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Exemplos da História de Inglaterra, de França, do Estado Eclesiástico e de Castela.
No verso foi registada uma sucessão de pessoas da família Mascarenhas.
No verso tem uma nota sobre um retrato consertado, pintado sobre pano muito fino. Menciona Francisco Vieira: «que seu Tio e criado o Marquês d' Alorna remete a Sua Excelência o retrato consertado o qual não vai mais perfeito porque se vê o descuido de quem fez esta obra, diz [?] que Francisco Vieira pintou sobre pano muito fino onde os ressaltos e as quebras de tinta se não podem remediar inteiramente. Que este inconveniente [?] fica agora remediado e a pintura posta em termos de durar por muitos anos excepto se os rapazes tornarem a jogar com ele à espada preta e lhe venham a fazer /que lhe façam/ novos buracos».
Menciona os Juízes nomeados para a revista e o escrivão, fazendo-se as sessões que fossem necessárias na Secretaria de Estado dos Negócios do Reino, e juntando-se o assento dos ministros aos autos. O Alvará foi mandado executar ao Ministro e Secretário de Estado, visconde de Vila Nova de Cerveira.
Exemplos da História de Inglaterra, de França, do Estado Eclesiástico e de Castela.
Menciona o exame dos papéis do seu cartório pelos contadores da Santa Casa, o conde de Valadares e o conde de São Vicente, a dívida das quantias que a Santa Casa da Misericórdia emprestou a sua mãe, quando o pai esteve na Índia, os bens que não pertencem à hipoteca.
Refere as terras doadas no tempo, o mosteiro de São Pedro das Águias edificado em terras dos Távoras, seus padroeiros, que os membros da família acompanharam ao longo do tempo, as terras do couto, informações sobre os Ramires e os Hermiges, os Pires de Távora, o ramo de Távora de Caparica, Álvares de Távora, a sucessão na Casa e no senhorio, terminando em Miguel Carlos de Távora.
D. João de Almeida Portugal escreve uma detalhada exposição justificando «a razão com que foram granjeados os últimos bens da Coroa que adquiriu a sua Casa» elencando diferentes acontecimentos, os serviços prestados pelos seus antecessores, oferecendo contributos fundamentados para as respecticas histórias biográficas: do conde de Assumar seu avô; a proveniência das comendas de São Julião de Cambres, de São Pedro de Farinha Pôdre, e da Alcaidaria de Santarém (do tio D. Diogo Fernandes d' Almeida, viúvo da herdeira de Francisco de Sousa Coutinho) por contrato feito com D. João de Almeida que assim entrou na sua posse; os serviços prestados por D. João de Almeida ao rei D. Pedro II e ao rei D. João V, e os serviços prestados pelo marquês de Alorna, D. Pedro de Almeida, seu pai.
Menciona:
O testamento de D. Pedro Miguel de Almeida e as dívidas nele declaradas. O inventário dos bens que ficaram, as avaliações. A ida de [D. João de Almeida Portugal] para Beja por razões de saúde da Marquesa sua mulher; a prisão em segredo e a prisão da Marquesa em um convento, a Casa seis meses sem dono, a Marquesa como administradora dos bens da Casa, as decisões que tomou e a vinda do cartório da Casa para ficar em seu poder, na tentativa de evitar a sonegação de algum documento. A degradação da sua saúde justificando o pedido de nomeação de um administrador, que veio a ser Inácio Pedro Quintela; a dissipação dos bens da testamentaria. O capelão Alexandre Marçal, valido de Francisco de Mendonça, que dispôs da Casa como se fosse sua. Os dois ainda se cruzaram na Casa durante cinco anos. «Dizem, que já desde o princípio da Administração estava tudo roubado, assim em Lisboa, como em Almeirim, e em Almada» não ficando senão poucos trastes para arrecadar. D. João de Almeida Portugal não achou inventário da administração. Apesar das suas instâncias feitas por correspondência enviada do Forte da Junqueira para a Marquesa, para que o administrador concluísse o que pertencia à testamentaria do seu pai, este não o fez. O criado que ficou como depositário dos bens da testamentaria e procurador da administração. A redução da testamentaria às rendas da casa. O encarte nos bens da Coroa e Ordens interrompido pela prisão e o seu impedimento pelo Marquês de Pombal. Os estragos nos bens e a ausência de benfeitorias. O aumento dos juros da dívidas. Ao sair da prisão «achei nela quase tudo roubado, assim em Lisboa, como nas quintas: os caixotes vazios, e arrombados por detrás, e perdidos quase todos os róis e certidões pertencentes ao inventário que estava quase de todo concluído quando foi da minha reclusão». O que foi preciso fazer com maior urgência e as despesas inevitáveis.
