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Certidão passada por Jorge Camelier, tabelião público de notas de Lisboa, de peças de uma sentença de título das terças para vincular ao Morgado do Marquês de Alorna, escrita em 187 folhas numeradas, passada em nome do doutor Félix de Roussignol, Juíz Corregedor das Causas dos Órfãos da Repartição do Bairro Alto, assinada por ele e subscrita pelo escrivão Félix José Mourato, extraída em 18 de Julho de 1753. Apresentante não identificado. Inclui a instituição de Morgado feita por D. Pedro de Almeida e por sua mulher D. Maria Coutinho, em 12 de fevereiro de 1585. Manda que esta instituição de morgado, em outra escritura, se lançará na Torre do Tombo «para que em nenhum tempo se perca a origem dela». D. Lopo de Almeida, primeira pessoa nomeada no Morgado. Traslado do original apresentado por D. João de Almeida e que ficou em seu poder, em Almada 30 de maio de 1650. De novo trasladado em Lisboa, a 26 de janeiro de 1656. Pagamento: meia terça da defunta D. Madalena, freira no Mosteiro do Sacramento, que vagou por sua morte, sucedendo D. João de Portugal, seu neto, sucessor do Morgado (f. 1-9). Inclui também o traslado da instituição do Morgado por Francisco de Sousa Tavares, tendo comprado bens de raíz que rendessem duzentos mil réis de juro para «fazer deles o dito Morgado» por ser solteiro, «para que não possam ser vendidos». Refere que por falecimento de D. Madalena Tavares de Vilhena, os duzentos mil réis de juro pertenceram a D. João de Almeida, filho de D. Lopo de Almeida e de D. Joana de Portugal (f. 9-15v). Sucedeu D. Pedro de Almeida, que prestou serviço no Estado da Índia. Alude a D. Violante Henriques, cujos filhos faleceram em sua vida e de que foi herdeira legítima, a D. Diogo Fernandes de Almeida, às dívidas, à sentença, a D. Maria da Silva mulher de D. Francisco de Sousa Tavares, e à filha destes, D. Madalena Tavares, ao Conde primeiro apelante e possuidor do Morgado, a D. Lourenço de Almada e sua mulher D. Luísa de Almeida, às religiosas de São Bernardo por cabeça do padre frei António de Almeida, e às religiosas da Esperança por cabeça da madre soror, Maria da Encarnação, filhos de D. Luís de Almeida, que nunca foram partes na causa nem se habilitaram, entre outros. Lisboa Oriental, 4 de novembro de 1727.
Contrato de casamento feito na presença do Senhor João Álvares de Almada, fidalgo e de Maria Fogaça, sua mulher, cuja outorga entregou, pais de Leonor Fogaça, de uma parte, e João de Melo, fidalgo da casa do Rei e seu cortesão, os quais tinham contratado e concertado o casamento deste último com Leonor Fogaça, por dote e arras. Foi tabelião Brás Afonso.
Um dos exemplares da cédula e testamento de Maria Fogaça e respectiva certidão. Descrição tirada da capilha antiga: «Está dentro deste Papel [...] E uma certidão antiga e autêntica do mesmo testamento». Trata-se do Instrumento público com o traslado da Cédula de testamento, instrumento de aprovação e certidão de abertura, de sua mãe Maria Fogaça, já defunta, feito a requerimento de D. Leonor Fogaça, nas suas casas de morada, em Lisboa, ao Armazém Velho, a 26 de Junho de 1538, os quais estavam todos trasladados pelo Tabelião Henrique Nunes no auto das despesas da alma de sua mãe. Traslado concertado em 25 de junho de 1538, no Paço dos Tabeliães em Lisboa. Tabelião Henrique Nunes. Acompanha o documento a respectiva certidão, feita em Lisboa, em 30 de Outubro de 1788, pelo tabelião José Martiniano Rodrigues de França.
