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Testamento de Inês Fernandes Gramaxa, mulher de Vasco Arnalho. Cláusulas testamentárias: Deixa a herdade do Enxarrama a sua sobrinha Genebra, filha de Álvaro Fragoso e de Isabel Madeira e, caso faleça sem filhos, a referida herdade deve ser entregue a Beatriz, irmã de Genebra, e a seus herdeiros. Devem mandar celebrar uma missa oficiada, por alma da testadora e de sua irmã, Isabel Fernandes. Só entrarão em posse da herdade, nove anos após a morte da testadora. Durante esse tempo os frutos devam ser entregues a Vasco Arnalho. Deixa as suas casas de morada a seu sobrinho João Rodrigues do Pao e a seus herdeiros. Só deverá tomar posse da casa depois da morte do marido da testadora. Deve mandar celebrar uma missa, no dia de Santo André, em São Francisco de Évora, por alma da testadora e de sua irmã, Isabel Fernandes. Deixa o foro da horta do Pombal a Margarida Fernandes, sua colaça, e aos filhos dela, Pedro e Manuel. Só deverá tomar posse do bem após a morte de Vasco Arnalho, marido da testadora. Devem manda celebrar uma missa, em dia de São Martinho, em São Francisco de Évora. Deixa o foro do ferragial do Xarrama ao convento de Santa Clara de Évora, devendo ser celebrado um aniversário, no referido convento, pelo São Martinho. Deixa o foro do ferragial da Torregela ao mosteiro de São Bento de Cástris, devendo ser celebrado um aniversário. Concede alforria a sua escrava Isabel cinco anos após a sua morte. Concede alforria a Bento, João, Inês e a Agostinho, seus escravos, com a condição que após a morte da testadora sirvam a seu marido durante vinte anos. Deixa alguns bens móveis a Graça Dias, sua comadre, e a Catarina Pires. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa da testadora
Carta de D. Manuel dirigida a Álvaro Dias, corregedor na Comarca de entre Tejo e Guadiana, relativa a uma demanda entre Álvaro Rodrigues e Martim Velho, Afonso Velho e Diogo Velho, estando em questão a demarcação da herdade do Pigeiro, localizada no termo de Évora e de Monsaraz.
Sentença régia relativa a um processo entre as freiras do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora e Gonçalo Gonçalves de Castelo Branco, escudeiro, e sua mulher, moradores em Estremoz, estando em questão a posse de dois olivais que foram da anterior abadessa do referido mosteiro, D. Mor. Localidade de redacção: Lisboa
Carta de D. Manuel ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, na qual concede autorização às freiras para poderem adquirir bens, por compra, doação ou testamento, até sessenta mil reais, desde que estes não se localizem nos reguengos. Redactor: Rui de Pina, escrivão Localidade de redacção: Évora
Sentença de D. Manuel relativa a um processo entre o mosteiro de São Bento de Cástris de Évora e D. Vasco Coutinho, conde do Redondo, estando em questão as herdades do referido mosteiro. Redactor: Diogo da Mata, escrivão Localidade de redacção: Lisboa
Vasco Esteves, escudeiro, apresenta um instrumento, assinado em Évora, por Vicente Domingues, tabelião da cidade, a 5 de Dezembro de 1357, no qual Mor Martins, mulher de Vasco Esteves, deu poder a seu marido e concordou com a partilha da herdade de Machede, localizada no termo de Évora. Redactor: Gonçalo Eanes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Paços do concelho
Aquando da partilha, entre Sancha Esteves, freira do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, e Vasco Esteves, da herdade de Machede, localizada no termo de Évora, este comprometeu-se em entregar, a Sancha Esteves, 50 libras. Através deste documento, Vasco Esteves pretende entregar a referida quantia a Sancha Esteves. Devido ao facto de Sacha Esteves não receber o valor, este ficou em posse de Domingos Migueis Gadanho, por ordem do juiz. Redactor: Gonçalo Eanes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Adro da Sé
Documento relativo a uma doação, feita por Sancha Esteves, freira do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, ao referido mosteiro, de uma herdade, localizada no termo de Évora, em Machede. A abadessa do mosteiro refere que não possui a escritura de como a herdade foi dividida. Solicita a Martim Vicente, juiz, o traslado do instrumento de partilha. Redactor: Afonso Fernandes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Praça de Alconchel
Domingos Migueis Sadanho e Lourenço Ramos, partidores jurados, por ordem de Fernando Gonçalves de Arca, escudeiro, juiz de Évora, dividem a herdade de Machede que era de Sancha Esteves, freira do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, e de Vasco Esteves. Redactor: Gonçalo Eanes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Termo de Évora, Herdade de Machede
Sentença dirimida por Jorge Themudo, bacharel em Decretos, desembargador e ouvidor geral de D. Martinho, arcebispo de Évora, relativa a um processo entre Álvaro Rodrigues, escudeiro do rei, escrivão da Casa de Suplicação, e o Cabido da Sé de Évora, estado em questão a posse de parte de uma herdade, localizada no termo da cidade, no Pigeiro. O cabido é acusado de ter "cevado da cidade" dez ou quinze homens ratinhos com foices e arados, bem como outros lavradores das herdades do cabido, para ocuparem parte da referida herdade Localidade de redacção: Lisboa
Nuno Velho, lavrador, e sua mulher, moradores no termo de Évora, junto a São Vicente do Pigeiro, vendem a Álvaro Rodrigues, escudeiro do rei e escrivão entre os ouvidores da corte, e Filipa Chainha, uma parte da herdade dos Velhos, localizada no termo de Monsaraz, junto a São Vicente do Pigeiro, por onze mil reais brancos. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Paço dos tabeliões
Domingos Fernandes Moio, lavrador, e sua mulher, moradores no termo de Monsaraz, vendem a Álvaro Rodrigues, cavaleiro da casa do rei, e a Filipa Chainho, um quinhão da herdade dos Velhos, localizada no termo de Monsaraz, por onze mil reais brancos. Redactor: João Figueira, escudeiro da rainha, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Álvaro Rodrigues, cavaleiro da casa do rei
Sancha Esteves, viúva de Rodrigo Eanes de [...], moradora em Évora, faz doação ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora de uma herdade no termo de Évora e Arraiolos, com o usufro em vida e que por morte fique ao mosteiro por sua alma. Redactor: Joane (?) Anes, tabelião.
