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O [Tenente-General] Marquês de Alorna, [1754-1813], [Governador de Armas do Alentejo], solicita instruções a António de Araújo [Min. dos Negócios estrangeiros e da Guerra em Lisboa], para poder fazer face às movimentações que se fazem sentir em Espanha e que parecem ser de guerra. Escreverá oficialmente a S.A.R. [o Príncipe-Regente D. João] sobre este assunto, mas entretanto o Tenente-coronel [Carlos Frederico] Lecor, [seu Ajudante de Ordens] poderá explicar.
O [3.º] Marquês de Alorna, [1754-1813], [Tenente-General e Governador de Armas do Alentejo], manifesta a sua intenção em cumprir as ordens que António de Araújo, [Min. dos Negócios Estrangeiros e da Guerra em Portugal], remeteu por intermédio do Tenente-coronel [Carlos Frederico] Lecor. Sugere que o exército portugês fique de prevenção face aos preparativos que os castelhanos promovem em frente a todas as províncias do reino [português]. Tece considerações sobre a reparação das praças, informa que os catelhanos estão a consertar [a praça de] Olivença e sugere medidas para normalizar as tropas portuguesas. Enviou uma carta a S. A. R. o Príncipe[-Regente] sobre o aumento de cavalaria a qual, "como V. Ex.a diz que handa muito com S. A. R., lá a verá naturalmente". Em P.s. Solicita ordem do Príncipe[-Regente] para mandar libertar António Crispiniano Magro, que está preso em Juromenha já há alguns meses por ordem do Soberano.
O [3.º] Marquês de Alorna, [1754-1813], [Governador de Armas do Alentejo], recomenda à protecção de António de Araújo de Azevedo, [Min. dos Negócios Estrangeiros e da Guerra], dois engenheiros, o Major João Manuel da Silva e o Primeiro-Tenente José Carlos de Figueiredo, que se deslocam a Lisboa para tomar conhecimento do Decreto que limita as vantagens dos Engenheiros. Solicita o empréstimo dos referidos engenheiros após o fim da comissão em que servem em Borba, onde têm evidenciado grande operosidade. Os Regimentos de Cavalaria continuam sem receber mantimentos, conforme atesta a carta inclusa. Sustenta que S. A. R. podia ter aqui mais tropa do que aquela que actualmente tem e, mesmo assim, poupar um milhão. Ainda não soltou [António Crispiniano Magro] que foi preso em Juromenha.