Joana Ferreira de Arada [Aradas?], que hipotecarão uma terra sita na rota desta extinta vila de Arada que levava de semeadura três alqueires de pão que parte do norte com os herdeiros de Miguel Francisco do Casal e do sul com José Diniz? e hipotecava mais a sua terra da Agra que parte do norte com Tomé Nunes cabelo de Vilar, de sul com António Lopes da Arada que levava de semeadura treze alqueires de pão; testemunhas: Manuel Simões de Pinho, casado, de Verdemilho, lavrador e António Batista, viúvo, mestre ferreiro de Verdemilho.
Tomé Nunes Bastião e sua mulher Maria dos Santos. Doação a seu filho, Luís Nunes Bastião de um pinhal sito na Gândara das Quintãs, limite desta vila que levará de semeadura quatro alqueires de pão, parte do nascente com o reverendo Padre José Nunes do Coito, poente com Manuel Francisco Dama de Ílhavo, avaliado em 65 000 réis e que rendia a cada um ano a quantia de 3 205 réis; Manuel Nunes Pinguelo e sua mulher Maria Nunes - uma terra sita no Camarnal, limite oeste que levava de semeadura quatro alqueires de pão, parte do nascente com João Nunes Pinguelo de Ílhavo, poente com Luís Nunes do Coito que valerá a quantia de 62 000 réis, que rende anualmente 3 100 réis; Manuel Nunes Pinguelo, o Rondão e sua mulher - uma terra lavradia, sita na lagoa do Sapo, que levará de semeadura dois alqueires de pão, que parte de nascente com Manuel Ferreira gordo, poente com Manuel Ferreira gordo, o Cardoso, avaliado na quantia de 30 000 réis, sendo o rendimento anual de 1 500 réis; Luís Nunes do Couto e sua mulher Luísa Nunes do Couto - uma terra lavradia sita nos Corgos, de Ílhavo que levará de semeadura três alqueires de pão, que parte do norte com José Tomás , do sul com João Simões Machola, avaliado pela quantia 41 000 réis, com rendimento anual de 2 050 réis; terra no Camarnal que levará de semeadura a quatro alqueires de pão que parte do nascente com Manuel Nunes Pinguelo, o Rondão, do poente com os herdeiros de Sebastião Gonçalves Taboleiro, que valerá a quantia de 55 000 réis, que rende anualmente a quantia de 2 750 réis; Luís Nunes Chocha do Coito - uma terra lavradia sita na Chousinha, limite de Ílhavo que levava de semeadura a oito alqueires de pão, que parte do norte com Miguel Alão , do sul com os herdeiros de Paulo Francisco Bola, avaliada em 98 500 réis, que rende anualmente a quantia de 4 925 réis; João Nunes Pinguela, o Manco e sua mulher - uma terra lavradia, sita na rota do [?], que levará de semeadura três alqueires e meio de pão, que parte do norte com Paulo Simões Teles, do sul com Sebastião Gonçalves Vaz, avaliada na quantia de 60 0000 réis, com o rendimento anual de 3 000 réis; testemunhas: João dos Santos Patoilo, casado, proprietário e António Bernardo Grilo, viúvo, pescador.
Dívida de 57 600 réis, emprestada por 4 vezes. Hipoteca de casas, parte do poente com José Lourenço Catrino, do sul com a Rua de Espinheiro, nascente com os herdeiros de Manuel Fernandes Bairros, caso os herdeiros algum dia consigam dar a quantia devida, poderão ficar com as casas; testemunhas: Manuel Domingos Magano, casado, pescador, morador na Rua de Espinheiro e José Lourenço Catrino, casado, pescador e morador também na Rua de Espinheiro.
Fiador e principal pagador: Luís dos Santos Barreto; quantia 20 000 réis de metal; testemunhas: reverendo Padre Francisco Manuel Ferreira e Francisco dos Santos Barreto.
Hipoteca como segurança de todos os bens livres e desembargados, mas em especial uma terra sita no lugar da Cancela, cuja terra parte do norte com o caminho do cabrio do Outeiro e do sul com José Ré da Légua, do nascente com Clemente Ferreira Ré, do poente com herdeiros de Pedro da Moita e outros que levam 4 alqueires na condição do credor; empréstimo gratuito, sem juro; testemunhas: José António de Oliveira Vidal, boticário de Ílhavo.