Carta de venda de uma courela de vinha, situada em Vale de Mourelos no termo de Almada, feita por D. João de Faro, e por sua mulher D. Margarida de Noronha, na sua quinta, a Francisco de Sousa Tavares, fidalgo, e a D. Maria da Silva, sua mulher. N.º 53. 25 de janeiro de 1565. Outra forma do nome: Vale Mourelos. Carta de aforamento de uma terra de pão [da terra fora da quintinha] que está junto à estrada que vem de Motela para Cacilhas, feita na casa de D. João de Abranches, por sua mulher D. Antónia da Silva na qualidade de curadora de seus filhos e da fazenda do marido, ao padre João Nunes Soares, morador em Almada. 1579-11-13. Carta de venda de uma vinha situada no lugar de Almorouche, feita na quinta de Simão de Seixas, cavaleiro fidalgo, junto da ermida de São Simão, a Henrique Domingues, morador no porto de Cacilhas. 17 de janeiro de 1571, em Motela, no termo de Almada. Escritura de emprazamento de uma terra de semear pão no sítio da Pedreira, feita pelo marquês de Alorna, D. João de Almeida e Portugal, pelo seu procurador, padre José de Sousa, a Francisco Gonçalves, cirurgião, e a sua mulher, Francisca Joaquina. 3 de setembro de 1757.
Inclui a descrição dos documentos números 25 a 40, com datas compreendidas entre 1544 e 1757. Menciona D. Pedro de Almeida, Maria Fogaça, Francisco de Sousa Tavares, o conde de Assumar D. Pedro de Almeida e D. Maria Josefa de Castro.
D. Madalena Tavares de Vilhena era irmã de João Tavares. Foi mãe de D. Joana de Portugal, filha única, que casou com D. Lopo de Almeida. Foi avó de D. Bárbara. D. Madalena Tavares de Vilhena foi casada em segundas núpcias com Manuel de Sousa Coutinho. Ambos escolheram a vida religiosa. D. Madalena Tavares de Vilhena tomou o nome Soror Madalena das Chagas antes de professar no Convento do Santíssimo Sacramento. Manuel de Sousa Coutinho também professou sob o nome de frei Luís de Sousa.
Trata-se do Instrumento de Contrato de troca, escambo, mudança e obrigação, feito nas casas e aposento de Manuel de Sousa Coutinho e da senhora D. Madalena de Vilhena, sua mulher, com o doutor Domingos Borges da Costa, do desembargo régio e juíz das coutadas e matas reais, em nome da sua mulher, Maria Cabral, de bens situados no termo de Almada, em Pombal, na Margueira. Tabelião Diogo Vieira.
Um dos exemplares da cédula e testamento de Maria Fogaça e respectiva certidão. Descrição tirada da capilha antiga: «Está dentro deste Papel [...] Outro testamento idêntico também original da mesma Senhora mas não aprovado por tabelião». Corresponde a outro exemplar da Cédula e testamento de Maria Fogaça, escrito por Duarte Fernandes, clérigo de missa e seu confessor, em 16 de Novembro de 1537, assinado pela testadora e por Duarte Fernandes mas sem a verba acrescentada, que se encontra no documento Casa Fronteira e Alorna, N.º 75, 31.2.1, e sem a aprovação. Apresenta a invocação separada do texto do documento. Acompanha o documento a respectiva certidão, feita em Lisboa, em 11 de Novembro de 1788, pelo tabelião José Martiniano Rodrigues de França.
Inclui a descrição de 43 documentos numerados sequencialmente, com datas compreendidas entre 1517 e 1788. São os testamentos de D. João de Melo e Maria Fogaça, de D. João de Almeida, de D. Isabel de Castro condessa de Assumar, do padre Francisco Nunes de Ávila e Diogo Cirne, o testamento original de Francisco Sousa Tavares, de D. Fernando de Almeida (que deixa tudo quanto tem para vincular na Casa de seu irmão, o conde de Assumar), sentença a favor deste, testamento de D. Joana Lorena condessa de Alvor e bisavó da condessa de Assumar, testamento da condessa de Assumar (declara que tudo quanto lhe pertence seja vinculado em Morgado), original e cópia do testamento da marquesa de Alorna, testamento de D. Maria de Lencastre, Parecer do padre frei Ângelo sobre a disposição testamentária de D. Madalena de Vilhena Tavares, testamento original de D. Pedro Miguel de Almeida, do Principal Almeida Mascarenhas, verba do testamento de D. João de Portugal casado com D. Madalena Vilhena de Tavares, certidão do testamento de D. Francisco de Almeida Mascarenhas Principal da Igreja de Lisboa. Escrituras de casamento de D. Isabel de Castro e de D. Leonor Fogaça, contrato de casamento de João Álvares de Almada e sua mulher Maria Fogaça, de João de Melo e Maria Fogaça, de D. Leonor de Almeida com D. Lourenço de Noronha. Cartas de partilhas do marquês de Alorna como testamenteiro de D. Fernando de Almeida, de D. Dinis de Almeida, do marquês de Alorna da parte que lhe coube do tio D. Francisco de Lencastre, partilhas por falecimento do conde de Assumar D. João de Almeida, formal de partilhas de D. Pedro Miguel de Almeida. Livro da fazenda do Morgado em Almada (Casa Fronteira e Alorna, n.º 75, doc. 11) Menciona ainda outros documentos.
