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Alvará régio pelo qual se autoriza a Irmandade da Nossa Senhora da Caridade, ereta na Paroquial Igreja de São Nicolau, a adquirir e reter uma propriedade de casas, sita a Castelo Picão que lhe fora deixada em legado por Maurícia Rosa de Santo António.
Custódio Ribeiro Guimarães, administrador da capela de Ana Francisca, do Convento de Nossa Senhora da Graça, com a pensão de trinta mil réis, à qual, em virtude da Lei de 9 de setembro de 1769, estavam obrigadas umas casas sitas a Castelo Picão, bairro de Alfama, requerera ao Juízo da Provedoria das Capelas a justificação do encargo e liberdade dos bens, em efeito se julgava Livre, por cujo motivo extraíra a suplicante a sentença, em virtude da Lei de 3 de agosto de 1770, que mandava requerer pela Mesa do Desembargo respetivo para que lhe concedesse provisão de extinção da dita capela e os seus encargos e os bens dela por Livre.
Instrumento de novo aforamento vitalício e obrigação estabelecido entre Caetano José de Abreu e Teotónio Soares de Sousa, relativo a uma propriedade de casas sitas a Castelo Picão na rua Direita que vai para a Igreja de S. Miguel.
Certidão de Caetano José de Abreu relativa à posse das casas onde mora de arrendamento Luís de Oliveira.
Instrumento de quitação e obrigação estabelecido entre Caetano José de Abreu e João Ferreira, procurador da venerável Ordem Terceira sita no Convento de Nossa Senhora das Portas do Céu.
Instrumento de venda, quitação e obrigação estabelecido entre Custódio Ribeiro Guimarães e António Soares de Sousa e sua mulher Maria Josefa dos Prazeres pelos quais foi dito que são senhores e possuidores de umas casas velhas ou pardieiros sitas a Castelo Picão na rua que vai para a Igreja de S. Miguel.
Documentos sobre a situação do prazo relativo à Quinta do Dolivo e Luísa Maria da Silva, nomeada a um prazo pelo seu primo, o desembargador João da Cruz Dinis, pondo-lhe o encargo de pagar o valor em que fosse estimado, para pagamento das suas dívidas se fosse necessário, cujo agravamento apresentado pelo foreiro, Mosteiro da Nossa Senhora da Graça, não aceitou e pediu a renovação. A nomeada requereu a legítima sucessão no prazo e a sentença foi a seu favor.
Certidão de arrematação da Quinta do Dolivo.
Documentação relativa à compra e pedido de isenção do valor da respetiva sisa pela Congregação de Nossa Senhora da Caridade da Igreja de São Nicolau. A irmandade apresentou requerimento atestando que o rendimento da arrematação efetuada em hasta pública da propriedade sita na Carreirinha das Olarias, freguesia dos Anjos, por 730.500 réis, seria aplicado para curar os doentes pobres da freguesia, a quem a irmandade socorre com médico, cirurgião, farmácia, para além de um abono em subsídio diário, e se for o caso, também trata do funeral, pelo que, o provedor e mais mesários da Mesa requerem, à vista da atestação acima citada, que não lhes seja imputada coisa alguma da meia sisa.
Sentença cível a favor do procurador e irmãos da Mesa da Congregação de Nossa Senhora da Caridade sita na Igreja de São Nicolau para reforma da doação feita à mesma irmandade dos covais da mesma Igreja. Inclui petição do procurador e irmãos da Mesa da Irmandade, despacho, procuração passada pela irmandade a João Francisco da Costa para ratificar o auto da posse, seguida deste.
Sentença cível para título a favor do Procurador e irmãos da Mesa da Irmandade da Caridade sita na Igreja de São Nicolau para doação dos covais da Igreja de São Nicolau.
Penhora da Congregação de Nossa Senhora da Caridade da Igreja de São Nicolau a João Crisóstomo de Barros feita nas casas da rua Nova do Carmo e rua do Ouro e do dinheiro que à Irmandade devia o Duque de Cadaval.
Sentença cível a favor do procurador e irmãos da Mesa da Irmandade da Caridade, sita na Igreja de São Nicolau, pela qual se reforma a doação feita à irmandade dos covais da mesma igreja. Inclui pública-forma do testamento, petição da irmandade, despacho deferindo o pedido, procuração da irmandade a João Francisco da Costa e auto da posse.
Documentação relativa à queixa apresentada por A. Luísa Maria da Silva contra R. Veríssimo da Silva Vasconcelos em virtude do segundo ser devedor de parte de uma quantia concernente às fazendas que havia adquirido na loja da queixosa em 30 de agosto de 1764, num total de 74.605 réis e sendo instado várias vezes para efetuar o seu pagamento entregou apenas parte em 12 de outubro de 1764, a saber, 19.750 réis, apresentando diversos pretextos para não liquidar a totalidade da dívida.
Carta de arrematação a favor de Luísa Maria da Silva, em que foi penhorado o desembargador João da Cruz Pinheiro sobre as benfeitorias da Quinta do Dolivo.
