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Participa que S.A.R. assinou o decreto a favor de D. Domingos, a resolução da consulta da Junta da Fazenda dos Arsenais sobre a obra do Rilvas e aprovou a diligência que o destinatário propõe de se cometer este negócio ao corregedor de Setúbal com a assistência de Michelloti e do engenheiro Caula. S.A.R. concede a licença que pede o ministro de Inglaterra para caçar em Sintra, ordenando a Araújo que escreva ao monteiro-mor a este respeito. O príncipe aguarda com impaciência pela chegada do paquete, mas o negócio é tão importante e a sua decisão tão difícil que deseja colocar antecipadamente todos os meios para o resolver, convocando o Conselho de Estado para reunir em Mafra. Os conselheiros devem ser informados antecipadamente do assunto e depois serão chamados e ouvidos individualmente. Remete os ofícios do continente e o decreto de Durand. António de Araújo anotou na margem:"S. A. R. não queria que viessem ao Conselho de Estado D. João de Almeida e D. Rodrigo.. Eu lhe supliquei que os convocasse e o Senhor visconde de Anadia era contrário a ser convocado D. Rodrigo".
Informa que levou à presença de S.A.R. as duas cartas. Espera remeter amanhã a consulta com as outras ordens que o destinatário solicita. Não se admira com a maior instância do embaixador, pois Pascoal deu ontem a notícia, em Mafra, da chegada do negociador inglês a Paris e se for verdadeira, eles contentar-se-ão com a concessão da primeira cláusula.
Participa que as suas expressões fizeram "muito grande impressão no ânimo de S.A.R.". O príncipe está sempre pronto para ouvir e deliberar sobre os negócios pendentes e autoriza o destinatário a convocar o Conselho para o dia que lhe parecer melhor. Remete a pasta da assinatura e o decreto que o destinatário solicitava e algumas consultas para escrever nelas as reais resoluções. Tomás António procurará pelo destinatário na segunda-feira.
Participa que na manhã do dia anterior mostrou o bilhete que o destinatário deixou a Joaquim Guilherme. Ontem e hoje se falou muito no "grande negócio", mas não crê que se efetue pois o visconde [de Anadia] levou ordem para ir lentamente. Hoje falou-se de Peniche. Recebeu a carta e se é certo que a decisão tomada pelo tirano é irrevogável a ruína da Pátria é certa. Remete a pasta da assinatura para "as horas vagas".
"Informa que S.A.R. viu as suas três cartas, o ofício do conde da Ega, as notas do embaixador e de Rayneval. O príncipe fica prevenido e não vai responder ao embaixador. Deseja que se convoque o Conselho de Estado para amanhã e como não está presente Joaquim Guilherme da Costa Posser, deve ser o destinatário a mandar fazer os avisos, devendo contar com o visconde e não com o Cardeal Patriarca que está doente. Manda lavrar o aviso de nomeação de conselheiro para D. Fernando de Portugal e de convocatória para amanhã pelas onze horas. Anexo: Nota remetendo as instruções que se tinham traçado."
Participa que S.A.R. viu a carta de 9 do corrente que contém a exposição dos três lordes sobre a entrada do comboio no Tejo. O príncipe não fica descansado com promessa de Lord Rosslyn porque teme que o comboio no Tejo traga a guerra com a França e com a Espanha e, portanto, deseja que o destinatário tente evitar esse grande mal negociando a saída da esquadra, logo que entre o comboio, para se poder informar a França de que as tropas não vêm para forçar uma declaração nem para infringir a neutralidade. S.A. "confia muito nas luzes de V. Exa." para a saída deste embaraço ainda antes de chegarem as respostas do governo inglês. Remete os ofícios.
Acusa a receção da carta do dia anterior. Remete a credencial para o Bezerra, as informações semestrais do Regimento de Almeida, os requerimentos do tenente José Pereira e do ajudante Falé. Considera que o sargento-mor Arrobas tem razão no que expôs no seu requerimento que, também, segue em anexo.
Acusa a receção da carta com a pasta da assinatura. Remete os ofícios do continente e participa que S. A. R. deferiu todos os demais papéis, menos o do Carminati que era superabundante.
Remete os ofícios do continente e toda a assinatura real que o destinatário havia deixado.
Informa que na tarde do dia anterior chegou aquela baía a fragata inglesa Highder, da qual é capitão Colder pedindo mantimentos, uns foram providos publicamente e outros clandestinamente, e informando da chegada de uma esquadra combinada, composta de 32 naus; informa que continuam os embaraços relacionados com o provimento das esquadras; refere um judeu de Gibraltar que tem ido a Lagos vender milho, que troca por refrescos para introduzir na esquadra inglesa, mas que até ao presente ninguém suspeita.
Informa da chegada de Lord Robert Fitzgerald e junto envia-lhe carta do mesmo.