Carta escrita em papel timbrado "Kaiserlich Deutsche. Gesandtschaft in Portugal". A carta lembra uma conversa anterior sobre a família Oyenhausen, e pede as informações solicitadas pelo Conde do mesmo título, Camareiro em Berlim, dos seguintes familiares ascendentes: - o Conde Carlos Augusto de Oyenhausen que, em 1776, entrou ao serviço de Portugal como tenente coronel; veio a ser Ministro de Portugal junto da Corte de Viena. Morreu em 3 de março de 1793, com a patente de general e inspector em chefe de Infantaria. - o seu filho, Ulrich Auguste Frédéric Adrien, nasceu em Lisboa a 30 de outubro de 1791 e morreu a 14 de agosto de 1822, tenente coronel do 5.º Regimento de Cavalaria ligeira e [Mestre?] da Ordem de Cristo. - seu filho natural nascido em 1778, João Carlos Augusto d' Oyenhausen acompanhou D. Pedro I ao Brasil e depois de ter sido capitão geral de Mato Grosso, tornou-se governador da província do Seará e recebeu o título de Marquês de Aracati. Depois de ter ocupado o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros, voltou a Portugal onde foi nomeado Governador de Moçambique pelo Ministro Sá da Bandeira. Morreu a 28 de março de 1838. - seu filho Ernesto de Oyenhausen foi nomeado porta bandeira no 1.º Regimento de Infantaria, em 8 de julho de 1833, e mais tarde tenente do 10.º Regimento de Infantaria. Morreu sendo capitão e ajudante de campo do seu pai, em Moçambique, em 1838. No documento, por cima do timbre lê-se: "rec. 30.8.79". Nota biográfica do Conde de Oyenhausen-Gravenburg: veio a Portugal, no reinado de D. José I, acompanhando o conde reinante de Schaumburg-Lippe, Príncipe soberano na Alemanha, para comandar o exército português, integrando o seu estado maior. Foi colocado no comando de um dos regimentos de infantaria do Porto, sendo depois promovido a brigadeiro e marechal de campo, faleceu em tenente general, inspector geral de infantaria, e por algum tempo foi enviado extraodinário e ministro plenipotenciário de Portugal na Corte de Viena de Áustria. Antes de entrar no serviço português, serviu como subalterno no exército do seu país em Hanôver e mais tarde no exército austríaco como capitão e major. Fez a Guerra dos Sete Anos, sendo ferido por várias vezes no campo de batalha. Como Jorge III rei de Inglaterra era igualmente rei de Hanôver, entrou no serviço do exército inglês como comandante de uma das companhias da Guarda Real, que lhe dava a graduação de tenente coronel, deixando o serviço inglês, foi então que entrou no exèrcito de Portugal. Casou com D. Leonor de Almeida Portugal, filha do marquês de Alorna D. João, de quem teve os seguintes filhos: - condessa D. Leonor d' Oyenhausen que casou com o marquês de Fronteira; - condessa D. Frederica d' Oyenhausen que faleceu solteira; - condessa D. Juliana d' Oyenhausen que casou com o conde da Ega; - condessa D. Luísa d' Oyenhausen que casou com D. Heliodoro de Carneiro, lente da Universidade de Coimbra; - conde D. João que morreu sem sucessão, de idade de 29 anos, sendo tenente coronel do 4.º [Regimento] de Cavalaria, em 1821; - teve um filho natural que reconheceu chamado João Carlos d' Oyenhausen. Serviu por longos anos no Brasil. Foi senador do Império, e Ministro dos Negócios Estrangeiros do Imperador D. Pedro I.º; - condessa D. Henriqueta d' Oyenhausen, dama da rainha D. Maria II e da rainha D. Estefânia. Teve três netos: - Marquês de Fronteira e de Alorna «que ainda existe»; - o general D. Carlos Mascarenhas «falecido»; - a condessa de Alva D. Leonor de Mascarenhas «falecida»; - a condessa da Torre D. Maria Mascarenhas Barreto, filha do marquês de Fronteira e sua bisneta; - D. Luís de Sousa Coutinho, filho da condessa d' Alorna; - filhos naturais de D. Carlos Mascarenhas.