Aforamento de uma terra denominada as Leiras, limite de Esgueira, termo da cidade de Aveiro pela quantia de três alqueires de trigo galego em casa um ano; para segurança hipotecará uma terra sita de onde chamam os [Arneiros?], limite de Mataduços, que levará de semeadura cinco alqueires de pão, que parte do norte com Florência Rosa de Mataduços, nascente com Teresa Brites do lugar de Vilarinho e do mesmo limite de Esgueira; Fiador: José Gonçalves Saltão do lugar da [?] da freguesia de Santo André de Esgueira, que tinha como segurança a hipoteca de uma terra, sita na rota limite de Mataduços que levara de semeadura seis alqueires de pão, que parte do norte com Gaspar Fernandes de Mataduços, de nascente com os herdeiros de Joaquim de Melo da cidade de Aveiro; testemunhas: António Valente do Carmo, casado, trabalhador da cidade de Aveiro e Manuel Pedro de Matos, casado, negociante da cidade de Aveiro.
Compra de um pinhal com um mato, sito nas Quintas do Vale do Clérigo que parte do norte com os herdeiros de Manuel Ferreira Labrador, fazendo serventia da mesma fazenda, do sul com sua [?] Água, do nascente com Maria Ferreira, viúva e poente com a levada que vai para a Azenha de Manuel Ferreira Labrador, pela quantia de 73 200 réis, de que vai sisa 3 676 réis; testemunhas: Manuel Gonçalves de Verdemilho, casado, lavrador e João Gonçalves, solteiro.
Compra de uma vinha com seu pinhal a Rosa, sita no Pecegal, limite deste mesmo lugar, pela quantia de 96 000 réis em dinheiro de metal. O prédio parte do norte a levada do Engenho que é ocupada por Rosa de Jesus por alcunha [?] e ambas em outro tempo denominada parte do sul com Tomé dos Santos Ribeiro, poente com Manuel Francisco Verdade e outros, sendo foreira a viúva Ferreira Pinto de três alqueires de milho, estando o vendedor obrigado ao dito foro; testemunhas: Tomé dos Santos Ribeiro, casado, lavrador e João dos Santos Branco, casado, lavrador ambos da Ermida.
Compra de uma terra lavradia, sita na Agra do Casal, que parte do norte com José Joaquim dos Santos , de poente no caminho do mesmo casal, sul com os herdeiros do capitão mor de Alqueidão com o dito comprador e nascente com a estrada pública da ribeira de Azenha, que levara de semeadura cinco alqueires de pão pela quantia de 170 000 réis em dinheiro de metal; testemunhas: Manuel Simões da Maia, do lugar de Mataduços, solteiro, lavrador e José António da Moura, do lugar de Almeira, casado, lavrador.
Compra de uma terra que foi vinha e agora lavradia, que levará de semeadura três alqueires de pão, sita na Tapada, no Vale de Ílhavo de Cima, que parte do norte, com a via pública que vai para as Moitas, do sul com a fazenda dos herdeiros de António José Santiago, nascente com Manuel dos Santos Torrão, o Marujo e poente com Manuel Fernandes grego, o Rabumba, mais um leirão de vinha, sita na Tapada que levará de semeadura um alqueire de pão, que parte do norte com a Viela das Moitas, do sul com os herdeiros de José António de Santiago, nascente com João dos Santos Vaqueiro e poente com Manuel dos Santos Torrão, o Marujo, tudo pela quantia de 57 000 réis; hipoteca por segurança de todos os bens em geral e especial uma terra que chamam o aido do norte, que levara de semeadura dez alqueires de pão, que parte do norte com José Nunes Afonso dos Moinhos, sul com José Rodrigues do mesmo lugar; testemunhas: João dos Santos Patoilo, casado, proprietário, morador na Rua Nova de Ílhavo e António José Cominhos, casado, mestre farinha e morador na Alagoa.
Aforamento de uma terra lavradia, sita no alqueve da Quinta do Picado, que levara de semeadura sete alqueires de trigo, que parte do norte com António dos Santos da Capela, do sul com João Balseiro, conde Manuel Nunes Rafeiro, todos da Quinta do Picado, por onde tem de cumprimento 238 cearas, nascente com a serventia do mesmo alqueve…com o pinhal do dito senhorio por onde tem 6 rasas por 6 palmos…por oito alqueires de trigo galego e uma galinha por cada ano; hipoteca por segurança de todos os bens em geral e especial uma [casa?] com suas parreiras, sito na Quinta do Picado, que levava de semeadura quatro alqueires de semeadura, que parte do norte com João Gonçalves Marcelino, do sul com Manuel Francisco Baralhão; testemunhas: João Ferreira dos Santos, solteiro, sui júris, proprietário da extinta vila de Arada [Aradas?] e António José da Conceição, casado da mesma vila.
