Contém, remetido pelo administrador do Instituto Português de Santo António em Roma, Miguel de Almeida Pile, a 4 de Outubro de 1937, os seguintes documentos: «Ensaio de orçamento da receita e da despesa para o ano económico de 1938», «Desenvolvimento do orçamento para o ano económico de 1937», resultantes da «abertura, em Roma, de uma grande avenida - Viale Rinascimento [que] obrigará à demolição de 5 prédios do Instituto, reduzindo-se assim a receita a cerca de metade».
Inclui igualmente a verificação do orçamento para o ano económico de 1938; duas fotografias a preto e branco de prédios situados na Via del Moro; extractos das contas de títulos e dos seus rendimentos desde 2 de Janeiro de 1911 até 1937, depositados no Banco de Portugal; mapa comparativo entre o orçamento ordinário e o 1.º orçamento suplementar de 1938; orçamento suplementar para 1938, bem como ofícios que acompanhavam essa documentação.
Inclui igualmente um ofício do administrador do Instituto ao Director Geral da Fazenda Pública acusando a devolução das contas de gerência dos anos económicos de 1936, 1937 e 1938, embora «em tal estado que teve de se fazer a verificação de tudo para ver se faltava alguma coisa. Vinha aberto e mal atado e com os papéis todos fora dos sítios o que parece demonstrar terem sido remexidos e espiolhados cuidadosamente. Felizmente porém nada se perdeu ou foi substraído», tendo a Repartição do Património concluído que «como se depreende, a abertura do masso foi devida ao estado de guerra e não ao mau acondicionamento».