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Felicita o destinatário pela mercê do título de Conde da Barca, [recebida em 17 de Dezembro de 1815].
Informa que aguarda a qualquer momento por notícias do destinatário. Remete ao irmão António de Araújo de Azevedo, Conselheiro de Estado e Ministro da Marinha e do Ultramar na Corte do Rio de Janeiro, o Memorial do Vigário Geral de Valença, por este lho ter pedido. Espera o bom sucesso do pedido do referido vigário.
Felicita António de Araújo de Azevedo, [Conselheiro de Estado], pela sua nomeação para o Ministério da Marinha e do Ultramar.
Remígio Pereira de Andrade, cirurgião, expõe o processo que o levou a ser preso no Forte de São Pedro da Baía sob a acusação de ter desertado da sua divisão.
O cirurgião Remígio Pereira de Andrade, preso no Forte de São Pedro da Baía, sob a acusação de desertar da 7.ª Divisão dos Indios das margens do rio Gequitinhonha, envia uma minuta e uma atestação a António de Araújo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil] implorando para proteger o requerimento enviado em Maio do ano passado. Pretende receber aviso a conceder-lhe a liberdade ou a autorizá-lo a ir à Corte do Rio de Janeiro tratar da sua defesa.
Remígio Pereira de Andrade, cirurgião, que se encontra preso no Forte de São Pedro da Baía, sob a acusação de desertar da 7.ª Divisão dos Ìndios nas margens do Rio Getinhonha, pede autorização a D. João, Príncipe-Regente, para retomar os trabalhos da abertura da nova estrada do Rio Gequitinhonha, instruir a gentilidade nos dogmas da religião católica e na extração de metais preciosos, e navegar nos rios da Comarca de Porto Seguro e Ilhéus até à Capitania de Minas Gerais. Possui três atestações autenticadas.
D. Maria do Carmo Freire de Andrade, suplica ao Conde da Barca, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], o favor de apresentar ao Príncipe-Regente D. João, o requerimento incluso.
Diogo Jacinto de Almeida, escrivão proprietário encartado de um dos ofícios do Juízo da Correição do Crime, declara que do processo formado no Juízo da Inconfidência, não consta culpa contra a pessoa, crédito e fama do Tenente General Gomes Freire de Andrade e que abonam em seu favor as atestações que apresentou, sendo por isso livre e inocente de qualquer mácula.
Pede proteção ao primo António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], para a representação que o Marechal General Beresford, [Marquês de Campo Maior] e [Comandante em Chefe do Exército Português], apresentará ao Príncipe-Regente D. João, sobre as tenças que o mesmo e muitas pessoas de primeira qualidade receberam do infame Raimundo José Pinheiro.
Pede a António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], que se compadeça da sua situação e leve à presença do Príncipe-Regente D. João o requerimento incluso.
Marianna, agradece ao primo António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], a sua prontidão no atendimento do seu pedido. Solicita-lhe que apresente os seus agradecimentos a Sua Majestade por lhe ter outorgado a continuação da carruagem. Pede que se encarregue do despacho do requerimento incluso, do Padre António Francisco de Carvalho, Prior de Oeiras e seu amigo, que sempre teve um comportamento exemplar no seu ministério paroquial. Diz que escreve a carta com o seu próprio punho para demonstrar, inequivocamente, o interesse que tem neste despacho.
Remete a pedido do seu amigo o Cônsul português em Gibraltar os papéis inclusos. Felicita o amigo pela vitória do exército português na batalha ocorrida no dia 21 de Junho, pela tomada da estrada de Pamplona pelas tropas inglesas, pela reconquista de Tarragona, pela expedição de Alicante e pela evacuação de Valença, notícias que recebeu através de ofícios que foram impressos na Corunha e publicados no dia 27 de Junho. Em P.S. informa que Borges está no Engenho a construir as fornalhas e que por isso pediu a José Marcelino da Cunha os papéis de Feldner, mas que ainda não os recebeu.