O cartório «Esteve em Chelas perto de seis anos, estando minha mulher paralítica, [...]. Aí se vinham buscar e pôr papéis, sem ela saber o que nessa matéria se fazia, e aí se achou uma vez uma ninhada de ratos, que tinha causado já grande estrago.
Passou depois o tal cartório, para o poder do Administrador, e em último lugar, para a mão de um meu procurador, que recebeu em meu nome, o qual sonegou uma parte dos papéis, que eu não pude recuperar, senão dois anos depois da sua morte.»
Refere-se ainda aos bens do Morgado, à demanda com a Santa Casa da Misericórdia, «o maior credor de minha Casa», e acrescenta «que se não fosse a perda de muitos papéis de importância, não seria tamanho o triunfo das partes contrárias.».
Acusa a recepção da carta do Senhor Gérard de que se encarregou o capitão da fragata Venesiana (Venisienne) fazendo alusão à decisão deste de a enviar pelo correio e da espera de dois anos a que ficou sujeito. Dá notícias dos casamentos das filhas Maria com o conde da Ribeira (filho do que morreu na prisão) e da filha Leonor com o conde d' Oyenhausen (primo alemão do conde de Lippe) ao serviço de Portugal onde se fez católico romano e que ao presente era ministro plenipotenciário de Portugal na corte de Viena. Refere o filho cujo casamento não se faria dentro de dois anos, já com o título de conde de Assumar.
Menciona que todos os seus móveis que tinham escapado ao tremor de terra [de 1 de Novembro de 1755] tinham sido roubados ou destruídos durante o tempo em que esteve preso. Refere que tinha uma boa galeria de pinturas, a qual deseja restaurar, que não pode fazê-lo em Portugal onde a maior parte dos quadros foram queimados no incêndio de Lisboa e que o resto foi comprado por holandeses e ingleses. Diz que é em Itália que os interessados em pintura portuguesa a devem procurar. Prossegue com as indicações específicas para a aquisição de que encarrega o senhor Gérard, enviando-lhe uma lista dos pintores em cujos originais está interessado.
Inclui uma cópia parcial.
Menciona o nome dos juízes, o requerimento que se deve fazer para se justificar a sua memória em nome da senhora Marquesa.
São referidos a falta de víveres e de transportes, a necessidade de se conhecer o número de pessoas que é possível sustentar, a vantagem em honrar defensores sobre a criação de mercenários, o aumento dos soldos para soldados, oficiais inferiores e patentes, a consequência de se aniquilarem as Milícias vista como um ataque à constituição militar do reino «pela qual a Nação se arma em massa toda a vez e hora que Vossa Alteza quiser, porque todo o Português pega em armas como ordenança, como milícia, ou como tropa [...]». Reflete ainda sobre o mando estrangeiro em chefe.
Borrão de requerimento dirigido pelo marquês de Alorna [D. João de Almeida Portugal] à Rainha.
Apontamentos sobre a acusação e a defesa. A falta de memória.
Parecer sobre a violação dos decretos do rei D. José I com a sequência cronológica dos actos do processo.
«Les coupables confessèrent leur crimes, sans accuser d' autres personnes [...]».
«La Marquise de Tavora ne fut ni entendue, ni défendue, ni jugée, mais executée».
Início: «A união do corpo com a cabeça, é quanto pode haver de mais importante em matéria d' Estado [...]».
Inclui os títulos:
"Da benevolência da Providência, da Generosidade e da Justiça"
"Da Generosidade".
Apontamento: «No que toca à justiça o que mais importa são boas Leis [...]»
1 «A reputação de um Príncipe [...]»
4 «A ruína de um estado [...]»
