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Carta de padrão reformada, passada ao Juiz e irmãos da Mesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Lisboa, de 140$000 réis de juro de 5% pago pelas rendas da Casa de Bragança, que possuía a referida Irmandade desde 1 de Janeiro de 1734, cujo rendimento estava vinculado ao encargo de se dotarem todos os anos duas órfãs, filhas de irmãos da mesma Irmandade, conforme as disposições da testamentaria de D. Antónia Francisca de Mendonça.
Carta de padrão de 64$000 réis de tença cada ano de juro do principal de 1:600$000 réis, passada à Abadessa e religiosas do Convento de Santa Marta de Jesus de Lisboa, que entregaram ao tesoureiro dos Armazéns de Guiné e Índia, na conformidade do decreto de 30 de Agosto de 1754 e eram pagos pelos rendimentos da Casa da Moeda. Tem junto selo de chumbo.
Carta de padrão de 32$000 réis anuais de juro que comprara D. Madalena Soares de Espoleta Maldonado, pela quantia de 800 mil réis. Tem junto selo de chumbo.
Carta de padrão passada a Maria Micaela da Luz e suas irmãs Paula Teresa da Silva e Leocádia Teresa da Silva, religiosas do Mosteiro de Odivelas, de 35$000 réis de juro, assente nas Dizimas do Pescado e hipotecado o seu rendimento à Irmandade do Santíssimo Sacramento da Freguesia da Encarnação, para pagamento dos juros do capital de 700$000 réis que a Irmandade lhes havia emprestado.
Carta de padrão de 500$000 réis de tença efectiva cada ano, concedido a Maria Rita Castelo Branco Correia e Cunha, assente num dos Almoxarifados do Reino.
Desta carta de padrão recebia a Irmandade do Santíssimo Sacramento, de rendimento, 100$000 réis por hipoteca das religiosas do Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Campolide, para pagamento dos juros de capital de 2.000$000 réis que a Irmandade lhes emprestara. Tem vestígios do cordão que segurava o selo de chumbo, que desapareceu. Encontra-se em mau estado de conservação, com perda de suporte, rasgões, tinta a desaparecer e sujidade.
Carta de Padrão passada com salva de 840$000 réis de juro anual a 5%, assente no Almoxarifado das Dízimas do Pescado de Lisboa, passada aos padres e capelães das capelas instituídas por D. Antónia Francisca de Mendonça.
Carta de Padrão reformada, passada ao Juiz e mais oficiais da Mesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Freguesia de Nossa Senhora da Encarnação de Lisboa, de 240$000 réis de 5% de juro anual, pago pelas rendas da Casa de Bragança, que tinha pertencido a Maria Nunes da Silva e estava então o seu rendimento aplicado às duas capelas de missas quotidianas que a mesma senhora instituíra na dita freguesia e de que a referida Irmandade era administradora.