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Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de desordem de que resultaram ofensas corporais e ferimentos provocados por um pau. A vítima estava de guarda na Casa Pia e quando foi comer a um armazém de vinhos na Travessa Nova foi ferido por um indivíduo que se pôs em fuga. O caixeiro do armazém foi preso, mas o agressor estava em fuga. Não obriga.
Vítima/Profissão: soldado da 8ª Companhia do Regimento N.º17.
Réu/Profissão: caixeiro de armazém de vinhos (?).
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela de que resultaram ofensas corporais e ferimentos na vítima. Obriga a prisão e livramento.
Réu/Ocupação: cabreiro.
Réu/Morada: Rua das Barracas.
Vítima/Ocupação: cabreiro.
Vítima/Morada: Rua das Barracas.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem em Nossa Senhora do Monte de que resultaram ofensas corporais e ferimentos. Nesta desordem tomaram parte para além do réu Félix António (soldado da Companhia), António Augusto Ferreira Briosos (Furriel da 2ª Companhia de Granadeiros) e Manuel Pereira Cardoso (7ª Companhia do Regimento de Cavalaria n.º 4). Não obriga.
Réu/Ocupação: soldado da Companhia.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem junto à barreira do Arco do Cego em que a sentinela tentou tirar um pau ao justificante, este pôs-se em fuga e depois de detido tentou deitar a arma ao referido sentinela.
Justificante/Filiação: Francisco Vicente e Maria Duarte.
Justificante/Estado civil: casado com Maria do Carmo.
Justificante/Profissão: lavrador.
Justificante/Morada: Casal da dos Reis.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem numa loja de bebidas que incluía para além dos queixosos e dos réus, António Jaques de Oliveira e Francisco António de Andrade. Os réus pediram café que não pagaram e com paus partiram as loiças, vidros e vidraças. Obriga a prisão e livramento dos réus, foram inscritos no Rol de Culpados.
1º Réu/Profissão: aguadeiro.
2º Réu/Profissão: soldado da 5ª Companhia do Regimento n.º 16.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de querela com injúrias e ofensas corporais aquando da visita à prisão provocadas por um pau na cabeça. Partiu o pente de tartaruga da queixosa.
Réu/Profissão: pintor.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ofensas corporais. As partes são presas na rua quando estavam brigando entre si por desavença quanto ao pagamento, ou não, de duas sardas. A vítima não quer apresentar queixa. O réu é perdoado pela vítima. O réu é absolvido e mandado libertar.
Réu/Filiação: João Viegas.
Réu/Naturalidade: Tavira.
Réu/Estado civil: casado com Teresa de Jesus.
Réu/Profissão: peixeiro ambulante.
Réu/Morada: Beco da Rosa.
Vítima/Profissão: oficial serralheiro.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de crime de ofensas corporais. Na companhia de outros cabreiros houve um desentendimento entre as partes de que resultaram as agressões. Manda-se acrescentar às culpas do réu.
Partes/Profissão: cabreiro.
Vítima/Morada: Campo de Santa Bárbara.
Juiz: António Tomás da Silva Leitão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de homicídio e ofensas corporais. O crime ocorreu junto ao portão do pátio do Paço da Rainha. A vítima faleceu na enfermaria de São Lourenço do Hospital Real de São José. Manda-se proceder ao arresto dos bens do primeiro réu, "homem pardo”, e a extrair certidão das culpas do segundo réu para serem remetidas ao seu regimento. Obriga a prisão e livramento dos réus.
1º Réu/Filiação: incógnitos.
1º Réu/Naturalidade: Lisboa.
1º Réu/Estado civil: casado com Mariana de Sousa.
1º Réu/Profissão: trabalhador.
2º Réu/Profissão: soldado do Regimento de Alencastre.
Vítima/Profissão: criado de servir do Conde de Pombeiro, Regedor das Justiçass. Juiz: João Gomes Ribeiro.
Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de querela com António da Costa Viana que desistiu da acusação e consequente pedido para gozar do indulto régio de 5 de Abril de 1833 (possui exemplar impresso). Possui termo de desistência e quitação. Foi solto.
Requerente/Filiação: Feliciano António Xavier e Joaquina Teresa.
Requerente/Estado civil: casado com Francisca Joaquina.
Requerente/Naturalidade: Tomar.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se da venda de lotaria falsa. Réu/Filiação: Gonçalo Rodrigues e Berta de Pena (?).
Réu/Naturalidade: Galiza.