Compra de um terreno que teve pinheiros sito no Sagaçal, pela quantia de 57 600 réis de metal; testemunhas: João Ferreira dos Santos, da extinta vila de Arada, solteiro, proprietário e Francisco Vieira, casado, lavrador do Cabeço da Ereira [?] do julgado de Eixo.
Compra de uma praia, sita na Vessadinha de Mataduços, que parte do norte com o esteiro da Rainha, do sul com Jerónimo Ribeiro Dias da cidade, nascente com o esteiro da ribeira de Esgueira, poente com Manuel [?] e outros de Esgueira, pela quantia 67 200 réis em dinheiro de metal; Manuel Simões da Maia, solteiro, lavrador do lugar de Mataduços e José António de Moura, casado, lavrador, do lugar da Alumiaria.
Aforamento de uma terra lavradia sita nos Linhares que leva de semeadura cinco alqueires, parte de nascente com Maria Gonçalves Sarrica, do poente com várias propriedades, sendo um Gabriel da Silva Justiça do lugar da Quinta do Picado e aquele do lugar de Verdemilho, do norte com o mesmo Manuel Gonçalves Sarrica, do sul com Filipe da Cruz Gaio e outra propriedade numa terra lavradia sita na Agra de Verdemilho que leva de semeadura três alqueires de trigo, parte de nascente com Filipe da Cruz Gaio do lugar de Verdemilho e de poente com José Gonçalves [Torrão/Ferrão?] do mesmo lugar, do norte a viúva de Pedro Gonçalves Sarrico e do sul com o carreiro que vai para a Azenha da [?], por nove alqueires de milho e 1 300 réis em dinheiro, pago em cada um ano pelo dia de São Miguel; testemunhas: José Rodrigues Tavares, casado, trabalhador de enxada.
Dívida de 70 990 e juros de lei de cinco por cento e cinquenta por milhar; hipotecando um assento de casas em que vivem com todas as suas pertenças, sita no lugar da Chousa Velha, que parte do norte com a estrada pública e do sul com Maria do [?], nascente com António Caco, poente com José Mor; testemunhas: José Correia da Silva e José Maria Marcelo.
Tabelião dirige-se ao sítio de Santo Amaro, freguesia de São Pedro em Alcântara a dona Bárbara Inocência Felicidade Ferreira Pinto Basto, nomeia como seu procurador bastante, seu filho Alberto Ferreira Pinto Basto, morador na Vista Alegre. Dívida de 40 375 réis, pelo juro de lei; hipoteca de um assento de casas, com seu aido, sito nos arredores da Ermida, que parte de norte com os credores, do sul com Francisco Baroé; testemunhas: José Correia da Silva e José Maria Marcelo, ambos empregados na Fábrica da Vista Alegre.
Escritura de juro a 5 por cento, hipoteca por segurança todos os seus bens em geral e em especial uma terra, sita no [?], limite do mesmo lugar, que lavara de semeadura meio alqueire de pão, parte do norte com um dos mesmos devedores Manuel de Pinho, do sul com Pedro Rodrigues, do lugar da Póvoa; testemunhas: António dos Santos [Paseiro?], viúva, lavrador e Silvestre Simões Preto, casado, lavrador, ambos de Verdemilho.
Escritura de 40 000 réis e juro de lei de cinco por cento, hipotecando uma terra lavradia na Agra de São Sebastião, em Aveiro, que parte de nascente com Manuel Martins Coimbra, [cirurgião?], parte de poente com Manuel Vieira do Cimo de Vila; Fiadores: José Vieira e sua mulher Maria Luísa de Vilar, que hipotecam por segurança uma terra lavradia no sítio do [Bolinha?], que parte do norte com fazendas de São Vicente, parte do nascente com fazendas de José Barreto; Manuel Vieira, sua mulher Joana Dias, assistentes em Aveiro, hipotecando uma terra lavradia na Agra de São Sebastião, que parte de nascente com a devedora, do poente com os herdeiros de Manuel Gonçalves Nobre; testemunhas: João Ferreira dos Santos, solteiro e Jacinto Parreira Cardo, ambos de Arada [Aradas?].
Escritura de 24 000 réis e juro de lei de cinco por cento. Hipotecando por segurança seus bem em geral e em especial; testemunhas: Basílio da Trindade Salgueiro e José da Silva Curado.
Fiança de 50 000 000 réis de merçê que o devedor não podia pagar numa só prestação, pedindo ao credor para pagar em quatro prestações, uma em cada ano; Fiador: reverendo Padre José Nunes do Couto, de Ílhavo; testemunhas: Bernardino Simões da Conceição, cirurgião [pastesista?] de Ílhavo e Julião Marques Carvalho.