Agradece ao amigo António de Araújo de Azevedo, [Conselheiro de Estado], o empenho que tem demostrado para o bom sucesso do requerimento incluso mas alerta para a necessidade de o manter em segredo para não despertar zangas. Refere-se à expedição das cartas de Sesmarias e que Borges e Osório decidiram em dar outro impulso ao negócio da nova Sesmaria que o destinatário deseja. Fará tudo o lhe solicitou a respeito do Capitão Feldner, mas necessita que venha na guia os vencimentos que devem ser declarados na Portaria que enviará a José Marcelino da Cunha, [Ouvidor de Porto Seguro]. Duvida da competência do Tenente Silveira para capitanear a cavalaria da Baía. Quando a monção o permitir, enviará um Salgueiro Chorão, que pensa será o primeiro em todo o Brasil. Junto envia comentários que bem ilustram o estado de degradação em que se encontra a Baía. Em P.S. releu o requerimento de Silveira e demonstra a sua satisfação pelo facto de ele se contentar em ir para a polícia.
Acusa o envio dos cinquenta escravos pela Fragata "Príncipe D. Pedro", conforme a ordem que António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], enviou por António Luís Dantas Coelho. Descreve o sinal do ferrete marcado no peito esquerdo dos escravos, para que não sejam confundidos com os demais que seguem na mesma embarcação.
Agradece as cartas que o amigo António de Araújo de Azevedo, [Conselheiro de Estado], lhe enviou e lamenta a tristeza do destinatário pelo estado em que se encontra o Rio de Janeiro. Informa que João Caetano já se encontra na Baía a tratar da encomenda das flores. Pede que o proteja das acusações que fazem a seu respeito na Corte a propósito dos comentários que fez sobre a Baía. Pede proteção para António da Silva Lopes para Lente da Aula de Desenho da Baía.
Cópia autenticada da certificação passada, em 1 de julho de 1812, por Inocêncio António dos Reis, escriturário encarregado do fornecimento, comprovando os contributos do major Sebastião José de Arriaga [Brum da Silveira], Comandante da 1.ª Brigada de Artilharia de Reserva, para o fornecimento e víveres à sua Brigada.
Cópia autenticada do atestado de João Evagelista Garcez, datado de 4 de janeiro de 1812, em que atesta que o bagageiro Luís Rodrigues venceu 409 dias com as rações referidas. A presente serve para receber o devido pagamento na repartição.
Agostinho Luís da Fonseca, Brigadeiros dos Reais Exércitos e Comamdante da Brigada Composta dos Regimentos de Infantaria 2 e 14 atesta os bons serviços prestados ao exército pelo Capitão Sebastião José de Arriaga Brum da Silveira, sendo por este motivo "digno de toda, e qualquer Graça, que S.A.R. houver por bem conferir-lhe".
Tradução da carta de J. C. Rook, datada de 7 de setembro de 1811, em que informa das felicitações dirigidas às tropas portuguesas e britânicas pelo Tenente General Hill a propósito do desempenho das mesmas na Batalha de Arraiamolinos. Possui a anotação do tradutor.
Cópia autenticada do atestado de João Evangelista Garcez, datado de 4 de janeiro de 1812, em que comprova que o bagageiro Manuel Francisco venceu 306 dias com as rações referidas. A presente serve para receber o devido pagamento na repartição.
