Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

7 records were found.

Na Calçada da Ajuda n.º 234 situava-se um Depósito, também designado por Arquivo Central das Secretarias de Estado, gerido pela Direcção-Geral da Fazenda Pública. Foi gerido pelo técnico arquivista Manuel Santos Estevens, 3.º conservador do Arquivo Histórico do Ministério das Finanças, quando, em 1941 foi transferido o Arquivo do extinto Ministério do Reino, que se conservava num prédio situado Rua Augusta, em Lisboa, propriedade da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência. " e "Registos dos Autos de Nascimento" e "Baptismos dos Sereníssimos Príncipes e Infantes de Portugal". Inclui igualmente o pedido de consulta por Gustavo Matos Sequeira de espécies documentais existentes no Depósito da Ajuda, para a realização de obra que tem em preparação referente ao Teatro Nacional D. Maria II, obras disponibilizadas para consulta no Palácio Nacional da Ajuda, dada a inexistência de condições adequadas para uma investigação prolongada, e indicação da respectiva devolução. Contém, de igual modo, o pedido de empréstimo de obras ao Arquivo Histórico Colonial, dependente do Ministério das Colónias.
Por volta de 1440, D. Antão Martins de Chaves, bispo do Porto e cardeal de São Crisógeno, decidiu fundar em Roma um estabelecimento de apoio aos peregrinos portugueses, anexando uma pequena igreja. A 9 de Agosto de 1467, o papa Paulo II instituiu legalmente o «Hospital de Santo Antão da Nação Portuguesa» através da bula «Superne Dispositionis», anexando ao património os bens móveis e imóveis de dois hospitais de peregrinos então existentes em Roma - o de Dona Guiomar e o da Igreja Lisbonense. Por iniciativa de António da Costa Cabral, em 1870, o estabelecimento passa a designar-se Instituto Português de Santo António em Roma. Com a República, perde a invocação religiosa, tornando-se Instituto Português em Roma e colocando-o sob a direcção do ministro de Portugal junto do Quirinal, uma vez que as relações com a Santa Sé estavam cortadas. Na sequência da Concordata entre Portugal e a Santa Sé, retoma a anterior designação - Instituto Português de Santo António em Roma - que ainda se mantém, através do Decreto-lei n.º 36:882, de 22 de Maio de 1948. O Decreto-Lei n.º 38:933, de 25 de Setembro de 1952, aprovou os Estatutos do Instituto que prevê como objectivo: «a) o exercício dos actos de culto católico que constam da vontade expressa dos benfeitores (...); b) o exercício de beneficência através do cumprimento das obrigações instituídas ou a instituir e por meio de iniciativas de carácter social; c) o exercício de actividades culturais, quer através de trabalhos de investigação histórica, de publicações e conferências, destinadas a tornar conhecidos e a promover o engrandecimento de valores espirituais portugueses, quer através de facilidades que conceda a artistas, cientistas e investigadores, os quais poderão ser alojados na sua hospedaria.» Actualmente vem prosseguindo no esforço de recuperação de todo o seu património, bem como desenvolvendo uma acção de dinamização cultural através da realização de exposições, concertos, etc. O Instituto mantém aberto ao público: - a Igreja de Santo António dos Portugueses; - a Biblioteca e o Arquivo Histórico; - uma Galeria de Exposições; - cursos de português para estrangeiros. Na dependência do Ministério das Finanças, o Instituto Português de Santo António em Roma foi transferido para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, na sequência do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), aprovado a 21 de Abril de 2006.