Escritura de 55 770 réis e juro de lei de cinco por cento, hipotecando todos os seus bens em geral e em especial, uma terra as suas moradas de casas onde habitam no sítio da Praça da Ermida, com todas as suas pertenças, que parte do norte com o caminho que vai da Ermida para o Vale de Ílhavo, do sul com o caminho que vai para a Barra de Vagos; testemunhas: João da Rocha Ramos, casado, lavrador, morador no Cimo de Vila e Alexandre Cesário Ferreira da Cunha, casado signatário da Administração do Concelho de Ílhavo.
Compra de um berrado de terra lavradia, sita na Rua da Senhora, que parte de norte, sul com a mesma compradora, do poente com a Rua São João, do nascente com a mesma vendedora, por 24 000 réis; testemunhas: José da Cruz Ruivo, viúvo, trabalhador e José dos Santos Vidal, solteiro, criado de servir.
Escritura de 80 000 réis e juro de lei de cinco por cento, hipotecando por segurança todos os bens em geral e em especial, uma terra sita na Alagoa de Ílhavo, que parte do norte com Rosa, solteira, irmã do devedor, do sul com os herdeiros de Domingos Lavrador, de Ílhavo que leva de semeadura três alqueires de pão, uma versada sita na [salvada?] que leva de semeadura três alqueires de pão, que parte do norte e sul com João Nunes Ramos, que valerá 30 000 réis; Fiadores: seu irmão António dos Santos Carrancho, assistente nesta vila de Ílhavo, o qual hipoteca o seu assento de casas, com todas as suas pertenças e logradouros, sito na Malhada, que parte de norte com Manuel Guedes Paixão, do nascente com o reverendo Padre Luís do Chocha de Alqueidão, poente com o caminho público que vai para a Malhada, o qual valerá 105 000 réis; António Gonçalves Andril, do Bonsucesso, freguesia de Aradas que hipotecava a sua vessada ao pé da sua azenha do [Baixio?] limite do Bonsucesso, o qual parte de nascente com a levada das azenhas, do poente com o madiz das azenhas perdidas, o qual valerá 40 000 réis; testemunhas: Manuel Damil Ferreira Félix e seu filho Francisco de Paula Ferreira Félix de Alqueidão, de Ílhavo.
Escritura de 70 000 réis e juros de lei de cinco por cento; hipotecando como segurança uma terra lavradia sita na Agra da Moita, limite do mesmo Boco, que parte do norte com o caminho que vai para a [?], do nascente com o casal da vila de de Soza, que leva de semeadura três alqueires de pão, outra hipoteca sita nas Almas que levara de semeadura quatro alqueires, que parte do norte com os herdeiros de Domingos Dias, do sul com o caminho que vai para a Corgosa [Carregosa?]; fiador- Luís Francisco Carrapichosa, do lugar de Fareja, termo de Soza; testemunhas: Julião Marques Carvalho, mestre alfaiate, casado e João dos Santos Patoilo, casado, proprietário, ambos moradores na Rua Nova de Ílhavo.
Doação por gratidão, umas casas, que tem sala, quarto, cozinha e um quintal, parte de norte com a rua pública, do sul com António Nunes…do nascente com José Fernandes Temido, do poente com o doador, Pedro Nunes Marieiro, assim como também lhe doa a respetiva servidão pelo Carril, por onde ele doador entra para suas casas, sendo só servidão de pé; um terreno com pinheiros semeados, sito na gândara das Quintãs que parte do norte com Manuel de Castro, de nascente com José Ferreira da Cunha e do poente com José Gil…Ferreira…; testemunhas: José da Costa Carola, solteiro, mestre ferreiro, Julião Marques Carvalho, casado, alfaiate, José dos Santos Barreto, solteiro e estudante, José da Rocha Fradinho e Joaquim da Costa Carola, solteiro.
Escritura de 22 500 réis e juro de lei de 5 por cento, hipotecando todos os seus bens em geral e em especial, uma terra lavradia sita na Porta de Cima que levara de semeadura oito alqueires de pão, que parte de nascente com João Mateus do lugar Alumieira, poente com Luís [L?] do lugar do Paço; Fiadores: Manuel Marques da Cunha Cabeças, sua mulher Rosa Marques da Silva, do lugar de Mataduços, o quais hipotecam por segurança uma terra lavradia sita na carreira Larga que levara de semeadura seis alqueires, que parte de norte com Manuel Mateus da Alumiaria e do nascente com o mesmo fiador; Manuel Rodrigues Barrete, sua mulher Felícia [Teresa?], do lugar de Mataduços, que hipotecam por segurança uma terra sita no Monte do Paço, que parte de nascente com João Neto, do lugar de Vilarinho e do poente com Benedito Rodrigues do lugar do Paço; testemunhas: José Simões Pachão, lavrador, casado e João Ferreira dos Santos, solteiro, proprietário, ambos de Arada [Aradas?].