João de Évora, lavrador, trazia emprazada em três pessoas uma herdade de pão do mosteiro no termo de Montemor-o-Novo onde chamam Pégoras. Pedia que lhe recebessem a encampação da herdade. As feiras a recebem e emprazam a Gonçalo Gil, lavrador, e a sua mulher, Inês Martins, em vida de duas pessoas, por seis quarteiros de trigo e dois quarteiros de cevada de foro pagos em dia Santa Maria. Redactor: Gomes Fernandes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Mosteiro de São Bento de Cástris.
Instrumento trasladado dado por autoridade de justiça na presença de Rui Gonçalves, escudeiro, juiz ordinário, perante o qual foi mostrado um instrumento escrito em pergaminho apresentado por Sancha Nogueira, freira do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora. O documento que a freira apresenta e que é trasladado neste acto consiste num instrumento de posse de umas vinhas no termo da cidade de Évora. Este documento trasladado, por sua vez, traslada outros dois: uma sentença e um alvará do condestável que ordena que o mosteiro seja colocado em posse dos bens. Redactor: Fernando Afonso, tabelião em Avis pelo condestável. Localidade de redacção: Avis Localização específica da redacção: Ante a porta de Azmede Gengo (?) mouro forro.
Alvará régio que concede ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora o privilégio de que quando os seus compradores fossem ao açougue ou à praça se lhes desse logo a carne ou o pescado, mesmo antes de ser almotaçado, deixando um penhor para depois o pagarem ao preço que lhe fosse posto. Determina que o alvará valha como carta feita em nome do rei, por ele assinada e passada pela chancelaria régia. Redactor: António Rodrigues a fez, Simão Borralho a fez escrever Localidade de redacção: Lisboa
O procurador do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, toma posse de umas vinhas, no termo da cidade. Apresentou, para isso, uma sentença e um alvará do condestável (que são trasladados neste documento) onde era dada ao mosteiro a posse desses bens. O acto da posse faz cumprir a sentença e o alvará que foram entregues ao porteiro (?) do concelho para que colocasse o mosteiro na posse dos bens, o que acontece. Redactor: Diogo Lourenço, tabelião geral pelo rei entre Tejo e Guadiana e no reino do Algarve. Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: No termo, numas vinhas.
Sentença do condestável dirigida aos juízes da cidade de Évora. Nela se refere ter ido à sua presença uma demanda entre as freiras do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora e Martim Gil, escudeiro, morador na cidade. Em vida de João Rodrigues, escudeiro, morador em Évora, deixou a sua mulher, Mécia Gil, em testamento datado de 15 de Julho de 1369 (Era de 1407), todos os bens móveis e de raiz (herdades e vinhas) que tinha na cidade e nos reinos de Portugal e no Algarve para os fruir apenas enquanto vida pois, pela sua morte, deviam ficar para o mosteiro pela sua alma. Porém, Mécia Gil voltara a casar com Nuno Fernandes Cogominho, que foi para o reino de Castela, inimigo destes reinos, tendo vindo fazer a guerra ao reino de Portugal matando, roubando e queimando as terras portuguesas e ficara de posse dos bens que pertenciam ao mosteiro. Assim, a casa religiosa pedia que lhes fosse dada a sua posse. A sentença é favorável ao mosteiro referindo-se também que Martim Gil e as freiras fizeram uma amigável composição em que aquele deixara as herdades ao mosteiro. O condestável o mandou por Gil Martins, escolar em leis, seu ouvidor. Redactor: João Esteves, escrivão Localidade de redacção: Évora
Alvará assinado por Gil Martins, ouvidor do condestável, em que refere que a carta de sentença que acompanha, e nas costas da qual vai trasladado, é dirigida a todas as justiças de Portugal e do Algarve e ao porteiro do concelho de Évora e onde ordena, em nome do rei e do conde, que façam cumprir a referida sentença, pondo em posse dos bens aí referenciados o mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, ainda que sejam fora da cidade e do seu termo. Redactor: João Esteves, escrivão Localidade de redacção: Évora
Traslado de uma carta de padrão de quinze mil reais de tença, emitida pelo Cardeal D. Henrique a 16 de Dezembro de 1578, a qual transcreve o alvará de D. Sebastião de 26 de Junho do mesmo ano, que autoriza o referido rendimento ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora. O valor veio a pertencer ao mosteiro por meio de Branca do Cem que aí foi religiosa e morreu em Odivelas e seria pago na alfândega da cidade de Lisboa aos quartéis. O padrão tinha vindo a ser sucessivamente confirmado por Filipe I. O documento aqui trasladado por ordem de Filipe II estava registado em livro da chancelaria régia existente na Torre do Tombo e foi copiado por provisão régia de 02 de Dezembro de 1614 na sequência de petição do mosteiro. Redactor: Nicolau Pereira da Mota, escrivão Localidade de redacção: Lisboa