Informa que no dia anterior saiu a fragata inglesa Highder e chegou outra fragata da mesma nação - Endian que demandou provimentos, os quais foram supridos; o capitão da dita fragata disse retirar-se no dia seguinte e dá informações sobre a esquadra que se encontra no bloqueio a Cádis.
Informa a chegada da fragata inglesa Haya e da impossibilidade de lhe enviar mantimentos de forma oculta.
Informa da chegada de um corsário espanhol a quem foram supridos os mantimentos necessários para 8 dias e a quem o Governador ordenou que saísse até 48 horas depois. Informa igualmente que se retirou a esquadra inglesa que bloqueava Cádis sem que até ao presente chegasse outra para continuar o bloqueio.
Frei Cirilo Alameda, [frade franciscano], informa ao Conde da Barca que parte hoje para Madrid, acompanhado de Joaquim Severino Gomes, [Encarregado de Negócios em Paris]. Elogia o Comandante Joaquim Manuel Mendes que, nestes setenta dias de estadia em Lisboa, o tratou sempre com a maior delicadeza e generosidade. Pede para apresentar a S. M., [D. João VI], o seu reconhecimento bem como os merecimentos do referido Comandante.
Anexo VI do Officio n° 307 de António de Araújo de Azevedo para Luís Pinto de Sousa datado de 1795. 02. 17
Ordem para que o Marquês de Alorna, Governador das Armas da Província do Alentejo, elabora inventário de todos os génetos, apetrechos, munições e armamentos existem dos armazéns das praças, castelos, trens e fortalezas da sua jurisdição.
"Participa que S.A.R. acaba de ler os ofícios dos dois paquetes e que não os demorará a restituir conforme solicitou o destinatário. Mandará também a pasta da real assinatura. Em anexo uma capa referente às cartas de José Egídio Álvares de Almeida do ano de 1807."
Acusa a receção da carta que acompanhava a caixinha com os ofícios do continente.
Acusa a receção da carta do dia 13 com a boa nova da suspensão da vinda do comboio. A notícia tranquilizou S.A.R. e a nota de Lord Rosslyn deixou-o satisfeito. O príncipe aprova que Araújo vá ao jantar de Lord Saint Vincent e que lhe ofereça a ceia e que, assim que puder, venha a Mafra. Autoriza os presentes, devendo o Quintela tratar dos vinhos e o guarda-joias aprontar algo para dar a Lord Rosslyn. Remeteu ao conde, no dia anterior, os últimos ofícios de D. Domingos.
Informa que levou à presença de S.A.R. a carta de ontem e os ofícios do continente. O príncipe está prevenido para acolher o Albuquerque e manda devolver a representação de Ciera pois não acha justo nem decente fazer violência à repugnância do "Presidente dos Inglesinhos".
Apresenta proposta sobre o processo de recrutamento.
Dando cumprimento a uma ordem de António de Araújo de Azevedo de 15 setembro passado.
Informa que comunicou o aviso do destinatário ao Coronel José de Vasconcelos e Sá que já se encontra a comandar aquela Praça; que a carta que mandou escrever ao Vice-Almirante será entregue no dia seguinte; e aspetos relacionados com o abasteciemnto dos navios.
Informa ainda não ter recebido resposta alguma das cartas que tem escrito ao destinatário; encarregou o Coronel do regimento José de Vasconcelos e Sá da vigilância da baía de Lagos e portos adjacentes em virtude de o governador se encontrar de muita idade e moléstias; informa que o Almirante Nelson apenas pediu algumas hortaliças e seis carneiros mas que lhe mandou dois.
Restitui os ofícios do continente que já foram vistos por S.A.R.. O correio entregou a pasta da assinatura a Joaquim Guilherme [Costa Posser] em Sintra. S. A. R. espera ter hoje notícias do encontro que Araújo teve com os dois amigos.
Sobre os preços pagos pela Real Fazenda em géneros necessários aos fardamentos da tropa e salário dos soldados. Apresenta relação dos preços e tece considerações sobre os mesmos.
Participa que S.A.R. viu as cartas de 4 e de 7 do corrente com as do continente. O príncipe deseja obter o parecer do destinatário sobre a vinda do corpo diplomático por ocasião do parto da princesa. Francisco Carlos de Assis é o correiro que deve ir em vez de Caetano. Não remeterá hoje a carta de participação para o rei Católico por não estar assinada.
O [Tenente-General] Marquês de Alorna, [1754-1813], [Governador de Armas do Alentejo], solicita instruções a António de Araújo [Min. dos Negócios estrangeiros e da Guerra em Lisboa], para poder fazer face às movimentações que se fazem sentir em Espanha e que parecem ser de guerra. Escreverá oficialmente a S.A.R. [o Príncipe-Regente D. João] sobre este assunto, mas entretanto o Tenente-coronel [Carlos Frederico] Lecor, [seu Ajudante de Ordens] poderá explicar.
O autor contesta os motivos que levaram à detenção do destinatário.