A lista possui a descrição de 119 documentos. São escrituras de bens: Casas do Cabo de Vila, casas nas Figuerinhas, casas da Rua Direita de Almada, na Calçada de Cacilhas; de courelas ao Raposo por João Tavares e sua mulher, courelas de Bocas d'Asno; de vinhas - do Regil, de Almoroche ou Alboroche, da Carvoeira, da Alagoa de Vale do Castanheiro ou da Castanheira, vinha aos Furadouros, de Vale do Torrão de Quebra Joelho, das Farinhas, de Alcaniça, do Raposo, da Vargieira, da Ponte e Silva do Macho; casa e quintal no caminho de Cacilhas para Mutela ou Motela; feito cível entre partes em que foi autor D. João de Almeida contra Luís Pedroso, réu; compras feitas por D. Pedro de Almeida, troca de terra com D. Luís da Costa (terra foreira à Misericórdia de Almada), compra de casas e vinha na vila de Almada à Misericórdia de Lisboa (vinculadas ao Morgado), trocas que fez com o Conde de Vimioso, com Manuel de Sousa Coutinho; compras feitas por D. João de Almeida; aforamento feito por D. Lopo de Almeida da vinha da Varzeeira; aforamento feito por D. Manuel de Sousa Coutinho; escrito de D. João de Abranches da troca das terras com D. Maria da Silva; "Maço de papéis tocantes ao padre António Soares de Albergaria tocantes ao casal da Aroeira". "Outra [Escritura] de mui infame letra [...]". Entre outros.
"Cópia de diferentes peças dos autos de contas de capela em apelação, apelante o marquês de Fronteira, apelado o Hospital de São José, Escrivão Cruz". O marquês de Fronteira foi citado para prestar contas dos encargos pios da capela que «se diz ter sido instituída na igreja do Convento da Trindade por D. Pedro de Almeida e sua mulher D. Maria Coutinho». Acórdão dado em Lisboa, 28 de fevereiro de 1874. 11 Embargos do marquês de Fronteira pelo advogado visconde de Paiva Manso. Impugnação pelo advogado João Carlos Massa.
Inclui a descrição de 8 documentos, de a) a h). São originais, cópias não autênticas, verbas e certidões de testamentos de D. Pedro de Almeida e Maria Coutinho, de soror Madalena das Chagas, de D. Fernando de Almeida, da condessa de Assumar (original e cópia não autêntica), testamento e codicilo do marquês de Alorna D. Pedro Miguel de Almeida, testamento de D. Lopo de Almeida viúvo de D. Joana de Portugal (cópia não autêntica).
Âmbito: 1662-09-30, 1779-1785. Na capa lê-se: "Livro em que está lançada a fazenda da vila de Almada que é de morgado e foi feito em 30 de setembro de [1]662". Na primeira guarda foi registado: "Contas do coiteiro Nicolau Martins, f. 12. Rol das obras que principiaram em Almada em abril de 1780, f. 50". Fólio 1: "Este Livro é para nele se assentar toda a fazenda que tenho na vila de Almada a qual é de Morgado que veio a esta Casa por minha avó a senhora D. Joana de Portugal, mãe de meu Pai que Deus tem. D. Pedro d' Almeida" (f. 1 a 10). Fólio 2: "Memória da fazenda que tenho na vila d' Almada. Jazigos nas Igrejas". É jazigo antigo desta Casa à entrada da Igreja de Santa Maria do Castelo de Almada, em uma campa grande de pedra lisa "entalhada de letras góticas" e jaz nela João Álvares de Almada fundador desta Casa e Morgado, bisavô da senhora D. Madalena de Tavares de Vilhena, minha bisavó por parte de sua mãe a senhora D. Maria da Silva, e por sua avó a senhora D. Leonor Fogaça, filha de João Álvares de Almada. É jazigo mais moderno uma campa dentro da capela mor da Igreja de Santiago de Almada, do lado do evangelho, e nela se declara estar enterrado o senhor Francisco de Sousa Tavares com D. Maria da Silva, sua mulher, pais de D. Madalena Tavares de Vilhena, minha bisavó. Fólio 11v-12v: Nicolau Martins coiteiro do Pinhal - Receita e Despesa até 4 de Fevereiro de 1780. Laudas rubricadas por "França": Francisco Xavier Machado [?] de Morais. Assina José [?] Rodrigues da França. Capa em pergaminho com solapa. Ataca em pergaminho.
