Capa: Arrecadação da conta.
Lombada: Ementa; 1788.
Termos de abertura e encerramento, bem como rubricas, da responsabilidade do D. Antão de Almada.
Tesoureiro-mor, interino: Francisco de Almeida e Silva.
Escrivães: José Aureliano de Aranda.
Depois dos 24 registos, os últimos por ter sido extinta esta contadoria, encontra-se a conta corrente do dinheiro que recebeu e despendeu, e das folhas processadas no Real Arsenal que recebeu o tesoureiro-mor do Real Erário pelo decreto de 10 de julho de 1789. O processo de ajustamento desta conta foi feito a 4 de julho de 1790 pelo contador Lage, com despacho para que o primeiro escriturário da Contadoria Geral Francisco Inácio da Silva Franco faça a revisão desta conta, o que acabaria por ser feito a a 16 de julho de 1790. No final desta conta corrente encontra-se um nota, de 7 de junho de 1800, assinada por Francisco Luís de Lara, sobre o cumprimento de um despacho de de 10 de maio deste mesmo ano, para se fazer um pagamento de 40.000 réis a D. Isabel Luísa da Câmara, viúva de D. Sebastião Maldonado.
Contém uma conta corrente dos móveis que o tesoureiro interino recebera desta Tesouraria e que acabaria por entregar ao Erário Régio a 26 de abril de 1790.
Para além deste bens, são relacionados o cofre e as caixas que Francisco de Almeida e Silva declarou na Junta dos Três Estados ter encontrado na casa que serviu de tesouraria, e que mesmo sem saber a quem pertencem, foram entregues ao Erário Régio, como consta do recibo do porteiro Brás Pereira da Costa.