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Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. O réu é acusado de entrar na mercearia da vítima e de o agredir com objecto contundente.
Vítima/Ocupação: merceeiro com loja na rua do Paço do Benformoso
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de desordem. No largo da igreja da saúde cinco indivíduos envolveram-se em disputas com o queixoso e feriram-no, tendo um deles um canivete, e outros conseguiram escapar-se e fugir. Foram soltos.
Réu António de Pádua Pombeiro/Ocupação: soldado do Regimento de Infantaria, 1ª Companhia
Réu José Martins de Sousa/Morada: Rua da Oliveirinha, 26
Juiz do Bairro de Andaluz, João António Mayer
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Indo a vítima a passar com sua esposa pelas terras do monte vestido com a farda de atirador do Batalhão Oriental, os réus atiraram-se a ele para lhe tirarem a espada e deram-lhe pancada com a bainha da espada. Resultou em vários ferimentos. Passou ao Rol dos Culpados
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Réu António José da Silva/Alcunha: o Brejeiro do Monte
Réu João António do Couto/Ocupação: soldado
Vítima/Ocupação: pintor
Vítima/morada: Travessa de Santa Marinha
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de roubo. Trata-se do roubo dum relógio a Maria de Jesus na sua casa onde o réu se foi servir dela e pago. Depois disso sentou-se numa caixa junto à qual estava um relógio de prata pertencente a um soldado chamado Manuel Joaquim primeira companhia de granadeiros do Regimento nº 18 e o furtou.
Réu/Ocupação: barbeiro
Réu/Morada: Paço da Rainha
Vítima/Morada: Rua da Mouraria
Juiz do Bairro de Andaluz, João António Mayer
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Trata-se duma querela em que o réu usou uma faca de cozinha para picar a vítima numa perna. Foi libertado.
Réu/Ocupação: compra e vende bestas
Vítima/Ocupação: criado de D. António de Almeida, morador na Rua das Barracas
Juiz do Bairro de Andaluz, João António Mayer
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de arrombamento. Trata-se do arrombamento da casa de Maria Jerónima, esta já antes tinha sido insultada, roubada e ferida pelo réu
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Réu/Ocupação: carpinteiro
Vítima/Morada: Rua da Amendoeira
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Trata-se duma querela de que resultou uma bofetada dada pela ré a Maria Leocádia Rosa.
Ré/Morada: Calçada do Forno de Tijolo, casada
Juiz do Bairro de Andaluz, Joaquim Carreira Barreiros de Carvalho
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Trata-se duma querela com Júlia Maria de que resultaram ferimentos e pancada dentro de casa na Rua Suja. Foram ambos presos na Cadeia do Castelo.
Réu/Ocupação: soldado de Artilharia
Vítima: meretriz
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de grande desordem de que resultaram ferimentos na cabeça causados a João Francisco Gonçalves
Réus: galegos
Primeiro Réu/Ocupação: com taberna ao Paço do Benformoso
Quiquagésima
Vítima/Ocupação: aguadeiro
Vítima/Morada: Calçada de Santo André, 17
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de desacatos e ofensas corporais. O réu acusado de ter roubado um cadeado provocou ferimentos com um pau a António José, na cabeça.
Réu/Ocupação: carpinteiro
Réu/Morada: Rua do Capelão
Vítima/Ocupação: sapateiro
Vítima/Morada: Rua das Tendas
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação do roubo duma cabra de leite a Romão Isidoro de Andrade Moura, com tentativa de enforcamento da mesma com uma corda nas terras do Monte. A cabra foi recuperada pelo dono na Estalagem onde fora depositada.
Réu: galego
Vítima/Morador: Calçada do Correio Velho
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de roubo de seis mil cruzados à guarda de Joaquina Apolónia da Conceição, na Rua das Olaias no Campo Pequeno onde vivia em companhia de D. Joaquina Mariana Bárbara de Vasconcelos, viúva de José Joaquim de Sousa Verim. Aquele dinheiro era o dote de Joaquina oferecido pela vítima e, na sequência da morte de D. Joaquina foi guardado pelo réu, sobrinho da falecida.
Vítima/Ocupação: marchante em Benfica
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ferimentos na cabeça a António Barreiro com uma garrafa partida
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Vítima/Etnia: homem negro, morador no Beco dos Cativos, Beco do Jasmim
Seis
Réus/Morada: na casa da vítima
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de desacatos no Largo de Arroios de que resultaram ferimentos com um canivete.