Escritura de 50 000 réis e juro de lei de cinco por cento; hipotecando como segurança todos os seus bens em geral e especial o seu assento de casas com seu competente aido, mais pertenças, onde vive, sitas na vila da Palhaça, que valerão 100 000 réis, que parte do poente co Manuel Ferreira Cargoso, do lugar da Palhaça e do nascente com Manuel Vieira Carvalho de Vila Nova com a Rua do lugar de Vila Nova; Fiadores: Manuel Ferreira, da Palhaça, irmão do devedor que também hipoteca uma terra lavradia, sita em Vila Nova que levara de semeadura três alqueires de pão, que parte do norte com José Nunes Ferreira e nascente com João Martins; Joaquim Ferreira, que hipoteca uma terra lavradia, sita no Carvalhal, que parte do nascente com Francisco Ferreira de Vila Nova, parte do norte com João Simões Cebola do lugar de Nariz que valerão 150 000 réis; testemunhas: Domingos da Costa Carola, casado, pescador, assistente na Lagoa de Ílhavo e Domingos Martins da [Padraia?] da Palhaça, solteiro, assistente em casa do credor.
Dívida de juro de lei de cinco por cento, hipotecando uma terra na Quinta Nova da Quinta do Picado, parte de nascente com João Alves do mesmo lugar, do sul com Manuel Leque, que levara de semeadura sete alqueires, valerá 36 000 réis mais um mato no Cargueiro, onde tem um aterrador de vinho, próximo da Quinta do Picado, valerá 1 200 réis; fiador: José ferreira, viúvo, irmão do devedor do mesmo lugar, que hipoteca um assento de casas com seu aido, que levará quatro alqueires de semeadura, que parte do norte Manuel da Rosa, de sul com o caminho que vai para a Rua do Sol, que valerá 90 000 réis; testemunhas: João António Martins Ribeiro, das agras [?], em Ílhavo como estudante e António Batista dos Santos Esboaça.
Escritura de contrato de arrendamento, por treze anos de uma praia denominada a Catralva, na ria da cidade de Aveiro, nas proximidades da Gafanha; hipoteca por segurança de todos os bens em geral; fiadores: Tomé Joaquim Vaz e sua mulher Joséfa Maria de Pinho da vila de Ílhavo e José Lourenço Catrino e sua mulher Rosa Maria da mesma vila; testemunhas: Manuel da Gonçalo, casado, marnoto e morador em Alqueidão e Luís Pereira Praia, casado, pescador e morador em Ílhavo.
Aforamento de uma terra lavradia sita Quinta ou parte da [oliveira?] que levara de semeadura 2 alqueires de pão, pagando de foro a cada um ano, no dia de São Miguel, 4 alqueires de milho; hipotecando por segurança todos os seus bens em geral e em especial as melhoras da mesma propriedade; testemunhas: António Gonçalves Andril, do lugar do Bonsucesso, casado, proprietário e António Batista dos Santos Esboaça, de Alqueidão, casado, trabalhador.
Escritura de 40 000 réis e juros de lei de cinco por cento, hipotecando um assento de casas, onde vivem, sito no Carril da igrejas pé da roda dos expostos de Ílhavo, que partem do norte com o mesmo Carril, que vai do cemitério, do nascente com Manuel Bizarro, hipotecarão mais o seu palheiro, que parte do norte com Fernando Manuel Dionísio, do nascente com Francisco da Gonçala; Fiadores: João José de Ança, morador no assento de casas, onde vive que parte do norte com Manuel José Pereira, do nascente com António Neto; testemunhas: António Batista [Esbouça?], casado, jornaleiro e António Nunes Branco, o Vareiro, casado, marnoto.
Compra de umas casas térreas, sitas na rua de São Bartolomeu, que parte do norte com Teresa Anjinha, do sul com os herdeiros do Padre Manuel da Cruz Maia e de poente com a mesma Rosa de São Bartolomeu por 62 000 réis; testemunhas: Manuel Teixeira Dias, casado, mestre sapateiro e morador na Vista Alegre e Félix António Pereira, casado, mestre barbeiro da cidade de Aveiro.