Felicita o destinatário pela "ditoza volta ao serviço do Estado" [como Ministro da Marinha e do Ultramar]. Solicita que interceda junto do Soberano a fim de lhe alcançar permissão para ir às ilhas dos Açores e Madeira, na qualidade de Inspetor Geral de Artilharia das ilhas com graduação de Brigadeiro, para tratar de arranjos seus e da sua família. Pede a graduação dos cinco postos acima de capitão conforme tinha sido prometido por S.A.R. a todo aquele que fosse recomendado por serviços de Campanhas tão trabalhosas como estas. Refere as batalhas onde participou e as iniciativas que tomou, cujos documentos em anexo comprovam. Suplica a proteção do destinatário visto que este negócio depende inteiramente da repartição do Ultramar e não do Marechal Beresford. Refere-se aos docmentos enviados a Dantas. Remete um papel assinado em branco para algum requerimento necessário. Lamenta a pouca consideração dos soberanos pelos seus serviços, visto que já recebeu a medalha inglesa da Ordem do Mérito. Fala sobre a sua pretensão em deter o privilégio exclusivo da exportação da urzela dos Açores, para a qual concorreu o vice-cônsul inglês em Lisboa, Jorge Henson. Remete o conhecimento por ordem do seu irmão Miguel de Arriaga, o qual o aconselhou a concorrer ao governo das ilhas dos Açores, Rio Grande, Madeira ou Moçambique. Em P.s. informa que no dia seguinte vai a Oeiras ao aniversário da tia [D. Mariana de Arriaga] e que aproveitará a licença para terminar a convalescença "do uso das aguas das Caldas".
Cópia autenticada da carta de António Teixeira Rebelo em que informa (em 26 de março de 1809) Sebastião de Arriaga [Brum da Silveira] da chegada da remessa anunciada na guia e dos consertos das espingardas. Solicita o envio de munições com a maior brevidade possível. Remete cópia de um pedido [do Coronel Gabriel António Franco].
Cópia autenticada da carta de Gabriel António Franco, Coronel, a António Teixeira Rebelo, em que solicita (em 25 de março de 1809) o envio de munições com a maior prontidão.
Cópia autenticada da carta de António Teixeira Rebelo em que comunica (em 22 de março de 1811) as observações feitas pelo general ao inventário de munições que lhe enviou. Pede o envio de munições em mão de oficiais inferiores ou de bons soldados a fim de não ficarem retardadas por mar.
Agradece a carta de António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], datada de 18 de Novembro de 1813. Pode constatar a boa saúde de António de Araújo e agradece a amizade e a proteção que sempre lhe dispendeu. Manifesta sua prontidão para executar as determinações que o destinatário houver por bem lhe dirigir.
Envia a António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], através do navio Flora, um barril com oito arrobas de presunto, uma vez que a idêntica carga enviada no mês de Abril pelo Navio Hércules, não chegou ao destino pelo facto da referida embarcação ter sido aprisionada por um corsário francês perto das ilhas Canárias.
Felicita António de Araújo de Azevedo, [Conselheiro de Estado], pela sua eleição para desempenhar o idêntico emprego que exercia em Portugal, [o de Ministro da Marinha e do Ultramar]. Refere, ainda, que sempre esperou por este momento, porque o rei jamais consentiria "que o Estado não gozasse dos interessantes bens, que lhe promettem os brilhantes talentos, sciencia, e destintos merecimentos de que V. Ex.a he dotado".
Informa a António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], que lhe tem escrito por todos os navios que têm saído do porto para essa corte [do Rio de Janeiro] e que, novamente, aproveita a ocasião para o fazer com o intuito de renovar os seus protestos de gratidão e respeito. Relembra o pedido de proteção que lhe solicitou, na carta de 9 de Dezembro último, para poder ser empregado no serviço do Estado, bem como os lugares que preferia, sendo um deles o de Deputado da Real Junta do Comércio, efetivo ou honorário, por ser mais compatível com os seus conhecimentos. Anuncia que este lugar está em vacatura devido ao despedimento de Manuel da Silva Franco, e que deseja obtê-lo se o destinatário assim o aceitar.
Anuncia o envio, em anexo, do Mapa ou Pauta da Alfândega do Porto que regula a Avaliação das Fazendas que vêm dos Portos do Brasil e dos Direitos que pagam por entrada, do qual fez menção na Reflexão sobre o estado atual do Comércio do Brasil que seguiu com o Projeto do Melhoramento da Agricultura e Manufaturas e Comércio, enviado em 14 de Maio, por mão de João Gomes de Oliveira, mas que não foi entregue devido ao facto de António de Araújo de Azevedo se encontrar doente. Se acaso desejar escrever-lhe, pede que enderece a carta a Francisco Guilherme de Barros e Azevedo, porque teme que alguém mal intencionado a faça desviar.
