Mercearias da rainha D. Catarina

Subsection

PT/TT/ER/A-CJ

Mercearias da rainha D. Catarina

Formal

Arquivo Nacional da Torre do Tombo

1775-07-05

1823-11-23

25 liv.; 1 mç. (2 doc.) perg., papel

As mercearias da Rainha D. Catarina foram ordenadas no testamento da própria, num total de 20. A rainha aplicou 1.380.000 réis de juro para sua instituição e 430.000 réis de juro anual para sutento dos merceeiros. Aos merceiros era exigido que diariamente assitissem no Mosteiro de Belém às missas por alma do rei D. João III, para além de outras obrigações contidas dos estatutos e compromissos destas mercearias perpétuas.Estas mercercearias passaram a ser administradas e governadas pelos provedores das capelas de D. Afonso IV, e em acomulação destas mesmas mercearias. Estas eram supervisionadas pelos contos da Mesa de Consciência e Ordens e, depois de extinta esta mesa, pela inspeção do Contador Geral da Corte e Provincia da Estremadura no Real Erário.Os provedores presentes nesta documentação, por ordem cronológica, são:- D. Miguel José de Noronha (1775-1779);- D. Caetano de Noronha (1780-1801);- Nicolau de Miranda da Silva de Alarcão (1810).Os almoxarifes presentes nesta documentação, por ordem cronológica, são:- Álvaro Botelho Correia (1757 a 1771);- José Joaquim Caetano (1772 a 1801);- João Pedro da Costa e Silva (1801 a 1810);- Francisco Xavier de Lemos (1810 a 1823).

Os livros e documentos agora descritos, cujo contexto e circuito são bem distintos dos que se encontram neste mesmo arquivo nacional (PT/TT/MCO/A-C - Capelas de D. Afonso IV e D. Beatriz e Mercearias da rainha D. Catarina e do infante D. Luís). Estes livros depois de devidamente escriturados foram reunidos e enviados para o ajustamento e tomada da conta do almoxarife realizado na Contadoria Geral da Corte e Província da Estremadura. Esta documentação deu entrada nas instalações do antigo Mosteiro de São Bento e aí permaneceu até 1990, altura em que foi transferida para as atuais instalações do Arquivo Nacional da Torre do Tombo na Alameda da Universidade em Lisboa. Estes livros, ainda no Mosteiro de São Bento, onde se encontrava o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, estavam juntos dos livros identificados como Conselho da Fazenda, também designados de Núcleos Extraídos do Conselho da Fazenda e do Erário Régio, tendo sido inicialmente identificados pela Drª Maria Teresa G. Barbosa Acabado, como mercearias da rainha D. Catarina e do Infante D. Luís, com ressalva à desordem destes núcleos, bem como ao desconhecimento da sua ordem original. Em junho de 2023, esta documentação foi alvo de tratamento técnico e arquivístico, constando este trabalho, realizado por Joaquim Abílio Ferreira Machado (ANTT), na elaboração da sua história administrativa, custodial e arquivística, descrição e cotação.

Constituído por 25 livros e dois documentos sobre a receita e despesa dos almoxarifes destas mercearias

Portugal, Torre do Tombo: PT/TT/MCO/A-C - Capelas de D. Afonso IV e D. Beatriz e Mercearias da raínha D. Catarina e do infante D. Luís.