Vítima/Etnia: homem negro
Vítima/Morada: Cruzeiro de Arroios
Réu/Ocupação: trabalhador
Réu/Morada: Rua do Sol, 24
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de desordem entre vários homens depois de estarem num armazém de vinhos, numa horta junto ao palácio de José Sebastião em Arroios. Os ferimentos também foram feitos com faca. A vítima não apareceu e os réus foram livres.
Réu: António Máximo de Amorim
Ocupação: criado de servir
Réu: António José Ferreira
Ocupação: oficial de barbeiro
Réu:
Manuel Joaquim da Silva Pinto
Ocupação: negociante
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. O réu é acusado de entrar na mercearia da vítima e de o agredir com objecto contundente. Foi perdoado pela vítima e absolvido.
Réu/Filiação: Manuel António, natural de Peso da Régua
Réu/Morada: Paço do Benformoso
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de roubo. Ana Joaquina e seu criado são acusados de roubo de diversas coisas de casa a Jerónimo António Ribeirinho e fuga deixando os filhos. Foram culpados e emitida ordem de captura.
Réus: esposa e criado da vítima
Vítima/Morada: Rua do Jogo da Péla
Juiz do crime do Bairro da Ribeira, no impedimento de Pedro Brandão, Juiz: José Carlos Xavier da Silva
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais e querela. O réu é acusado de dar bofetadas a João Ventura. Foi preso e colocado no rol dos culpados.
Réu/Naturalidade: Galiza
Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de querela de que resultaram ferimentos e contusões provocados por uma bengala.
Réu/Profissão: criado de servir
Réu/Filiação: António José Gonçalves e Rosa Maria da Cunha
Réu/Naturalidade: Braga
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de querela de que resultaram ferimentos em Francisco Loanha. Foi perdoado pela vítima
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Réu/Profissão: varredor de ruas
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusado e preso pelos ferimentos de João Belo Ribeiro, mestre sapateiro. Foi absolvido.
Réu/Ocupação: sapateiro com loja na Rua dos Cavaleiros
Réu/Filiação: Manuel de Alcobia
Réu/Naturalidade: Águas Belas, Tomar
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Foi perdoado pela agredida que foi ferida num pé quando o réu experimentava o cano duma espingarda.
Réu/Ocupação: serralheiro com loja
Réu/Filiação: António do Carmo, natural de Lisboa
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Trata-se duma querela que resultou em ferimentos na face da vítima Maria Joana provocados por uma pedra.
Réu/Etnia: negro
Vítima/Etnia: negra
Vítima/Morada: Rua da Amendoeira
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro de Mouraria. Acusação de rixa que resultou em ferimentos com instrumento contundente.
Réu/Profissão: oficial de ferreiro
Réu/Filiação: Filipe da Silva e Isabel da Silva
Réu/Naturalidade: Loures
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de rixa, pancada e ferimentos a Teresa de Jesus Ribeiro na sua casa no sítio da Bela Vista onde a deixou por morta. Aquela perdoou o réu.
Réu/cargo: oficial do contrato do tabaco
Réu/Filiação: José Carvalho de Campos, natural de Lisboa
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de querela e ferimentos a Eugénio Teixeira estando o réu embriagado. Foi perdoado pelo agredido
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Réu/Ocupação: oficial de serralheiro do arsenal do exército
Réu/Alcunha: o Brejeiro do Monte
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de rixa começada num armazém de vinhos e ferimentos na cara provocados pelo réu armado dum pau. Foi perdoado e absolvido.
Réu/Filiação: António Ferreira
Réu/Naturalidade: Lisboa
Réu/Morada: Rua das Tendas
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. António José Lopes acolheu na casa arrendada, por si e sua família alargada, um vizinho despejado com duas filhas menores durante um ano. Nesse período não procurou casa e insultava os legítimos inquilinos. Há dificuldade em estabelecer se se trata de crime ou cível.
Autor/Morada: Rua Nova da Palma, 10, nas águas furtadas
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de insultos e injúrias proferidos pela requerida em relação ao requerente e sua família. Foi assinado termo de bem viver.
Requerente: casado com Maria Joaquina, morador na Calçada do Monte
Requerida: casada com Francisco Antunes
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de abuso sexual. Queixa apresentada pelo soldado da 2ª Companhia de Infantaria da Polícia pelo abuso que sua mulher sofreu quando foi agarrada e abraçada por dois homens. Manda-se soltar os presos, contando o tempo como pena e assinando termo em que se comprometem a bom comportamento, sob pena de castigo ao critério da Polícia.