Por não ter conhecimento se António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], recebeu as encomendas enviadas através de João Gomes de Oliveira Silva. Envia a presente carta pelo amigo Rodrigo Martins da Luz, suplicando a proteção do destinatário para servir o rei no emprego que a "V. Ex.a bem parecesse", por forma a poder retirar proventos visto que perdeu muitos dos seus bens quando os franceses atacaram o Porto.
Questiona António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], se deverá enviar para o Rio de Janeiro ou para Lisboa, o fogão de cozinha em ferro, que deveria ter acompanhado os doze barris de carvão de pedra das minas dos subúrbios do Porto que foram entregues em 1807. Expõe o motivo pelo qual não enviou o referido fogão em 1807 e nos anos subsequentes. Descreve o fogão feito por um artista nacional sob encomenda do autor e informa que o mesmo recebeu a aprovação de António Fernando de Araújo de Azevedo. Diz que ainda não o enviou para o Rio de Janeiro devido às notícias diárias dos periódicos que dão como certo o regresso do rei. Com ele irá nova porção de carvão de pedra.
Estimará saber se António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Rio de Janeiro], recebeu as cartas enviadas pelos navios Vera Cruz, Triunfo e Almirante. Revela-se preocupado pela falta de letras do destinatário e espera que tal motivo não se deva à falta de saúde. Informa que pelo navio Leal Portuense remete um barril com oito arrobas de presunto, conforme indica o conhecimento incluso.
D. Catarina lamenta não ter recebido a prometida carta de António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], e deseja-lhe as melhoras. Refere que Sebastião Pinto tem sentido dificuldades em concluir o negócio de que veio incumbido e que quase todos os contratempos são provocados pelo Marchal Beresford. Remete um requerimento do marido da sua neta e volta a lembrar que o filho Aires continua a padecer e ainda não tem substituto no cargo. Em 22 de Junho, acusa a receção da carta datada de 16 de Abril. Espanta-se pelo facto do Desembargador João de Carvalho Ferrão ter sido despachado com uma comenda pelos serviços prestados em Londres, visto que ele ali esteve acompanhando do seu filho, o 2.º Visconde de Balsemão, Luís Máximo Alfredo de Pinto de Sousa Coutinho, e nada fez por não ter poderes para tal. Diz que o referido Desembargador foi enviado pelo Bispo do Porto, então Governador, para o livrar das garras do povo. Informa que tem em seu poder cópias de documentos que comprovam a forma como o Bispo iludiu o Príncipe. Pede ao destinatário que não mostre a ninguém as suas cartas e que lhe escreva de seis em seis meses.
Aproveitando a oportunidade de escrever por um "portador conhecido", roga ao Conde da Barca, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], que beije por si a mão de Sua Majestade e que lhe apresente os seus leais sentimentos, visto que não lhe é possível dirigir-se ao Brasil para assistir à Cerimónia da Aclamação de Sua Majestade, que segundo soube está marcada para o dia 7 do mês de abril, [mas que só viria a suceder no ano seguinte].
Manifesta o desejo de todos os portugueses em ver restituído o soberano [D. João VI] ao berço da monarquia, agora que terminou o flagelo da guerra. Estando decidido a fazer um giro com a família pela Europa para depois empreender a viagem marítima para a América, o autor solicita ao Conde da Barca, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], e amigo do seu falecido pai, [José de Seabra da Silva], [antigo Ministro de D. José I e de D. Maria I], um conselho sobre este seu projeto e o envio de duas licenças de Sua Majestade, porque é provável que encete a viagem para o Brasil diretamente de um país europeu sem antes regressar a Portugal. Solicita ao destinatário a graça de beijar, por si, a mão de Sua Majestade e de toda a Real Família.
