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Memória sobre a oficialidade de Marinha oferecida a António de Araújo de Azevedo, Conselheiro de Estado, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos, etc. etc., por Paulino Joaquim Leitão, Segundo Tenente da Armada Real.
Anuncia o envio, em anexo, do Mapa ou Pauta da Alfândega do Porto que regula a Avaliação das Fazendas que vêm dos Portos do Brasil e dos Direitos que pagam por entrada, do qual fez menção na Reflexão sobre o estado atual do Comércio do Brasil que seguiu com o Projeto do Melhoramento da Agricultura e Manufaturas e Comércio, enviado em 14 de Maio, por mão de João Gomes de Oliveira, mas que não foi entregue devido ao facto de António de Araújo de Azevedo se encontrar doente. Se acaso desejar escrever-lhe, pede que enderece a carta a Francisco Guilherme de Barros e Azevedo, porque teme que alguém mal intencionado a faça desviar.
Por não ter conhecimento se António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], recebeu as encomendas enviadas através de João Gomes de Oliveira Silva. Envia a presente carta pelo amigo Rodrigo Martins da Luz, suplicando a proteção do destinatário para servir o rei no emprego que a "V. Ex.a bem parecesse", por forma a poder retirar proventos visto que perdeu muitos dos seus bens quando os franceses atacaram o Porto.
Questiona António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], se deverá enviar para o Rio de Janeiro ou para Lisboa, o fogão de cozinha em ferro, que deveria ter acompanhado os doze barris de carvão de pedra das minas dos subúrbios do Porto que foram entregues em 1807. Expõe o motivo pelo qual não enviou o referido fogão em 1807 e nos anos subsequentes. Descreve o fogão feito por um artista nacional sob encomenda do autor e informa que o mesmo recebeu a aprovação de António Fernando de Araújo de Azevedo. Diz que ainda não o enviou para o Rio de Janeiro devido às notícias diárias dos periódicos que dão como certo o regresso do rei. Com ele irá nova porção de carvão de pedra.
Lamenta não receber notícias de António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Rio de Janeiro], desde Novembro de 1813. Solicita ao destinatário que acuse a receção das encomendas enviadas desde 1813: os presuntos, as duas memórias sobre o atual estado do comércio, manufaturas e agricultura; da oração recitada em 24 de Junho de 1814; e de um lenço de cambraia desenhado e bordado pela sobrinha do autor com o seu próprio cabelo. Diz que apesar de ter recebido a informação do seu correspondente de que tais encomendas tinham sido entregues gostaria que o destinatário ou alguém da sua confiança acusasse a sua receção. Pede instruções para poder remeter o fogão de cozinha em ferro. Solicita ao destinatário que interceda junto do rei para que a consulta ordenada pelo mesmo senhor à sua fábrica, agora aumentada para Sociedade de grandes capitalistas, seja rapidamente despachada e receba os mesmos privilégios que foram concedidos à sua Fábrica de Papel Vegetal em 1806.