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Série documental constituída por dezassete livros, com os registos de receita e despesa da Fábrica da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Encarnação, respeitando, cada um destes livros, a um ou mais anos económicos, apresentando as contas do irmão tesoureiro respeitantes à gestão económica da Igreja. A apresentação das verbas de receita e despesa da Fábrica é realizada da mesma forma que nos livros dos livros da receita e despesa da Irmandade (ver séries com a ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/03, PT-INSE-ISSIE/GF/03/01 e PT-INSE-ISSIE/GF/03/02). Inclui, como nas séries referidas, um resumo da receita e um resumo da despesa no final de cada ano económico ou quando se verifica mudança de tesoureiro, um termo de encerramento da conta, assinado pelo juiz, procurador da Mesa, procurador da Irmandade e pelo escrivão, este último também responsável pela escrita dos livros, assinando, juntamente com o tesoureiro, os registos de recebimentos e pagamentos. Os livros 1 a 3 apresentam também um índice inicial, com um alfabeto da receita e um da despesa, separados, referentes a cada um destes livros, fazendo referência à receita e à despesa e indicando o fólio respectivo.
Série documental constituída pelo conjunto de documentos comprovativos das receitas e despesas efectuadas pela Irmandade do Santíssimo Sacramento, organizados cronologicamente, por anos económicos ou civis (a partir de 1936), acondicionados em dezoito caixas. Este conjunto documental reúne os documentos contabilísticos tanto da Irmandade como da Fábrica da Igreja e ainda os relativos à conta corrente dos testadores. No início a organização dos documentos é numérica sendo que, a partir de 1854 (não existem os anos de 1852 e 1853), os documentos estão organizados por anos e por verbas orçamentais. A partir de 1866 e até 1882 (não existem também os documentos de 1883 a 1933), apenas existem os documentos de despesa referentes às esmolas concedidas aos paroquianos pobres e os da receita limitam-se aos mapas com a receita da Fábrica e aos comprovativos dos rendimentos provenientes dos peditórios do Santíssimo Sacramento. Nos documentos de despesa estão apostos o respectivo despacho de autorização pela Mesa da Irmandade. Em anexo aos documentos das ordens de pagamento ou recibos encontram-se frequentemente outras tipologias documentais, constituídos geralmente por cópias ou públicas-formas, como sejam, certidões, procurações, atestados e outros, que serviam de suporte ou justificação da despesa ou da receita. Nalguns anos existe ainda em anexo ao processo anual, os orçamentos e contas da receita e despesa da Irmandade (ver série com ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/01).
Série documental constituída por dez livros, contendo os registos de receita e despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento, entre 1752 e 1763. Cada livro abrange os registos respeitantes a um ano económico, apresentando inicialmente as verbas da receita da Irmandade e, em seguida, as da despesa. Cada um dos registos da receita indica a quantia entregue ao irmão tesoureiro e a referência da origem da receita. Cada registo da despesa indica a quantia despendida pelo tesoureiro e a referência ao destino da mesma despesa. Todos os registos são efectuados pelo escrivão da Mesa da Irmandade, que os assinava juntamente com o tesoureiro. É ainda o escrivão da Mesa que passa todos os conhecimentos, que são entregues pela Irmandade como comprovativo dos valores recebidos. No final de cada livro apresenta-se um resumo da receita, um resumo da despesa e um termo de encerramento da conta do irmão tesoureiro, indicando: as datas de início e fim do ano económico, resumo geral dos recebimentos efectuados e das despesas realizadas, a quantia em dívida, a despesa e receita registadas no livro de receita e despesa da Fábrica (Ver série com ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/04) e o saldo da conta. O termo de encerramento da conta faz ainda referência à entrega da receita ao irmão tesoureiro que sucede ao cessante. Este termo de encerramento e quitação é assinado pelo escrivão, juiz e procuradores da Irmandade. Estes livros possuem índice, indicando, em cada entrada, o nome ou cargo a quem foi feito o pagamento ou de quem a Irmandade recebeu ou referência ao tipo de despesa ou de receita e o fólio do livro onde se encontra lançada a verba respectiva. Os registos assentes nesta série de livros têm continuação nas duas subséries - Receita da Irmandade, entre 1763 e 1804 (ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/03/01) e Despesa da Irmandade, entre 1763 e 1805 (PT-INSE-ISSIE/GF/03/02).
Série documental composta por um único livro com os registos relativos a recebimentos e pagamentos da responsabilidade do andador, indicando os rendimentos anuais provenientes das tochas e das sepulturas e a despesa anual da Irmandade do Santíssimo Sacramento. Os termos são registados pelo Andador e são assinados pelo escrivão da Mesa da Irmandade.