Sentença régia resultante de uma demanda entre o mosteiro de São Bento de Cástris e Martim Fernandes, que fora tabelião, morador em Évora, sobre um ferragial, na cidade, pertencente ao mosteiro, e de que Martim Fernandes se apossara dizendo tê-lo comprado a João Esteves Longo. Este último disse não lhe ter vendido o referido ferragial e, na sequência do pedido das religiosas para que o rei lhes mandasse dar a posse da terra, a sentença foi favorável ao mosteiro. Redactor: Rodrigo Anes de Valada, escrivão Localidade de redacção: Évora
Carta régia pela qual o rei manda a Vasco Zuzarte, almoxarife em Évora, e ao escrivão do seu ofício e a outros oficiais (almoxarifes, recebedores e escrivães) que do que receberem das rendas e direitos régios do almoxarifado deêm quatrocentos reais de esmola, por ano, ao mosteiro de São Bento de Cástris. Redactor: Gonçalo Cardoso, escrivão Localidade de redacção: Almeirim
Gomes Pires Perdigão faz seu testamento onde afirma que havia feito um morgado de que deserdara os descendentes de Sancha Afonso, irmã de [...] pelo grande mal que lhes queria mas que agora lhes queria bem por dívida (?) que para com eles tinha por o terem recebido na sua doença prolongada e, assim, os fazia seus herdeiros. Redactor: Giral Fernandes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casas de Gomes Pires Perdigão
Emprazamento em uma vida que faz o mosteiro de São Bento de Évora, de umas vinhas, no termo da cidade, a João Martins e a sua mulher, [...], por quatro libras por ano pagas pelo São Martinho. Redactor: Estevão Martins, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Mosteiro de São Bento de Cástris
Sentença de Afonso Gil, bacharel em decretos, ouvidor geral pelo arcebispo de Lisboa, D. Jorge, relativa a um processo que foi perante ele. O mosteiro de São Bento tinha aforado, a Diogo Gil, lavrador, uma herdade no termo do Redondo, por quarenta alqueires de trigo, pagos em dia de Santa Maria. Porém, o lavrador encampou a referida herdade e o mosteiro voltou a aforá-la a Afonso Mendes, lavrador, morador em Évora. Mas como este era parente da prelada o novo aforamento fora feito por trinta alqueires de trigo. Pediam as religiosas que Afonso Mendes abrisse mão da herdade para poderem fazer com ela o que entendessem o que lhe foi concedido. Redactor: Álvaro de Mancelos, escrivão. Localidade de redacção: Lisboa
Emprazamento em três vidas de uma vinha, situada no termo da cidade de Évora, em Peramanca, que faz o mosteiro de São Bento de Cástris de Évora a Domingos Durães e a sua mulher, Maria Pires, por dez libras pagas em dia de Páscoa. Redactor: Estevão Martins, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa do tabelião
Venda que fazem Brás Afonso Velho e sua mulher, Brites (?) Pires, de um quinhão da herdade dos Velhos, situada no termo de Monsaraz, a Álvaro Rodrigues, cavaleiro da Corte do rei, e a sua mulher, Filipa Sanches (?), por doze mil reais. Redactor: João (?) Fernandes (?), escudeiro do mestre de Santiago e de Avis, tabelião do rei em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casas de morada de Álvaro Rodrigues, cavaleiro da Corte do rei.
Carta régia emitida na sequência de uma demanda entre Álvaro Martins e Mestre (?) Fernando e suas mulheres, e Rodrigo Álvares, filho de Álvaro Mateus, de uma parte como autores, e Rodrigo Anes, copeiro da rainha e sua mulher da outra, como réus. Rodrigo Anes, sendo casado com Catarina Martins, irmã de Álvaro Martins, tinham ambos muitos bens móveis e de raiz. Catarina Martins faleceu sem herdeiros ascendentes ou descendentes, na Era de 1434, excepto Álvaro Martins e Mestre Fernando. Este último reclamava ser herdeiro porque à data da morte de Catarina Martins tinha uma filha, que entretanto já falecera, casada com Álvaro Martins. Entre os bens do casal estavam os usos e frutos de uma herdade onde chamavam a Bononia (?) e mais bens móveis e de raiz. Redactor: Pedro Esteves, escrivão Localidade de redacção: Santarém
Luís Mendes Godinho, escudeiro, criado do bispo de Coimbra, morador em Évora, e sua mulher Mécia Nunes, traziam de foro, em uma vida, um ferragial, do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, no termo da cidade, no caminho do Poço Novo, de que pagavam de foro anual vinte soldos da moeda antiga, pelo São Martinho. Pedem consentimento para o vender a Fernão Martins, pedreiro, morador na cidade e a sua mulher, Branca Afonso, por mil e quinhentos reais brancos, o que lhe é concedido. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Mosteiro de São Bento de Cástris
Traslado em pública forma de um alvará que concede um privilégio ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora. Feito na sequência de uma petição da abadessa e das freiras do mosteiro, com o desembargo do Licenciado Gonçalo de Faria de Andrade, juiz de fora da cidade, apresentada por Diogo Lopes procurador do mosteiro. Redactor: Luís Anes (?), tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa do tabelião.
