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Venda que fazem João Galvão, escudeiro do rei, e sua mulher, Maria de Matos, moradores em Évora na rua de Machede, a Branca de Matos, solteira, moradora na cidade, irmão de Maria de Matos, de uma só casa na rua de Mem Pires, por quatro mil reais brancos. Redactor: João Furtado, escudeiro, vassalo do rei e tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Na casa do tabelião
Pedro (?) Dias (?), escudeiro de [...], procurador do convento de Santa Clara de Évora, toma posse de um foro numas casas na rua de Alconchel. Redactor: Afonso Vaz, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Nos paços de audiência
Venda que fazem Diogo de Goios, cavaleiro da ordem de Santiago, e sua mulher, Guiomar Freire, ao convento de Santa Clara de Évora, de umas casas coladas ao convento, por vinte cinco mil reais. As casas eram foreiras à igreja de São Pedro de Évora em quinhentos reais e são compradas pelo convento mediante autorização dada por alvará régio apresentado no acto por frei Francisco, capelão do convento. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Nas casas de morada de Diogo de Goios, cavaleiro da ordem de Santiago
Venda que fazem Luís de Matos e sua mulher, Joana de Carvalho, a Aldonça da Gama, freira do convento de Santa Clara de Évora, de um foro que tem numas casas em Évora, na rua de Alconchel, por dez mil reais brancos. As casas eram foreiras aos vendedores em quinhentos reais brancos em cada ano, pagos pelo Natal e estavam aforadas a João Pascoal, caldeireiro, e a sua mulher, Beatriz Vaz, moradores na cidade. Redactor: António Nunes, tabelião em Olivença e seu termo Localidade de redacção: Olivença Localização específica da redacção: Nas casas de morada de Luís de Matos [...] do rei
Gil Pereira, cavaleiro da casa do rei e feitor do convento de Santa Clara de Évora toma posse de umas casas, que foram tomadas a Inês Gomes, por ordem de Garcia de Magalhães, fidalgo da casa real e juiz e vereador em Évora, em lugar do licenciado Gil Vaz Bugalho, juiz de fora. Redactor: Diogo de Vilalobos, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Nas pousadas de Garcia de Magalhães, fidalgo da casa real e juiz e vereador em Évora
Traslado em pública forma do testamento de Brites Pires, mulher de Álvaro Lopes. O traslado é solicitado ao licenciado Gil Vaz Bugalho, juiz de fora, por Gil Pereira, mordomo e procurador do convento de Santa Clara de Évora. O testamento estava em poder de Jorge Vaz, mordomo e procurador do convento de São Francisco de Évora. Traslada-se também uma petição da abadessa do convento onde solicita a João Figueira, provedor das capelas e hospitais e gafarias da comarca de Entre Tejo e Guadiana traslado do testamento. A defunta tinha pedido que neste convento se dissessem certas missas em cada ano e por isso as freiras precisavam de conhecer o conteúdo do documento para dar cumprimento à vontade de Brites Pires. Redactor: Luís de Almada, tabelião do judicial em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Nas varandas dos Estaus onde agora pousa o licenciado Gil Vaz Bugalho, juiz de fora
Carta régia de D. João III, datada de 02 de Outubro de 1529, de confirmação de previlégio concedido ao convento de Santa Clara de Évora por D. Manuel, a 20 de Março de 1509. Nela o rei faz a mercê de que dois carreteiros e um sapateiro, moradores em Évora, que servirem o convento nomeados pela casa, sejam previligiados, entre outras, nas seguintes matérias: não pagando em nenhuma parte fintas, talhas, pedidos e serviços que pelos ofícios e moradores da cidade são ou forem lançados; nem vão com presos nem com dinheiros; nem sejam tutores nem curadores, salvo com algumas excepções; não sejam postos por besteiros do conto se até então o não são; nem sirvam em nenhuns outros encarregos nem servidões do concelho; nem sejam oficiais do concelho contra sua vontade. Na margem, canto inferior direito, acrescentou-se uma postila, datada de 08 de Julho de 1545, onde se diz que as carretas lhe não poderão ser tomadas por nenhuma causa quando a abadessa e freiras do convento tiverem necessidade delas para o serviço do mosteiro "posto que o [...] do ano andem ao ganho". O pergaminho tem anexo um papel onde se escreve uma petição da abadessa e freiras deste convento onde dizem ter um previlégio de possuir dois carreteiros, o qual está registado na câmara, e que porque os podem nomear, escolheram João Fernandes e Domingos Fernandes, carreteiros de Évora. Assim, pedem à câmara que mande fazer disso assento e lhe mande dar certidão. O despacho, datado de cinco de julho de ano não perceptível, é favorável e refere que os carreteiros irão servir numa obra. No verso do pergaminho, está uma declaração, datade de 1549, de António Simões de Barros, escrivão da câmara, em que afirma ter feito registar o previlégio acima e que o registo ficou em seu poder. Há também outra assinatura que acompanha a data de 1550 que talvez seja de outro escrivão que certifica o mesmo conteúdo. Ainda no verso encontra-se outra postila, datada de 13 de Agosto de 1566, em que o rei ordena que o privilégio se cumpra enquanto não mandar o contrário. Redactor: Domingos de Paiva, escrivão Localidade de redacção: Lisboa