Compra de duas leiras de terra lavradia, que leva de semeadura um alqueire e meio, que parte do norte com José Nunes cabelo, do sul com uma terra do Fidalgo do Casal, mais uma versada de terra lavradia sita nas Leirinhas, que leva de semeadura dois alqueires, que parte do norte com a viúva de António Simões Pachão, do sul com José Nunes cabelo, mais uma leira de mato, sita na Cabreira, que parte de nascente com António Ferreira [Ferrante?], do poente com a mesma credora, sendo todos estes prédios no limite de Arada [Aradas?], assim como os que com eles confrontam, cuja venda das milhoras foi pela quantia de 24 000 réis; quatro propriedades de que eram foreiras a Santa Casa de Aveiro, com o foro seis alqueires e meio de trigo galego e três de milho, sendo a Santa Casa da Misericórdia senhoria direta, obrigando-se ao foro anual; hipoteca de segurança pelos compradores de um assento de casas térreas com todas as pertenças, logradouros, sito em Arada [Aradas?], que parte do norte com a viúva de Joaquim Nunes Salgueiro, do sul com fazendas do mesmo comprador, mais uma terra sita na Rota da vila, que levará de semeadura quatro alqueires, parte do norte com Alexandre da Silva de Arada [Aradas?], sul com Manuel Francisco da Ana de Arada [Aradas?]; testemunhas: Manuel Batista, casado, vive de sua agência e Miguel Batista, viúvo, lavrador, ambos de Verdemilho
Escritura de 28 000 réis e juros de leis de cinco por cento, hipoteca de segurança de uma propriedade na Póvoa, que parte do norte com [Luísa?] Rosa viúva de Manuel Francisco Santo, do sul com Feliciano Simões Neto, que valerá 250 000 réis; Fiador: António Joaquim Picado, solteiro de maior idade, o qual hipoteca uma propriedade na Vessada, ao pé do Ramalheiro, freguesia de Nariz, cuja propriedade tem uma terra de pão e suas parreiras, que parte do norte com a viúva Maria [Resmuda?], que ficou de Manuel dos Santos Coutinho, o caminho que vai para a fonte, de nascente e poente, com o mesmo excelentíssimo Procurador e herdeiros de São Janeiro da Vessada; testemunhas: Manuel José da Mota, de Salgueiro, casado, lavrador e António Batista Esboaça, casado, jornaleiro e morador na rua de Alqueidão.
Compra de umas leiras de terra lavradia, sitas dentro do aido da viúva, que parte do norte com a dita viúva, do sul com José Vieira, do nascente com a estrada pública, do poente com o carril da Aquinha, pela quantia de 76 800 réis, de quem vem sisa de 3 840 réis; testemunhas: Miguel Ferreira, mestre ferreiro, casado e José Maria Gonçalves Mouteiro das Arribas.
Testemunhas: João dos Santos Patoilo, casado, proprietário e João Marques Carvalho, casado, mestre alfaiate, ambos moradores a Rua Nova de Ílhavo.
Escritura de 70 000 réis e juros de lei de cinco por cento, hipotecando os seus bens em geral e em especial uma terra lavradia sita no Vale dos Ratinhos, que leva de semeadura quatro alqueires de pão, que parte de nascente com os herdeiros de António de Bastos do lugar do Paço, de poente com os herdeiros de [?] da silva , do lugar de Vilarinho: Fiador: seu filho, António Rodrigues da Paula, hipotecando uma terra lavradia, sita na Rota da Póvoa que levará de semeadura dois alqueires de pão, parte de nascente com Gonçalo António do lugar da Póvoa, do poente Luísa, neta solteira; testemunhas: João Nunes Ramos, solteiro e João Nova, de Ílhavo.
Hipoteca de todos os seus bens em geral, presentes e futuros, havidos e por haver, onde quer que os tiverem; testemunhas: Manuel dos Santos Patoilo, casado, morador na Alagoa de Ílhavo, vive de sua agência e António Batista Cabaça, casado.
Escritura de 50 000 réis hipotecando todos os seus bens em geral presentes e futuros, as milhoras que têm de um assento de casas novo, no sítio da Coutada, que parte do norte com [Guimaria?] Nunes da Rocha e do sul com José Simões Preto, todos da Coutada, cujo assento de casas é ele credor já senhorio do seu assentamento, mais pertences; Fiador: Manuel Nunes Feliciano, da Coutada hipotecando por segurança todos os seus bens presentes e futuros; testemunhas: Manuel Batista Esboaça, alfaiate, solteiro e José Simões Salgado, casado, barqueiro, da Légua.