O autor, Ouvidor da Comarca de Sergipe d'El-Rei, dirige-se a António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], sob a ordem do Conde dos Arcos, , Governador da Baía, para solicitar autorização para proceder à abertura do istmo que existe entre os rios Santa Maria e Poxim. Pela descrição e planta inclusas, o destinatário verificará que esta obra, sendo unicamente prejudicial a um proprietário particular, será de extrema utilidade para a população em geral, visto que proporcionará o livre giro do comércio interno em canoas com mais comodidade e muito menos custos.
António de Faria Lobo e Melo Bacelar, julgando-se privado da habitual proteção tenta informar-se se incorreu no desagrado de António de Araújo de Azevedo, pois não recebeu resposta à carta em o felicitava pela exaltação. Diz-se inocente das calúnias que lhe imputam e solicita autorização ao destinatário para se apresentar pessoalmente e pedir-lhe perdão comprovando, com documentos, a sua honestidade e lealdade e assim desmentir os caluniadores que já antes haviam se insurgido contra o Corregedor da Comarca da Baía José Raimundo de Passos de Porbem e contra o autor.
Lamenta não receber notícias de António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Rio de Janeiro], desde Novembro de 1813. Solicita ao destinatário que acuse a receção das encomendas enviadas desde 1813: os presuntos, as duas memórias sobre o atual estado do comércio, manufaturas e agricultura; da oração recitada em 24 de Junho de 1814; e de um lenço de cambraia desenhado e bordado pela sobrinha do autor com o seu próprio cabelo. Diz que apesar de ter recebido a informação do seu correspondente de que tais encomendas tinham sido entregues gostaria que o destinatário ou alguém da sua confiança acusasse a sua receção. Pede instruções para poder remeter o fogão de cozinha em ferro. Solicita ao destinatário que interceda junto do rei para que a consulta ordenada pelo mesmo senhor à sua fábrica, agora aumentada para Sociedade de grandes capitalistas, seja rapidamente despachada e receba os mesmos privilégios que foram concedidos à sua Fábrica de Papel Vegetal em 1806.
Lamenta não receber notícias de António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Rio de Janeiro], desde novembro de 1813. Solicita ao destinatário que acuse a receção das encomendas enviadas desde 1813: os presuntos, as duas memórias sobre o atual estado do comércio, manufaturas e agricultura; da oração recitada em 24 de junho de 1814; e de um lenço de cambraia desenhado e bordado pela sobrinha do autor com o seu próprio cabelo. Diz que apesar de ter recebido a informação do seu correspondente de que tais encomendas tinham sido entregues gostaria que o destinatário ou alguém da sua confiança acusasse a sua receção. Pede instruções para poder remeter o fogão de cozinha em ferro. Solicita que interceda junto do rei para que a consulta ordenada pelo mesmo senhor à sua fábrica, agora aumentada para sociedade de grandes capitalistas, seja rapidamente despachada e receba os mesmos privilégios que foram concedidos à sua Fábrica de Papel Vegetal em 1806.
Informa que antes de partir para Lisboa, para onde veio tratar da organização da sua fábrica [de estamparia e tecidos de algodão] que está paralisada desde a invasão do inimigo no Porto, pretendeu enviar presuntos pelo navio Leal Portuense. Contudo, devido à demora deste, acabou por enviá-los pelo Bergantim Maria e Santo António Invencível. O autor comunica que apesar do seu correspondente e amigo Gomes de Oliveira ter chegado a Lisboa no dia 3 do corrente, juntamente com o Brigadeiro Sebastião Pinto de Araújo Correia, primo do destinatário, continuará a enviar as encomendas para a pessoa que o primeiro deixou encarregue para o efeito no Rio de Janeiro.
O médico, [elevado a Visconde de Condeixa durante o Miguelismo], remete uma gazeta a António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado, no Brasil], onde poderá observar que os Ministros [ingleses] expuseram, na véspera, na Câmara dos Comuns, o pedido feito pelo Príncipe-Regente D. João ao governo inglês para o envio de uma nau para o Rio de Janeiro. É a primeira vez que se participa semelhante pedido ao público. Comunica que o Governo inglês ofereceu vinte milhões de cruzados a Espanha para terminar definitivamente com o comércio da escravatura.