Requerimento de Luísa Maria da Silva ao juiz do Cível da Corte contra o testamenteiro do desembargador João da Cruz Pinheiro relativo à penhora numa benfeitoria que consiste em umas casas por acabar na freguesia de Almargem do Bispo, no termo da cidade de Lisboa, Quinta do Dolivo, solicitando a sua avaliação. A avaliação anexa foi efetuada por Bento Silvestre Fernandes, mestre pedreiro e por Caetano dos Santos, mestre carpinteiro.
Certidão de penhora que fizeram na Quinta e em casas pelo Juízo do Cível da cidade de Lisboa.
Auto de penhora da Quinta do Dolivo.
Mandado de levantamento do subscrito que se fez na Quinta do Dolivo.
Levantamento da penhora relativa à Quinta do Dolivo.
Certidão da sentença relativa à causa que colocou Isidora Inácia de Jesus como agravante e Luísa Maria da Silva como agravada, sendo favorável à segunda.
Execução da sentença da causa interposta por Isidora Inácia de Jesus contra Francisco António da Fonseca, como testamenteiro dativo do desembargador João da Cruz Dinis Pinheiro, relativamente ao prazo chamado a Quinta do Dolivo, sita na freguesia de Almargem do Bispo e do qual a suplicante se acha na posse por título de renovação e pelo Direito Senhorio ser o dito prazo de natureza de livre nomeação.
Sentença cível a favor de José Reis e contra a Irmandade de Nossa Senhora da Caridade que resultou no pagamento, pelo procurador da Mesa João Ferreira de Azevedo, ao suplicante, por aquele ter ido ao Alentejo tratar da execução que a dita Irmandade fazia ao sargento-mor João da Costa Freire de uma dívida.
Sentença cível de preceito do juiz protetor e irmãos da Mesa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade contra João Machado Rego.
Certidão de sentença cível de preceito de Luísa Maria da Silva contra a Prioresa e mais religiosas do Convento da Rosa relativamente ao prazo que o desembargador João da Cruz Dinis lhe deixara da Quinta do Dolivo.
Sentença cível de nulidade do testamento do desembargador João da Cruz Dinis Pinheiro a favor de Luísa Maria da Silva.
Documentação constituída, entre outros, por requerimentos, contrafé, procuração, execução de sentença, proposta de pagamento parcelado da dívida, relativa à situação que opõe José Joaquim Valverde, enquanto procurador de sua mulher, Rita Gertrudes Leocádia Kaza, o qual precisando da quantia de seiscentos mil para benfeitorizar os dois prazos de que é senhor, sitos no limite de Castelo Picão, freguesia de Nossa Senhora dos Olivais e tendo notícia que a Irmandade de Nossa Senhora da Caridade tinha outra igual quantia lha pediram emprestada por requerimento, em 1797, à razão de juro da Lei dando por segurança de todos os seus bens e da especial hipoteca dos mesmos prazos. Havendo falecido o devedor, o seu filho José Querino Valverde, enquanto procurador de sua mãe e de seus irmãos, apresentou à dita Irmandade, em junho de 1843, uma proposta para liquidar faseadamente as dívidas em aberto.
Sentença cível de preceito de Luísa Maria da Silva contra o reverendo padre e procurador geral do Convento de Santo Elói.
Sentença cível de adjudicação a favor do ministro e mais irmãos da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco de Vilheiras, sita no Campo Grande, contra Joana Teresa Guimarães como testamenteira de seu irmão Custódio Ribeiro Guimarães, requerendo tomar posse de uma propriedade de casas sitas a Castelo Picão, freguesia de S. Miguel de Alfama, as quais lhes haviam sido adjudicadas na execução que a Venerável Ordem Terceira fez aos acima mencionados, como também para citar os inquilinos a pagarem e a reconhecerem por senhoria a esta Ordem.
Sentença de carta de partilha de Caetano José Abreu aos bens que herdou de sua mãe Margarida Antónia da Cunha, casas em Castelo Picão, passada em nome do doutor João de Sousa.
Sentença cível de preceito de Luísa Maria da Silva contra a Prioresa e mais religiosas do Convento da Rosa.
Autos de penhora de Joaquim José de Sousa que se fizeram no lugar do Esteiro Furado a requerimento da Irmandade da Nossa Senhora da Caridade.
Conta da receita (venda dos produtos produzidos tais como, mel e cera de abelha, uvas, marmelos, figos, limas, laranja, centeio, milho, trigo, pinheiros; com o arrendamento de terras; etc.) e despesa (dízimos pagos de tudo; sisas e décimas; compra de animais e de sementes; ordenados; etc.) da Quinta do Dolivo relativa ao ano de 1759. Inclui ainda informação diversa, tal como a liquidação da receita e despesa; arrendamentos; relação do gado; do que se semeou e do que renderam as searas; mas também do que deram as terras no ano de 1758, do que se semeou e do que se gastou de trigo e milho nesse ano.
Recibo de Cosme Damião em como recebeu de Luísa Maria da Silva a importância de 109.870 réis para entregar à Prioresa do Convento de Santa Joana relativa ao foro da Quinta do Dolivo, do ano de 1772.
