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O autor felicita António de Araújo de Azevedo pela graça que Sua Majestade se dignou contemplar Francisco António de Araújo, irmão do destinatário.
O autor, marceneiro, recorrendo à habitual proteção de António de Araújo de Azevedo, Conselheiro de Estado no Brasil, envia um requerimento incluso, onde pede a mercê de ficar isento ao regimento do seu ofício e assim poder ter a liberdade de inovar. Junto envia cópia da Provisão da Real Junta do Comércio, favorável aos seus interesses, e que é constantemente desrespeitada pelos juízes do seu ofício.
Pede proteção a António de Araújo de Azevedo, [Conselheiro de Estado], para o requerimento em que o seu genro [1.º Barão de Tavarede], dirigiu ao Príncipe-Regente D. João, para que sua mãe [D. Antónia Madalena Quadros e Sousa], fosse reconhecida como legítima herdeira do Correio de Coimbra e, assim, poder tomar posse do cargo que vagou ontem por morte do primo António Xavier de Quadros. O referido requerimento seguiu para o 5.º Conde das Galveias, primo do seu genro, [e Min. dos Neg. Estrangeiros e da Guerra no Brasil], mas o autor não tem confiança na eficácia deste para alcançar a graça pretendida.
Januário Agostinho de Almeida, [1759-1825], [1.º Barão de São José de Porto Alegre], remete uma memória e um pequeno pacote a pedido do seu genro o Desembargador-Ouvidor de Macau Miguel de Arriaga Brum da Silveira.
Manifesta o seu pesar pelo estado de saúde do amigo António de Araújo de Azevedo, [Conselheiro de Estado]. Justifica o facto de ainda não o ter ido visitar com a grande ocupação que tem tido no Paço. Apresentou ontem ao Príncipe-Regente, D. João, a carta que o destinatário lhe enviara. Informa que o memso fez mercê da Comenda da Ordem de Cristo ao irmão do destinatário, o Abade de Lóbrigos, [António Fernando de Araújo de Azevedo], reservando para outro momento o pedido de admissão ao cargo de deputado da Junta do Tabaco do outro irmão, João António de Araújo de Azevedo, Conselheiro da Fazenda.
Conjunto de seis públicas-formas numeradas que compreendem:
1. Sentença de justificação cível de testemunhas a favor do justificante Francisco Gomes Veloso de Azevedo, cidadão e negociante da praça do Porto. Datado do Porto, em 28 de Fevereiro de 1810;
2. Atestado de José de Melo Pereira Correia Coelho, Capitão Comandante da Companhia dos Cidadãos do Porto, onde se comprovam os bons serviços de Francisco Gomes Veloso de Azevedo durante a Restauração da Cidade do Porto, sob as ordens do Bispo Presidente da Junta Provisional do Supremo Conselho. Datado do Porto, em 4 de Janeiro de 1809;
3. Atestado do Juízo de Fora do Cível do Porto, onde é comprovado que Francisco Gomes Veloso de Azevedo concorreu com dinheiros para as urgentes necessidades do Estado como também para a feliz restauração do reino na Cidade do Porto. Datado de 23 de Novembro de 1811;
4. Recibo do donativo de 400 mil réis efetuados por Francisco Gomes Veloso de Azevedo ao Príncipe-Regente em 9 de Maio de 1805. Datado de 27 de Agosto de 1813;
5. Carta Régia de D. João, Príncipe-Regente, onde é comprovada, em 30 de Março de 1803, a matrícula de de Francisco Gomes Veloso de Azevedo como negociante na Praça do Porto. Datada de Lisboa em 8 de Maio de 1812;
6. Alvará comprovativo de que Francisco Gomes Veloso de Azevedo nunca cometeu qualquer crime. Datado do Porto em 13 de Setembro de 1813.
Luis Manuel de Araújo, professor de Gramática Latina, relata a António de Araújo de Azevedo a defesa que encetou a seu favor contra os populares que o acusavam de traição e falsidade devido à invasão francesa. Descreve a região onde se encontra. Envia uma carta em que relata o mau procedimento do Padre Frei Inácio, Carmelita Calçado da Província do Maranhão, na evangelização das populações indígenas. Deseja proteção para o seu requerimento em que solicita a S. A. R. o ser empregue no serviço desta nova colónia.
Francisco Gomes Veloso d' Azevedo, [negociante portuense], em testemunho dos benefícios recebidos, e dadas as difíceis circunstâncias e ao facto de se encontrar ao serviço do Estado, oferece a António de Araújo de Azevedo, Conselheiro de Estado no Rio de Janeiro, três caixões com cento e quatorze garrafas de vinho das colheitas de 1788, 90 e 92.
João Paulo Antunes, marceneiro estabelecido em Lisboa, solicita a D. João, Príncipe-Regente, o direito de poder trabalhar livremente na sua fábrica sem as limitações que lhe são impostas pelos juízes do seu ofício.
João Paulo Antunes, marceneiro, informa que se dirigiu a João António de Azevedo para saber do estado de saúde do destinatário e que o mesmo o incumbiu de enviar, para o Rio de Janeiro, umas cadeiras que António de Araújo de Azevedo, Conselheiro de Estado, havia deixado em Lisboa. Participa que enviou as mesmas pelo Capitão José Inácio de Andrade, Comandante da galera Carolina.