Série documental constituída por quatro livros em que se lançam as verbas da receita e despesa da Fábrica da Igreja, continuando cronologicamente a série com a ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/04, apresentando uma disposição diferente da informação. Em 1804, os pagamentos e recebimentos relativos à Fábrica da Igreja passam a ser da responsabilidade do Procurador da Mesa e não do Tesoureiro da Irmandade.
Série documental constituída por um livro, registando os diversos encargos que a Irmandade do Santíssimo Sacramento era obrigada a satisfazer anualmente, instituídos por diversos benfeitores, como sejam: capelas, missas, missas cantadas, dotes, esmolas aos enfermos, pobres e/ou presos; culto dos santos; celebração de festividades, como as de S. Sebastião, Nossa Senhora da Encarnação e Corpo de Deus; celebração dos ofícios da Semana Santa, Lausperene, Domingos e Dias Santos; sufrágios pelas Almas dos irmãos falecidos; pagamentos de ordenados aos empregados e prestadores de serviços (andador, sineiro, procurador agente, escriturário, capelães, sacristão, com as suas opas e sobrepelizes); outras despesas diversas da responsabilidade do Tesoureiro ou do Procurador; despesas da Fábrica, entre outras.
Série documental constituída por três livros contendo os registos das receitas e despesas a cargo do Tesoureiro da Irmandade do Santíssimo Sacramento.
Série documental constituída por um livro no qual, segundo consta do texto do termo inicial (f. 1) assinado pelos membros da Mesa da Irmandade, se deveriam descrever, em forma de inventário, os bens, todas as acções activas e passivas da Irmandade e em seguida os movimentos de receita e despesa, lançados mensalmente. Em sessão de Mesa da Irmandade de 1806-01-01, resolvera-se "mudar de método e estabelecer huma forma de Escripturação tanto clara como fácil de pôr em pratica por quaisquer pessoas".
Série documental constituída por dois livros, com a conta corrente dos devedores e credores da Irmandade do Santíssimo Sacramento.
Série documental constituída por um livro contendo a relação de bens da Irmandade do Santíssimo Sacramento, como padrões, propriedades de casa, bens móveis e rendimentos provenientes de empréstimos de dinheiro a juro, para os quais se indicam o valor do rendimento que cabe à Irmandade. Indicam-se ainda os outros rendimentos dos quais a Irmandade usufrui, mas que não são certos, pelo que não se indicam o valor do rendimento, como as jóias dos mesários e irmãos novos, esmolas de paroquianos, pratas e tochas que acompanham os baptizados e os enterros com cruz, tocheiros e tarimba.
Série documental constituída por um livro, em que constam os assentos da conta corrente que teve o Procurador da Mesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento - Manuel Francisco da Cruz - com o Tesoureiro da mesma Irmandade, entre 1812 e 1817. O Procurador da Mesa estava encarregue de proceder às cobranças dos rendimentos pertencentes à Irmandade e fazer alguns pagamentos determinados pela Mesa. Destas duas actividades distintas resultam os tipos de registo diferenciados que este livro apresenta.
Série documental composta por dois livros de registo dos conhecimentos entregues ao Procurador da Mesa (1814-1817), no primeiro livro, e ao Tesoureiro da Irmandade (1820-1846), no segundo livro.
Série documental constituída por onze livros destinados ao registo diário das receitas e despesas da Irmandade do Santíssimo Sacramento. No primeiro livro, iniciado em 1822, quando se procedeu a uma reforma da escrituração contabilística da Irmandade, regista-se sequencialmente as receitas e despesas, organizadas cronologicamente, pela data em que se efectuam os recebimentos e pagamentos. A partir de 1844, já no segundo livro, os assentos da receita aparecem separados dos da despesa (os primeiros à esquerda e os segundos à direita), com o saldo no final de cada ano civil. A partir de 1859 (segundo as Instruções do Governo Civil de Lisboa de 15 de Novembro de 1859, Art.º 14.º, §º único), no final de cada ano económico, apresenta um termo de encerramento das contas da receita e despesa da Irmandade, assinado pelos membros da Mesa, surgindo também uma anotação do escrivão em como as contas tinham sido aprovadas em Conselho de Distrito e data de aprovação (Instruções…, Art.º 26.º). As verbas da receita são rubricadas pelo tesoureiro e pelo escrivão e as verbas da despesa são rubricadas apenas pelo escrivão (Instruções…, Art.º 13.º). A partir de 1937 os termos de encerramento das contas aparecem no final de cada ano civil (Decreto-lei n.º 25299, de 6 de Maio de 1935).