Alerta o [Min. da Marinha e do Ultramar] António de Araújo para a necessidade de ter um jornalista acreditado em Londres por forma a fazer oposição aos Editores do "Morning Chronicle" e do "Times". Informa que o Conde do Funchal, [Embaixador em Londres], comprou o editor do "Morning Chronicle". Mr. Canning foi nomeado Embaixador para Lisboa com um ordenado de 14.000 Libras, o que tem causado algum mal-estar em Lisboa. Soube que a Regência de Lisboa começa a ser posta em causa e que querem entregar o reino aos ingleses, prefigurando-se o Principal Sousa [Secretário da Regência] e o Conde do Funchal [Embaixador em Londres] os responsáveis por esta situação. É imperioso estar atento às invasões dos ingleses no interior do Brasil porque não querem só abolir a escravatura, mas também "pregar aos pretos os direitos dos homens". Refere-se à regeneração do comércio português na Àsia e à postura dos redatores do Investigador [Portuguez], [José Liberato Freire de Carvalho e Pedro Nolasco da Cunha] e do Correio Braziliense [Hipólito].
Regozija-se pela notícia que agora se espalha e diz que o seu prazer será maior se vir o destinatário restituído a Lisboa. O portador da carta, Sebastião Pinto [de Araújo Correia], o informará do estado de saúde do filho Aires e de toda a sua família que está nos Açores. Comunica que o mesmo pretende que lhe nomeie sucessor pois pretende servir em Portugal Continental.
Informa que foi aconselhada pelos médicos a regressar ao reino, juntamente com a sua mãe e filhos, devido a problemas de saúde. Solicita, por isso, a António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], que interceda a favor do seu marido Aires [Pinto de Sousa Coutinho], poder regressar dos Açores para o Reino devido à sua manifesta falta de saúde.
Agradece ao [Conde da Barca], [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Rio de Janeiro], o despacho para o sucessor no cargo do seu filho Aires, cuja saúde estava muito deteriorada pelas contrariedades do clima. Informa que a sua correspondência tem sido menos frequente pois não pretende incomodar. Refere-se à sua saúde que está cada vez mais precária. Junto envia requerimento de Alexandre José de Sousa, para quem já solicitou auxílio por diversas vezes, que serve como Capitão-mor e Governador de Caconda [?] há treze anos e, que apesar dos seus bons serviços por lá continua. Acha que tal "degredo [...] sem crime" excede as disposições da lei, visto que só são permitidos dez anos de serviço nestas circunstâncias. Solicita ao destinatário que proteja o referido pedido visto que a mulher e filha do dito Governador estão na companhia da autora há mais de vinte anos e desejam reunir-se.
Felicita o [Conde da Barca], [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], pelas melhoras que a sua saúde vem registando. Solicita proteção para o requerimento que o seu sobrinho e genro remeteu a D. João, Principe-Regente, onde prova os serviços que prestou desde o príncipio até ao fim da revolução, expondo a sua vida e dispendendo dos seus bens pessoais, inclusive da sua casa que ficou arruinada pela entrada dos franceses e pela continua passagem das tropas aliadas. Diz que como sua majestade tem recompensado outras pessoas em idênticas situações, José Guedes pensa merecer do soberano igual recompensa.
Remete alguns folhetos avulsos, publicados pelo "Portuguez" e pelo "Correio Braziliense". O Conde do Funchal, [Embaixador em Londres] tem subornado o "Times" e o "Morning Chronicle" para fazer publicar só aquilo que lhe convém, o que não admira devido às "somas que tem às suas ordens". Refere-se, ainda, aos conflitos entre António de Araújo e Lord Strangford que foram publicadas no "Morning Chronicle" de 30 de Março. Alerta para a necessidade de existirem paquetes portugueses que estabeleçam o correio entre o Rio de Janeiro e Inglaterra. Expressa o seu descontentamento pela liberdade que os ingleses têm para mandarem Lord Wellington ir a Portugal "como quem manda á sua caza" buscar a fina-flor das tropas portuguesas.
