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Testamento da testadora Bárbara Nunes de Castro, viúva de Domingos André Patoilo, do Cimo de Vila. Os beneficiários do testamento eram os filhos do irmão da testadora, a saber, Ana Nunes e seu marido Gabriel Nunes Pinguelo, José de Castro e Maria, mulher de José Alão. Bárbara Nunes de Castro desejou ser sepultada na Capela da Senhora do Pranto, deixando a esmola de 1 200 réis, querendo também que se faça 1 ofício do corpo presente pela sua alma, deixando para tal a esmola de 180 réis, e que se distribuam aos pobres 5 alqueires de milho. Ana Nunes e seu marido Gabriel Nunes Pinguelo recebiam 1 assento de casas onde viveu a testadora, com seu aido, parreiras e vessada, 1 terreno nas Chousas do Birrento, delimitado a nascente com Tomé Francisco Morgado e a poente com Maria da Frangalha, 1 terreno no Chouso, 1 quintal na Gândara de Alqueidão, que a testadora tinha comprado a Joaquim Patoilo e 1 quintal na [Gândara?] acima dos Moitinhos. Pediam, em contrapartida, 30 missas de esmola de 120 réis para a cada alma da testadora, do seu marido, do seu pai, de sua filha Luísa e de sua mãe e "pellas Almas de minha obrigação" e o enterro da testadora. José de Castro recebia 1 chão das Chousas de Baixo, 1 chão da Lagoa do Sopro, 1 leira de pinhal no Campo Largo. Este obrigava-se a pedir 6 missas pela alma da testadora de esmola de 120 réis. Maria recebia 1 terreno dos covados, com a obrigação de pedir 2 missas.
Escritura de confissão de dívida, dos devedores Inácio Fernandes da magra e sua mulher Maria dos Santos, ao credor Maria Francisca, viúva de Manuel Pereira o novo, da vila de Ílhavo. A quantia de 72 000 réis, foi emprestada na altura em que Manuel Pereira o novo, marido defunto da credora, ainda era vivo, para os devedores comprarem 1 assento de casas térreas no Carril da Bela da vila de Ílhavo, delimitado a norte com Maria Coelho, viúva e a sul com os herdeiros de Pedro do [Boja?], da vila de Ílhavo. Até à data da escritura, a quantia era livre de juros, pelo que a mesma introduz um juro anual de 5 por cento. Os devedores apresentavam, como garantia de pagamento, 1 assento de casas térreas que tinham comprado. Foram testemunhas Manuel Simões Moreno, mestre cordoeiro e Domingos de Oliveira Marnoto, ambos moradores na vila de Ílhavo.
Esritura de confissão de dívida, celebrada em casa de dona Maria de [Nazaré?] Simões, viúva do sargento-mor José Ferreira Félix, em Alqueidão do termo de Ílhavo, onde o credor António Joaquim Dinis Ferreira Félix, filho de dona Maria de [Nazaré?] Simões, reclama uma dívida de 50 000 réis a juros anuais de 5 por cento ao devedor Francisco Nunes, solteiro, maior de idade e emancipado, da Vessada, freguesia de Requeixo do termo da vila de Esgueira. O devedor apresentou, como garantia de pagamento, 1 vinha no Borroncão, com a capacidade de semear cerca de 3 alqueires, delimitada a norte e a sul com José Ferreira Pacheco, e outra vinha no mesmo sítio, com a capacidade de semear cerca de 3 alqueires, delimitada a norte e a sul com José Ferreira Pacheco. Francisco Nunes ficaria como fiador do devedor, que apresentava, como garantia, 1 terreno lavradio no Aido de Riba, com a capacidade de semear cerca de 2 alqueires, delimitado a nascente com vários possuidores, a poente com o credor.