Réu/Profissão: criado de servir.
Réu/Morada: Rua do Ouro.
Vítima/Morada: Fontaínhas, Barracas de Santa Bárbara.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Possui uma guia da vila de Torres Novas para ir tratar de negócios. Foi mandado soltar.
Réu/Ocupação: reformado.
Réu/Filiação: José Barreto Borges de Almada e D. Maria Bernardina de Meireles. Réu/Naturalidade: Torres Novas.
Réu/Morada: Travessa das Parreiras.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela com insultos a propósito da compra de géneros alimentícios de que resultaram ofensas corporais provocadas por paus.
Réu/Ocupação: tem uma tenda em Arroios.
Queixoso/Profissão: aguadeiro.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela na rua de Santa Bárbara quando a vítima ia atrás dum boi fugido do curral. Resultou em ofensas corporais por arma contundente nas costas da vítima. Obriga a prisão e livramento, foi inscrito no Rol de Culpados.
Réu/Profissão aprendiz de cortador.
Réu/Morada: Travessa do Forno.
Vítima/Morada: Travessa de Sra. Santa Ana.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela por causa do corte de árvores frutíferas da quinta do queixoso com ameaças de morte. O queixoso deu perdão e desistiu da acusação. Deu-se baixa da culpa e pagou as custas.
Réu/Estado civil: casado com Justina Maria.
Réu/Ocupação: trabalhador.
Réu/Filiação: Miguel João e Rosa Santa.
Réu/Naturalidade: Almargem do Bispo.
Réu/Morada: Caneças.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se do furto duma tesoura que estava numa janela em Arroios e que foi logo entregue a seu dono. Não obriga.
Ré/Filiação: António Vicente Ramos.
Ré/naturalidade: Vimieiro.
Ré/Estado civil: viúva de José da Fonseca.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de ofensas corporais. Desentendimento na rua levou o réu a ir buscar uma pá de ferro de seu ofício e com ela agredir a vítima, partindo-lhe um braço. Obriga a prisão e livramento. É dada depois informação para alvará de fiança.
Réu/Profissão: varredor da limpeza da cidade.
Réu/Morada: Rua dos Cavaleiros.
Vítima/Profissão: esparteiro.
Vítima/Morada: Rua da Mouraria.
Juiz de Andaluz servindo pela Mouraria.
Juiz: António Gomes da Silva Belford.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de ofensas corporais. O réu agrediu a vítima que ficou gravemente ferida com um braço partido. Libertado sob alvará de fiança não tratou de seu livramento atempado, contudo acaba absolvido.
Réu/Filiação: Francisco Loama e Domingas Reis.
Réu/Naturalidade: Galiza.
Réu/Estado civil: casado com Caetana Mansilha.
Réu/Profissão: varredor de rua.
Réu/Morada: Rua dos Cavaleiros.
Processo inciado pelo juiz António Gomes da Silva Belford. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de ofensas corporais e roubo. Abrindo a porta ao dois rapazes que conhecia o primeiro agarrou-a e com uma faca ameaçou matar a vítima, que tentando defender-se acabou por se cortar, pondo-se os agressores em fuga.
Obriga a prisão e livramento de "O Bonito", filho de Friadeira.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de ofensas corporais. Em desordem envolvendo também Joaquim Carlos de Santana, a vítima levou um golpe de navalha na face. O réu alega que regressando a casa se deparou com uma desordem na qual não teve qualquer intervenção além de pedir às partes que ficassem em paz. A vítima perdoou o réu. O juiz despacha mandando prosseguir.
Réu/Profissão: trabalhador no Jardim do Tabaco.
Réu/Filiação: Paula Maria, viúva.
Réu/Morada: ao Paço da Rainha.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de ofensas corporais. A vítima perdoou o réu. O réu é absolvido.
Réu/Profissão: oficial de pedreiro.
Réu/Filiação: Joaquim António.
Réu/Naturalidade: Charneca.
Réu/Morada: Beco do Jordão.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de ofensas corporais. Estando a vítima a merendar num sítio na Estrada de Sacavém foi abordada pelo réu que lhe retirou o chapéu de sol em seda, o arrastou pelo chão e agredia-a com ele. Obriga a prisão e livramento.
Réu/Profissão: criado.
Vítima/Estado civil: casada com Manuel José Alves, aguadeiro do Chafariz de São Pedro de Alcântara.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de furto. Tendo a casa dos queixosos sido assaltada, as diligências da Polícia fizeram cair fortes suspeitas sobre os réus. Não obriga. Juiz de Andaluz servindo pela Mouraria.
