Sentença dada na demanda entre o rei D. Afonso III contra o Mosteiro de Arouca, relativa à posse das terras de Avanca, Arouca, Antuã e Bouças

Item

PT/TT/MSMAR/G7M02/01

Sentença dada na demanda entre o rei D. Afonso III contra o Mosteiro de Arouca, relativa à posse das terras de Avanca, Arouca, Antuã e Bouças

Atribuído

Arquivo Nacional Torre do Tombo

1267-02-16

1269-01-29

1 rolo (c. 210 x 14460 mm); perg.

Tem no verso a seguinte informação: "A 14 da calendas de março da Era 1305 [1267-02-16], no Mosteiro de Coimbra se formou um tribunal composto de Estêvão Martins, abade de Alcobaça, Pedro Martins, mestre das escolas de Coimbra, juízes delegados da Sé Apostólica, mestre Geraldo, prior claustral do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, sub-delegado pelo prior do mesmo mosteiro pelo Papa delegado, mestre Pedro João, tabelião da Sé de Coimbra, para escritos das actas do juízo. Para se decidir a cauza entre partes, a saber, el-rei D. Afonso e o Convento de Arouca, pretendendo el-rei expoliar o convento da posse em que estava das terras de Avanca, Arouca, Antuã e Bouças. Mestre Vicente, clérigo d'el-rei D. Afonso e seu procurador neste negócio, pela procuração datada de Coimbra a 11 das calendas de Agosto Era 1304 [1266-07-22]. Depois dos muitos e variados alegados das partes, mostrando o Convento de Arouca ter a posse dos ditas terras, por doação que das mesma lhe tinha feito el-rei D. Afonso III e sua mulher a rainha D. Beatriz, que então reinavam, foi o mesmo rei condenado na restituição por inteiro, de Avanca, Arouca, e Antuã, com as despesas nesta demanda feitas ao dito convento. A 3 da calendas de dezembro Era 1306 [1268-11-29]. E finalmente foi também restituída ao mesmo Convento de Arouca a posse por inteiro em que estava da terra de Bouça (de Baugis diz esta sentença). Em 3.ª feira, 4 das calendas de fevereiro de 1307 [1269-01-29]. Não se declarando porém do que constava a doação, se do direito cível, criminal, se dos direitos ou rendas reais. No Foz do Rio Leça, no julgado de Bouças a 28 de novembro de 1842. O paleógrafo Januário Luís da Costa. Grátis. Tem este pergaminho vinte varas e meio palmo".Vestígios de dois selos pendentes, perfuração do suporte.

Latim

Desvanecimento da tinta no primeiro pergaminho, perda parcial do suporte no último pergaminho.

Rolo constituído por 28 peças de pergaminho.