Escritura de aforamento perpétuo, sendo os senhorios Jerónimo Rodrigues Lopes e sua mulher dona Ana Margarida, e os foreiros João Lopes Ferreira, da Vale de Ílhavo de Cima, por si e como procurador de sua mulher Teodora Maria da Rosa. O aforamento referia-se a 1 vinha velha na Carvalheira do termo da Vila de Ílhavo, delimitada a norte com 1 vinha do doutor Manuel da Rocha Fradinho, de Alqueidão, a sul com Brasia, viúva, do Campo Largo de Vale de Ílhavo de Cima, a nascente com [Amodis?] da água que vem do Vale e a poente com a Quinta dos Frades de São Domingos, da cidade de Aveiro. O foro anual era de 1 alqueire de trigo galego limpo e seco, a pagar na casa dos senhorios no dia de São Miguel, a iniciar-se em 1818. Os foreiros apresentavam, como garantia particular do pagamento do foro, 1 terreno no Cabecinho das Pedras em Vale de Ílhavo, delimitado a norte com a levada da água e a sul com a estrada que vai para os vales. Foram testemunhas Francisco Fernandes Grego, trabalhador e morador em Vale de Ílhavo de Baixo e Raimundo António dos réis e Silva, da vila de Ílhavo.
Escritura de empréstimo de dinheiro dado à razão de juros de 5 por cento, onde foi credor alferes Manuel Francisco Dias, das Quintãs do termo de Eixo e devedores Silvestre Fragoso e sua mulher Teresa Maria, das Quintãs do termo de Eixo, da quantia de 100 000 réis. Os devedores apresentam, como garantia particular do pagamento, 1 vinha nova no Mato do Capelo e que leva cerca de 20 homens em 1 dia.
Escritura de compra onde Rosa Gonçalves da Rocha, viúva de António dos Santos Neves, da Coutada, compra a António da Rocha Bastos e sua mulher Antónia Rosa de Jesus, da Rua Nova da vila de Ílhavo, 1 terreno na Coutada chamado os Arieiros, delimitado a norte com a fazenda do comprador e a sul com 1 terreno da Confraria das Almas, pela quantia de 26 400 réis, com a siza de 1 280 réis, verificada pelo juiz ordinário cível, crime e das sizas Manuel Nunes do Couto, servente na vila de Ílhavo. Foram testemunhas Manuel Simões Moreno, mestre cordoeiro, e Luís Francisco chuva, ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de arrendamento celebrada em casa do ilustríssimo doutor Manuel Nunes Chocha do Couto, juíz almoxarife dos termos do Morgado de Carvalhais. Os rendeiros Manuel Nunes Chocha do Couto, juíz almoxarife dos termos do Morgado de Carvalhais, por si e como procurador de Manuel de Mouro Marinho, da cidade de Aveiro, principal rendeiro da renda de Verdemilho, pelo senhor Donatário Ilustríssimo Excelentíssimo Dom José Maria Castro Noronha Lobo da Silveira, da cidade de Lisboa, arrendam 1 barca de pousagem chamada João Calancho aos arrendatários: Marçalo Francisco Capote, arrais da Companha dos Capotes da Costa do Mar; José Simões chuva rainha, arrais da Companha do Manuel da Luísa; José Gonçalves Abem, arrais da Companha do Salvador; José Fernandes Patata, arrais da Companha Nova; e Manuel Fernandes Bagão, arrais da Companha do Galo, todos da vila de Ílhavo. O arrendamento tinha o período de 1 ano, iniciado no dia de São Miguel de 1817, e a renda estabeleceu-se em 40 000 réis, paga no último dia de arrendamento. Estabeleceram-se outras condições adicionais específicas do uso da barca. Foram testemunhas Manuel Fernandes Rato e Manuel Lourenço Sono, ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de compra onde Pedro Gonçalves Sarrico, de Verdemilho, compra a Helena da Cruz, viúva de José Simões de Pinho, de Verdemilho, 1 terreno, delimitado a sul com o comprador e a poente com 1 filho da vendedora, por 28 000 réis, com a siza de 5 600 réis, verificada pelo juíz ordinário cível, crime e das sizas Manuel Nunes do Couto, servente na vila de Ílhavo, ramo do Couto da Ermida, recebida pelo depositário José António Santo. Foram testemunhas José Ferreira Jorge e Remígio Pereira Lebre, ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de compra, celebrada em casa de Isabel Nunes, viúva de Clemente da Silva, na Légua, onde Manuel dos Santos Nunes, da Légua, do termo de Ílhavo, compra a Isabel Nunes, viúva de Clemente da Silva, da Légua, do termo de Ílhavo, 1 assento de casas com seu aido, delimitado a norte Manuel Simões [Saraiva?], a sul com a levada da azenha e a poente com a viúva de José de Felício, por 48 000 réis, com a siza de 9 600 réis, verificada pelo juíz ordinário cível, crime e das sizas Manuel Nunes do Couto servente na vila de Ílhavo, recebida pelo depositário José António Santo. Foram testemunhas Manuel Fernandes Grego e Manuel Simões [Macedo?].
