Trata-se do empréstimo de 2.500 contos destinado à realização do projecto de colonização por 100 trabalhadores rurais da propriedade municipal «ADUA», da freguesia de Nossa Senhora da Vila, segundo o qual será atribuído a cada um deles, casa de habitação e terreno para cultura nos termos do plano da Junta de Colonização Interna.
Foi autorizado por portaria publicada no Diário do Governo n.º 33, II série, de 11 de Fevereiro de 1948.
A 10 de Dezembro de 1949, a Câmara Municipal solicita autorização para reduzir o montante do empréstimo a 1.132.600$00, por ter verificado, após já ter feito construir 30 casais, que um hectare de terra e casa a explorar em regime de sequeiro, longe de contribuir como melhoria do nível de vida dos rurais a beneficiar com a atribuição da casa e terreno como complemento do salário, se tornava - pelo contrário - um pesado encargo desarmónico com a receita proveniente do seu salário, acrescendo ainda que a propriedade de ADUA se encontra na zona prevista para rega pela barragem do Almansor. Esta pretensão foi atendida por despacho de 27 de Janeiro de 1950 do Subsecretário de Estado das Finanças.