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Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O requerente foi preso pela ronda por ter clientes a cear fora de horas na sua taberna no Paço do Benformoso, Rua da Oliveira, pede para ser libertado. Libertado sob termo. Réu/Profissão: taberneiro. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O requerente comprou uma casaca e colete a José Teodósio, também ourives, e dois anos depois veio a saber que o requerido incluiu aquelas vestes no roubo que alega terem-lhe feito. Processo com vários incidentes, recursos e juízes. Requerente/Profissão: ourives de ouro. Juiz: António Tomás da Silva Leitão. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Execução fiscal ao embargante por deixar desencaminhar e ficar inoperacional material relativo à sua companhia. Embargante/Cargo: ex. capitão, 2ª Companhia do Batalhão de Caçadores Nacionais de Lisboa Oriental. Embargante/Morada: Rua do Sol a Arroios, nº 21. Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O requerente foi absolvido pela Relação do crime de ofensas corporais à notificada, à qual teria dado bofetada e provocado contusão. Requerente/Profissão: negociante. Requerente/Morada: Rua Nova da Palma. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de porte de arma. Obriga a prisão e livramento. Preso na Cadeia da Corte, mandou-se libertar o réu em visita de 25 de Janeiro de 1821. Réu/Filiação: António Soares. Réu/Naturalidade: Arroios. Réu/Estado civil: casado. Réu/Profissão: carreiro. Réu/Morada: Largo do Terreirinho. Juiz: João Moniz da Silva Boto. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Injúrias e difamação. Requer termo em como não difamará mais o qual é concedido e assinado. Requerente/Estado civil: casada com José da Gama. Requerente/Morada: Rua Direita de Arroios. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Requerimento para libertação da prisão. Os requerentes foram presos a horas proibidas em casa de uma meretriz na Rua Suja. Libertados assinando termo e pagando multa de 1$200 réis. 1º Réu/Profissão: enfermeiro no Hospital de São José. 2º Réu/Profissão: moço do Hospital de São José. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O requerente foi preso estando alcoolizado nos Anjos; na prisão do Limoeiro agride o polícia que o conduzia, o qual depois retira a queixa. Libertado depois de assinado termo. Réu/Profissão: mestre chapeleiro. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Preso alta noite no Largo de São Jorge às Olarias à pancada com outro indivíduo. Manda-se soltar. Justificante/Morada: Beco das Cruzes. Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. A justificante requer que lhe sejam entregues os trastes e uma égua que estavam na posse de seu marido aquando do seu falecimento súbito junto ao Cruzeiro de Arroios. Manda-se entregar o que lhe pertencer. Justificante/Estado civil: viúva de João António de Azevedo. Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. O autor acusa pai e filho de o terem agredido e ferido, pelo que são pronunciados do que recorrem. Autor/Profissão: hortelão na Quinta dos Padres das Necessidades ao Arco do Cego. Réus/Morada: pátio da Quinta dos Padres das Necessidades. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. A suplicada já assinara termo de bem viver com a cominação de ter de sair do bairro. Insultou e apedrejou agora a esposa do justificante e requer que a cominação do termo assinado se cumpra. Justificante/Cargo: cabo de vigia do Arco da Graça. Justificante/Estado civil: Maria Teresa de Jesus. Suplicado/Estado civil: Joaquim António Juiz: João Moniz da Silva Boto Suplicado/Morada: Rua Direita do Arco da Graça, nº 46.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O justificante foi preso à noite perto de Lisboa por falta de passaporte. Deslocava-se à cidade para vender carne a Nicolau Duarte, marchante, e preparava-se para pernoitar na estalagem de José Francisco. Manda-se libertar. Justificante/Profissão: pastor. Justificante/Morada: Sacavém. Justificante/Outras formas de referenciação: António José. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O justificante requer que se lhe passe certidão de culpa. Manda-se fazer sumário da vida. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O justificante declara-se dono duma jumenta cega do olho esquerdo que se encontra apreendida pela justiça de Sintra e que lhe foi furtada numa courela de vizinhos no sítio a que chamam Lagares d'El-Rei. Requer a entrega. Manda-se passar instrumento. Justificante/Morada: Estrada de Sacavém. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. A vítima queixa-se do réu lhe ter furtado o capote à noite no Beco dos Três Engenhos. O réu alega inocência, que já foi entregue o capote e indemnizada a vítima, que refere como meretriz. Não obriga, manda-se libertar o réu e assinar termo de não andar fora de horas. Vítima/Estado civil: viúva de João Luís da Mata. Vítima/Morada: Rua Suja (Rua do Capelão, no auto policial). Réu/Profissão: latoeiro. Réu/Morada: Rua de João do Outeiro. Juiz: João de Deus de Faria. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O autor acusa o réu de ter seduzido a filha menor e dela ter recebido roupas e dinheiro subtraídos a ele autor, com auxílio de uma Maria da Luz. O réu alega serem acusações falsas e pretexto para impedir o casamento do réu com a filha do autor. Não contém sentença. Autor/Estado civil: Maurícia Rosa. Autor/Profissão: chanfaneiro. Autor/Morada: Rua Direita de Santa Bárbara. Autor/Filha: Maria do Nascimento.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime político. Presos por José de Castro, criado do Infante [D. Miguel] e quadrilheiro do mesmo infante, por constar serem partidários do sistema constitucional. Não obriga e manda-se libertar o réu Bernardo José Gomes. 1º Réu/Filiação: José Pedro. Réu/Naturalidade: Lisboa. Réu/Estado civil: casado. Réu/Profissão: guarda-livros. Réu/Morada: Rua de Arroios. 2º Réu/Profissão: alferes do Regimento de Infantaria Nº 16. Réu/Morada: Rua de Arroios. Juiz do crime de Andaluz, servindo na Mouraria. Juiz: João António Mayer. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O justificante, «um dos principais, tanto em bens como em nobreza da Ilha de São Miguel», solicita a prisão de seu filho pela vida dissoluta que leva e que seja metido numa prisão da cidade à sua custa, até assentar praça como cadete no Regimento de Infantaria Nº 19. Ordem de soltura entregue ao procurador do justificante em 9 de Julho de 1825. Justificante/Título social: fidalgo cavaleiro da Casa Real. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O justificante denuncia a suplicada, viúva, por insultos e má convivência com a vizinhança, tendo assinado anteriormente termo de bem viver. Convoca-se a suplicada a comparecer perante o juiz e assina novo termo. Justificante/Cargo: cabo de vigia. Justificante/Morada: Rua do capelão. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Os justificantes queixam-se que, de dia ou de noite, numa baiuca ou taberna na Rua da Oliveira, ocupada por galegos, fritam sardinhas e toda a sorte de peixe à porta do estabelecimento. Não havendo escoadouro ou chaminé o fumo mete-se na casa dos suplicantes que têm de sair por não suportarem o cheiro de azeite frito e fumo. Requer-se que se notifique o taberneiro para pôr cobro a tal situação. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime político. O suplicado foi admitido na Casa Pia em 1815 onde aprendeu o ofício de sapateiro. Torna-se seguidor da Revolução de 1820 e, sendo miliciano, vai assentar praça em tropa de linha para combater os lealistas. Sendo mandado por ordem real para as oficinas da Casa Pia anda em desordem com os demais oficiais, mestre e contramestre. Requer-se justificação que é julgada justificada. Justificante/Cargo: Administrador-Geral da Casa Pia. Suplicado/Profissão: oficial sapateiro. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Queixa de insultos do suplicado. Requer e recebe termo de bem viver. Justificante/Morada: Calçada do Monte, nº 51. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. A justificante queixa-se de sua filha, D. Maria Henriqueta Francisca Pessoa de Amorim, viúva de António Souto da Gama Saraiva e Almada, ter abandonado o lar, os seus três filhos menores de treze anos e os criados para ir viver com Maria Doroteia, também referida como Maria do Carmo. Decreta-se a proibição da suplicada ter em sua casa a filha da justificante e de qualquer contacto directo ou indirecto entre ambas, de que assina termo. Suplicada/Estado civil: casada com Manuel de Jesus Carneiro, cozinheiro. Suplicada/Morada: Rua dos Cavaleiros, aliás Calçada de Santo André. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Queixa conta os palavrões constantes da suplicada que tem loja aberta para a rua, chegando ao ponto de insultar a justificante a meio da noite e de recentemente ter sido presa pela Polícia conjuntamente com um António Estêvão. Convoca-se a suplicada a comparecer perante o juiz e assinar termo de bem viver. Justificante/Morada: Rua da Amendoeira. Suplicado/Profissão: meretriz. Suplicado/Outras formas de referenciação: Gertrudes Pecheira. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. A justificante queixa-se da suplicada viver separada de seu marido e amancebada com o padre José dos Reis. A suplicada é obrigada a assinar termo de bem viver, apesar dos embargos interpostos. Processo continuado pelo juiz João Moniz da Silva Boto e findo pelo juiz Pedro Madeira de Abreu Brandão. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. A justificante queixa-se contra sua filha, viúva de José Joaquim de Castro, que abandonou o lar e filhos de quem é tutora para viver amancebada com um homem casado, gastando a legítima de seus filhos. A suplicada defende-se alegando ter sido forçada a assinar um termo de indecoro por seu irmão, João de Lafaia Castro, o ter requerido fazendo-se passar sua mãe. Justificante/Estado civil: viúva. Justificante/Morada: Rua das Olarias Concluído pelo juiz António Gomes da Silva Belford. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Queixa-se contra o suplicado por desencaminhar a sua pupila, Micaela Rosa da Piedade, criada desde tenra idade por sua sogra e esposa. Convoca-se o suplicado a comparecer perante o juiz e assina termo. Suplicado/Profissão: soldado miliciano. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. O réu agrediu e feriu na cabeça com um pau a vítima sua mãe quando esta tentava defender um outro seu filho das agressões do réu. Obriga a prisão e livramento. Réu/Filiação: Caetano José e Maria Vicente. Réu/Naturalidade: Lisboa. Réu/Profissão: cabreiro. Réu/Morada: Largo de Santa Bárbara. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Ofensas corporais, tentativa de homicídio. Numa desordem entre comprador, a vítima, e vendedor, a ré, por desentendimento sobre a qualidade de uma melancia e se esta devia ou não ser paga, acaba em agressões, roubo e facada, de que resulta ferimento grave no rim da vítima. Obriga a prisão e livramento. Manda-se procurar e prender mais indivíduos referenciados na devassa. Réu/Profissão: vendedora de fruta na Rua dos Cavaleiros. Vítima/Profissão: criado da casa do desembargador João Gaudêncio.Torres. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Manda-se prender o réu por não ter tratado de seu livramento no tempo definido na carta de seguro. Juiz: Miguel Lourenço Peres.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. O réu é acusado pela vítima de lhe ter atirado pedras à janela ferindo-a num braço. Apresenta carta de seguro e requer que seja apresentado o libelo. Manda-se citar a autora para apresentar o libelo. Processo incompleto ou que não teve continuidade. Autor/Morada: Paço do Benformoso. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de mancebia. Na devassa geral ao lugar de Arranhó a ré foi acusada do crime de mancebia com o padre Gervásio de Sousa. Réu/Morada: Louceira [Louriceira?], Arranhó. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. A ré alega que tendo deixado o serviço do querelante e retirando seus bens de casa do mesmo perante autoridades judiciais, veio depois a ser alvo de busca em sua casa e presa nessa sequência. Os agravantes recorrem sem obterem provimento da pronúncia pelo juiz da Mouraria. Réu/Filiação: António Rodrigues de Abreu e Mariana Alves. Réu/Naturalidade: Braga, arquidiocese. Réu/Morada: Rua da Atalaia. Réu/Profissão: caixeiro de mercearia, sem ocupação. Ré/Filiação: incógnita. Ré/Naturalidade: Lisboa Ré/Estado civil: viúva de Francisco José da Costa Chaves. Ré/Morada: Rua da Atalaia. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão. Apensos: 2.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de prostituição e desordem pública. A ré é uma das meretrizes daquela rua sempre referenciada pelos agentes da autoridade pelo envolvimento ou causadoras de desacatos. A ré é mandada libertar assinando termo de bem viver. Réu/Profissão: meretriz. Réu/Morada: Rua do Capelão. Juiz: António Gomes da Silva Belford