Escritura de confissão de dívida, entre o credor Tomé Marques da Rocha, da Quinta do Picado, do termo de Ílhavo, e os devedores Silvestre Fragoso e sua mulher Teresa Maria, das Quintãs, do termo de Ílhavo. Os devedores tinham pedido emprestado 48 000 réis ao credor em 1817. A quantia venceu e venceria a partir da data da escritura juros anuais de 5 por cento. Os devedores apresentavam, como garantia de pagamento, 1 assento de casas térreas nas Quintãs onde os mesmos viviam. Foram testemunhas António da Rocha Bastos e Dionísio Gonçalves, de Alqueidão.
Escritura de obrigação entre o credor Bento, solteiro, maior de 25 anos, das Quintãs, do termo de Ílhavo, e a devedora Felícia de Jesus, viúva de João Cardoso, das Quintãs do termo de Ílhavo, mãe do credor. Foi atribuído ao credor a quantia de 36 moedas de ouro (valendo cada moeda de ouro 4 800 réis) que a devedora passou a ter em dívida para o credor, pelo pagamento dos seus serviços e em resolução de outros contratos verbais não cumpridos na totalidade durante 9 anos findos no dia de São Miguel de 1817. A devedora tinha-se obrigado também a pagar ao credor os rendimentos de 1 terreno lavradio na Cabada do termo de Ílhavo, com a capacidade de semear 3 alqueires, que era do credor, e que durante 8 anos tinha sido explorado pela devedora sem que ela tivesse pago ao credor o devido pagamento anual de 4 alqueires de milho, sendo que o credor ficava com o direito de receber dos bens da devedora uma quantia suficiente para pagar tal montante, no momento das partilhas depois do falecimento da credora.
Escritura de compra onde Francisco Coelho Pimentel, pescador, da vila de Ílhavo, compra ao reverendo Gabriel Nunes Pinguelo minoribus sui juris, de Cimo de Vila, 1 terreno no Corgo Comum, delimitado a nascente com a fazenda João Lucas e a poente com a fazenda de João Gonçalves da Rocha de Baixo, por 187 200 réis, com a siza de 37 440 réis, verificada pelo juíz ordinário cível, crime e das sizas Filipe da Cruz Gaio, servente na vila de Ílhavo, recebida pelo depositário José dos Santos Patoilo. Foram testemunhas João José Bolais, mestre barqueiro da vila de Ílhavo, e António [Lourenço?] Soares Ferraz de Torres, juíz dos órfãos.
Escritura de confissão de dívida, celebrada em casa de Diogo José Ferreira, entre o credor tenente de Milícias José Pedro Soares, da Costa do Valado, do termo da vila de Eixo, do Regimento de Aveiro, e os devedores José Francisco Picado e sua mulher Jerónima Vieira, do Vessado do termo da vila de Esgueira. Referia-se a 1 empréstimo de 41 000 réis, a juros anuais de 5por cento , vencendo o primeiro pagamento dos juros um ano depois da data da escritura. Os devedores apresentavam, como garantia de pagamento, 1 assento de casas térreas onde viviam da Vessada do termo da vila de Esgueira, com sala, camorinho, cozinha, currais, aido, parreiras e árvores de fruto, delimitado a norte com Manuel dos Santos Coutinho e a sul com Manuel Simões, da Vessada. Foram nomeados como fiadores dos devedores António Francisco Souto lavrador e sua mulher Maria da Costa, da Póvoa do Valado, que apresentavam, como garantia particular, 1 vinha na Ponte da [Vissoda?], do termo da vila de Eixo, com capacidade de semear cerca de 3 alqueires, delimitada a norte com Manuel Vieira e a sul com outros. Foram testemunhas Pedro Francisco, caçador, e Manuel Lopes Mergulhão, lavrador.