Série documental constituída por um livro contendo os modelos dos requerimentos destinados a proceder à liquidação dos encargos pios a cargo da irmandade e as contas dos legados pios de diversos beneméritos.
Série documental constituída por um livro, apresentando o registo de ordens de pagamento, organizado por verbas orçamentais.
Série documental composta por um livro, em que se registam os conhecimentos em forma, passados ao Tesoureiro da Irmandade, de forma a este efectuar as cobranças respectivas.
Série documental constituída por um livro, contendo o registo dos rendimentos anuais provenientes dos padrões, próprios ou hipotecados à Irmandade do Santíssimo Sacramento, da tença anual hipotecada pelos Marqueses de Belas e da ordinária anual de 4 arrobas de cera paga pela Tesouraria dos Ordenados.
Série documental constituída por um livro, iniciado em 1822 com a reorganização da escrituração das contas da Irmandade do Santíssimo Sacramento, apresentando os registos organizados por tipos de receita ou despesa.
Série documental constituída por nove livros, com registos relativos ao período compreendido entre 1822 e 1945. Entre 1822 e 1843, correspondendo ao primeiro livro e parte do segundo, os assentos da receita e despesa estão todos descriminados, correspondendo a cada entrada e saída de valores do Cofre da Irmandade. A partir de 1844, conforme as Instruções do Governo Civil de Lisboa de 12 de Dezembro de 1843, o registo descriminado da receita e despesa consta do livro "Diário". Neste livro de Contas a receita e despesa aparecem com os valores acumulados anualmente, por verbas orçamentais. No final de cada ano económico apresenta-se um termo de encerramento da conta da receita e despesa, assinado pelos membros da Mesa da Irmandade. O Livro de Contas era enviado, juntamente com os orçamentos e com os documentos de despesa, devidamente numerados e organizados em maços, também por verbas orçamentais, ao Administrador do Bairro Alto que, depois do seu exame e conferência, enviava para aprovação ao Conselho de Distrito, que registava no Livro de Contas um termo do Acórdão de aprovação das contas pelo referido Conselho. Entre 1844 e 1859 eram enviados também os Livros "Diário", situação que se alterou com as Instruções do Governo Civil de 1859.
Série formada por uma colecção de trinta e seis cadernetas, reunidas em seis maços, contendo os canhotos dos recibos de quotas pagas pelos irmãos. As cadernetas estão organizadas cronologicamente por anos civis, até 1909. Depois desta data apresentam os recibos de vários anos. Falta a caderneta relativas ao ano de 1903 e as que correspondem aos anos de 1940 e 1942 a 1970. Podem estar incompletos os anos de 1937 a 1939, 1941 e 1971. Cada talão da caderneta apresenta os seguintes elementos: referência ao Livro dos Anuais (número e folha respectiva), certificação do pagamento pelo irmão indicando o nome, quantia satisfeita, ano a que respeita a quota paga, data e assinaturas do escrivão e do tesoureiro da Irmandade.
Série constituída por uma colecção de onze cadernetas com os canhotos de recibos de donativos de irmãos ou paroquianos e jóias pagos pelos irmãos mesários. Cada canhoto apresenta, no topo superior direito, um número sequencial: 1 a 643, no período de 1922 a 1932, correspondendo às cadernetas 1 a 7; números 1 a 264, de 1932 a 1935, correspondendo às cadernetas 8, a parte da caderneta 10 e números 1 a 134, de 1936 a 1938, correspondendo à segunda parte da caderneta 10 e à caderneta 11. O texto do recibo refere o indivíduo que faz o donativo, esmola ou pagamento de jóia, o valor pago, a que tipo corresponde (jóia, donativo ou esmola) e a data.
Série composta por um maço, contendo um conjunto de verbetes, que serviam para facilitar a passagem dos recibos das quotas aos irmãos. Os verbetes encontram-se organizados alfabeticamente pelo apelido do irmão.
Série documental constituída por um livro com o registo das quantias recebidas e despendidas pela Irmandade do Santíssimo Sacramento, organizado cronologicamente.
Série documental constituída por um livro contendo mapas com a comparação da despesa e da receita autorizada com a despendida e recebida efectivamente, organizada por verbas orçamentais.
Série documental constituída por um livro com canhotos e talões de guias de receita. Os canhotos utilizados foram retirados do livro e ficaram apenas as guias em branco.
Série documental constituída por um livro de guias de despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento, para ser utilizado pelo Irmão Tesoureiro.
Série documental constituída por um livro, apresentando os registos diários da receita e da despesa da Irmandade, organizados cronologicamente.
