Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
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Estes livros têm no início um índice alfabético de todos os contemplados na folha do assentamento. Segue-se o traslado da folha feita pelo provedor do assentamento, no qual cada uma das folhas contém o assentamento ou também designada de adição individual, constando para além do nome o motivo e montante a que tem direito, terminando cada assento com a conhecimento do montante recebido, assinando o próprio e o escrivão da tesouraria só no primeiro livro. Depois deste assentamento de todas as adições e termo do traslado assinado pelo provedor do assentamento, temos ainda o que é designado de despesas da folha, entregas aos oficiais e outros mais pagamentos feitos no cumprimento de despachos do Conselho da Fazenda, incluindo as despesas pertencentes à tesouraria do meio por cento.
Livros com o lançamento em receita ao tesoureiro das despesas dos montantes estipulados na arrematação dos rendimentos pertencentes à Tesouraria das Despesas do Conselho da Fazenda, que vão de novembro de 1755 a dezembro de 1756. Nestes conhecimentos, rubricados pelo tesoureiro e pelo escrivão, são identificandos os arrematantes e destacados a proveniência e os montantes.
Livros com o lançamento em receita, ao tesoureiro das Despesas do Conselho da Fazenda, das consignações cobradas pelos diferentes tesoureiro e almoxarifes que em conformidade com a lei de 29 de dezembro de 1753 teriam que entregar ao tesoureiro das despesas do Conselho da Fazenda. Nestes conhecimentos, rubricados pelo tesoureiro e pelo escrivão, são identificandos os tesoureiros que as cobrava e a quem estavam destinadas (Despesas com a academia real, esmolaria e vestiarias das comarcas do Algarve, obras de Santa Clara de Coimbra, esmolarias ordinárias e vestiarias na Tábola de Setúbal, correios de Viana, correios de Castelo Branco, correios de Pinhel, correios de Viseu, correios de Moncorvo, correios da Guarda, festa de Nossa Senhora da Conceição na Casa da Moeda, correios de Lamego, correios de Santarém, correios da Tábola, correios da Casa dos Cinco, correios de Estremoz, correios de Évora, correios de Portalegre, correios de Campo de Ourique, correios da alfândega) e os montantes.
Livros com o lançamento em receita, ao tesoureiro das Despesas do Conselho da Fazenda, dos rendimentos da responsabilidade deste mesmo tesoureiro das despesas do Conselho da Fazenda e das unidas tesourarias mor do reino, 1/2 % das arrematações, ordinárias dos contratos e obras da Conceição dos Freires. Para além destes lançamentos encontram-se também as despesas do tesoureiro pelas referidas tesourarias e respetivas declarações que em conformidade com a lei de 29 de dezembro de 1753 teriam que entregar ao tesoureiro das despesas do Conselho da Fazenda. Nestes conhecimentos, rubricados pelo tesoureiro e pelo escrivão, são identificandas as referidas tesourarias unidas e os montantes.
Livros com o lançamento em receita ao tesoureiro das despesas das ordinarias impostas na arrematação dos rendimentos pertencentes à Tesouraria das Despesas do Conselho da Fazenda. Nestes conhecimentos, rubricados pelo tesoureiro e pelo escrivão, são identificandos os arrematantes e destacados a proveniência (Consulado da saída, Portos Secos, Vinhos, Casa dos Sincos; Sal de Lisboa, Pescado seco de Lisboa, pescado do Porto, Portagem, Terços da Estremadura, Terços do Minho e Trás-os-Montes, Receita de passagem da Casa, Tábula de Setubal, Casa das Carnes) e os montantes.
Relativamente aos livros dos ajustamentos das contas dos tesoureiros Bartolomeu António da Costa (1773 a 1779) e Manuel Luís Coelho (1779 a 1787), é de referir que contemplam: Receita - resumo da importância do dinheiro recebido do Erário Régio para as despesas miúdas feitas com o expediente do dito Conselho e Casas subalternas, lançadas nos livros diários da Contadoria Geral de Lisboa e seu termo; Despesa - relação das despesas com o expediente do Conselho da Fazenda e Casas subalternas; resumo geral das despesas; conta corrente do tesoureiro e saldo da sua conta. Eram casas subalternas: Chancelaria Mor da Corte e Reino; Registo das Mercês; Três Casas; Mesa da sisa do Pescado; Mesa da Portagem; Mesa dos Vinhos; Casa das Carnes; Alfândega do Açúcar; Mesa das Herdades; Mesa dos Portos Secos; Mesa da Fruta; Torre do Tombo; Mesa da Sisa da Fruta; Mesa da Sisa das Carnes; Casa da Índia; Mesa do Sal; Chancelaria da Corte e Casa da Suplicação; Mesa do Paço da Madeira; Chancelaria das Três Ordens Militares; Chancelaria da Ordem de Cristo; Chancelaria dos Contos e Cidade. Entre outros encontram-se os pagamento feitos ao abade do Mosteiro de São Bento da Saúde pelo aluguer das casas do Real Arquivo da Torre do Tombo de 240.000 réis por seis meses e de ajudas de custo pagas a José da Silveira Morais Barba Rica, ao desembargador João Pereira Ramos, a João Francisco Sande e Manuel Caetano Lopes de Veles Pestana, bem como as missas da Colegiada de Nossa Senhora da Conceição dos Freires da Ordem de Cristo.
Livro com o lançamento em receita, ao tesoureiro das Despesas do Conselho da Fazenda, das propinas de se deviam aos ministros do Conselho da Fazenda da arrematação dos dízimos da ilha de Porto Santo dos anos de 1751 até 1753, e da arrematação dos contratos das ilhas dos Açores do ano de 1747.
Conta que em virtude dos decretos de 22 de março, 22 de maio e 13 de julho de 1756, foi tomada para ajuste pelo desembargador e procurador da Coroa José da Costa Ribeiro, como contador dos Contos do Reino e Casa, e pelo escrivão dos mesmos contos, João Pereira da Costa, a 7 de março de 1757. A 4 de dezembro de 1759, foi feito o despacho do encerramento da conta assinando José da Costa Ribeiro e António Feliciano de Andrade.