Doação que fez Mestre Manuel, físico do rei, prior da igreja de São Martinho de Lisboa e cónego da Sé da mesma cidade, a Vicente Afonso e a sua mulher, Isabel Lopes, de todos os bens, que lhe foram doados pelo rei, localizados em Évora e no seu termo. Esta doação é apenas feita em vida de Vicente Afonso e sua mulher, após a morte destes, os bens devem ser entregues ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora. Redactor: Álvaro Afonso, tabelião em Lisboa Localidade de redacção: Lisboa Localização específica da redacção: Igreja de São Martinho
João Afonso, criado de D. Álvaro Pires de Castro, solicita, em nome das freiras do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, a Mem Rodrigues, juiz pelo rei com alçada em Évora, o traslado de uma doação feita por Mestre Manuel, físico do rei, a Vicente Afonso e a sua mulher, Isabel Lopes, moradores em Évora. Redactor: Fernando Rodrigues, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Paços do concelho
Gonçalo Pires, criado de Luís Afonso procurador na Corte, toma posse de uma herdade, localizada no termo de Évora. Redactor: João Martins, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de João Vasques de Pedroso, escudeiro e juiz pelo rei
Emprazamento, em duas vidas, de uma herdade de pão, do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, localizada no termo de Montemor-o-Novo, a Rodrigo Anes de Montemor e a seu filho João, moradores em Évora, por seis quarteiros de trigo, pagos a Constança Eanes, sub-prioresa, enquanto viver, e depois ao mosteiro. Redactor: Vasco Afonso, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Mosteiro de São Bento de Cástris
Inês Martins, viúva de Lourenço Anes, tabelião, moradora em Évora, vende a Manuel Domingues, contador do rei, e a sua mulher Beatriz Gonçalves, moradores em Évora, uma vinha forra e isenta, situada no termo da cidade, onde chamam o ribeiro de Alpedrinho, no caminho do Álamo, por mil e cem reais brancos dos correntes. Redactor: Vasco Afonso, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora
Manuel Domingues, contador do rei, toma posse de uma vinha, no termo da cidade de Évora, onde chamam o ribeiro de Alpedrinha, no caminho do Álamo. Redactor: Vasco Fernandes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: No termo da cidade
Sentença dirimida por Fernando Esteves, juiz de Montemor-o-Novo em lugar de Geraldo Afonso, relativa a um processo entre Domingas Tomé, vizinha e moradora na referida localidade, e Constança Vasques, barregã de Gonçalo Afeira, estando em questão a venda de metade dos engenhos que foram de Estêvão Malhado. Redactor: João Migueis, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo
Gonçalo Alfeira compromete-se a pagar cento e vinte e três libras, relativas à venda de metade dos engenhos que foram de Estêvão machado. Redactor: João Pires, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo
Sentença relativa a um processo entre Domingos Tomé e Constança Vasques, barregã de Gonçalo Alfeira, estando em questão o pagamento de um compra feita por Constança Vasques. Domingas Giraldes, mulher de Gonçalo Alfeira, refere que entrou em demanda com seu marido por causa dos bens que ele pretendia deixar à sua barregã. Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Paços do concelho
Álvaro Rodrigues, escudeiro do rei e escrivão da casa da suplicação, refere ter sido julgado, pelo juiz de Évora, um processo entre Diogo Lopes, cavaleiro, e Gonçalo Eanes Viola, estando em questão uma doação feita por João Gomes, bacharel, e sua mulher, Leonor Mendes, moradores em Évora, a Luís Afonso, procurador dos feitos do rei, de uma herdade, localizada no termo de Évora. Redactor: João Martins de Braga Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa do juiz
Carta de D. Afonso V, na qual confirma os privilégios concedidos ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, dados por D. João I, em Évora, a 15 de Janeiro de 1391 e assinada pelo chanceler mor Lourenço Eanes Fogaça. O monarca coloca sobre a sua protecção o mosteiro, os mancebos e mancebas, os lavradores e cavaleiros, as bestas e gados, as herdades e todos os bens. Todos aqueles que atentarem contra o mosteiro devem pagar seis mil soldos. Redactor: Pedro Álvares, escrivão Localidade de redacção: Évora
Sancha Esteves, viúva de Rodrigo Eanes Buçulfim, moradora em Évora, faz seu procurador João de Arouca, morador e vizinho de Évora, dando-lhe poder para resolver uma demanda que existia com Rodrigo Abelhão, relativa ao pagamento do foro de uma vinha. Redactor: Rodrigo Anes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora
Rui de Babo, tutor de Filipe, seu sobrinho e moço orfão, vendera umas casas do mesmo a Pedro Álvares Barcelos, morador em Montemor-o-Novo, por forras e isentas. Mas destas se devia pagar de foro cinquenta reais, no dia de Natal, ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, representado neste acto pelo seu procurador, Álvaro Domingues. Assim, Rui de Babo dispõe-se a pagar o mesmo foro a partir de outro bem do órfão: uma vinha com oliveiras e figueiras e um pomarzinho de sequeiro, no Ribeiro de Valverde, em Montemor-o-Novo, considerando-se Filipe a primeira das três pessoas em que se fazia o emprazamento. Redactor: João Ribeiro, escudeiro e criado da casa do rei e tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Nas casas do tabelião
Carta de quitação passada a Nicolau de Brito Sottomaior, Almoxarife do Armazém dos mantimentos de Évora, na qual se declara que tudo está entregue. Redactor: António Fialho, escrivão dos contos Localidade de redacção: Lisboa
Emprazamento, em uma vida, de duas courelas de vinha, do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, localizadas no termo da cidade, em Vale Bom, a Pedro Anes, dito pequeno, por vinte soldos no primeiro ano do contrato e, posteriormente, cinco libras, pagos pelos São Martinho. Redactor: Estêvão Martins, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa do tabelião