1º Réu/Filiação: Manuel Gonçalves de Azevedo.
1º Réu/Naturalidade: Tomar.
1º Réu/Estado civil: casado com Felicidade Maria, falecida.
1º Réu/Profissão: torneiro.
1º Réu/Morada: Rua da Rosa.
2º Réu/Morada: Travessa das Mercês.
Queixoso/Morada: Calçada de Santo André.
Juiz: António Gomes da Silva Belford.
Apensos: 2.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de crime de ofensas corporais. O réu agrediu a vítima com uma paulada na cabeça à porta do taberneiro Manuel Marcelino no Tojalinho, Loures. A vítima perdoou o réu. O réu é absolvido.
Réu/Filiação: Pascoal Antunes.
Réu/Naturalidade: Loures.
Réu/Profissão: trabalhador.
Réu/Morada: Casal da Figueira Velha.
Juiz: António Gomes da Silva Belford.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de ofensas corporais. O réu alega que sendo insultado pela vítima na sua taberna lhe atirou com o cabo duma enxada. A vítima alega ter sido alvo de avanços amorosos do réu. Ambos alegam terem ficado feridos. Processo que parece não ter tido seguimento e conclusão.
Réu/Profissão: sapateiro.
Vítima/Profissão: taberneira.
Vítima/Estado civil: casado com Manuel José Gomes, trabalhador.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de ofensas corporais. A vítima alega que o réu quer por força ter amizade com ela e numa dessas tentativa a agrediu. Obriga a prisão e livramento.
Réu/Profissão: oficial de pedreiro.
Réu/Morada: Rua do Jordão.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ofensas corporais. A vítima foi agredida na cabeça com uma ripa. A vítima perdoou o ré. A ré é absolvida.
Réu/Filiação: Manuel Couceiro e Teresa de Jesus.
Réu/Naturalidade: Tentúgal.
Réu/Morada: Rua do Capelão.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de furto. A queixosa surpreendeu dois indivíduos a furtarem abóboras na sua horta, os quais fugiram sendo um preso pela Polícia. Não obriga.
Vítima/Estado civil: casado com viúva.
Vítima/Morada: Arroios.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de ofensas corporais. Na taberna da vítima a ré e um seu irmão causaram desordem, sendo a vítima agredida com uma ripa na cabeça. Obriga a prisão e livramento. Vítima/Profissão: taberneira.
Vítima/Morada: Rua Suja.
Réu/Profissão: meretriz.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Pedindo passaporte para ir à Feira de Santa Susana no termo de Óbidos, adicionou ao passaporte como seu criado António de Sousa, tambor de Artilharia Ocidental, que se disse estar de licença e precisar de ir à feira. Por o dito não ser seu criado o declara por este meio. Requerente/Profissão: vendedor de fazendas.
Requerente/Morada: Rua das Almas.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria, Julgado do Barro. Acusação do crime de obstrução da Justiça. Tentando-se executar uma penhora à mãe dos réus, opuseram-se os filhos desta com força. Não obriga.
Réu/Filiação: Joaquina Inácia.
Réu/Morada: Chacoso, Santa Marinha de Loures.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de adultério e abandono do lar conjugal. O requerente alega que a mulher lhe roubou tudo quanto tinha e que fugiu da Covilhã para o distrito do presente juízo na companhia do segundo requerido. Requer que a mesma seja detida na prisão enquanto o requerente procede à sua justificação. Manda-se passar mandatos de prisão.
Requerente/Naturalidade: Galiza.
1º Requerido/Naturalidade: Covilhã.
1º Requerido/Morada: Rua da Amendoeira.
3º Requerido/Filiação: Ventura Real.
3º Requerido/Naturalidade: Galiza, dicocese de Tui.
3º Requerido/Morada: Calçada de Santo André.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de ofensas corporais. A vítima acompanhando o réu a casa, à porta deste, desavieram-se e o réu deu-lhe uma pedrada no rosto. Obriga a prisão e livramento. Réu/Profissão: varredor da tenda de Bento Turnes.
Réu/Morada: Rua de João de Outeiro.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de ofensas corporais. Na estrada de Sacavém, cruzando-se o réu com a vítima e seu marido, travaram-se de razões e a vítima foi ferida com um chapéu de sol na testa. A vítima perdoou o réu. O réu é absolvido.
Réu/Filiação: José Simões.