Compra de metade de um assento de casas com seus pertences, parreiras e terra lavradia ao vendedor que lhe pertencia por falecimento de sua avó, Maria dos Santos, viúva de João Gonçalves Sarradeira. Manuel Gonçalves, ausente por mais de trinta anos, supondo-se morto, sendo seus herdeiros António da Cruz Gaio, Maria de Jesus com seu marido José Francisco Neto, estando o comprador convencionado com as cinco pessoas, a dar a cada um deles 7 281 réis, obrigando-se estes a repor ao dito ausente, caso este apareça; António da Cruz Gaio hipotecara a sua leira de terra lavradia no sítio da Chousa do Monte, que parte de norte com António Tavares de Almeida, do sul com Tomé Gonçalves Vaz que leva de semeadura dois alqueires e meio, Maria de Jesus e seu marido José Francisco Neto hipotecavam uma leira de terra lavradia sita na Ferreira que parte de norte com [Ventura?] da Silva de Aveiro, do sul com o Serrado do [?], que leva de semeadura três alqueires, Maria Rosa de Jesus com seu marido José Simões de Pinho hipotecavam uma leira de terra lavradia no sitio da Oliveira, da Quinta do Picado, do sul com Manuel Lopes do dito lugar, leva de semeadura dois alqueires, Maria Gonçalves Vieira com seu marido, Tomé Gonçalves Vaz, hipotecavam uma terra lavradia sita na quinta da casa, parte do nascente com Luís Francisco Carrapichos, do sul com José dos Santos Madail que leva de semeadura cinco alqueires, Antónia dos Santos com seu marido Miguel Ferreira, hipotecavam um pinhal na Quinta da [Porta?] que levava de semeadura quatro alqueires, que parte de nascente com a viúva das vinhas da Coutada, do sul com Francisco Simões Ratola; testemunhas: Padre Manuel Gonçalves da Rocha Ramos e Domingos Dias Afonso, criado de servir, morador em Verdemilho.
Empréstimo de 200 000 réis, cuja quantia é para a fatura que são [?] Misericórdia de Aveiro, condição de todos os verões pagar ao credor todo o rendimento que lhe pertence, hipotecando todos os bens em geral e em especial o seu assento de casas onde vive na Alagoa com todas as suas pertenças que parte do norte com António Nunes Branco, do sul com António Francisco do Bem, mais um aido, que levava de semeadura três quartos de pão com Gabriel Francisco do Bem; Fiador: Francisco Martins [?] de Alqueidão, hipotecando todos os seus bens em geral; testemunhas: Luís da Costa Carola, casado, pescador e seu filho José da Costa Carola, casado, ambos moradores na Rua Nova de Ílhavo.
Joaquim Francisco da Silva, chegando-lhe a notícia de que dois dos irmãos que estavam no Rio de Janeiro (António Francisco da Silva e Manuel Francisco da Silva) e mandaram para este reino algum dinheiro remetido a seus parentes, no entanto, este não tinha meios para o levantamento do dito dinheiro, nomeando como representante António de Oliveira, com a condição de este ficar com a quarta parte de todo o dinheiro dos irmãos falecidos; testemunhas: Julião Marques Carvalho, casado, alfaiate e José da Costa Carola, casado, mestre ferreiro, ambos moradores em Ílhavo.
Dívida de 39 000 réis, a juro de lei de cinco por cento, hipotecando um assento de casas com todas as suas pertenças, no lugar de São Bernardo, que parte do norte com Manuel Rodrigues Vieira, do sul com António Ferreira Canha, ambos de São Bernardo; testemunhas: Francisco Barreto, casado, vive de sua agência e José dos Santos Vidal, casado, jornaleiro, ambos moradores nas Ribas da Picheleira de Ílhavo.