Demanda entre Geraldo Afonso e Estêvão Fernandes, testamenteiro de Pedro Pais, cónego da Sé de Évora, e Sancha Esteves, viúva de Diogo Pais filho do cónego, e suas filhas, Elvira e Catarina, relativa aos bens deixados por Pedro Pais, cónego da Sé. Redactor: João Anes, escrivão de João Domingues, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Estêvão Fernandes
Carta de D. Filipe II, na qual confirma os privilégios concedidos, por D. João III, aos mosteiro de São Bento de Cástris de Évora Redactor: Duarte Caldeira, escrivão Localidade de redacção: Lisboa
Emprazamento, em uma vida, de duas almuinhas, de João, moço menor, filho de Gomes Pires Perdigão, localizadas em Braga, a Domingos Esteves e a Clara Martins, por cinco maravedis velhos, pagos pelo São Miguel de Setembro. Redactor: Fernando Giraldes, tabelião em Braga Localidade de redacção: Braga
Doação que fez Estevinha Anes, viúva de João Pires Vendeiro (?) e sua testamenteira, de uma vinha, ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora. Redactor: Estêvão Martins, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora
Margarida Lourenço, mulher de Vasco Pires, moradora e vizinha de Montemor-o-Novo, faz procuração a seu marido. Redactor: Geraldo Pires, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Casa de Vasco Pires
Constança Pires da Velha, viúva de Afonso Ruivo, moradora em Évora, afirma ter vendido a Estêvão Eanes Dente, irmão e a Constança Eanes, uma herdade, localizada no termo da cidade, na Serra do Espinheiro, chamada Alcaria do Feltreiro, por trezentos e cinquenta libras. Redactor: João Anes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Termo de Évora, paços de D. Fernando Gonçalvez Cogominho, senhor de Oriola e de Aguiar
Encampação realizada entre o mosteiro de São Bento de Cástris de Évora e Vicente Anes, homem braceiro, morador em Estremoz, que trazia emprazada, em três vida, uma vinha, do referido mosteiro, localizada no termo de Évora. O referido foreiro, alegando ser homem pobre e não residir em Évora, pede às freiras do mosteiro que lhe recebam o imóvel. Aceite a encampação, as freiras emprazaram, em três vidas, o referido imóvel, a Martim Gomes, caldeireiro, e a sua mulher, por quarenta soldos antigos, pagos pelo São Martinho. Redactor: Pedro Afonso de Seixas, escrivão de André Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Mosteiro de São Bento de Cástris
As freiras do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora vendem a Salomão Macadano, judeu, e a sua mulher, Jamila, moradores na cidade, o domínio útil de umas casas, localizadas na judiaria nova da cidade, na rua da Milheira, por mil reais brancos, com a condição dos compradores pagarem, anualmente, ao cabido da Sé o foro estabelecido e ao referido mosteiro sete libras antigas pela Páscoa. O comprador apresentou uma carta de D. João I que o autorizava a fazer transacções com cristãos. Redactor: Pedro Dias, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Mosteiro de São Bento de Cástris
Venda realizada por Rodrigo Álvares, escudeiro, e sua mulher, Guiomar Rodriguez, moradores em Avis, de uma courela de herdade, localizada no termo do Vimieiro, na ribeira de Tera, a Afonso Esteves e a Constança Eanes Macha, por quatro mil e trezentos reais brancos. Redactor: João Gonçalves Cabaço, tabelião em Vimieiro Localidade de redacção: Vimieiro Localização específica da redacção: Termo do Vimieiro
Mor Pais Perdigoa, abadessa do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, toma posse, em nome do mosteiro, dos bens que foram de João Rodrigues, escudeiro, que morou na cidade. Este ordenou em seu testamento que todos os seus bens deveriam ser entregues, após a sua morte, à sua mulher Mécia Gil e, após a morte desta, deveriam ficar para o referido mosteiro. O documento faz referência a uma sentença, assinada por Gil Martins, escolar em leis, ouvidor do Condestável, que confirmava a posse dos referidos bens, entre os quais estava uma herdade, localizada no termo de Avis, que se chamava Herdade do Cavaleiro. Redactor: Estêvão Vaz, tabelião em Avis Localidade de redacção: Avis Localização específica da redacção: Termo de Avis, Vale de Cavaleiros
Gonçalo Pires Lobo, filho de Pedro Vivas, morador em Évora, vende a Manuel Domingues de Aguiar, contador do rei, e a Beatriz Gonçalves, moradores em Évora, todos os ferragiais que Gonçalo Pires Lobo herdou à morte de seu tio, Estêvão Fernandes Lobo, e um ferragial que comprou a Vasco Afonso, tabelião, localizados no termo da cidade, no caminho de Arraiolos, por quatro marcos de prata em pratos e taças. Redactor: Vasco Afonso, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Manuel Domingues de Aguiar
Martim Afonso, porteiro do concelho de Avis, por ordem de Rodrigo Afonso de Oliveira, juiz ordinário de Avis, e a pedido de Mor Perdigoa, abadessa do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, manda que os lavradores da Herdade do Cavaleiro entreguem a ração ao referido mosteiro. O documento apresenta a lista dos lavradores: Afonso Lourenço Esmirilhão; Gil Vasques das Neves, filho de anterior; ??? Vaz, irmão do anterior; Gonçalo Eanes, filho do hortelão; Gonçalo, filho de Rodelhão; Vicente Pires, fixeiro; Pedro Vicente, filho do anterior; e Fernão Ramalho. Redactor: Estêvão Vasques, tabelião em Avis Localidade de redacção: Avis Localização específica da redacção: Termo de Avis, Fonte do Cortiço
Sancha Nogueira, foreira do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, solicita a Vasco Mendes, escudeiro, juiz ordinário da vila de Avis, o traslado de um documento em que Martim Afonso, porteiro do concelho, ordena que os lavradores da Herdade do Cavaleiro entreguem a ração ao referido mosteiro. Redactor: Fernando Afonso, tabelião em Avis pelo Condestável Localidade de redacção: Avis Localização específica da redacção: Casa do tabelião