Réu/Naturalidade: São Martinho de Salreu.
Réu/Profissão: criado de servir.
Vítima/Estado civil: casada.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de ofensas corporais. O réu ofereceu-se para acompanhar a vítima a casa, tendo-a agredido depois na cabeça. A vítima perdoou o réu. O réu é absolvido.
Réu/Filiação: Félix Manuel e Maria de Barros.
Réu/Naturalidade: São João da Ribeira, termo de Ponte de Lima.
Réu/Estado civil: casado com Luísa Bernarda.
Réu/Profissão: varredor da limpeza da cidade.
Réu/Morada: Beco dos Jasmins.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de perturbação da vizinhança e da ordem pública. Moradores da vizinhança do Poço de Borratem queixam-se do desassossego provocado pelo autor. Processo com vários incidentes e recursos que termina com os réus a pagarem as custas ao autor.
Autor/Profissão: aguadeiro, capataz dos aguadeiros do Poço de Borratem.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela com Lourenço José da Costa e injúrias sobre a lealdade do justificante em relação ao rei e real família.
Justificante/Profissão: caixeiro duma tenda no Largo do Metelo.
Juiz: João António Mayer.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de se ter achado o réu com uma navalha de ponta. Não obriga. Tem ordem de soltura.
Réu/Filiação: Manuel da Cunha.
Réu/Naturalidade: Sendim, bispado de Braga.
Réu/Profissão: marítimo.
Réu/Morada: Rua Suja.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela na Rua de Santa Bárbara de que resultaram ofensas corporais no queixoso, nomeadamente ferimentos num braço. Foi feito exame de sanidade. Foi perdoado e deu-se baixa da culpa.
Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela entre ré e queixosa. Possui termo de perdão da queixosa.
Ré/Morada: Rua do Capelão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se do requerente ter deixado a cargo de Francisca de Jesus a sua casa enquanto ele tratava de negócios. Alega o requerente que a dita lhe furtara dinheiro, trastes e roupas e que era meretriz. Dado não se tratar duma querela nem denúncia, não produz efeito.
Requerente/Profissão: sapateiro.
Requerente/Morada: Escadinhas da Porta do Carro do Hospital, 6.
Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do crime de injúrias. O requerente pede ordem para o suplicado parar de o importunar. Manda-se citar novamente as partes. Processo aparentemente inconcluso.
Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de crime político por opinião sobre a família real e ser defensor do sistema constitucional. Não obriga. Réu/Morada: Pátio do Soeiro.
Juiz: João António Mayer.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de maus tratos com ameaças de morte por parte do marido da requerente e pedido de devolução dos seus bens entre eles o berço onde dormia o filho pequeno. A requerente foi acolhida pela vizinhança depois de espancada.
Requerente/Estado civil: casada com Manuel de Almeida, oficial de sapateiro. Requerente/Morada: Rua das Barracas.
Juiz: João António Mayer.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem em que o réu puxou de armas contra José Manuel Martins e seu caixeiro Joaquim Teixeira na sua loja de vinhos com jogos de Chinquilho e laranjinha porque o não deixaram beber e jogar sem dinheiro.
Manda-se dar culpa.
Juiz: João de Deus de Faria.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de crime político de defesa do sistema constitucional e dizer mal da família real. O réu foi preso na sua casa depois dos soldados darem dois tiros na porta. Não obriga. Tem ordem de soltura.
Réu/Morada: Largo de Arroios, 11 , na estrada de Sacavém.
Réu/Profissão: fazendeiro.
Juiz: João António Mayer.
Apensos: 2.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela na Rua da Mouraria de que resultaram ofensas corporais e ferimentos na cabeça do queixoso, "homem preto", com uma bengala. Não obriga, foi dada ordem de soltura. Réu/Profissão: alfaiate.
Réu/Morada: Rua dos Retroseiros, 32.
Queixoso: tinha vindo do Rio de Janeiro.
Queixoso/Morada: Rua de S. José.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela na Rua do Capelão quando o queixoso levava um tabuleiro com pão de que resultaram ferimentos provocados por uma faca. Não obriga, passe-se ordem de soltura.
Juiz: Isidoro António do Amaral Semblano.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem envolvendo António Ferreira o qual levou uma pancada no ouvido que o deitou ao chão. Não obriga.
Réu/Profissão: trabalhador.
Vítima/Profissão: trabalhador.
Vítima/morada: Rua das Barracas.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem na Rua das Olarias que resultou em ofensas corporais feitas com paus na cabeça do queixoso. Não obriga.