Livro da receita e despesa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau.
Livro contendo as despesas que a Irmandade de Nossa Senhora da Caridade de São Nicolau fez com a assistência dada a irmãos(ãs), viúvas de irmãos pobres e paroquianos pobres com médico, medicamentos; ordenados (médico, andador, entre outros); consertos efetuados nas casas do beco do Monete e no beco da Cardosa; pagamento de décimas; causas judiciais; entre outras. As despesas dizem respeito aos anos entre 1760 e 1792.
Carta de arrematação contra a viúva do capitão Rodrigo Franco, Josefa Maria Teresa, cuja penhora foi feita no rendimento de umas casas ao Pombal.
Documentação relativa à Quinta do Dolivo, em particular sobre o pagamento da décima de juro, apresentando Luísa Maria da Silva requerimento solicitando aos oficiais da Superintendência respetiva que executassem os bens da suplicante pela décima de juro, a que é obrigada a testamenteira do desembargador João da Cruz Dinis, pelo que este é devedor à Isidora Inácia de Jesus. Recorreu a suplicante e foi deferido que a Décima se cobrasse do dito testamenteiro e não da suplicante.
Contém dois recibos extraídos do livro de lançamento da Décima de juros pagas por Francisco Antunes, caseiro da Quinta do Dolivo, pelo juro da testamenteira do desembargador João da Cruz Dinis, de que é credora Isidora Inácia de Jesus, relativas ao último quartel de 1762 e ao primeiro semestre de 1764.
Livro da receita da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade de São Nicolau, relativa, sobretudo, aos alugueres de casas no Beco do Monete, no Beco da Cardosa, na Calçada de Agostinho Carvalho, na rua Direita de Arroios, etc.; do aluguer de lojas; de diversos foros; de juros de montantes emprestados.
Inclui documentação relativa à administração dos bens e rendimentos da Congregação de Nossa Senhora da Caridade tendo em vista a objetivação da sua missão nas suas duas facetas, a saber, a assistência aos pobres e doentes e o culto da Nossa Senhora da Caridade.
Engloba documentação resultante da prossecução dos fins gizados no documento normativo da instituição, mediante a gestão administrativa e financeira dos bens e rendimentos da congregação, a assistência e beneficência aos irmãos, foreiros e paroquianos desfavorecidos e o culto à Nossa Senhora da Caridade. Inclui também documentação relativa ao funcionamento interno da associação, tal como a eleição dos corpos gerentes, mas também aos litígios e causas judiciais que teve de enfrentar.
Inclui um livro das sessões da Irmandade da Caridade da freguesia de São Nicolau de Lisboa, no interior do qual se encontram alguns documentos avulsos: lista com o calendário dos irmãos conselheiros que iriam estar a servir nos meses de agosto a dezembro, com indicação do mês, nome do conselheiro e morada; apresentação da receita e da despesa relativa a 1843 pelo tesoureiro 'Moreira' (1844-04-28) e algumas minutas de atas que foram posteriormente transcritas para o livro em questão.
Engloba documentação relativa à escrituração das sessões da Mesa da Caridade e dos rendimentos e despesas feitos pelo tesoureiro; à eleição das mesas; à inventariação dos bens da congregação; a processos atinentes à posse e administração de propriedades rústicas e urbanas; à assistência prestada a irmãos e paroquianos pobres; a causas judiciais diversas e à gestão financeira dos seus bens e rendimentos.
Abarca toda a documentação resultante das transações financeiras efetuadas pela Congregação de Nossa Senhora da Caridade.
Integra um único exemplar intitulado de “Estatutos da Pia, e Devota Congregação da Caridade instituída na Igreja Paroquial de São Nicolau” aprovado em 1750. O documento regula o funcionamento e atividade desta congregação.
Inclui documentação relativa à Quinta do Dolivo, sita na freguesia de S. Pedro, Almargem do Bispo, termo da cidade de Lisboa, deixada por herança à Congregação da Caridade por Luísa Maria da Silva: autos de posse e auto de retificação de posse, escritura de emprazamento antigo da Quinta do Dolivo pertencente a Luísa Maria da Silva, viúva de José de Sousa Barroso, por nomeação de seu primo, o desembargador João da Cruz Dinis Pinheiro; escritura de renovação do prazo em vida de três pessoas e obrigação. Comporta ainda documentação relativa a propriedades de casas sitas em Castelo Picão, no bairro de Alfama: escritura de foro; instrumento de venda, quitação de preço e obrigação.
Inclui um livro de eleições e termos de posses das mesas novas da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau de Lisboa.
Inclui receituários prescritos aos doentes socorridos pelo Cofre da Caridade. Os documentos contêm o nome do doente, morada, a medicação, indicação do modo de usar ou tomar, posologia, preço, rubrica do enfermeiro e/ou facultativo e data.
Contém documentos referentes a despesa com impostos, obras e manutenção de propriedades, bem como, receita com arrendamento e venda de bens produzidos nas propriedades da Irmandade.