Um dos resumos menciona que «Manda que na falta de descendência legítima, entre a bastarda na administração do Morgado que instituíra excluindo-a. Na falta de uma e outra, vá aos parentes de seu pai. Na falta destes aos de sua mãe. E na de todos à Misericórdia de Lisboa». Em ambos se refere a dívida da Fortaleza de Diu, os consertos da de Calique e uma comenda que a Coroa lhe devia em pagamento de serviços prestados.
Inclui: a Procuração de António Garcês, fronteiro, passada aos irmãos, Jerónimo de São Miguel e Margarida dos Reis, em 19 de fevereiro de 1618, feita no Paço dos Tabeliães sendo António de Arzila tabelião do público. O termo de reconhecimento da letra e sinal do tabelião por Diogo Lobo Pereira, desembargador no Porto e Relação de Goa e juiz das justificações nas partes da Índia. A Declaração de reconhecimento de Jerónimo de São Miguel por Frei Luís de Sousa, datada de Setúbal, 30 de julho de 1620. A Declaração de Jerónimo de São Miguel, em virtude da citada procuração, em como recebeu 6 mil réis de D. Lopo de Almeida, de que lhe deu quitação, devidos ao seu irmão por três anos de serviço ao padre Frei Luís de Sousa e à madre Madalena; e a Quitação de mais seis mil réis que recebeu da mão do dito padre, por conta e ordem de D. Lopo, herdeiro e testamenteiro de D. Madalena, de outros três anos que o seu irmão servira a dita Senhora «antes dos que acima vão declarados» feita no Convento de São Domingos de Benfica, em 14 de outubro de 1623.
Inclui o Mandado do desembargador João da Rocha Dantas de 13 de Outubro de 1786, a Certidão da intimação feita ao Escrivão em 15 de fevereiro do mesmo ano, o Mandado do Desembargador relativo ao ajustamento das contas da Casa de Alorna que se mandaram tomar a Francisco Xavier Machado e a Nicolau Martins, de 7 de fevereiro de 1786.
Um dos três exemplares da cédula e testamento de Maria Fogaça com a respectiva certidão: Descrição tirada da capilha antiga: «Está dentro deste Papel o testamento Original da Senhora Maria Fogaça feito em 1537, e com a aprovação de tabelião». Trata-se da Cédula e testamento de Maria Fogaça, moradora em Almada, feitos nas casas de D. Leonor onde chamam «o Armazém Velho» em 16 de Novembro de 1537, escrito por Duarte Fernandes, clérigo de missa e confessor da testadora. Pede que o seu corpo seja enterrado à porta principal da Igreja de Nossa Senhora do Castelo da vila de Almada na sepultura com João Álvares seu marido. Refere as igrejas às quais deixa dinheiro, o que deve ser pago da sua terça e o que fica obrigado a sua filha, a dívida do irmão António Porto Carreiro, o dinheiro do dote em dívida a sua filha que esta obteve por sentença contra si, e nomeia por testamenteiros a D. Leonor e ao genro D. Manuel. No dia 25 de Novembro de 1537, a testadora acrescenta à verba do seu testamento a decisão tomada sobre a dívida do seu irmão: a quitação da respectiva metade por descargo de sua alma, assim como manda que não se cumpra a verba relativa a Fernão Lopes em razão de a ter já satisfeito em vida. Segue-se o Instrumento de aprovação datado de 27 de Novembro do mesmo ano, na rua do Armazém Velho, diante de várias testemunhas entre eles os criados de D. Manuel de Meneses, feito pelo tabelião Henrique Nunes. Termina com a certidão de abertura passada pelo licenciado Nuno Vieira, cidadão e juíz do Cível em Lisboa e seus termos, em 11 de Abril de 1538, a pedido de António Pires, clérigo de missa, beneficiado em Santiago de Almada. Truncado. Acompanha o documento a respectiva certidão, feita em Lisboa, em 4 de Novembro de 1788, pelo tabelião José Martiniano Rodrigues de França.