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Remígio Fernandes Matias se achava doente de cama sangrando, por se achar ferido, cujo ferimento lhe tinha feito Alexandre Fernandes Batata, numa bulha, no dia 22-51-1824, no sítio da Fontoura, pelo motivo de beberem; testemunhas: doutor Lourenço José de Morais Calado, Fernando Matias.
Escritura feita em Alqueidão da certidão de execução de sisa; bacharel Rodrigo Xavier da Maia contratador por aforamento de Custódio Simões e mulher Joséfa de Almeida do lugar de Parada de Cima, termo de Vagos, de uma propriedade cita na Ponte de Vagos, termo de Aveiro, foro mensalmente por 54 alqueires de milho, limpo, bom e de [?] por dia de São Miguel de cada ano. Testemunhas: José do Sacramento, Francisco Bernardo Carrapichososa.
Capitão da vila de Esgueira Dionísio de Moura Coutinho havia comprado a José Ferreira Branco da Chousa Velha umas casas e aido com duas parreiras em roda citas na vila da Ermida, que partem do norte do manco sul com a estrada que vai para a Ermida, nascente com o caminho que vai para Azenha das Freiras, por 130 000 réis que recebeu o depositário Sebastião Gonçalves Vaz a 14-07-1824.
Manuel António Carrancho e sua mulher contratados com o doutor Manuel Nunes Chocha emprestando a quantia de 60 000 réis em dinheiro de metal e em moeda de papel 40 000 réis, dando no total a quantia de 100 000 réis que eles devedores se obrigaram a pagar a ele credor os juros 5 por cento e 50 por milhar. Testemunhas: Manuel Pinto, Remígio Fernandes.
Devedores não tinham dinheiro algum para satisfazer o credor, mas obrigraram-se a pagar ao mesmo credor em dinheiro de metal, dando como garantia uma terra lavrada na Gândara de Sousa de semeadora quatro alqueires que parte do norte com José Manuel da Carregosa e do sul com José António do lugar de Salgueiro, mais uma terra de mato que se acha roteado e posto de vacelo no sítio dos cavaros que leva de semiadora três alqueires e parte do norte com o capitão Manuel da Rocha de Salgueiro, e do sul com Diogo Simões do mesmo lugar; testemunhas: António da Rocha Bastos, João da Rocha Bastos.
Escritura feita na residência do prior José Bernardo Coelho de Sousa. Arrendamento dos dízimos pertencentes à Igreja, pelo tempo de um ou dois anos, ficando a escolha pelo arrendatário se quer mais tempo ou não, pela quantia de 900 000 réis em dinheiro de metal, sendo os pagamentos de 50 000 réis em cada um dos meses e 200 000 réis adiantados e o resto dos 900 000 réis do dito arrendamento seria pago no fim do ano, cujo arrendamento teve principio no São João; testemunhas: reverendo José Nunes do Couto, reverendo Manuel Francisco Carvalho.
João Nunes do Couto havia comprado a João Lima Ferreira Félix e a sua mulher uma terra lavradia sita na Chousa da Ermida que leva de semeadora oito alqueires mais ou menos, que parte de nascente com os herdeiros de Gabriel, Luís Francisco Morgado e outro de ontem com Nuno Fernandes da Silva e outros da Ermida por 74 000 réis em moeda de metal e mais tinha comprado outro fruto da mesma terra a dona Ana Leonor de Torres Ferraz, sogra do sobredito por 21 600 réis, no total 96 000 réis; testemunhas: Remígio António Bilhano e José André Patoilo.
Dona Maria da Nazaré que tendo dado um libelo de forca velha contra o dito doutor Rodrigo Xavier da Maia, seus irmãos e mãe por lhe terem destruído um tapume que ficava na Levada que conduz as aguas à sua azenha do Adro enquanto a testada da vessada chamada de Ribeiro das Almas que era do sobredito e ainda por outros factos; dona Maria da Nazaré obriga-se a desistir da dita demanda e a pagar os capitais do friso que se contarem ao pé dos outros, e não estiverem pagos ficando cada um com mais que tem feito. O doutor Rodrigo Xavier da Maia aceita a composição e transação; testemunhas: Manuel Lourenço José e Domingos Martins.
Ana Maria da Graça e sua filha tendo ficado em pobreza e desamparo por morte de seu marido e pai e vendo-se assim privadas de meios para poderem promover e fazerem ultimar a coisa que seu defunto marido e pai havia intentado contra António de Almeida Vidal e sua mulher desta mesma vila, o qual se acha pendente na relação da casa do porto por apelação que estes ou seus herdeiros interpuseram das sentenças contra eles proferida no juízo da correição da cidade de Aveiro: por estes motivos haviam feito procuração bastante a Luís António Gonçalves Lomba, quando assistente no paço da Vila do Couto da Ermida para com ela lhes tratar a referida cousa da sua completa ultimação e em qualquer instância; como condição lhe darem 150 000 réis em remuneração do seu trabalho; testemunhas: José Moreira Barreirinho o novo e João Neponuceno Lima.