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de injúrias e ofensas corporais. Manda-se à presença do juiz e assinar termo de bem viver. Requerente/Estado civil: José Duarte dos Santos. Requerente/Morada: Beco da Amoreira. Requerido/Morada: Beco da Amoreira. Juiz.: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de injúrias. Manda-se assinar termo de bem viver. Requerente/Profissão: padeira. Requerente/Estado civil: viúva de António José Alves. Requerente/Morada: Rua Nova da Palma. Requerido/Estado civil: casado com Maria. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O requerente renuncia aos bens adquiridos de boa-fé a José Luís da Silva através de seu procurador Manuel António da Assunção e que lhe constavam ser resultantes da execução que se fizera a Nicolau Baptista. Como tem notícia que esses bens resultam de venda excessiva e para que futuramente não tenha qualquer problema, renuncia à sua posse. Requerente/Morada: Rua dos Anjos, loja de mercearia. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensa à honra. O requerido está preso na Cadeia do Limoeiro por insultos e difamação do requerente. Julga-se por sentença o termo assinado com as cominações nele previstas. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. O autor acusa a ré de, enquanto sua criada e administradora de sua casa, ter roubado bens e desviado dinheiro da caixa com a ajuda e em benefício do seu amázio, também querelado. Obriga a prisão e livramento. Autor/Profissão: proprietário de casa do povo. Autor/Morada: Travessa de Santa Justa. Réu/Filiação: António Ferreira do Rego e Custódia Martins. Réu/Naturalidade: Braga. Réu/Morada: Rua de São Pedro. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Posse de arma contundente e desacato a agente da autoridade. A patrulha da Polícia encontrou à noite o réu na posse de um cacete, sendo este depois insolente. Não obriga e manda-se soltar o réu. Réu/Profissão: fazendeiro. Réu/Morada: Quinta na Fonte Coberta. Juiz: João de Deus de Faria.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime político. Conteúdo inacessível devido ao mau estado do suporte. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade. Apensos: 2.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Conteúdo inacessível devido ao mau estado do suporte. Réu/Morada: Calçada de Santo André, nº 19. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Réu e vítima ficaram presos na Cadeia do Castelo na sequência duma desordem em que o réu acabou por dar uma bofetada à vítima deixando-a a sangrar do nariz. Na mesma acção policial também foi presa Ana Joaquina, meretriz. Não obriga. Réu/Profissão: soldado, Regimento de Artilharia Nº 1. Vítima/Profissão: meretriz. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Comportamento suspeito. O réu foi encontrado deitado no chão na Calçada do Conde Pombeiro e antes havia sido visto a fazer o mesmo no adro da igreja dos Anjos. Não obriga. Réu/Filiação: João Ferreira e Antónia Rosa. Réu/Estado civil: viúvo. Réu/Profissão: canteiro. Réu/Morada: sem domicílio ou na obra do Palácio da Ajuda. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. O réu entrou em casa de sua mãe e causou grande desordem, tendo agredido a vítima com o pau quando tentava acudir à progenitora do réu. A vítima perdoa o réu que é absolvido e mandado libertar.~ Réu/Filiação: Caetano José e Maria Vicente. Réu/Naturalidade: Lisboa. Réu/Profissão: cabreiro. Réu/Morada: Largo de Santa Bárbara. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Conteúdo inacessível devido ao mau estado do suporte. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. O réu agrediu a vítima com um pau depois perguntado sobre a origem de um feixe de lenha que transportava. A vítima perdoa o réu que é absolvido e mandado libertar. Réu/Filiação: Caetano José. Réu/Naturalidade: Lisboa. Réu/Profissão: cabreiro. Réu/Morada: Largo de Santa Bárbara. Vítima/Profissão: criado de servir. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela no Largo da Saúde entre os referidos pai e filho e António Carreira soldado do Batalhão de Artilheiros Nacionais de Lisboa Oriental. Foram soltos. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria começado no Bairro do Andaluz. A ré colocava os seus animais a pastar em terras sem autorização dos donos. Foi solta e pagou as custas. Ré/Estado civil: viúva de Ambrósio Francisco. Ré/Naturalidade: Coimbra. Ré/Ocupação: cabreira. Ré/Morada: Alto do Varejão. Juiz: Alexandre Barbosa de Albuquerque.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Por falta de passaporte foi preso pelos guardas da Polícia. Foi solto depois de abonado por testemunhos. Autor/Ocupação: mestre ferreiro, natural de Trofas.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Queixas de pancadas, falta de sustento e mau viver por parte de seu marido que vive amancebado com Joana, meretriz. Autora/Estado civil: casada com António José Rodrigues, oficial de barbeiro.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. A prisão dos referidos no Sítio da Charca deveu-se a parecerem perdidos e darem respostas evasivas. Ambos não tinham domicílio. Autores/Nacionalidade: galegos . 1º Autor/Profissão: moço de fretes. Idade: 31 anos. 2º Autor/Filiação: Francisco Domingues. Autor/Profissão: criado de servir. Idade: 18 anos. Apensos: 2.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se aparentemente de obra de António Gomes Carapinha filho do estalajadeiro de Sete Casas Francisco Carapinha pois disso se gabara em sítio público. Foi dada ordem de prisão e termo de bem viver. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma rixa em que o abade de Ferranho do bispado de Pinhel entrou pela botica do autor pedindo ajuda dizendo que o queriam matar e quando fecharam as portas foram alvo de pedradas e de vidros partidos. Foi também preso o sobrinho do autor António Pedro da Costa. Autor/Ocupação: boticário. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Os referidos estavam presos por falta de passaportes em Palmela e outro em Setúbal e por isso suspeitos. Foram soltos e receberam passaportes para se recolherem às suas terras. 1º Réu/Filiação: filho de Nicolau Ramos Fernandes Réu/Naturalidade: Galiza. Réu/Profissão: trabalhador em Alvito, embarcadiço. 2º Réu/Filiação: filho de João Lopes. Réu/Naturalidade: Galiza. Réu/Profissão: lavrador. Foi calceteiro em Palmela. Réu/Morada: Caminha. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade. Apensos: 2.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela sobre pedido de dinheiro e pancadas com um pau. Foi preso e registado no Rol dos Culpados. Vítima/Ocupação: guarda barreira em Sacavém. Réu/Ocupação: sapateiro. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma devassa sobre os acontecimentos que resultaram no ferimento na cara a Nicolau Tolentino por Luís Manuel na Calçada de Santo André. Foram presos e lançados no livro dos Culpados Bernardo e Nicolau Tolentino. Vítima/Ocupação: oficial de pintor. Juiz: João Gomes Ribeiro.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela sobre o furto duma galinha, insultos e injúrias de que resultaram bofetadas. Deu-se culpa e foi pronunciada. Vítima/Estado civil: casada com João Duarte Vítima/Morada: Rua de Santa Bárbara. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Arranhó, Arruda dos Vinhos. Trata-se duma devassa a eventuais crimes em Arranhó. Foram mandados prender com registo em Rol de culpados os seguintes: Bernardino António, moleiro, seus filhos Agostinho e Bernardino, Genoveva Teresa, Manuel Ferreira, Francisco Arrais, Ana Rosa, Constança Maria da Lourença e o padre Gervásio. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se do furto de várias peças de tecido que a filha do réu Maria do Nascimento pedira às ditas Maria da Luz e Jacinta Rosa para guardarem em sua casa, onde foram encontradas. O réu foi preso e registado no Rol de Culpados. As rés foram perdoadas pela vítima. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão. Apensos: 5.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela sobre o suposto furto de duas galinhas de que resultou a bofetada na face esquerda. O réu foi pronunciado. Vítima/Estado civil: viúva de António José Francisco. Vítima/Morada: Beco do Petinguim, barracas de Santa Bárbara. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela de que resultaram pancadas com um pau na cabeça. Não obriga.Vítima e réu/morada: Beco do Petinguim, 16. Vítima e réu/Ocupação: oficiais de sapateiro. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se dum desentendimento em que se injuriaram e insultaram tendo resultado em facadas no peito e na barriga. Foram ambos tratados no Hospital de S. José. O réu foi condenado a prisão e registo no Rol dos Culpados. A vítima, homem "pardo" era oficial de sapateiro, morador no Beco dos Cativos. Réu/Morada: Beco do Jordão. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela na taberna do réu de que resultou bofetadas e pancadas com um pau. Foi preso e registado no Rol dos Culpados. Vítima/Ocupação: criado de servir. Réu/Ocupação: taberneiro Réu/Morada: morador ao Paço da Rainha. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem junto ao Hospital de S. José que envolveu estudantes e os soldados da polícia. Não obriga. Réu/Ocupação: estudante. Juiz: João Moniz da Silva Boto
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem em casa duma mulher casada entrou o marido embriagado e em altas vozes. Mas há acusações de ter desordens continuadas com José Joaquim. Assinou termo de bem viver. Requerente: Etnia: mulher negra. Filiação: filha de pais gentios, Naturalidade: Rio de Janeiro. Estado civil: casada com Luís José. Morada: Travessa do Forno. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem entre a requerente e Maria Rita numa Casa do Povo da Rua do Capelão. Estavam ambas embriagadas. Assinou termo em como não faria desordens nem se voltava a embriagar. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de querela no Largo das Fontaínhas de que resultaram ferimentos na mão esquerda e cabeça da vítima provocados por um tambor do Regimento de Milícias. O réu foi preso e registado no Rol dos Culpados. Vítima/Ocupação: moço de carrego. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se da perda da carteira e jaqueta do justificante que entrou em Lisboa pela Porta de Arroios para ir vender três machos no Campo Grande. Os machos ficaram em depósito. Tinha uma guia dos machos passado pelo escrivão de Rio Maior. Pagou as custas. Justificante/Morada: Condeixa, foi ao Campo Grande para vender três machos. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de ofensas e ameaças com arma de fogo por parte de Ângelo Rodrigues. Aparentemente um caso de ciúme por causa duma mulher moradora na Rua dos Anjos. Possui termo de bem viver de Ângelo Rodrigues. Justificante/Morada: Travessa da Bica, 39. Réu/Ocupação: criado de D Sebastião Maldonado. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma suposta querela com António Gregório de Faria Leal com casa do Povo na Travessa de Santa Justa. Este acusa a requerente, sua criada na casa do Povo, de furtos vários. Foi perdoada e foi assinado um termo para não falar mal do seu patrão nem entrar em nenhum dos seus estabelecimentos. Foi solta. Requerente: Filiação: António Ferreira do Rego e Custódia Martins. Naturalidade: Braga. Morada: Rua de S Pedro dos Mártires. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Os referidos não tinham bilhetes de legitimação. Foram multados e assinaram termos. Réus/Naturalidade: Galegos, moços do forno no Beco dos Almocreves. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de injúrias constantes por parte de Ana Rita em relação ao requerente e sua esposa. A ré assinou termo de bom viver. Requerente/Estado civil: casado com Raimunda Joaquina. Requerente/Profissão: com Casa do Povo na Rua das Sendas. Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de desordens e injúrias que resultaram em pedras atiradas à casa e janela do requerente. Ordem para se apresentar ao juiz. Requerente/Morada: Coleginho da Graça. Réu/Filiação: filho de Leocádia. Réu/Ocupação: oficial de carpintaria do Arsenal Réu/Morada: Rua de João de Outeiro. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se dum crime de furto de arreios e estribos que pertenciam a Roberto Maria da Cruz. Este deixara uma cavalgadura na cocheira de Joaquim Ricardo com um saco com os ditos arreios e outros materiais de uso em cavalgaduras. Não obriga. 2º Réu/Filiação: pais incógnitos 2º Réu/Naturalidade: Galiza. 2º Réu/Morada: Rua da Mouraria. Vítima/Profissão: almotacé das execuções da limpeza do Bairro Alto. Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de querela, insultos e ferimentos na testa da vítima causados por uma arma. Obriga a prisão e livramento sendo registado no Rol dos Culpados. Réu/Ocupação: soldado miliciano. Vítima: casada com Joaquim Farinha. Vítima/Morada: Rua do Paço do Benformoso. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se do furto do conteúdo dum baú que foi entregue como frete ao réu para o transportar desde o Largo das Olarias. O conteúdo incluía roupas e dinheiro em ouro espanhol. Foi preso e inscrito no Rol dos Culpados. Réu/Naturalidade: Galiza. Réu/Ocupação: aguadeiro. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela de que foi vítima Josefa Rita. Possui perdão dado pelo marido da vítima. Foi solto. Réu/Filiação: José da Costa. Réu/Naturalidade: Gradil, termo de Torres Vedras. Réu/Ocupação: soldado a 1ª Companhia do Regimento de Milícias do Termo Oriental. Vítima: casada com Joaquim Farinha, mestre sapateiro. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Processo político. Foi solto por indulto aos presos sem culpa formada, pelo duque de Palmela. Juiz: António Casemiro de Magalhães Montes.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O réu fora preso na sequência do vazamento dum barril de água pelo aguadeiro João Manuel e que o réu se recusara a pagar. Não obriga. Réu/Ocupação: dono de mercearia na Rua das Olarias. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade. Apensos: 2.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela entre irmãos em que a mãe foi ferida com um pau por se interpor entre eles. Foi feito auto de sanidade. Foi perdoado pela vítima e foi solto. Réu/Profissão: cabreiro. Réu/Morada: Largo de Santa Bárbara. Vítima: mãe do réu. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela de que resultaram pancadas provocadas por um pau depois de ter perguntado de onde levava a lenha. Ficou com feridas na cabeça e um cotovelo magoado. Obriga a prisão e livramento sendo inscritos no Rol dos Culpados. Réu/Profissão: cabreiro. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela que resultou em ferimentos feitos com os dentes na cara da vítima. Obriga a prisão e livramento sendo registada no Rol de Culpados. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela de que resultaram pancadas e ferimentos na vítima por dois cabreiros num braço. Estes impediram que a vítima acendesse os candeeiros como era sua obrigação. Obriga a prisão e livramento sendo inscritos no Rol dos Culpados. Réus/Profissão: cabreiros. Réu/Manuel: "homem pardo". Vítima/Profissão: moço da iluminação da cidade. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem na Rua da Amendoeira em que as rés se agrediram mutuamente. Assinaram termo de bem viver. Rés/Ocupação: meretrizes. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão. Apensos: 2.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela e distúrbios na casa da ré. Assinou termo de bem viver. Francisco Torres/Ocupação: soldado do Regimento de Artilharia Nº 1. Ré/Ocupação: lavadeira, referida como meretriz. Ré/Naturalidade: Castelo Branco. Ré/Morada: Barracas do Monte. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela sobre uma melancia em que o queixoso foi agredido por indivíduos que entraram na loja, ameaçado com uma faca, roubado e ferido nos rins com facadas. Foi dada fiança com alvará de 1 de Junho de 1818. Foi solta. Ré/Filiação: Manuel José e Maria Simões. Ré/Naturalidade: Góis. Ré/Estado civil: casada com José Maria. Ré/Ocupação: Tem lugar de fruta. Ré/Morada: Rua dos Cavaleiros. Vítima/Morada: Rua da Nazaré. Juiz: João Moniz da Silva Boto. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela da qual resultaram ferimentos provocados por um cravador no cachaço da vítima. Condenado a prisão, foi registado no Rol dos Culpados. Réu/Profissão: sapateiro. Réu/Morada: Rua do Amparo. Vítima/Profissão: sapateiro. Vítima/Morada: Rua de São Lázaro. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Processo político. Tinha a opinião de defesa do governo liberal. Foi solto. Réu/Nacionalidade: brasileiro. Réu/Ocupação: dono de pequena mercearia na Rua de Santa Ana. Juiz: António Casemiro de Magalhães Montes.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Briga entre as partes resultou em pedrada e ferimento na cabeça da vítima. O réu foi posto em liberdade. Réu/Filiação: Tomás de Sousa. Réu/Naturalidade: Cabeceiras de Basto. Réu/Profissão: caixeiro do Armazém de Vinhos de Violante Rosa. Réu/Morada: Guia. Vítima/Naturalidade: Galiza. Vítima/Profissão: aguadeiro. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de injúrias. Mande-se a ré e seu marido apresentarem-se para assinarem termo de bem viver. Justificante/Estado civil: viúva. Justificante/Morada: Bica do Desterro. Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O justificante foi preso por se encontrar de noite na rua. Mandado libertar. O pai do réu era o capitão-mor de Belas. Justificante/Profissão: clérigo, estudante de Moral para concluir a ordenação. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de maus tratos e negligência. A justificante queixa-se do réu bater e não dá o sustento necessário a seu filho, aprendiz em casa do réu. O réu foi notificado e assinou termo. Justificante/Morada: castelo de Lisboa. Justificante/Estado civil: casada com José Tavares. Justificante/Filho: Romão Tomás. Réu/Profissão: surrador. Réu/Morada: Rua dos Lagares. Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Ofensas corporais. Num armazém de vinhos na Calçada do Garcia, o réu agrediu a vítima na face com um copo de vinho, ferindo-a gravemente. O réu é perdoado pela vítima. O réu é absolvido e mandado libertar. Réu/Profissão: criado de servir. Réu/Filiação: António da Fonseca e Brito. Réu/Morada: Rua das Portas de Santa Catarina. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Os réus apresentaram-se com carta de seguro. Acusam-se os réus de meterem as suas cabras em terrenos alheios sem autorização dos donos, destruindo as culturas. Os réus são mandados prender em 31 de Março de 1818 por o seguro ser julgado por quebrado ao não terem feito até à data qualquer diligência de defesa. Réus/Profissão: cabreiros. Réu/Morada: Barracas de Santa Bárbara. Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma desordem pública na Calçada de Santo André, em que um indivíduo se pôs em fuga e foi encontrada uma navalha de barba ao réu. Não obriga. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade. Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma queixa de furto de lençóis com monograma encontrados posteriormente no chão junto a casa. Não obriga. Réus/Ocupação: marítimos. Vítima/Ocupação: criado de servir. Vítima/Morada: Campo de Santa Bárbara. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade. Apensos: 1.
Objeto da ação: A ação destinada a mostrar a competência dos justificantes para gerir os bens de seus pais. Justificantes/Filiação: Luís Pascoal Lequem e Maria Casimira Lequem. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se dum ajuntamento considerado suspeito. Não obriga. 1º Réu/Filiação: Domingos Nunes e Josefa Maria. Réu/Naturalidade: Braga. Réu/Profissão: criado de servir. Réu/Morada: Lisboa, sem domicílio. 2º Réu//Filiação: Francisco José Janeiro e Natália Maria. Réu/Naturalidade: Cuba. Réu/Estado civil: viúvo. Réu/Profissão: sapateiro. Réu/Morada: Rua de São Lourenço. 3º Réu/Filiação: Manuel dos Santos e Francisca Maria Réu/Naturalidade: Setúbal. Réu/Estado civil: casado com Maria Emília. Réu/Profissão: caixeiro de armazém de vinhos, desempregado. Réu/Morada: Beco das Avelãs. 4º Réu/Filiação: Francisco Bernardo e Maria Joaquina. Réu Estado civil: casado com Ana Maria da Pena. 5º Réu/Filiação: Francisco Bernardo e Maria Joaquina. Réu/Naturalidade: Seixal. Réu/Estado civil: viúvo. Réu/Profissão: pescador. Réu/Morada: Beco da Páscoa. Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade. Apensos: 5.