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Surgiu com o n.º 20, na continuação da publicação de O Bouquet D'Angeja. Os redactores eram o Dr. Ricardo Maria Nogueira Souto e A. Leão Martins. Administrador, Sebastião Correia da Costa. Formato: 39x17. Terminou em 15-02-1888 com o n.º 51.
"Semanário Republicano", surgiu a 5 de julho de 1917 e terminou, com o n.º 93, a 21 de junho de 1919. Foi seu diretor e editor, até ao n.º 51, o Dr. António Augusto de Miranda, daí até ao n.° 80, António da Silva Lebre e depois José Dias Aidos, sendo redatores Vicente Rodrigues Faca e António José Pereira. Impresso em tipografia própria, nas Cruzes, que mudou depois para a Rua Gonçalo Eriz e depois ainda para o Largo da República. Formato: 46x31.
Afirmava-se como "Semanário humorístico ... é o jornal de maior circulação no outro mundo". Com uma vida muito curta iniciou a impressão a 14 de março de 1897 e termina a 19 de setembro do mesmo ano com o n.º 3. Não indicando os responsáveis intelectuais nem local de redação sabe-se que era vendido e impresso na tipografia do "Correio D'Albergaria". Folha literária em prosa e verso de crítica social albergariense. Formato: 27x14.
"Semanário Independente", iniciou a sua atividade a 3 de dezembro de 1896 foi suspenso com o n.º 122 a 13 de Abril de 1899. Era impresso na tipografia do jornal. Publicaram-se aqui as primeiras fotos de paisagens panorâmicas do Concelho de Albergaria-a-Velha. Os principais fundadores foram o Prof. Eduardo Silva e João Fortunato de Pinho, tendo Augusto de Albuquerque como administrador. Com o impulso do diretor, editor e proprietário Dr. António de Pinho reinicia-se a publicação a 14 de março de 1901 mantendo-se até ao n.º 356, de 30 de janeiro de 1908. Impresso em tipografia da empresa inicialmente na rua de Barros Gomes, depois na Rua Gonçalo Eriz, Rua Dr. José de Henriques Ferreira e finalmente no Largo do Chafariz, mantém o nome até ao n.º 517, de 18 de maio de 1911 com os redatores Camilo Rodrigues e Eugénio Ribeiro. Ângelo Ferreira Lopes foi o editor de 1901 a 1904, M. da Silva Costa em 1905 e Daniel de Pinho em 1905 e 1906. Formato inicial: 53x38. Depois, a partir do n.° 123, de 1901: 48x34; Com o n.º 184, de 1904: 59x40. Continuou, com o nome de Correio de Angeja e Albergaria. A 1 de agosto de 2012 "recuperando o título de um dos jornais mais emblemáticos do concelho", é novamente publicado num momento de marasmo editorial concelhio. Jornal informativo que acompanha a vida cultural, desportiva, social, concelhia com artigos de âmbito e crítica nacional. Tem como diretor o Dr. Delfim Bismarck Ferreira e a Dr.ª Sara Vinga da Quinta, sub-diretora. A partir do n.º 24, de agosto de 2013, a Dr.ª Sara Vinga da Quinta assume o cargo de diretora e Miguel Cunha é o editor. Impresso na FIG , Industrias Gráficas, SA em Coimbra. Formato: 40x38.
"Semanário Independente" publicava-se aos domingos. Redigido em Águeda e aqui impresso, na Tipografia Gutemberg, iniciou a publicação a 4 de outubro 1891 em Albergaria-a-Velha e a partir do n.° 23 sai como sendo de Águeda e por lá permaneceu até 1892. O editor era José Maria dos Santos Trinta e o administrador Luís José Rodrigues de Almeida, ambos de Águeda. Aborda assuntos genéricos sem referências pessoais, sendo que a "política é estranha ao procedimento da redacção do Timbre". Apesar de editado em Albergaria-a-Velha, deve ser considerado um jornal de Águeda. Terminou em 11 de setembro de 1892 com o n.º 50. Formato: 41x29.
Auto denominava-se "Semanário Democrático" e assumia-se como "Defensor intransigente das instituições republicanas". Semanário de cariz republicano, anti-clerical, defensor da instrução e educação. Composto e impresso na tipografia do jornal. O primeiro exemplar foi publicado a 11 de junho de 1915, com o seguinte apelo: "(...) correligionários e amigos, podeis contar com as colunas da "Democracia" para a defesa do vosso ideal, como a "Democracia" conta com a vossa dedicação para a longevidade (...)". João Luiz de Rezende era o editor, diretor e proprietário. Entre os colaboradores surgiram artigos pela mão feminina, nomeadamente: D. Maria Emília Rezende (mulher do diretor), D. Olívia Seabra de Morais e D. Maria Isabel Romão Ferreira. Terminou no n.º 104 a 1 de junho de 917. Formato: 49x35.
"Semanário imparcial, noticioso e comercial", impresso na Imprensa Aveirense. Publicava-se aos domingos, iniciou a publicação a 19 de Julho de 1888 e terminou com o n.º 12 a 14 de Outubro do mesmo ano. Composto por um único redactor e proprietário, João Luiz de Rezende. Formato: 44x32.