Bartolomeu Afonso, contador, procurador do concelho de Évora, por ordem de dona Maior, abadessa do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, e de João Anes e sua mulher, faz a divisão de uma vinha, localizada no termo da cidade, de dois tinos de madeira de pisar uva, duas covas de pão e umas casas e adega, localizadas na cidade, no arrabalde de São Mamede. Redactor: Lourenço Esteves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa da Ordem de São Bento
Mor Pires Perdigoa, abadessa do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, refere que arrendou, por quatro anos, a Lourenço Vasques, morador no Vimieiro, uma herdade, localizada no termo da vila, no Vale do Gião, pelo foro de um quinto da produção. Apresenta o contrato de arrendamento como prova de verdade e solicita a Vasco Lourenço, juiz ordinário da vila do Vimieiro, que lhe seja entregue o referido foro. Redactor: Gonçalo Miguens, tabelião em Vimieiro Localidade de redacção: Vimieiro Localização específica da redacção: Paços do Concelho
Acordo que põe termo a um litígio entre Estêvão Fernandes, escudeiro, criado de João de Melo e seu ouvidor na vila de Pavia, e Pedro Lourenço, escudeiro do duque de Guimarães, e Lourenço Gil, seu pai, moradores na vila de Pavia, respeitante a um contencioso em torno da posse de uma terra, que se localizava numa herdade, no termo de Pavia, que foi dada a Estêvão Fernandes de sesmaria. Desta forma, Estêvão Fernandes deu a Lourenço Gil e a seu filho mil e quatrocentos reais brancos, pelo direito que eles tinham na terra. Redactor: Afonso Gonçalves, vassalo do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Paço dos tabeliães
Vicente Esteves, dito toucinho, e sua mulher, moradores em Évora, vendem a Estêvão Eanes, filho de João Dente, e a Constança Eanes, moradores na referida cidade, parte de uma herdade, que foi de Domingos Bispo, localizada no termo da cidade, na Serra do Espinheiro, por vinte e quatro libras. Redactor: João Anes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa do tabelião
Carta de João Afonso, contador do rei, enviada ao almoxarife da cidade de Évora e ao rendeiro dos direitos do rei no almoxarifado, Abrão Sevilhão judeu, para que fossem pagas certas esmolas às freiras do mosteiro de São bento de Cástris de Évora. Redactor: Vicente Bartolomeu, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Pedro Eanes, almoxarife do rei em Évora
Frei Afonso Boi, prior do convento de São Domingos de Évora, em nome dos restantes frades, afirma que Catarina Pires Zagala, já falecida, deixou certas rendas, em seu testamento, ao referido mosteiro e ao mosteiro de São Bento de Cástris da referida cidade. Estabelece-se um acordo entre as duas instituições: o mosteiro de São Bento recebe umas casas que estava em posse do mosteiro de São Domingos, localizadas na cidade, na rua de Afonso Eanes, e este, em troca, recebe cinco libras. Redactor: Vicente Bartolomeu, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Convento de São Domingos
Emprazamento, em três vidas, de um ferragial, do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, localizado no termo da cidade, junto à Fonte das Bravas, a João Esteves, filho de Estêvão Anes Trigueiro, morador na cidade, por quatro libras e meia de qualquer moeda, pagas em dia de Santa Maria de Agosto. Redactor: Martim Fernandes, tabelião em Évora Localização específica da redacção: Casa onde moram as freiras de São Bento de Cástris
Arrendamento, em três anos, de uma herdade, do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, localizada no termo da cidade, em Bencafede, a Vasco Martins, lavrador, morador na cidade, pagando de foro o quinto da produção, na eira. Redactor: Afonso Fernandes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Mosteiro de São Bento de Cástris
Emprazamento, em três vidas, de uma casa, do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, localizada na judiaria da cidade, na rua da Palmeira, a Joseph Famel, judeu, alfaiate, e a sua mulher, por cem reais brancos, pagos pela Páscoa. O foreiro mostrou uma carta régia, de 1442, que o autoriza a realizar contratos com cristãos. Redactor: Pedro Dias, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Praça
As freiras do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora tomam posse de uma herdade, localizada no termo de Avis, chamada Herdade do Cavaleiro. Redactor: Fernando Afonso, tabelião em Avis pelo Condestável Localidade de redacção: Avis Localização específica da redacção: Termo de Avis, herdade do Cavaleiro
Sentença dirimida por Gil Fernandes Belouro, escudeiro, juiz por ordenação para este efeito, uma vez que os juízes ordinários eram suspeitos, relativa a um processo entre o mosteiro de São Bento de Cástris de Évora e Garcia Fernandes, escudeiro, morador em Abrantes, estando em questão a posse de uma herdade, localizada no termo de Avis. A sentença foi favorável ao mosteiro, a quem foi dada a posse da herdade. Redactor: Fernando Afonso, tabelião em Avis pelo Condestável Localidade de redacção: Avis Localização específica da redacção: Adro da igreja de Santa Maria
Emprazamento, em duas vidas, de uma casa, um ferragial e uma vinha, do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, localizados em Montemor-o-Novo e seu termo, a Vicente Anes e sua mulher, moradores nesta vila, por cento e cinco libras, pagas pelo Natal. Redactor: Álvaro Martins, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Paços de Lourenço Mendes, cavaleiro