Inclui documentação referente a causas judiciais diversas que opuseram a irmandade ou foreiros cujos foros são administrados pela Congregação de Nossa Senhora da Caridade a inquilinos, devedores, herdeiros e religiosos: sentenças cíveis de preceito; sentença de carta de partilha; autos de penhora; levantamento de penhora; carta de arrematação; treslado de sentença; certidão de penhora; certidões de sentenças; sentença cível de nulidade de testamento, sentenças cíveis de adjudicação, entre outros.
Exemplificamos com a sentença cível a favor do procurador e irmãos da Mesa da Irmandade da Caridade, pela qual se reforma a doação feita à irmandade dos covais da mesma igreja. Inclui pública-forma do testamento, petição da irmandade, despacho deferindo o pedido, procuração da irmandade a João Francisco da Costa e auto da posse (1748-1791); certidão de sentença cível de preceito de Luísa Maria da Silva contra a prioresa e mais religiosas do Convento da Rosa relativamente ao prazo que o desembargador João da Cruz Dinis lhe deixara da Quinta do Dolivo (1770-06-15); documentação relativa à queixa apresentada por Luísa Maria da Silva contra R. Veríssimo da Silva Vasconcelos em virtude do segundo ser devedor de parte de uma quantia concernente às fazendas que havia adquirido na loja da queixosa em 30 de agosto de 1764, num total de 74.605 réis e sendo instado várias vezes para efetuar o seu pagamento entregou apenas parte em 12 de outubro de 1764, a saber, 19.750 réis, apresentando diversos pretextos para não liquidar a totalidade da dívida (1764-1772).
Contém um livro de "caixa" da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau de Lisboa no qual se acham os lançamentos de receita e despesa anual (1792 a 1845); livro de receita da Mesa da Irmandade (1788 a 1792); livro da receita e despesa da irmandade (1782-1802).
Escritura do emprazamento antigo da Quinta do Dolivo pertencente a Luísa Maria da Silva, viúva de José de Sousa Barroso, por nomeação de seu primo, o desembargador João da Cruz Dinis Pinheiro, por "verba de testamento com que falecera", sendo que a constituinte aceitou a nomeação com o protesto de não concordar com as condições do foro estabelecido com o Mosteiro da Rosa de quem o prazo é foreiro.
Instrumento de venda, quitação de preço e obrigação estabelecido entre Joaquim António Valeriano, como comprador, e como procurador dos vendedores, o ministro e mais irmãos da Mesa da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco, do Convento de Nossa Senhora da Porta do Céu de Vilheiras, António José de Aguiar, de uma propriedade de casas sita a Castelo Picão no bairro de Alfama as quais lhe foram adjudicadas pela execução que fez a mesma Venerável Irmandade a Custódio Ribeiro Guimarães e a sua irmã Joana Teresa de Guimarães como bem constava de sua carta de arrematação, já em mão do comprador.
Auto de posse relativo à Quinta do Dolivo, sita na freguesia de S. Pedro, Almargem do Bispo, termo da cidade de Lisboa, a Luísa Maria da Silva, representada pelo seu procurador, António Machado.
Auto de posse e retificação de posse que Luísa Maria da Silva solicitou que fosse, em seu nome, passada a José Francisco em relação à Quinta do Dolivo e tudo o mais pertencente à dita Quinta.
Escritura do foro que se comprou a Caetano José de Abreu de uma propriedade de casas sitas a Castelo Picão.
Escritura de renovação do prazo em vida de três pessoas e obrigação da Quinta do Dolivo estabelecido entre o frei Manuel do Rosário, religioso da Ordem de São Domingos e procurador geral dos Mosteiros da Anunciada e Rosa da mesma Ordem, nomeado por procuração, e Francisco da Silva, em nome e como procurador de Luísa Maria da Silva, viúva de José de Moura Barroso, o qual disse perante testemunhas que tendo a sua constituinte a pacífica posse de uma quinta que consta de casas, pomar, olival e terras de pasto e vinhas, sita na freguesia de Almargem do Bispo, termo de Lisboa, sendo o prazo do dolo de Livre nomeação, a qual lhe nomeara seu primo, o desembargador João da Cruz Dinis Pinheiro, por verba de testamento e cuja nomeação a dita constituinte aceitara com o protesto de não consentir no gravame que lhe pesava pois pretendera o dito Mosteiro acrescentar-lhe a terça parte mais do foro que pagava. Esse protesto levou o dito Mosteiro a pleitear contra Luísa Maria da Silva no Juízo da Correção do Cível da Corte e na sentença que se proferiu contra o dito Mosteiro se determinara não ser aquele o modo de poder obrigar a dita sua constituinte à renovação pretendida com o dito acrescentamento.
Auto de posse do prazo e Quinta do Dolivo e suas pertenças e de todos os rendimentos passada a António Machado em representação, como procurador, de Luísa Maria da Silva.
Contém duas declarações de dívida de Manuel Alexandre de Moura Teles a sua tia Luísa Maria da Silva.
Carta de Manuel da Silva em que se diz devedor de uma certa quantia a Luísa Maria da Silva.