Procuração bastante do excelentíssimo Conde de Carvalhais Senhor donatário da vila de Ílhavo e a certidão de execução de sisa paga. Escritura de aforamento das águas do Pecegal ao senhor Manuel José Sarrano pelo foro anual de 800 réis. Testemunhas: Julião Marques Carvalho e João Neponuceno Lima, ambos alfaiates.
Compradora Joana do Carmo apresenta a certidão de sisa de uma casa térrea cita no lugar de Sá, de norte com os foros que ficaram de António Rodrigues Branco, do nascente com a rua pública e de sul com a casa que foram de António Gorro de Esgueira por 24 000 réis que pagou de sisa 2 400 réis que recebeu o procurador Francisco Tomé Marques Gomes e de dobro, outros 2 400 réis, que recebeu Bento José Mendes. Joana do Carmo ficou a devedora de 19 200 réis, nela compradora seu defunto marido de empréstimo, aquele que lhe tinha feito penhora numas casas térreas no lugar de Sá, numa casa solta com um bocado de quintal também cita neste lugar. Testemunhas: João Pinto Ferraz, alcaide da vila de Ílhavo e Luís Dias.
Escritura de aforamento de uma terra lavradia no sitio da Coutada e quinta velha que leva de semeadora sete alqueires, que parte do norte e sul com dona Maria Amália, viúva que ficou de Filipe António Monteiro de Verdemilho pelo preço de 3 800 réis em dinheiro de metal.
Certidão de execução de sisa ao doutor José de Vaz Cancelos Teixeira Lebre. Procurador de Manuel Batista de Carvalho e Sousa afora a Manuel Nunes de Oliveira e José António Saraiva umas terras citas na Coutada do termo de Ílhavo, pelo foro anual de 120 réis e aquele de 3 800 réis, uma terra lavradia no sitio da Agra da Coutada que leva de semiadora mais ou menos quatro alqueires que parte do norte com Maria Gonçalves do Cira e do sul ferreiros. Testemunhas: Francisco Joaquim Monteiro e Lourenço.
Desembargador Joaquim José de Queirós que tivera de sua criada Teodora Joaquina, solteira, seis filhos, a saber dona Maria Emília de Almeida Queirós, que nasceu 20-08-1815, batizada na freguesia de Mesquitela, Joaquim Augusto de Almeida Queirós, que nasceu 10-11-1816, batizado na freguesia de Ílhavo, José Maria de Almeida Queirós 17-07-1819, batizada no Rio de Janeiro, João Teixeira de Almeida Queirós 03-12-1820, batizado no Rio de Janeiro, dona Ana Libânia de Almeida Queirós a 03-04-1822, batizada em São Gonçalo da cidade de Aveiro, os quais reconhecia e reconhece por seus próprios filhos, e como tais os tem criado, educado por seus filhos, executando a sua legitimação na presença das testemunhas Manuel da Rocha [Correa?] e José dos Santos Fonseca.
Abertura do testamento no Passadouro. Josefa Nunes viúva de Manuel António Morgado do Passadouro, que deixou testamento escrito, encontrando-se gravemente enfermo em seu perfeito juízo, declara que não tem filhos, nem herdeiros a quem deixar os seus bens deixando a sua mulher, excepto a terra [?] junto à Coutada e as propriedades deixa ao irmão e deixa a sua filha Joana, sua afilhada a terra da Cancela. Sendo de sua vontade que a mulher volte a casar e assim devederão a terça parte de seus bens.
Escritura em Verdemilho. Desembargador Joaquim José de Queirós e José de Sousa, procurador bastante do excelentíssimo Dom José Maria de Almada, conde de Carvalhais era senhor de um terreno inculto ou pardieiro, cito no lugar do Celeiro e de outra parte da rua pela nascente, que parte do norte, com Manuel Simões preto da Coutada do sul com ferreiro, de nascente com o dito Manuel Simões preto da Coutada e do [cente?] com a rua pública, cujo terreno tem de comprido do norte ao sul a correr com a mesma rua, rua 21 varas craveiras e 3/4 e de largura pelo nascente 10 varas e meia e pelo sul 6 e meia, o qual terreno era domínio de sisa e desembargado pelo foro anual 480 réis, a pagar a Dezembro de cada ano. Testemunhas: Manuel José Malaquias, administrador da renda de Verdemilho e António Luís dos réis, mestre barqueiro.