Série documental constituída por um livro contendo o registo das despesas e receitas provenientes da Imagem escultórica do Senhor Jesus dos Passos, da Igreja da Encarnação. Apresenta um termo de inauguração de 1904.10.14, por iniciativa do Reverendo Padre Joaquim Paulo Francisco Jorge e de José Joaquim Barata Correia. Possui, além da despesa da obra, outras despesas com cera, porteiro, empregados, missas, toalhas, entre outras e as receitas do mealheiro.
Série documental constituída pelas primeiras vinte folhas retiradas de um livro encadernado, em que se regista a receita e despesa realizada pela Irmandade no período em que era administrada por uma Comissão Administrativa, entre Março de 1911 e Janeiro de 1912.
Série documental constituída por cinco livros "Caixa", com os registos de receita e despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento.
Inclui duas listas, uma dos irmãos da Irmandade do Santíssimo Sacramento e outra de paroquianos e fiéis, que serviram para entrega de circulares pedindo donativos para o pagamento de obras de limpeza e reparação e também para a recolha das contribuições.
Nesta subsecção incluíram-se os conjuntos documentais relativos ao Cofre dos Socorros, que fora criado pelo Compromisso da Irmandade de 1893 e cujos rendimentos provinham de metade da importância das jóias de entrada dos novos irmãos, dos anuais, de uma percentagem sobre a receita da Irmandade (até 10%) e outras esmolas e donativos. Os rendimentos deste cofre destinavam-se a socorrer os irmãos pobres, pagar ao médico da Irmandade, conceder auxílio pecuniário ou medicamentos aos irmãos que o requisitassem e à realização dos enterros dos irmãos, podendo estender-se alguns destes benefícios aos paroquianos pobres, se houvesse no Cofre verba suficiente. A escrituração do Cofre dos Socorros compreendia a dos livros obrigatórios determinados pelas Instruções do Governo Civil de 1843 e 1859, constituindo as séries de Livros de Contas (1893-1935) e a de Diários do Cofre ou da receita e despesa (1893-1934). Além destas séries de livros existiam também livros de recibos do Cofre dos Socorros (1894-1910). A existência do Cofre dos Socorros não estava contemplada nos Estatutos da Irmandade do Santíssimo Sacramento de 1935, deixando de se fazer, por este motivo, a escrituração em cofre separado.
Série composta por cinco maços de cadernetas contendo os canhotos dos recibos de pagamento efectuado pelos inquilinos da Irmandade do Santíssimo Sacramento das rendas de casas respectivas, indicando em cada um dos canhotos: número do recibo, nome do inquilino, quantia paga, propriedade arrendada, proprietário, mês e ano a que diz respeito e data do recibo. Apesar de os formulários se alterarem ao longo do tempo, mantêm os mesmos elementos informativos.
Série constituída por dois livros de registo, em que são transcritos, cronologicamente, os orçamentos ordinários e suplementares da Irmandade, entre 1930 e 1946. A folha de rosto, que antecede cada um dos orçamentos, indica o ano económico, data de aprovação pela Mesa e sua composição, apresentando por vezes também os termos de aprovação e rectificação emitidos pela autoridade competente – Junta Geral do Distrito e/ou Patriarcado e datas respectivas. Os mapas orçamentais, com a previsão das verbas de despesa e receita, indicam o número de verba, descrição de cada verba (separadas por capítulos do orçamento) e os valores orçamentados para cada verba.
Série constituída por três maços de contas gerais e orçamentos da receita e despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento, organizados cronologicamente. Existem mais orçamentos e contas gerais da Irmandade nalguns dos maços da série documental constituída pelos comprovativos da receita e despesa (ver série com a ref.ª PT-INSE-ISSIE/GF/05).
Falecendo o tesoureiro da Irmandade, Francisco António Colffs, sem ter prestado contas dos anos em que exerceu o cargo e deixando os livros de receita e despesa da Irmandade muito incompletos, o seu herdeiro e representante, o então Procurador Geral da Irmandade, José Coelho Guimarães, entregou diversos livros particulares pertencentes ao antigo tesoureiro para se proceder ao acerto de contas: “Forão apresentadas as Contas do antigo tesoureiro, o Nosso irmão Colffs em dois livros da receita e uma de despesa, além de outro também de despesa da obra, isto é, livros particulares seus ...” (Acta de Mesa de 14 de Novembro de 1803). Deste conjunto resultaram então três séries de livros: da receita, da despesa e da despesa feita com a obra da Igreja, todos eles do período entre 1790 e 1803, em que Francisco António Colffs exercera o cargo de tesoureiro da Irmandade do Santíssimo Sacramento.