Réu/Profissão: criado de servir.
Réu/Morada: Rua dos Anjos.
Queixoso/Morada: Largo do Intendente.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela por dar fiado e a crédito a José dos Santos. Este deu em caução da sua dívida um cordão de ouro, mas que foi apreendido por ter sido furtado. Foram presos e os bens restituídos a Manuel Gualdino.
Requerente/Profissão: caixeiro de armazém de vinhos.
Réu/Profissão: taberneiro.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela na Rua de Arroios de que resultaram ofensas corporais no queixoso, feitas com um pau na cabeça e rosto. Não obriga.
Queixoso/Ocupação: trabalhador.
Queixoso/Morada: Beco da Formosa, 5.
Réu/Morada: Calçada de Santa Ana.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela. Possui carta de seguro e foi perdoado pelo queixoso.
Réu/Profissão: sapateiro.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela na loja de barbeiro da Rua dos Cavaleiros de que resultaram ferimentos na mão da queixosa com um chuço (pau com ponta de ferro). Não obriga.
Réu e queixosa/Morada: Rua das Olarias, 15.
Queixosa/Ocupação: tem loja de barbeiro na Rua dos Cavaleiros.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de querela e injúrias no sítio do coleginho da Graça pelo réu e sua esposa. Não seguiu por haver outro caso de injúria.
Justificante/Estado civil: casado com Ana Coelho dos Santos.
Réu/Estado civil: casado com Francisca Rosa.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O réu foi acusado por uma taberneira chamada Gertrudes e pelo justificante de que resultou uma querela e palavras injuriosas. O cão do réu tinha morto um pinto da dita Gertrudes e esta pedia que lhe matassem o cão, algo que o réu não consentiu e pediu para pagar o pinto. Foi preso e tinha carta de seguro.
Justificante/Ocupação: prioste da colegiada da freguesia de S. Jorge. Justificante/Morada: Arroios.
Réu/Profissão: fazendeiro.
Réu/Estado civil: casado com Maria da Conceição.
Réu/Filiação: José Tomás e Vitória de Jesus.
Réu/Naturalidade: Lisboa.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se do furto de dinheiro de dentro de casa da vítima. Não obriga.
Réu/Filiação: Francisco António e Rosa Antunes.
Réu/Naturalidade: freguesia de S. João, Vila Chã, Braga.
Réu/Profissão: criado de servir da vítima.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de desordem com pancadas em Miguel Francisco Pereira cujos agressores se puseram em fuga. Ordem de soltura.
Vítima/Ocupação: soldado do Regimento de Milícias.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela sobre a posse e o aluguer dum cavalo negro com estrela branca na testa. Requerente/Morada: freguesia do Socorro.
Requerente/Ocupação: com cavalgaduras de aluguer.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem ocorrida na Calçada do Monte. Não obriga, assinaram termo.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se dum caso de abandono do lar sem provimento e cuidado para com a esposa. O réu teria ido viver com Maria José, viúva. O réu acusa a esposa de loucura com intervalos furiosos. Justificante/Estado civil: casada com Félix António.
Justificante/Morada: Rua das Atafonas. Réu/Profissão: medidor do Terreiro.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de furto das algibeiras de pessoas que estavam na igreja de Nossa Senhora do Monte. Não obriga. Réu/Outras formas de referenciação: António José.
Réu/Filiação: Francisco António.
Réu/Profissão: marujo.
Réu/Morada: ao pé da Igreja de S. Miguel de Alfama.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se do réu ter colocado as suas cabras a pastar em terras alheias e sem autorização. Manda-se prender por a carta de seguro ser quebrada.
Réu/Profissão: cabreiro.
Juiz: António Gomes da Silva Belford.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se dum furto realizado na casa da vítima inclui roupa, calçado e dinheiro. Não obriga a devassa a pessoa alguma.
Vítima/Profissão Palma.
1º Réu/Filiação: Tomás Carneiro.
1º Réu/Profissão: marítimo do brigue "Pernambucano".
2º Réu/Filiação: Paio Leoguitos (?).
2º Réu/Estado civil: casado com Joana Rosa de Jesus.
2º Réu/Morada: no Castelo.
3º Réu/Filiação: Manuel Gomes.
3º Réu/Naturalidade: Belas.
3º Réu/Profissão: moço de fretes.
3º Réu/Morada: Campo de Santa Ana.