Venda que fazem Jorge Dias Estaço, escudeiro da casa real e morador em Évora, e sua mulher, Isabel Dinis, ao convento de Santa Clara de Évora, da quinta parte de uma herdade (mística com outros proprietários, entre eles Duarte do Casal e sua mulher), situada à Cabeça de Muchão além dos Carregais, termo de Évora, por cinquenta e quatro mil reais brancos. Nesta quinta parte existe uma folha foreira a D. Brites, mãe de Martim da Silveira, em quatrocentos reais e uma galinha. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Nas casas de morada de Pedro Dias, escudeiro, mordomo e fazedor da fazenda e bens do convento de Santa Clara
Dona Isabel de Melo, moradora em Évora, vende às freiras do convento de Santa Clara da mesma cidade uma herdade, localizada no termo de Évora, na estrada de Beja, por cento e oitenta reais. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Convento de Santa Clara
Traslado em pública forma do testamento de Brites Pires, solicitado por João Pires, escudeiro do rei, morador em Évora, irmão da defunta, a Pedro Vaz, bacharel em leis e juiz por mandado do rei. No testamento, redigido a 06 de Abril de 1508, pelo tabelião Diogo de Évora, Brites Pires pede para ser enterrada no convento de São Francisco de Évora, na sepultura do marido que fica no cruzeiro, que tem uma campa branca com uma aspa (?) de Santo André, para o que deixa bens como um quinhão na herdade da Pontega e deixa outro quinhão ao convento de Santa Clara de Évora, onde pede missas por alma. A defunta tinha uma irmã chamada Mor Pires que era freira no convento de Santa Clara. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Nas pousadas de Pedro Vaz, bacharel em leis e juiz por mandado do rei
Escambo realizado entre o convento de Santa Clara de Évora e Vasco Anes Corte Real, do conselho do rei, provedor, e sua mulher, D. Joana da Silva. O primeiro dá ao segundo uns quinhões na herdade de Val de Palma, que herdara de D. Margarida de Sousa e de Mariana de Melo, filhas de João de Melo, que os tinham de suas legítimas e que foram ambas abadessas no convento. Recebem em troca quantia idêntica na herdade da Abóbada, situada no termo de Évora. As freiras são representadas no acto por Pedro Dias, escudeiro, morador em Évora, procurador e mordomo do convento que apresenta procuração, feita em Évora pelo tabelião Diogo Gonçalves, e um instrumento de licença de D. Francisco, bispo de Fez, para que a transacção se efectue. Redactor: Bartolomeu Dias, tabelião em Évora Localidade de redacção: Almeirim Localização específica da redacção: Nas pousadas do senhor Vasco Anes Corte Real
Testamento de Lopo Mendes de Vasconcelos, escudeiro e fidalgo da casa real, morador em Évora, em que deixa a sua irmã Beatriz de Oliveira, freira no convento de Santa Clara de Évora, dez mil reais para ser curadora de seus filhos menores. Redactor: João Gonçalves, vassalo do rei e tabelião em Lisboa Localidade de redacção: Lisboa Localização específica da redacção: No paço dos tabeliães
As freiras do convento de Santa Clara de Évora tomam posse de uma herdade que compraram a Dona Isabel de Melo. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Termo de Évora
Carta régia de confirmação de privilégio concedido aos lavradores das herdades do convento de Santa Clara de Évora por carta de 23 de Novembro de 1471, para que fossem escusos de pagar em peitos, fintas, talhas, pedidos e empréstimos que pelos concelhos fossem lançados; nem fossem tutores nem curadores de ninguém, salvo se as tutorias fossem lídimas; nem fossem postos por besteiros de conta se até então o não eram; nem fossem com presos nem com dinheiros a nenhuma parte; nem lhes tomem suas casas de morada, adegas, cavalariças, nem pão, vinho, galinhas, bestas de cela ou de albarda, nem roupa de cama, nem outra coisa contra sua vontade. A carta emitida em 06 de Setembro de 1695 confirma outras cartas de confirmação anteriores datadas de 07 de Fevereiro de 1483, 09 de Fevereiro de 1532 e 01 de Junho de 1654. Redactor: Tomás da Silva, escrivão Localidade de redacção: Lisboa