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Ofício de Richard, representante do povo francês no exército do norte para António de Araújo de Azevedo
Jornal da viagem de Francisco José Maria de Brito a Paris
Informa dos motivos da sua prisão
Anexo LXXXIX do Oficio n° 167 de António de Araújo de Azevedo para Luís Pinto de Sousa, datado de 1793. 01. 08
Memória de António de Araújo de Azevedo, para os representantes do povo francês, sobre a paz entre Portugal e Espanha.
Memória de António de Araújo de Azevedo, para os representantes do povo francês
Comunica que apresentou a S.A.R. a carta de ontem e a nota do encarregado de negócios da França. Como não havia tempo a perder, e à vista do trabalho que o destinatário tem em mãos, manda passar os avisos para convocar o Conselho de Estado para terça ou quarta-feira. O destinatário marcará o dia para Rayneval entregar a carta de Bonaparte. Deve informar o príncipe das deliberações acerca destes negócios, bem como do fastidioso negócio dos Camilos.
Participa que S.A.R. assinou o decreto a favor de D. Domingos, a resolução da consulta da Junta da Fazenda dos Arsenais sobre a obra do Rilvas e aprovou a diligência que o destinatário propõe de se cometer este negócio ao corregedor de Setúbal com a assistência de Michelloti e do engenheiro Caula. S.A.R. concede a licença que pede o ministro de Inglaterra para caçar em Sintra, ordenando a Araújo que escreva ao monteiro-mor a este respeito. O príncipe aguarda com impaciência pela chegada do paquete, mas o negócio é tão importante e a sua decisão tão difícil que deseja colocar antecipadamente todos os meios para o resolver, convocando o Conselho de Estado para reunir em Mafra. Os conselheiros devem ser informados antecipadamente do assunto e depois serão chamados e ouvidos individualmente. Remete os ofícios do continente e o decreto de Durand.
António de Araújo anotou na margem:"S. A. R. não queria que viessem ao Conselho de Estado D. João de Almeida e D. Rodrigo.. Eu lhe supliquei que os convocasse e o Senhor visconde de Anadia era contrário a ser convocado D. Rodrigo".
Requer certidão em como a carga do navio Luiza Rainha da Prússia foi distribuída por diversos navios, identificando os seus nomes, que a levaram até ao porto de destino.
Certidão no verso do requerimento.
Ordem para que o Marquês de Alorna, Governador das Armas da Província do Alentejo, elabora inventário de todos os génetos, apetrechos, munições e armamentos existem dos armazéns das praças, castelos, trens e fortalezas da sua jurisdição.
Comunica autorização do rei para que se retire dos cofres das sizas da Província do Alentejo o dinheiro que existir; que se obrige alguns dos Ministros da mesma Província a pagar o que se acham devendo à Real Fazenda; que se comunique tudo ao Presidente do Real Erário.
Participa que S.A.R. viu as cartas do continente e aprovou os avisos relativos à comissão de António Fernando [Araújo de Azevedo], os quais seguem em anexo para serem assinados.
Acusa a receção da carta com a pasta dos decretos para os novos despachados. S.A.R. viu imediatamente a mesma, mas não assinou. Regozija-se pela geral aprovação dos últimos despachos.
Informa que colocou na presença de S.A.R. os negócios constantes na carta de 19 do corrente e que o mesmo deu ordem para o destinatário ser informado do extrato da consulta e resolução do negócio do marquês de Belgida. Vai ser diferida a pretensão do ministro de Inglaterra com base na informação do administrador da Alfandega. O destinatário pode responder ao marquês de Alorna que lhe não serão estorvados os meios ordinários. Remete duas caixinhas com os ofícios de Londres e do continente. S.A.R. tem passado bem, mas o príncipe da Beira e o infante D. Miguel sofrem alguns incómodos.
Solicita que assine o aviso junto e que o envie com brevidade para o marquês regedor.
Apresenta proposta sobre o processo de recrutamento.
Dando cumprimento a uma ordem de António de Araújo de Azevedo de 15 setembro passado.
Remete carta reebida do Governador de Vila Real de Santo António.
Envia em anexo cartas números 1, 3 e 5.
Informa da chegada da nau inglesa - Archille - cujo capitão é Richard King, pertencente à esquadra do Vice-Almirante Collingwoods e dos mantimentos que lhe dispensou; refere o encontro que teve com Richard King em que transmitiu os desejos do Príncipe-regente em auxiliar secretamente com provimentos os navios ingleses, sem que franceses e espanhóis se apercebessem e a forma como este auxílio foi prestado; junta as cartas que recebeu de Richard King.
Informa que levou à presença de S.A.R. a carta com a lista dos despachos do dia de S. João. Envia, por ordem do príncipe, as informações semestrais do Regimento de Cavalaria de Almeida para resolver o requerimento do tenente José Pereira Leite.
Carta de Luís Pinto de Sousa ordenando a Francisco Jose Maria de Brito que comunique
a António de Araújo de Azevedo que não deve ultrapassar de modo algum os 4 milhões
de cruzados e que mesmo esta quantia so deve ser utilizada depois de se esgotar todos
os outros recursos.
Delega neste plenos poderes para assinar qualquer tratado que se possa concluir entre a Grã-Bretanha e o Diretório Executivo de República Francesa.
Participa que só hoje S.A.R. deliberou sobre as cartas de 16 e de 17 do corrente, em virtude de alguns espasmos. S.A. conformou-se com o parecer do destinatário sobre a má farinha que se dá à tropa do Alentejo, mas não se conformou com a questão do juiz do crime de Santarém "porque não há castigo sem audiência do reo, que deve ser ouvido". O príncipe aceitou o parecer sobre D. Tomás de Nápoles e ordena que escreva para Espanha. Remete todos estes papéis para serem assinados e os ofícios do paquete e do continente.
Carta de Luis Pinto de Sousa para o Príncipe da Paz.
Informa que levou à presença de S.A.R. as duas cartas. Espera remeter amanhã a consulta com as outras ordens que o destinatário solicita. Não se admira com a maior instância do embaixador, pois Pascoal deu ontem a notícia, em Mafra, da chegada do negociador inglês a Paris e se for verdadeira, eles contentar-se-ão com a concessão da primeira cláusula.
Participa a António de Araújo de Azevedo que por ordem do Ministério partiu para Paris, Mr. Jackson encarregado de propôr ao Diretorio Executivo uma paz geral. Araújo deve entender-se confidencialmente com este homem e proceder de comum acordo com ele.
Parecer da Comissão sobre o Tratado de Paz e Amizade de 10 de Agosto de 1797 assinado entre a República Francesa e Portugal.
Solicita que se volte a encomendar à sua fábrica os botões para os fardamentos da tropa e dos criados da Casa Real.