4ª Ré/Filiação: Francisco Gomes.
4ª Ré/Naturalidade: Santarém.
4ª Ré/Profissão: vende animais de penas.
4ª Ré/Morada: Rua das Flores.
5º Réu/Filiação: António Luís.
5º Réu/Profissão: criado de servir.
5º Réu/Morada: Beco das Amoreiras.
6º Ré/Filiação: Francisco Gomes.
6º Ré/Estado civil: casada com o segundo réu.
Juiz: António Gomes da Silva Belford.
Apensos: 6.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela de que resultaram ofensas corporais. Foram presos e registados no Rol dos Culpados. Réus: irmãos.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se do réu ter colocado as suas cabras a pastar em terras alheias e sem autorização. Manda-se prender. Réu/Profissão: cabreiro.
Réu/Morada: Rua Direita das Barracas.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de furto dum relógio na casa da vítima.
1º Réu/Profissão: Picheleiro.
2º Réu/Filiação: José Martins de Carvalho.
2º Réu/Profissão: barbeiro.
Vítima/Profissão: fazendeiro.
Vítima/Morada: Estrada de Sacavém.
Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O réu foi encontrado no Largo do Coleginho com um pau e uma faca de sapateiro na algibeira. Obriga a prisão e livramento, foi registado no Rol de Culpados.
Réu/Naturalidade: Galiza.
Réu/Estado civil: casado.
Réu/Profissão: criado de servir, sapateiro.
Réu/Morada: Rua da Betesga em casa do amo José Borges da Silva. Juiz: João Moniz da Silva Boto. Apensos: 2.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela sobre obras em que o réu abriu uma janela sobre os telhados do requerente. Não foi considerado da competência pois o crime e cível não têm as mesmas jurisdições. Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela entre as partes. Possui quitação. Pagou as custa.
Réu/Profissão: carpinteiro de carros.
Autor/Profissão: capataz de aguadeiros do Povo do Borratém.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se do casamento à revelia da autorização do requerente do seu filho família Clemente Borges com Teodora Maria, filha do requerido. O requerente alega a desigualdade de condição e o aliciamento da dita. Pretende a devolução dum rol de roupas de casa e de vestir, objetos em marfim, ouro e prata e um livro de cirurgia. O requerente assinou termo de recebimento.
Requerente: o filho Clemente Borges é praticante no hospital.
Requerido/Profissão: mestre caldeireiro do real Arsenal.
Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem com pancadas entre o réu e António Domingues. Foi mandado soltar. Vítima/Ocupação: soldado da Quarta Companhia do Batalhão de Artilheiros Nacionais de Lisboa Oriental.
Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de crime de estupro em que é vítima Doroteia Domingas, filha de António Gomes, ficando grávida. O réu alega que há cerca de 2 anos não frequentava a casa dos ditos. O réu adoeceu com uma constipação. Apresenta no fim o registo de falecimento, a pedido do réu, de Custódio Marques, casado com Rosa Maria de 15 de Dezembro de 1820. Réu/Morada: Pinheiro de Loures.
Réu/Filiação: Angélica Maria.
Parte/Profissão: fazendeiro.
Juiz: João de Deus de Faria.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela com ofensas corporais à porta do barbeiro no Largo das Fontaínhas. Foi inscrito no Rol dos Culpados. Foi passada ordem de prisão tendo em conta que o seguro estava findo.
Queixoso/ocupação: Cabo da vigia.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela de que resultaram bofetadas na queixosa na sua própria adega onde servia comidas e bebidas. O réu e José Maria não queriam pagar e a queixosa apagou as luzes, altura em que quebraram as loiças e deram muita pancada à queixosa com bengalas ou paus. Foi lançado no Rol dos Culpados.
Queixosa/Estado civil: casada com José dos Santos.
Queixosa/Morada: Fazenda no Poço dos Mouros com adega.
Réu/Profissão: sapateiro.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se dum caso de furto em que o requerente deu a Francisco Gomes, taberneiro, 5 moedas de ouro e 24.000 réis para que lhe conseguisse a nomeação duma praça da limpeza dos candeeiros de iluminação das ruas. Pede-se a restituição do dinheiro. Passou para a conservatória Espanhola.
Requerente/Naturalidade: Galiza.
Requerente/Profissão: homem de ganhar.
Réu/Naturalidade: espanhol.
Réu/Profissão/ taberneiro.
Réu/Morada: Rua do Arco das Águas Livres.
Juiz: João Moniz da Silva Boto.