Cópia autenticada da carta de Romão de Arriada em que solicita (em 24 de agosto de 1807) a Sebastião José de Arriaga que comunique a Napion que no dia 1 de Setembro deverá aparecer juntamente com todos os oficiais usando os novos uniformes. Pede o envio dos Boldries e acusa o envio dos caixotes e sarapilheiras. Informa que o requerimento de Joaquim Aleixo não foi aceite.
Participa a António de Araújo que se encontra na fazenda da Boavista desde o dia 8. Felicita-o pela nomeação para Ministro e Secretário de Estado da Marinha [e do Ultramar]. Informa dos desacatos ocorridos na capitania de Rio Grande do Sul após a assinatura do armistício e alerta para o facto da conservação desta capitania depender da intervenção do destinatário. Solicita o envio de papel, de sete palmos de comprido por cinco de largo, para D. Diogo de Sousa, [Conde de Rio Pardo em 1815], [Governador e Capitão-General de Rio Grande do Sul desde 1807. 02. 25]. Remete, em anexo, uma carta de felicitações de D. Diogo de Sousa.
Solicita ao primo que proteja junto de S.A.R. o seu hóspede Isidoro António Barreto Falcão, homem abandonado e caluniado. Junto envia um memorial do mesmo para que o destinatário conheça as injustiças de que é alvo. Manifesta o seu desejo em ver o destinatário em Portugal.
Remete as cartas do [Almirante inglês] Sir William Sidney Smith, [Presidente da Reunião dos Cavaleiros de todas as Ordens da Europa], e algumas gazetas onde [António de Araújo], [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], poderá ver a ação dos "Americanos Hespanhoes" junto do redator do "Morning Chronicle". Repete a ideia da necessidade de existir uma gazeta inglesa favorável ao soberano. A cruzada de Sir Sidney Smith, apesar de ser apoiada por todos os governos da Europa, ainda não o foi aprovada devido à oposição do governo inglês. Refere-se às manobras que têm surgido no Parlamento inglês para evitar a todo o custo que a sede do Governo português seja no Rio de Janeiro. Solicita proteção para o seu requerimento.
Cópia autenticada do atestado de João Evangelista Garcez em que comprova que o bagageiro Luís Rodrigues venceu 60 dias com as rações referidas e por conta do seu vencimento. Serve o presente para receber o pagamento na Intendência Geral dos Transportes.
Cópia autenticada do atestado em que João Evangelista Garcez declara como o bagageiro Luís Rodrigues venceu 62 dias com as rações referidas e por conta do seu vencimento. Serve a presente para receber o pagamento na Intendência Geral de Transportes.
António da Silva Teixeira comprova que o Tenente Coronel Sebastião José de Arriaga [Brum da Silveira] deu uma mula para o serviço da primeira Bateria de Artilharia em 19 de Outubro de 1811.
Atestado dos bons serviços do Major [Sebastião José de] Arriaga [Brum da Silveira].
Cópia autenticada da certidão passada em 31 de março de 1813, por João Evangelista Garcez, Comissário, em que atesta em favor dos serviços prestados pelo Major Sebastião José de Arriaga [Brum da Silveira], Comandante da Primeira Brigada de Artilharia de Reserva, para a manutenção do referido regimento.
Cópia autenticada do atestado passado por João Evangelista Garces, da Brigada de Artilharia de Reserva, em que comprova que o bagageiro Luís Rodrigues venceu 60 dias com as rações referidas. Serve o presente para receber o pagamento na Intendência Geral dos Transportes.
Cópia autenticada do atestado passado por João Evangelista Garces, da Brigada de Artilharia de Reserva, em que comprova que o bagageiro Luís Rodrigues venceu 62 dias com as rações referidas. Serve o presente para receber o pagamento na Intendência Geral dos Transportes.