Traslado em pública forma de uma sentença de D. Manuel, emitido por ordem do Dr. André Serrão, juiz de fora em Évora, na qual são concedidos privilégios ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora. O original é apresentado por João de Oliveira criado [...] mestre Gil, cirurgião mor. Redactor: Adão Fernandes, tabelião do judicial em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Nas pousadas do tabelião
Perante Afonso Álvares Orvalho e Fernão Gonçalves, juízes ordinários do Redondo, apareceu Álvaro Dias, fazedor (?) das freiras do convento de São Bento de Cástris de Évora, e apresentou uma sentença régia requerendo que se cumprisse o que nela se ordenava. Os juízes ordenam a execução da sentença. Redactor: João Martins, tabelião no Redondo Localidade de redacção: Redondo
Sentença régia de D. Manuel pela qual concede aos caseiros do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora o privilégio de não pagarem jugadas ao conde de Redondo. Redactor: Pedro da Mata, escrivão Localidade de redacção: Lisboa
Rui de Babo, tutor de Filipe, seu sobrinho e moço orfão, vendera umas casas do mesmo a Pedro Álvares Barcelos, morador em Montemor-o-Novo, por forras e isentas. Mas destas se devia pagar de foro cinquenta reais, no dia de Natal, ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, representado neste acto pelo seu procurador, Álvaro Domingues. Assim, Rui de Babo dispõe-se a pagar o mesmo foro a partir de outro bem do órfão: uma vinha com oliveiras e figueiras e um pomarzinho de sequeiro, no Ribeiro de Valverde, em Montemor-o-Novo, considerando-se Filipe a primeira das três pessoas em que se fazia o emprazamento. Redactor: João Ribeiro, escudeiro e criado da casa do rei e tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Nas casas de morada do tabelião
João Esteves que se dizia homem do rei, por mandado de Afonso Rodrigues (?), corregedor régio, na sequência de uma carta do referido corregedor, foi a umas casas na rua das Ouisias (?) que são de [...]. No documento referem-se os nomes de Domingos Pires juiz dos [...], Pedro Anes, alfaiate, Maria Penela, Estevão Domingues (sobrinho de Bartolomeu Esteves) e Maria Pires. Diz-se que o João Esteves entregou as casas e umas vinhas a João Delgado procurador e homem de [...] Afonso, o que provava ser por procuração feita por João Lourenço, tabelião em Évora. Refere também, segundo parece, um juiz de Évora. Localidade de redacção: Braga
Sentença de Gil Martins, ouvidor do condestável, referente a uma demanda movida pela abadessa do mosteiro de São Bento de Cástris, através de seu procurador, sobre uma herdade em Avis e outra no termo de Montemor-o-Novo, e duas vinhas junto ao mosteiro. Redactor: Digo Lourenço, tabelião geral entre Tejo e Guadiana
Alvará dirigido às justiças do rei por Gil Martins, ouvidor do condestável, da parte do rei e do condestável, para que cumpram a sentença que o acompanha, referente a uma demanda movida pela abadessa do mosteiro de São Bento de Cástris (sobre uma herdade em Avis e outra no termo de Montemor-o-Novo, e duas vinhas junto ao mosteiro) e em que manda ao porteiro da cidade de Évora que vir a sentença que coloque de posse dos bens referidos a abadessa do mosteiro ou seu procurador. Redactor: Diogo Lourenço, tabelião geral entre Tejo e Guadiana Localidade de redacção: Évora
Instrumento de posse [parece ser] de algum bem que ficara por morte Sancha Eanes e que Sancha Esteves toma posse em nome de seu sobrinho João Lourido, de quem é procuradora.
Aforamento [provável] que faz Leonor Esteves a Mendo Esteves, de um bem do mosteiro de São Bento de Cástris [segundo se deduz] localizado em Montemor-o-Novo, por vinte libras, dez pagas no dia de Páscoa e dez pagas no dia de São João Baptista. Redactor: Estevão Martins, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: No quintal do tabelião
João Anes, almoxarife do rei em Évora, determina que Lourenço Anes, escudeiro, morador em Montemor-o-Novo, vá a Montemor em seu lugar tomar contas dos testamentos que na vila e seu termo havia e que constrangesse os testamenteiros pelo que fosse achado, e que tomasse contas aos testamenteiros perante o escrivão do almoxarifado. Redactor: Diogo Martins (?), escrivão no almoxarifado de Évora Localidade de redacção: Évora
Aforamento, de um chão, do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, localizado na cidade, s Santa Vera Cruz, a Rui Martins e a sua mulher, Maria Dias, moradores na cidade, por dez soldos, pagos em dia de Santa Maria de Agosto. Redactor: Estêvão Anes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Mosteiro de São Bento de Cástris
Emprazamento, em três vidas, de uma casa, do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, localizada na cidade, na rua da Lagea, a João do Freixo e a sua mulher, moradores na referida cidade, por seis libras de moeda antiga, pagaàs terças de cada ano Redactor: Vicente Bartolomeu, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Paços das freiras de São Bento de Cástris
Breve para que não paguem dízimos. Localidade de redacção: Roma
Emprazamento, em três vidas, de uma vinha, do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, localizada no termo da cidade, junto ao referido mosteiro, a João Freixo e a sua mulher, Mor Lourenço, por um quinto da produção, pago à porta do mosteiro durante o tempo de paz. Redactor: Vicente Bartolomeu, tabelião em Évora Localização específica da redacção: Paços de D. Mor Perdigoa, abadessa de São Bento de Cástris
Venda que fazem Manuel Rodrigues, fidalgo da casa do rei, e sua mulher Beatriz de Oliveira, a Isabel Nunes, criada da rainha D. Leonor, de todo o quinhão que têm na herdade de Machede, termo de Évora, por sessenta mil reais. Redactor: Rodrigo de Matos, escrivão em Lisboa e seu termo, por Gaspar Gonçalves, tabelião em Lisboa Localidade de redacção: Lisboa Localização específica da redacção: Nas costas de Santa Justa nas casas de morada de Jurdão Álvares [...]