Livro de atas das conferências (sessões) da Irmandade da Caridade da freguesia de São Nicolau. Inclui cinco documentos avulsos (minutas): lista com o calendário dos irmãos conselheiros que iriam estar a servir nos meses de agosto a dezembro, com indicação do mês, nome do conselheiro e morada (s.d.); ata da sessão de 1 de fevereiro de 1847; apresentação da receita e da despesa relativa a 1843 pelo tesoureiro 'Moreira' (1844-04-28); ata da sessão de 9 de maio de 1844; ata da sessão de 20 de junho de 1844 (trata-se da única minuta de que não foi identificada a respetiva ata transcrita para o livro).
Receituário prescrito durante os anos de 1836 a 1842. Os documentos apresentam no cimo a indicação "Caridade de São Nicolau", o nome do doente, a medicação, indicação do modo de usar ou tomar, posologia, preço, rubrica e data.
Os documentos encontram-se separados e ordenados por ano e dentro deste por mês e dia.
Sentença cível de preceito interposta pela Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau contra João Machado do Rego.
Receituário prescrito durante os anos de 1847 a 1850. Os documentos têm no cimo a indicação "Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da Paróquia de São Nicolau de Lisboa", o nome do doente, morada, a medicação, indicação do modo de usar ou tomar, posologia, preço, rubrica e data. Os documentos encontram-se organizados por ano. O interior dos maços contém os processos organizados por nome do doente.
Sentença cível da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade interposta contra Josefa Maria Pereira, viúva do capitão Rodrigo Franco.
Sentença Civil de adjudicação do rendimento das Marinhas de Stº António do Torjal que ficaram do Capitão Rodrigo Franco, a favor da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade contra Josefa Maria Teresa, viúva do mesmo capitão.
Requerimento e atestações da Mesa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade de modo a não pagar a décima. Inclui certidões em "pública-forma" e conta da receita anual; uma certidão da décima; atestação do rendimento da irmandade.
"Livro dos assentos dos foreiros da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade sita na paroquial Igreja de São Nicolau". Contém índice alfabético com o nome dos irmãos e número de fólio correspondente. Os registos apresentam a data de assentamento do foreiro, o nome do foreiro, nota de pagamento do foro, ano a que corresponde, assinaturas do foreiro e escrivão. Na margem, surgem apontamentos relativos aos valores pagos e óbito.
Treslado da sentença do Cível contra Isidora Inácia de Jesus e a favor de Luísa Maria da Silva, na qual fica demonstrado que ainda que a agravante tenha mostrado haver-lhe hipotecado o devedor originário, João da Cruz Dinis, o prazo da Quinta do Dolivo, que já tinha nomeado no seu testamento na pessoa da sua prima, Luísa Maria da Silva, para pagamento das suas dívidas, todavia, com essa eleição não lhe conferiu de seu património coisa alguma em que se pudesse fundar o dito gravame, ficando o referido encargo, em conformidade com o direito, insubsistente visto que a pessoa nomeada em algum prazo com gravame pode aceitar a nomeação, sem que fique obrigada ao encargo, por não vir a receber o prazo do enfiteuta nomeante, mas sim do direito senhorio.
"Lista de recibos dos 6 meses vencidos pelo S. João de 1755 das casas" da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade. Apresenta o nome dos inquilinos e o valor a pagamento das casas sitas no Beco da Amendoeira, no Beco da Cardoza, Beco da Parreirinha, Arco do Caranguejo e na Corrieiria.
Livro de lançamento semestral de conhecimentos de rendas das casas e juros que pertencem à Irmandade de Nossa Senhora da Caridade de São Nicolau.
Livro de Caixa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau de Lisboa no qual se acha a receita e despesa anual de 1792 a 1845. Os fólios encontram-se rubricados pelo Administrador do Bairro do Rossio; contém o termo aprovado e assinado pela Mesa da irmandade; auto de contas; aprovação e assinatura do governador civil.
Livro da Receita da "Mesa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade, da Paroquial Igreja de São Nicolau", relativa aos anos de 1788 a 1792.
Despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas. Encontram-se recibos de importâncias despendidas pelo tesoureiro com esmolas concedidas a doentes; relações mensais dos doentes socorridos pelo enfermeiro da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau. Apresentam a relação nominal dos doentes, quantias despendidas e nota de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro. Acompanham várias petições com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de dar parte acerca da condição do doente, ouvindo o médico ou o cirurgião; ordem da Mesa para que o enfermeiro e o médico aceitem o doente pelo tempo determinado; nota de desobrigação do "costume" concedida pelo padre da paróquia; registo do enfermeiro do mês acerca da data em que ocorrerá a visita; nota de visita do enfermeiro ou médico e/ou cirurgião ao doente, com informações sobre a condição em que se encontra; impresso com alta do doente. Contém a data da alta, nome do doente, morada, data do impresso e assinatura do médico; contas e recibos de despesa com esmolas concedidas, medicamentos, ações da Companhia Auxiliadora, funerais, expediente, ordenados, impostos prediais, limpeza de chaminés, entre outras; nos respetivos maços, encontram-se os orçamentos da "Receita e despesa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau" relativos aos anos de 1852 e 1853. Contém as seguintes informações: rubricas da receita e despesa ordinária e extraordinária, quantias e assinatura dos mesários. No verso encontra-se a aprovação do Governo Civil e respetiva assinatura; exemplar da edição n.º 183 do Diário do Governo de 17 de agosto de 1872. Contém sublinhado um acórdão do Tribunal de Contas relativo às contas do ano 1854.