Escritura de empréstimo de 76 800 réis a juros anuais de 5 por cento, onde foi credor José Simões Borrelho, de Vilar, do termo da cidade de Aveiro e devedores José Nunes Gordo e sua mulher Catarina dos Santos, de Vale de Ílhavo de Cima. Os primeiros juros eram pagos um ano depois da data da escritura. Os devedores apresentavam, como garantia particular do pagamento, 1 assento de casas onde viviam, em Vale de Ílhavo de Cima, com sala, camorinho e cozinha, currais, eira, palheiro, pomar de espinho e caroço com suas parreiras e terra de pão, delimitado a norte com João Miguéis e a sul com Joaquim Nunes Vidal o novo. Foram testemunhas Manuel Ferreira Solha e Manuel dos Santos Vitro, ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de compra onde Manuel José Malaquias, da vila de Ílhavo, compra ao capitão José Manuel Ferreira do Amaral e sua mulher Ana Leonor Ferraz de Torres, 1 terreno lavradio na Légua, delimitado a norte com Manuel dos Santos Padeiro, de Verdemilho e a sul com Tomé [João?] Vaz, da Légua, por 150 000 réis, [com a siza de 30 000 réis?], [com a siza de 21 120 réis?], verificada pelo juiz ordinário cível e das sizas alferes João Nunes Pinguelo de Abreu servente na vila de Ílhavo, ramo do Couto da Ermida, recebida pelo depositário Luís Nunes de Oliveira Pio. Foram testemunhas Luis dos Santos Barreto e Manuel António Rodrigues o novo, ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de compra onde Francisco Coelho Pimentel, da vila de Ílhavo, compra a Possidónio Nunes de Figueiredo e sua mulher Joséfa Maria, das Quintãs do termo da vila de Ílhavo, 1 terreno na Volta da Agra de Alqueidão, delimitado a norte com o doutor Coutinho e [Comdiffo?] de Castro e a sul com o [órfão?] de José de Castro, por 105 600 réis, com a siza de 21 120 réis, verificada pelo juiz ordinário cível e das sizas alferes João Nunes Pinguelo de Abreu, servente na vila de Ílhavo, ramo do Couto da Ermida, recebida pelo depositário Luís Nunes. Foram testemunhas Manuel António Bio e Manuel Simões Moreno, ambos da vila de Ílhavo.
Escritura de aforamento perpétuo, sendo os senhorios Francisco Coelho Pimentel e sua mulher Ana Maria, da vila de Ílhavo, e os foreiros José Nunes Coelho e sua mulher Antónia Maria de Jesus, do Bonsucesso. O aforamento referia-se a 1 terreno lavradio na Chousa do Fidalgo, com capacidade de semear cerca de 10 alqueires, delimitado a norte e a sul com Tomé [Loureiro?], da Légua, a nascente com os foreiros a poente com a estrada que vai para a [Gândara]. O foro anual era de 9 alqueires de trigo [freme?] e limpo, a pagar na casa dos senhorios no dia de São Miguel, a iniciar-se em 1818. Se o foro não fosse pago durante 3 anos consecutivos, os senhorios poderiam desvincular-se do aforamento. Os foreiros apresentavam, como garantia particular do pagamento do foro, 1 assento de casas onde viviam, com seu aido, no Bom Sucesso, delimitado a norte com a [veleda?] de Francisco Gonçalves Andril e a sul com Manuel António Fradinho, da Lagoa. Foram testemunhas Luís António Grilo e João Bolais, da vila de Ílhavo.
Escritura de confissão de dívida, entre o credor António da Cruz Maia, alferes de ordenança da Costa do Valado do termo da vila de Eixo, e os devedores Cipriano Francisco e sua mulher Maria da Rocha do Salgueiro do termo da vila de Soza. Os devedores tinham comprado ao credor 1 junta de bois, há cerca de 15 dias antes da data da escritura, por 65 400 réis. A quantia não foi paga no momento da venda, sendo que a escritura estabelecia a correspondente dívida com juros anuais de 5por cento , a ser pagos um ano depois da data da escritura. Os devedores apresentavam, como garantia de pagamento, 1 assento de casas em que viviam em Salgueiro, com aido, parreiras, árvores de fruto, delimitado a norte com Joaquim Vidal, de Vale de Ílhavo de Cima e a sul com João da Rocha, de Salgueiro. Foram nomeados como fiadores dos devedores o alferes Manuel Francisco Deus, das Quintãs do termo da vila de Eixo. Foram testemunhas Luís Fernandes Barros, da Chousa Velha, e Manuel Simões Moreno, da vila de Ílhavo.