Joana Rodrigues, freira do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, filha de Isabel Nunes, toma posse, em nome de sua mãe, de uma herdade, localizada no termo da cidade, em Machede. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: No termo
Perante Jorge de Pina, cavaleiro fidalgo da casa do rei, vereador mais velho e juiz pela ordenação, Pedro Dias, escudeiro, morador em Évora, como procurador de D. Leonor e de D. Isabel, freiras no mosteiro de São Bento de Cástris, toma posse de metade de uma herdade chamada das Catelas (?). Redactor: João Rodrigues, tabelião em Estremoz Localidade de redacção: Estremoz Localização específica da redacção: Na praça
Perante Gonçalo Pires, juiz ordinário de Avis, Pedro Dias, feitor das freiras do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, toma posse de uma courela, de um olival, de uma panasqueira e de uma oliveira cordovil, no termo de Avis. Redactor: Manuel Fernandes, tabelião em Avis e seu termo pelo mestre e [...] Localidade de redacção: Avis Localização específica da redacção: Na praça
Nuno Fernandes Cogominho, fidalgo da casa real, toma posse de meio arado na herdade da Figueira, termo de Évora. Redactor: Pedro Rodrigues, cavaleiro da casa do rei e tabelião em Évora e seu termo Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: No termo
Venda que fazem Rodrigo de Sousa e sua mulher, D. Cezília; e Pedro Álvares de Carvalho e sua mulher, D. Maria de Távora. Rodrigo de Sousa e Pedro Álvares eram irmãos e são representados no acto por Diogo de Sepúlveda, seu procurador, irmão de D. Cezília. Vendem metade de uma herdade, mística com Diogo Casco, no Ameixial, termo de Estremoz, a que chamam dos Catelas (?). Esta metade de herdade fora de Isabel Pereira, mãe de Maria de Távora, de quem Rodrigo de Sousa e D. Cezília eram testamenteiros. Isabel Pereira obtivera-a por dote de casamento. A venda é feita a D. Leonor e a D. Isabel, irmãs, freiras no mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, filhas de Rui Gomes e de D. Urraca, por cem mil reais brancos. Diogo de Sepúlveda recebe o dinheiro de D. Violante de Melo, abadessa do mosteiro. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Nas casas de Diogo de Sepúlveda
Padrão com salva de quatro mil reis de tença cada ano de juro e herdade para sempre à condição de retro e preço de vinte o milhar, à abadessa e religiosas do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora os quais se reduziram à reveria ao dito preço de vinte o milhar dos cinco mil reis de juro que tinha a preço de dezasseis o milhar, assentados e pagos na alfândega de Lisboa com antiguidade de 22 de Junho de 1558. Traslada outros documentos que consistem em padrões e confirmações dos mesmos datados de 1583; de 1594; de 1614; de 1618 e de 1620. Redactor: Nicolau Pinto da Mota, escrivão Localidade de redacção: Lisboa
Emprazamento, em três vidas, uma vinha, do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, localizada no termo da cidade, junto ao referido mosteiro, a Vasco Afonso, tosador, e a sua mulher, Mor Anes, pela qual devem entregar ao dito mosteiro um quinto das uvas produzidas. Redactor: Vicente Bartolomeu, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Paço onde se encontra D. Mor Pais Perdigoa, abadessa do mosteiro
Padrão com salva de dez mil reis de tença cada ano de juro e herdade para sempre à condição de retro e preço de vinte o milhar do primeiro de Janeiro de 1679 em diante, à abadessa e religiosas do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, acentados e pagos no rendimento do contrato do tabaco livres de décima e sem haver preferência de antiguidade para o pagamento entre os juros desta qualidade. Traslada outros documentos que consistem em padrões e confirmações dos mesmos datados de 1665; de 1666; de 1673; de 1679; de 1723 e de 1759. Localidade de redacção: Lisboa
Lourenço Anes e Gil Fernandes, juizes na vila de Avis, ordenaram a Vicente Gonçalvez, porteiro do concelho de Avis, que apergoasse a Garcia Fernandes a sentença dada sobre um processo entre o mosteiro de São Bento de Cástris de Évora e o referido Garcia Fernandes, escudeiro, morador em Abrantes, relativa a uma herdade, localizada no termo de Avis, junto à cabeça de Bencanca Redactor: Fernando Afonso, tabelião em Avis pelo Condestável Localidade de redacção: Avis Localização específica da redacção: Adro da Igreja de Santa Maria
Padrão de quinze mil reais de tença concedida ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, a quem vieram a pertencer por meio de Branca do Cem que aí foi religiosa e morreu em Odivelas e que seriam pagos ao mosteiro na alfândega da cidade de Lisboa aos quartéis. Transcreve o alvará de D. Sebastião datado de 26 de Junho de 1578 que lhe autoriza o rendimento. Redactor: Diogo Lopes, escrivão Localidade de redacção: Lisboa
Padrão de vinte mil reais de tença cada ano de juro e herdade para sempre à condição de retro concedido à abadessa e religiosas do mosteiro de São Bernardo da cidade de Portalegre os quais D. Maria, religiosa do dito mosteiro, tinha por carta de padrão, e que passaram a pertencer a esta casa religiosa. Eram assentados e pagos nas alfândegas de Lisboa. Localidade de redacção: Lisboa
Perante Luís Giraldes, juiz em Coimbra, apareceram João Esteves, oleiro, e João Domingues. O primeiro disse ao segundo que lhe cumprisse e guardasse as condições escritas do outro lado deste mesmo documento (arrendamento de umas casas feito por João Domingues ao João Esteves). O João Domingues respondeu que não havia embargo e que mantivesse o João Esteves as coisas como no dito escrito era conteúdo. E o juiz visto o dizer das partes assim o julgou por sentença e o João Esteves pediu este instrumento que o juiz lhe mandou dar. Redactor: Álvaro Pires Taveira (?) Localidade de redacção: Coimbra Localização específica da redacção: Nas casas de morada de Luís (?) Giraldes
Mandado de execução de sentença feito por Gonçalo Dias de Espinho, juiz do cível pelo rei em Évora, a pedido de Diogo Nunes, criado de Brites Fernandes Cogominho, procurador do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora. O procurador solicita ser colocado de posse de uma herdade no termo de Montemor-o-Novo, de acordo com o conteúdo de uma sentença que apresenta, e pede a deslocação ao local de um tabelião para lhe dar a posse o que o juiz ordena que se faça. O tabelião dá posse da herdade a Diogo Nunes. Redactor: Gonçalo Pires, tabelião geral entre Tejo e Guadiana Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Nas casas de Gonçalo Dias de Espinho
A abadessa do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora faz seu procurador Diogo Nunes, para tomar posse de uma herdade no termo de Montemor-o-Novo que as freiras tinham ganho por sentença. Redactor: Gonçalo Pires, tabelião geral do rei entre Tejo e Guadiana Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Nas casas de Aldonça Martins
Em presença de Domingos Anes Racam (?), juiz ordinário pelo rei em Monsaraz, apareceu Martim Luir (?) e apresentou uma sentença (doc. 001 da peça 082) que o juiz mandou publicar, de cujo acto se lavrou este documento, e que se cumprisse. Redactor: João de Lisboa, tabelião em Monsaraz Localidade de redacção: Monsaraz