Cópia autenticada do atestado de João Evangelista Garcez, da Brigada de Artilharia de Reserva, em que comprova que o bagageiro Luís Rodrigues venceu 62 dias com as rações referidas. Serve o presente para receber o pagamento na Intendência Geral dos Transportes.
Detalhe de serviço da Brigada de Artilharia de reserva.
Transcrição da ordem do dia 19 de Agosto em que o Marechal Beresford, Marquês de Campo Maior, expressa em nome do Governo a sua satisfação pelo desempenho das tropas portuguesas na batalha de Vitória.
O Marechal Beresford, marquês de Campo Maior, louva a ação do exército português na tomada da praça de San Sebastian. Faz saber as promoções decorrentes deste acontecimento e outras devido à antiguidade dos postos.
Ordem para que [Sebastião José de] Arriaga [Brum da Silveira], marche de Ernâni para San Sebastian, onde deverá aguardar por instruções posteriores.
Ordem para a Artilharia. A. Diekson expressa a sua satisfação pela firmeza e bravura dos comandantes, oficiais e soldados das Artilharias inglesa, alemã e portuguesa na batalha ocorrida no dia 21. Informa que fez representar todos os envolvidos nesta campanha ao Marechal Beresford.
Refere que antes de ter saído de Lisboa escreveu a António de Araújo de Azevedo por mão de José Anselmo e que desde essa altura viveu arredada do mundo devido à pouca saúde. Manifesta a sua satisfação por saber que o destinatário já se encontra restabelecido. Informa que o seu círculo familiar aumentou com a chegada da mulher e filhos de Aires, o qual continua mal de saúde. Junto envia uma carta de Maria do Carmo Mendonça Figueira e Azevedo, mulher do seu filho para melhor advogar a causa deste.
Recomenda o portador da carta a [António de Araújo de Azevedo, Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil]. Lembra que o [filho] Aires Pinto de Sousa Coutinho, ainda não tem sucessor e que apesar da doença continua só no seu "honrroso degredo" após a retirada da sua família . A autora vê todos os dias acontecimentos políticos tão inesperados que a fazem perder a confiança no raciocínio dos outros.
Cópia autenticada dos recibos das forragens entregues pelo Comandante da 1.ª Brigada de Artilharia Portuguesa [Sebastião José de Arriaga Brum da Silveira].
Acusa a expedição de munições e outros materiais em mão do 1.º sargento de condutores Manuel José Rodrigues.
Memória sobre a oficialidade de Marinha oferecida a António de Araújo de Azevedo, Conselheiro de Estado, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos, etc. etc., por Paulino Joaquim Leitão, Segundo Tenente da Armada Real.
Dirige-se ao primo [Conde da Barca] para saber do estado da sua saúde e para o informar que deu à luz um rapaz a que deu o nome de António de Vasconcelos. Diz que mal nasceu logo lhe destinou casamento com Maria Emília, filha da sua sobrinha Maria Inácia. Está na resolução de o fazer seu herdeiro, mas que todos os pormenores ainda permanecem em sigilo. Pede a aprovação do destinatário para que a sua satisfação seja completa.
Pede ao primo António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], que interceda junto de D. João, Príncipe-Regente, a fim de alcançar a mercê de uma parelha de mulas ou machos da Casa Real, com arreios novos e carruagem, visto que aquela que possuía e que lhe fora dada pela Rainha D. Maria I, foi-lhe retirada por Joaquim da Costa, para estar ao serviço dos Exércitos durante a Guerra da Península, mas que agora não lha devolve sem autorização do Rio de Janeiro.
Agradece a carta recebida onde constatou que o primo António de Araújo de Azevedo, [Min. da Marinha e do Ultramar e Conselheiro de Estado no Brasil], estava se restabelecendo depois que foi para o campo, notícia que lhe deu a maior consolação. Informa que tem passado muito mal devido ao desgosto motivado pelos conflitos com João de Faria, que se julgava herdeiro de todos os bens da autora.