Como encontrou portador seguro, remete uma cópia da carta que José Maria Roversi escreveu, do Rio de Janeiro, à sua mulher onde calunia não só o autor como António de Araújo. Diz que ahou melhor não entregar a carta à destinatária para não dar publicidade a semelhantes desaforos. Informa que ainda não recebu a comunicação oficial da nomeação de João Paulo Bezerra. Pede ao destinatário que o proteja para obter junto de S.A.R. a nomeação para Oficial Maior Graduado, a Carta do Conselho, Comenda ou o lugar de Deputado de algum tribunal, ou a nomeação para outra missão, em reconhecimento dos serviços prestados. Relembra que o destinatário já lhe tinha prometido a graça quando D. Joaquim Lobo [da Silveira] foi nomeado Ministro.
Carta de um negociante francês contendo informações sobre o Desembargador Peixoto. Possui autenticação da cópia.
Recomendando ao amigo, António de Araújo, o portador da carta, pessoa de "instrução e préstimo" a quem deve muitos obséquios.
João Paulo Antunes, marceneiro, dirige-se a António de Araújo de Azevedo, Conselheiro de Estado, para se inteirar do seu estado de saúde. Diz que anteriormente o fazia junto do irmão do destinatário, o Conselheiro João António de Araújo, antes de ele se retirar para a Província.
Acusa a receção da carta do amigo António de Araújo datada de 30 de Agosto. As desgraças da Pátria, a falta de sua filha e a do destinatário, bem como os insultos que dirigem à família do destinatário causam-lhe o maior sofrimento. Manifesta a sua esperança no retorno da Corte a Portugal e no regresso do destinatário aos empregos de Estado, agora que este está menos anárquico. Agradece a intercessão junto do Conde de Anadia, [Min. da Marinha e do Ultramar no Brasil, desde 1808], mas o mesmo respondeu-lhe que a sua repartição está muito "restricta". Já obteve a autorização necessária para o casamento de sua filha, [Maria Emília da Fonseca Pinto de Albuquerque Araújo e Meneses], com o 1.º Barão de Tavarede, [João de Almada Quadros de Sousa Lancastre]. Informa que se se concretizar esta aliança fará do referido Barão seu herdeiro, caso contrário ficará o destinatário como seu herdeiro e testamenteiro. Pede proteção para ser empregado e envia recomendações de Francisco José.
Francisco Gomes Veloso d' Azevedo, [negociante portuense], baseado no valimento que o destinatário sempre proporcionou aos "banidos da Fortuna", descreve um conjunto de documentos comprovativos dos serviços prestados e envia-os a António de Araújo de Azevedo, [Conselheiro de Estado], solicitando a sua proteção para alcançar o cargo de Juíz da Alfândega do Porto, Admnistrador do Correio do Porto, de Deputado [da Real Junta do Comércio] ou de Inspetor Fiscal de todas as Fábricas do Reino, referindo que com a sua experiência poderia tornar as fábricas portuguesas mais competitivas. Refere ser vítima dos invasores franceses, que lhe destruíram os engenhos da sua fábrica, a qual deixou de trabalhar devido à inundação das manufacturas inglesas, no mercado nacional, após o Tratado de Comércio, factos que o obrigam a viver unicamente do rendimento dos seus bens. Diz não enviar nenhum requerimento por não querer tomar uma decisão que não receba a prévia aprovação do destinatário.
Lembra os cargos que pretende ocupar: o de Juíz da Alfândega da Cidade do Porto, o de Administrador do Correio do Porto, o de Deputado Honorário ou efectivo da Real Junta do Comércio, ou de Inspetor Fiscal das Fábricas do Reino.
Recomenda à proteção de António de Araújo de Azevedo, o compadre de ambos Dionísio Pedro Lopes [comerciante português em São Petersburgo].
O autor José Bento de Araújo, sogro do Dr. Bernardo José de Abrantes e Castro, agradece ao Conde do Funchal a carta recebida e solicita-lhe que liberte o referido Bernardo José da redação do Jornal por forma a que este possa satisfazer o seu compretimento conjugal. Invoca os serviços que prestou ao Erário Régio.
Francisco Gomes Veloso d' Azevedo, [negociante portuense], acusa a recepção da 1.ª e 2.ª via da carta de 28 de Junho de 1812. Remete em mãos de João Gomes d' Oliveira e Silva, um barril com oito arrobas de presuntos, conforme atesta o conhecimento em anexo. Pede a António de Araújo de Azevedo que, caso pretenda continuar a honrá-lo com as suas letras, o faça através de Francisco Guilherme de Barros e Azevedo.
Lembra ao primo [António de Araújo de Azevedo] a carta e o requerimento que lhe enviou em 5 de Maio. Remete uma atestação de [Agostinho José da Mota], Brigadeiro e Chefe do seu Regimento, por forma a comprovar que merece a continuidade do conceito do destinatário. Recomenda Navarro, o portador desta carta.