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Fernando Pereira de Araújo de Azevedo, filho primogénito de João de Araújo de Azevedo e sua mulher Catarina Pereira. Foi batizado no dia 4 de março de 1640, pelo vigário de Cabana Maior, António Pereira. Faleceu a 18 de maio de 1708, sendo sepultado na igreja de São Julião de Moreira do Lima. Em 1676 realizou, em conjunto com seu irmão António de Araújo de Azevedo, justificação e atestação de fidalguia, parentescos e senhorios dos Araújos, pela qual demonstraram ser descendentes dos Fidalgos Araújos, senhores do Morgado e Palácio de Lóbios, e de outras terras na Galiza até ao tempo em que foi senhor delas Paio Rodrigues de Araújo, o Cavaleiro, capitão da Guarda d'El-Rei D. João I e seu embaixador a Castela. Foi capitão de Infantaria na vila dos Arcos de Valdevez entre abril de 1660 e junho de 1662. Neste mesmo ano foi nomeado para capitão de um terço de infantaria auxiliar que de novo se levantava por ordem do Conde de Prado, governador de Armas da Província do Minho.

Filha de António Pereira Pinto, o Gordo, e sua mulher Violante Pereira Filgueira. Nasceu em 6 de julho de 1640, na quinta da Lage, na freguesia de Santa Maria de Sá. Sucedeu, pela parte da mãe, no casal da Lage de Sá e nos Quartos de Sá que eram foreiros à Comenda de Azere, e pela parte do pai na quinta das Lages, sita em São Julião de Moreira. Em 1708 instituiu um vínculo na Casa de Sá, tendo realizado em 14 de setembro de 1717, uma escritura de obrigação de bens para a fábrica da capela com a invocação de Nossa Senhora do Rosário, na dita Casa de Sá. Recebeu a mercê da fortaleza de Chaul, cujo direito outorgou à sua prima Violante Maria Pereira Pinto. Dos bens que herdou dos seus pais apenas vendeu a quinta do Casal de Fornelos, prazo de nomeação livre foreiro à dita Comenda, a António de Abreu Lima. Faleceu em 19 de dezembro de 1723 na freguesia de Santo Ildefonso no Porto. Foi sepultada em Santa Maria de Sá, em Ponte de Lima.