Os maços estão organizados por ano, de 1851 a 1854, por mês e dia.
Conta da divida de Laura Franca e seu cônjuge à Irmandade de Nossa Senhora da Caridade das Marinhas de St.º António do Torjal, de 4 de janeiro 1760 a 4 de janeiro de 1779.
Despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas. Os maços contêm recibos de importâncias despendidas pelo tesoureiro com esmolas concedidas a doentes; recibos do imposto de três por cento sobre o valor dos prédios, ordem de penhora de propriedade e recibo da quantia arrecadada com a penhora de bens. Figuram relações mensais dos doentes socorridos pelo enfermeiro da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau. Apresentam a relação nominal dos doentes, quantias despendidas e nota de recibo das quantias entregues ao enfermeiro. Acompanham as várias petições dos doentes socorridos, com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de dar parte acerca da condição do doente, ouvindo o médico ou o cirurgião; ordem da Mesa para que o enfermeiro e o médico aceitem o doente pelo tempo determinado; nota de desobrigação do "costume", concedida pelo padre da paróquia; registo do enfermeiro do mês acerca da data em que ocorrerá a visita; nota de visita do enfermeiro ou médico e/ou cirurgião ao doente, com informações sobre a condição em que se encontra; contas da despesa feita com o mesmo. Constam recibos e contas de despesas com esmolas concedidas, medicamentos, enterros, limpeza de chaminés, festa da Caridade, foros, ordenados, multas, obras em propriedades da irmandade, entre outras. Juntamente encontra-se uma "Conta da receita e da despesa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade" do ano de 1843, assinada pelos mesários da "Casa do Despacho".
Os maços encontram-se organizados por ano, de 1840 a 1843, por mês e dia. Os maços estão numerados de 78 a 81.
Despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas. Os maços contêm recibos de importâncias despendidas pelo tesoureiro com esmolas concedidas a doentes. Acham-se relações mensais dos doentes socorridos pelo enfermeiro da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau. Apresentam a relação nominal dos doentes e quantias despendidas. Acompanham várias petições com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de dar parte acerca da condição do doente, ouvindo o médico ou o cirurgião; ordem da Mesa para que o enfermeiro e o médico aceitem o doente pelo tempo determinado; nota de desobrigação do "costume", concedida pelo padre da paróquia; registo do enfermeiro do mês acerca da data em que ocorrerá a visita; nota de visita do enfermeiro ou médico e/ou cirurgião ao doente, com informações sobre a condição em que se encontra; impresso com alta do doente. Contém a data da alta, nome do doente, morada, data do impresso e assinatura do médico; contas e recibos de despesas com esmolas concedidas, medicamentos, ordenados, limpeza de chaminés, impostos prediais, despesas de expediente, entre outras; juntamente encontra-se uma certidão de recibo referente a uma herança.
Os maços estão organizados por ano, de 1847 a 1850, por mês e dia.
Despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas. Os maços contêm petições com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de dar parte ouvindo o médico acerca da condição do doente; a deliberação da Mesa acerca da petição e rubrica do procurador; nota de desobrigação do "costume" ao doente pelo padre da paróquia; nota de visita do médico ao doente com informações sobre o seu estado de saúde. Surge com algumas petições a nota de visita do cirurgião; contas de despesa com os doentes e notas de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro. Acompanham recibos de despesa feita com o boticário, pagamento da décima, gastos de expediente, ordenados, entre outros. Juntamente encontram-se contas de receita do arrendamento de propriedades.
Os maços estão organizados por ano, de 1800 a 1808, por mês e dia. Encontram-se numerados de 38 a 46.
Despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas. Os maços contêm petições com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de dar parte acerca da condição do doente, ouvindo o médico ou o cirurgião; deliberação da Mesa acerca da petição e rubrica do procurador; nota de desobrigação do "costume" ao doente pelo padre da paróquia; solicitação do enfermeiro pedindo que o médico visite o doente; nota de visita do médico ao doente com informações sobre o seu estado de saúde. Com algumas petições surge a nota de visita do cirurgião; contas de despesa com os doentes e notas de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro. Acompanham recibos de despesa feita com o boticário, pagamento da décima, ordenados, limpeza de chaminés, entre outros.
Os maços encontram-se organizados por ano, de 1809 a 1817, por mês e dia. Os maços estão numerados de 47 a 55.
Despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas dos seguintes tesoureiros: Domingos António Jaques, Pedro Nunes Colares, Francisco da Silva Carneiro, Estevão Lopes Cardoso. Os maços apresentam na frente um fólio com o nome do tesoureiro, data em que principiou e findou "com o seu livro da despesa" e breve descrição do conteúdo do maço. Os maços contêm petições com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de informar acerca da condição do doente; a deliberação da Mesa e rubrica dos mesários; nota de desobrigação da quaresma ao doente pelo padre; nota de visita do enfermeiro ao doente com informações sobre o seu estado de saúde; contas de despesa com o doente e nota de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro. Acompanham recibos de despesa feita com o boticário, ordenados, pagamento da décima, obras em propriedades, entre outros. Surgem também, contas de receita com o arrendamento de propriedades.
Os maços acham-se organizados por tesoureiro e numerados de 14 a 19.
Despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas dos seguintes tesoureiros: Domingos António Jaques, Francisco Xavier Vieira, Felipe Nunes Colares, Manuel António Alves, João de Almeida. Os maços apresentam na frente um fólio com o nome do tesoureiro, data em que principiou e findou "com o seu livro da despesa" e breve descrição do conteúdo do maço. Os maços contêm petições com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de informar acerca da condição do doente; a deliberação da Mesa e rubrica do procurador; nota de desobrigação da quaresma ao doente pelo padre; nota de visita do enfermeiro ao doente com informações sobre o seu estado de saúde; informações sobre o estado de saúde dos doentes; contas de despesa com os doentes e notas de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro. Acompanham recibos de despesa feita com o boticário, pagamento da décima, despesas de expediente, entre outros. Surgem também contas de receita com o arrendamento de propriedades.
Os maços encontram-se organizados por tesoureiro e numerados de 7 a 13.
Inclui inventário dos bens da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade. Comporta também acórdãos e termos da Mesa da congregação.
Inclui documentação relativa a processos de propriedades rústicas e urbanas pertencentes à congregação por legados e capelas da qual evidenciamos a referente à Quinta do Dolivo, prazo que o desembargador João da Cruz Dinis deixou por nomeação à sua prima Luísa Maria da Silva e que esta deixou à Congregação da Caridade; conhecimentos incobráveis de juros e rendas de casas pertencentes à dita congregação; instrumento de novo aforamento vitalício e obrigação estabelecido entre Caetano José de Abreu e Teotónio Soares de Sousa, relativo a uma propriedade de casas sitas a Castelo Picão (1754); conhecimentos incobráveis de juros e rendas de casas pertencentes à irmandade; "livro dos assentos dos foreiros da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade sita na paroquial Igreja de São Nicolau” (1757-1849); contratos de arrendamento relativos a propriedades da irmandade sitas no beco da Cardosa. Acompanha vários impressos de declaração apresentada pela Mesa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade para a Contribuição Predial e "Recenseamento Geral da freguesia de São Nicolau", com informações acerca das propriedades, inquilinos e rendas, entre outras (1774-1833); título e provisão de casas sitas em Castelo Picão, bairro de Alfama, relativos à capela de Ana Francisca, do Convento de Nossa Senhora da Graça (1790); documentação relativa à compra e pedido de isenção do valor da respetiva sisa relativa à arrematação efetuada em hasta pública da propriedade sita na Carreirinha das Olarias, freguesia dos Anjos (1793-1795); alvará régio que autoriza a irmandade a adquirir e reter uma propriedade de casas, sitas a Castelo Picão, que lhe fora deixada em legado por Maurícia Rosa de Santo António.
Integra documentação constituída por documentos de diversas tipologias e versando sobre diversos assuntos não enquadráveis nas outras séries: declarações de dívida a favor de Luísa Maria da Silva (1763; 1769); certidão e pública-forma das atestações do rendimento da congregação tendo vista a obtenção da isenção da décima (1792); correspondência trocada entre a congregação e o regedor sobre a fiscalização das despesas. Inclui contas e balanços de receita e despesa (1836-1842); proposta do tesoureiro sobre a diminuição da receita e parecer da Mesa (1846); conhecimento do prior Francisco do Rosário e Melo acerca de um aviso incluso, em que Mariana Carolina Ribeiro participa uma verba deixada à congregação pelo seu pai, José António Gomes Ribeiro (1849).
Contém documentação referente a despesas com o auxílio de irmãos e paroquianos doentes, entre outras despesas. Inclui relações mensais dos doentes socorridos pelo enfermeiro da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau. Apresentam a relação nominal dos doentes, quantias despendidas e nota de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro. Acompanham várias petições com as seguintes informações: pedido de auxílio do doente; nota do Provedor da Mesa encarregando o "enfermeiro do mês" de informar acerca da condição do doente; a deliberação da Mesa e rubrica dos mesários; nota de desobrigação da quaresma ao doente pelo padre; nota de visita do enfermeiro ao doente com informações sobre o seu estado de saúde; contas de despesa com o doente e nota de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro; nota de visita do cirurgião; contas de despesa com os doentes e notas de recibo das quantias entregues pelo tesoureiro ao enfermeiro. Acompanham recibos de despesa feita com o boticário, ordenados, pagamento da décima, obras em propriedades, expediente, limpeza de chaminés, entre outros. Surgem também, contas de receita e despesa com várias propriedades.