É uma das publicações com vida mais longa de Albergaria-a-Velha, auto denominando-se "Quinzenário defensor dos interesses da região". Destacou-se pela informação, inconformismo e controvérsia, tendo por fundador e proprietário o Dr. Vasco de Lemos Mourisca e José de Oliveira Neves como redator e administrador. Teve início a 13 de abril de 1941, terminando a 6 de outubro de 1946, com o n.º 98, tendo como sub-diretor Delfim Alvares Ferreira e Fausto Manuel de Castro e Lemos Pinto como administrador. Era impresso na Tipografia Vouga, em Albergaria-a-Velha, e inicialmente composto por 8 páginas. Formato: 40x28. A 15 de dezembro de 1946 reaparece, propriedade do Comendador Augusto Martins Pereira, tendo por diretor seu filho Albérico Martins Pereira e por editor o seu funcionário José Bertão Ribeiro, mantendo a mesma gráfica, terminando no n.º 177 de 13 de agosto de 1953. Após um interregno de 9 anos, retoma a publicação a 1 de agosto de 1962 tendo como diretor e editor o Dr. Manuel Homem Ferreira, e José Figueiredo como proprietário e administrador. Nesta renovação propõe-se ser "uma tribuna de franco convívio", apresentando-se como "Quinzenário regionalista". Dr. Amaro Neves surge de abril de 1974 a maio de 1975 como diretor e de 1975 a pelo menos 1982 é Jorge Manuel Arede Figueiredo quem o dirige. Com periodicidade irregular. Fausto Meireles de Azevedo assume a direção no n.º 355, a 15 de abril de 1985, permanecendo até 28 de março de 1991. No seu editorial afirma retomar a periodicidade quinzenal, com o compromisso de não o deixar cair na rotina. Mantendo o formato há um aumento do conteúdo informativo e publicitário passando para as 10 páginas. A partir dos anos 90, passa a ser um órgão de informação também do concelho de Sever do Vouga, tendo desde 1998 por diretor Augusto H . Silva, cargo que mantém até maio de 2005, e seu filho Dr. Edgar Jorge como subdiretor, sendo propriedade do Jornal Correio de Sever do Vouga, Ld.ª e impresso na Coraze, em Oliveira de Azeméis. Lino Vinhal assume a direção do jornal em junho de 2005 e mantém-se até 2010, sendo propriedade da Rádio Soberania, Emp. de Comunicação, Ld.ª. Em 2007 apresenta-se como "Quinzenário regionalista dos concelhos de Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha", pertencendo ao Grupo Media Centro, é impresso na FIG , Industrias Gráficas, de Coimbra. A partir desta data, Fernanda Ferreira torna-se diretora do jornal. Formato: 40x29.
"Semanário republicano de Albergaria-a-Velha", denominação que manteve até ao n.° 46. Teve início a 2 de abril de 1933 e terminou a 23 de dezembro de 1934 com o n.º 66. José Figueiredo era o diretor, editor e proprietário da Tipografia Vouga onde era impresso o jornal. A partir do n.° 47, de 10 de junho de 1934, assume a categoria dos periódicos regionais, abandonando assim a anterior designação. O anterior formato era: 50x34, passando o novo para um tamanho mais reduzido, com maior n.º de páginas e melhoria artística com a aplicação de gravuras de estampa. Formato: 30,5x21,5.
Semanário lançado entre 1911 e 1919: - "O Concelho d'Albergaria" (1911-10-28 - 1912-01-20), n.º 1-13 - "O Progresso d'Alquerubim" (1912-01-27 - 1913-11-08) , n.º 14-106 + [107] (1916-01-12) e [108] (1916-10-05) - "O Progresso d'Alquerubim: semanario republicano" (1917-07-05 - 1919-06-21) , n.º 1-93
Denominado de "Folha imparcial, literária e noticiosa" este semanário saia às sextas-feiras e era impresso em tipografia própria. José Augusto Henriques Pinheiro era o editor e administrador. Começou a 3 de junho de 1892 e terminou a 1 de junho de 1895. "No Suplemento do n.º 152 anunciava que suspendia por vários motivos, um dos quais era o Juiz Oliveira Guimarães não permitir, nesse jornal, a publicação dos anúncios de inventários orfanológicos." Formato: 43x30
Bi-semanário. Afirmava-se como "arredado de qualquer dos partidos políticos militantes" e impresso na tipografia de "O Movimento", propriedade de José Matias Marques de Lemos. Publicava-se às quartas e sábados, começando a 1 de Dezembro de 1888 e terminando com o n.º 133, a 2 de Abril de 1890. Tinha como redactores, até ao n.° 26, o Prof. Patrício Theodoro Alvares Ferreira e o Dr. Francisco António de Miranda e administrador Manuel de Oliveira Campos Júnior. Neste jornal colaboraram muitas pessoas que se notabilizaram no campo das letras: Rodrigues de Freitas, Francisco Couceiro, Ricardo Souto, entre outros. Formato: 42x29
"Semanário republicano democrático" impresso na Tipografia Cirne, em Estarreja, sendo o n.° 14 já impresso na Tipografia Vouga, de José Figueiredo, em Albergaria-a-Velha. Começou a 19 de dezembro de 1925 e terminou, com o 220, a 3 de dezembro de 1931. Tinha por diretor Delfim Alvares Ferreira, redator Leandro Gomes Ferreira e como secretário Manuel Mourisca. Em 1926, Álvaro Faca assume a direção, surgindo mais tarde Fernando Tavares Tinoco e Leandro Gomes Ferreira como diretor e editor até ao final. Formato inicial: 43x30; A partir do n.° 14: 51,5x35,5.