Dinheiro a juro de lei de cinco por cento, hipotecando por segurança Pedro dos Santos Fradinho, o seu assento de casas, onde vive, sito na Rua de Espinheiro com todas as suas pertenças, que parte do norte com várias [?], de sul com Domingos Caimão e outros, nascente com a estrada pública que vai para a Chousa Velha, hipoteca mais uma terra na Rua de [Preira?] que leva de semeadura 6 alqueires, o qual parte de norte com Domingos Fernandes Borrelho, sul com herdeira de Manuel Simões Teles; Fiadores: Domingos Fernandes Borrelho, da Chousa Velha, hipotecando todos os seus bens em geral havidos e por haver e em especial; Manuel Francisco Rodrigo e sua mulher do lugar da Póvoa do Valado, hipotecando o seu assento de casas onde vive, no lugar da Póvoa, que parte do norte com Joana Lopes, solteira, do sul com a vila que vai para vários [passadores?], com todas as suas pertenças e logradouros servidores, hipotecava mais uma terra lavradia com a sua vinha e palhal, que parte do sul com a vala da agra, nascente com Estevão da Costa, poente com Joana Lopes, todos do lugar da Póvoa; José Pereira Tomé Ramos, hipotecando as casas onde vive, no lugar dos Cotos, com todas as suas pertenças; testemunhas: Manuel Nunes da Cruz, o brilhante, do lugar de Caniçais, freguesia de Nariz, solteiro e João Nunes Ferreira, o palhaçeiro, solteiro do lugar dos Moitinhos.
Compra de uma terra lavradia, sita nas Arrotas, limite de Aveiro, que levará de semeadura dois alqueires de pão, que parte do norte com a fazenda do mesmo vendedor, do sul com João Fernandes Vieira, de São Bernardo, pela quantia de 46 800 réis; testemunhas: João Ferreira dos Santos, solteiro, sui juris de Arada [Aradas?], proprietário e João Fernandes Vieira, casado, lavrador de Vilar.
Confissão de dívida, por compra de um assento de casas sito na Chousa Velha com todos os seus pertences e ido, que partem do norte com os órfãos que ficaram de Fernando Ferreira gordo do mesmo lugar, e do sul com os herdeiros de Gabriel Simão, hipotecando esses mesmo assento e também uma terra lavradia, sita na Cabeça do Boi, que leva de semeadura oito alqueires de pão, que parte do norte com José Ferreira Ré de Ílhavo, do sul com Domingos da morgada da Ermida; testemunhas: João dos Santos Patoilo, casado, proprietário, morador na Rua Nova e Manuel dos Santos Patoilo, que vive de sua agência, morador na Lagoa.
Compra de uma morada de casas térreas sitas nas rua de São Bartolomeu da cidade de Aveiro, partem do norte com o quintal de Joséfa da Tomásia, do sul com as casas de Luísa da Manuela Páscoa com a mesma rua, nascente com o quintal Domingos Vinagre por preço e quantia de 76 000 réis de metal; testemunhas: Manuel Ferreira da Cunha, viúvo, vive de sua agência e Francisco António da Silva, casado, cordoiro, ambos da cidade de Aveiro.
Causa de libelo que haviam entestado contra João Nunes Pinguelo, o novo e sua mulher e outros com o fim de anular o testamento com que tinha falecido João Nunes Pinguelo, seu filho, solteiro, do Cimo de Vila, cuja causa sendo bastantemente antiga, estava ainda por dividir e porque além das despesas que já se achavam feitas, será ainda necessário fazer com grande importância reconhecerão o [?] das causas lhe sempre devedor, por isso das suas próprias e livres vontades estavam juntos e contratados a serem como por este público instrumento serão na compradora Maria Nunes Ramos todo o direito e acção que tenham ou possam vir a ter a referida herança daquele defunto para que ela possa promover e concluir o litígio deles outorgantes, para o que será necessário constituir a compradora , procuradora com todo o direito necessário nesta causa, sendo qualquer resultado relativo à outorgante sem que os vendedores tenham o mesmo lítigio se siga o seu próprio decaindo; nem o [?] vencendo, porque sendo por conta dela compradora, e isto pela quantia 192 000 réis. Foi dito pelos vendedores que era verdade estarem justos, assim como receberam as quantias a que cada um pertência conforme os ajustes de uns e outros, passando à compradora plena quitação; testemunhas: Julião Marques de Carvalho, casado, mestre alfaiate, de Ílhavo, morador na Rua Nova e Manuel João Frade, o Velho, casado, morador em Alqueidão.
Fiador: Tomé Francisco Morgado a favor de Francisco José de Oliveira Mourão; testemunhas: Julião Marques Carvalho, casado, alfaite e João dos Santos Patoilo, casado, lavrador, morador na Rua Nova de Ílhavo.
Compra de uma terra lavradia, sita na Forca de Aveiro, que parte do poente com dona Maria Ernestina de Castro Temuda, do sul com Joaquim Marques Saraiva, do norte com árvore de José da Silva Carvalho de Vilar, de nascente com a estrada que vai de Aveiro para Esgueira, por 160 000 réis; testemunhas: Luís Gonçalves Saltão, viúvo, lavrador, morador nas Ribas da Picheleira e João Francisco Grilo, de Ílhavo, casado, negociante.