Livro dos acórdãos e termos da Mesa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade sita na Igreja de São Nicolau de Lisboa, "estabelecida na Ermida de Nossa Senhora da Pureza".
Livro de inventário dos bens da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da freguesia de São Nicolau de Lisboa.
Exemplar impresso dos "Estatutos da Pia, e Devota Congregação da Caridade instituída na Igreja Paroquial de São Nicolau". Apresenta um termo de aceitação datado de 25 de julho de 1750, e com o acórdão da Relação Patriarcal de 9 de setembro de 1750. O documento é constituído por treze capítulos: Capítulo I – Das pessoas de que se há de compor a Mesa da Caridade; Capítulo II – Da forma e tempo em que se há de fazer a eleição; Capítulo III – Que se não deve temer que faltem meios para esta congregação ter com que socorrer os pobres; Capítulo IV – Apontam-se alguns meios para a despesa da congregação; Capítulo V – Do modo como se hão de guardar as esmolas que se derem; Capítulo VI – Dos dias em que há de haver Mesa; Capítulo VII – Da forma que se deve assistir aos enfermos e sepultar os mortos; Capítulo VIII – Da escolha e obrigação dos médicos e cirurgiões que hão de assistir aos enfermos, e do boticário que há de dar os medicamentos; Capítulo IX – Que não pedirão os congregados; Capítulo X – Da festa que se fará cada ano a Nossa Senhora, a quem tomarão os congregados também por intercessora, como fonte perene da Caridade; Capítulo XI – Modo com que se recolherão as esmolas que se fizerem na igreja; Capítulo XII – Que se poderão mudar algumas coisas destes Estatutos com o parecer da Mesa, Junta Grande, e aprovação do Eminentíssimo Prelado; Capítulo XIII – Em que se declara não ser nova esta pia Congregação da Caridade.
Acompanham o texto dos estatutos os seguintes documentos: “Dedicatória ao insigne esmoler São Nicolau de Bari”; carta “aos reverendos párocos e demais pessoas, que quiserem erigir a devota congregação da maior virtude”; termo de aceitação que a congregação fez destes estatutos na Casa do Despacho da Irmandade do Santíssimo Sacramento em 25 de julho de 1750; carta dirigida ao Cardeal Patriarca de Lisboa para que aprove os Estatutos; pedido do Cardeal para que o Doutor Procurador da Mitra analise o documento; resposta datada de 28 de agosto de 1750 dando aval para que o mesmo seja confirmado. O pedido de deferimento do Cardeal seguiu com data de 1 de setembro de 1750 e o acórdão da Relação Patriarcal é assinado em 9 de setembro de 1750.
Conhecimento do prior Francisco do Rosário e Melo acerca de um aviso incluso, em que Mariana Carolina Ribeiro participa uma verba deixada à Irmandade de Nossa Senhora da Caridade pelo seu pai, José António Gomes Ribeiro. Acompanha o aviso mencionado e uma nota de recibo de uma verba pertencente a este legado no valor de 200$000 réis.
Proposta apresentada pelo tesoureiro acerca da diminuição da receita dos rendimentos da irmandade. Acompanha um parecer da Mesa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade com várias reflexões sobre o assunto.
Correspondência entre a Irmandade de Nossa Senhora da Caridade e o regedor acerca da fiscalização das despesas da irmandade. Acham-se inclusas várias contas e balanços de receita e despesa. Acompanham dois impressos das "Instruções para a fiscalização das despesas das irmandades, confrarias, e estabelecimentos pios, e de caridade existentes no Distrito Administrativo de Lisboa".
Certidão e atestações do rendimento da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade em "pública-forma" de modo a obter a isenção do pagamento da décima.
Livro de registo dos "termos da mesa e juntas grandes" da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da Freguesia de São Nicolau de Lisboa.
Vários contratos de arrendamentos relativos a propriedades da irmandade sitas no Beco da Cardosa. Acompanha vários impressos de declaração apresentada pela Mesa da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade para a Contribuição Predial e "Recenciamento Geral da freguesia de São Nicolau", com informações acerca das propriedades, inquilinos e rendas, entre outras.
Conhecimentos incobráveis de juros e rendas de casas pertencentes à Irmandade de Nossa Senhora da Caridade. Acompanham autos de penhora; várias folhas do "Livro da receita da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Paroquial Igreja de São Nicolau" contendo várias contas no verso; contratos de arrendamento de propriedades.
Autos de agravo da Superintendência Geral da Corte interpostos à Irmandade de Nossa Senhora da Caridade por não pagamento da décima relativa às propriedades que possui. Constam várias atestações da irmandade para isenção da décima.
Escritura de desobrigação de Rodrigues Franco à Irmandade de Nossa Senhora da Caridade referente a uma "Marinha, viveiros e muros, sita nos Salgados da freguesia de São Julião do Torjal".
Livro de "eleições e termos de posses das mesas novas" da Irmandade de Nossa Senhora da Caridade da Freguesia de São Nicolau de Lisboa.