5 «Da liberdade e o zelo da religião [...]»
6 «Segue-se a isto a recompensa dos serviços [...]».
Apontamento. Menciona o padre frei Matias por quem enviou um requerimento à Rainha.
Apontamento relativo ao inocente acusado, ao culpado negativo.
Apontamento mencionando um oficial de uma das Secretarias de Estado a propósito de um depoimento, e o facto de se terem confiado ao conde da Ega os livros da Secretaria do Ultramar para defesa do seu pai.
Apontamentos acerca da escolha dos ministros pelo soberano, das qualidades e virtudes do príncipe, a necessidade de um Conselho por oposição à suficiência.
A origem e as acções dos Paulistas e o governador D. Fernando Martins Mascarenhas.
Inclui os seguintes títulos:
"Recurso a Deus"
"Conservação de posses"
"Subsistência"
"Segredo"
"Conselho"
"Aproveitar do tempo"
"Vingança"
"Precaução"
"Empresas"
"Batalhas"
"Prosseguida"
"Derrotas e Perigos"
"Caso extremo"
"Aproveitar do tempo".
Escrito em papel escuro frágil.
Tem um apontamento mencionando a aquisição de três quintetos de Pleyel e de três sonatas de Steibelt.
Escrito em papel escuro frágil.
Escrito em papel escuro frágil.
No verso tem um rascunho truncado de uma carta mencionando D. Martinho de Mascarenhas, rei D, José I o título de conde de Santa Cruz e o de marquês de Gouveia.
Contém os títulos:
"Ciência de Deus"
"Da Vida de Deus".
Contém o título:
"Da Eternidade de Deus".
Escrito em papel escuro e frágil.
Tem junto um bifólio escrito em francês.
Escrito em papel escuro frágil.
Escrito em papel escuro e frágil.
Escrito em papel escuro frágil.
Contém os seguintes títulos:
"Da impecabilidade de Deus"
"Da felicidade de Deus"
"Da beatificação do homem"
"Do Espírito de Deus"
"Da adoração de Deus"
"Da simplicidade de Deus"
"Da imensidade de Deus"
"Da imutabilidade de Deus"
"Da justiça de Deus"
"Da incompreensibilidade de Deus"
"Do conhecimento de Deus"
"Da vontade de Deus"
"Misericórdia"
"A existência de Deus"
"Da bondade de Deus"
"Da Fecundes de Deus"
"Da infinidade de Deus"
"A natureza e a razão condenam os ateus"
"Da pureza de Deus"
Inclui os seguintes fólios:
«Deus para nosso bem manda-nos que o amemos sobre todas as coisas [...]»
«A respeito da eternidade diz Aristóteles [...]»
«[...] um acidente e que a felicidade essencial consiste na visão de Deus [...]»
«[...] estas como aquelas pessoas a quem Deus deu maior talento [...]».
Contém os seguintes títulos:
"Adoração de Deus"
"A unidade de Deus"
"A independência de Deus"
"A simplicidade de Deus"
"A santidade de Deus"
"A infinidade de Deus"
"A eternidade de Deus"
"A imutabilidade de Deus"
"A incompreensibilidade divina"
"A fidelidade divina"
"O poder de Deus"
"A bondade divina"
"A liberabilidade de Deus"
"A glória de Deus"
"A santidade divina"
"A felicidade divina"
"A ciência divina"
"A justiça divina"
"A Misericórdia divina"
"A sabedoria divina"
"A excelência divina"
"Beleza de Deus e harmonia das suas perfeições"
"Felicidade de Deus"
"Verdade de Deus"
"Excelência de Deus"
"Liberalidade de Deus"
"Beatificação do homem"
"Da semelhança de Deus"
"Da sabedoria de Deus"
"Da fidelidade de Deus"
"Da caridade de Deus"
"Do nome de Deus"
"Da amizade de Deus"
"Que há um Deus".
Documento sobre os argumentos do procurador da Coroa citando Monsieur de Real.
Apontamento: «Por maior que seja o talento de um Príncipe serão sempre mais frequentes os seus acertos e será sempre mais bem estabelecida a sua reputação quando constar que tem um bom Conselho [...]».