Réu António Pedro/Profissão: fabricante de assentos de palhinha
Réu António Pedro/Filiação: Pedro António Rodrigues e Maria Gertrudes
Réu António Pedro/Naturalidade: Lisboa
Réu António Pedro/Morada: Rua da Glória
Réu João António/Profissão: pintor no Teatro do Salitre
Réu João António/Filiação: Alexandre José e Josefa Rosa
Réu João António/Naturalidade: Pinhel
Réu João António/Morada: Travessa de Santo António à Praça da Alegria
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de desordem pública. Os réus foram detidos na Rua do Capelão por estarem envolvidos em gritaria e pancada. Manda-se libertar os réus.
Réu António Rodrigues/Profissão: sem ocupação
Réu Ana Maria Gonçalves/Profissão: meretriz
Réu Maria Joana/Profissão: meretriz
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. Uma fábrica de pão do queixoso no Largo do Terreirinho foi assaltada por quatro indivíduos que se puseram em fuga, sendo um deles António José da Silva, o Brejeiro do Monte. Não obriga
Vítima/Profissão: cabo de Polícia
Réu/Morada: Calçada das Olarias
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de desordem pública. Foi detido pelo cabo da vigia e entregue à Polícia por estar fazer bulha a Teodora Maria uma sua amásia. Não obriga.
Réu/Profissão: boticário
Réu/Filiação: António de Sousa
Réu/Naturalidade: Travanca
Réu/Morada: Rua da Amendoeira
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Devassa de privacidade e segurança em prédio de habitação. O suplicado, tendo uma loja de vinhos e não morando no prédio sito à Carreirinha do Socorro, abriu um postigo para as escadas do prédio dos suplicantes, o que, alega-se, constituiu um perigo de segurança e ordem pública. Manda-se ao alcaide do Bairro de Alfama fechar o postigo.
Juiz: Miguel Lourenço Peres
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de injúria e ameaça física. O suplicado insultou e ameaçou fisicamente o suplicante pelo que este requer que o suplicado seja citado para assinar um termo de bene vivendo et non offendendo, sob pena de cinco anos de degredo para África. Manda-se citar o suplicado, mas não se agrava nesse juízo por ser matéria da Correição Crime da Corte.
Suplicante/Morada: Loures
Suplicado/Morada: Loures
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de desordem pública. Os réus foram presos conjuntamente com António José, soldado do Batalhão de Artífices Engenheiros, também preso às ordens do Governador das Armas de Lisboa. Manda-se libertar os réus.
Réu António Pedro de Alcântara/Profissão: surrador
Réu Rosa Maria de Lima/Profissão: meretriz
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. A vítima queixa-se que um dos réus o agarrou e depois disso constatou que lhe desaparecera do bolso um pano com moedas. O réu António Francisco foi detido com uma bolsa com 12$960 réis cuja devolução requer depois de libertado da prisão. Não obriga e manda-se soltar o réu.
Réu António Joaquim/Profissão: pedreiro
Réu António Joaquim/Filiação: Luís Francisco
Réu António Joaquim/Naturalidade: Canas de Senhorim
Réu António Joaquim/Morada: Travessa de São Domingos
Juiz do crime de Andaluz servindo na Mouraria: João António Mayer
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. O réu de quinze anos foi preso na barreira entre Sacavém e a Mouraria sem passaporte e na posse de roupas que confessou ter furtado. Obriga a prisão e livramento. Pena de cinco anos de degredo para Castro Marim na visita de 2 de Dezembro de 1822.
Réu/Filiação: António Marques
Réu/Profissão: trabalhador
Juiz: João de Deus de Faria
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de desordem pública e injúria a agente da autoridade. Uma desordem com muita gente no Paço da Rainha destruiu uma loja de barbeiro situada sob os arcos. O réu destacou-se chamando «Constitucional» ao sargento da Polícia, injúria pela qual foi preso. Não obriga.
Réu/Profissão: marceneiro
Réu/Filiação: pais incógnitos
Réu/Naturalidade: Vila Real
Réu/Morada: Rua de Santo António dos Capuchos
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Jogo ilegal. Os réus foram presos a jogar aos dados no adro da igreja de São Lourenço. Não obriga e manda-se libertar os presos.
Juiz: Miguel Lourenço Peres
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto em residência. O comportamento suspeito dos réus fez com que a Polícia os detivesse encontrando na sua posse gazuas. Bartolomeu da Silva foi solto em visita de 3 de Setembro de 1821. Crime de Obriga a prisão e livramento e manda-se remeter o traslado do processo às autoridades militares.
Réu António Joaquim Soares/Profissão: soldado da 2ª Companhia do Regimento de Infantaria Nº 15
Réu António Joaquim Soares/Filiação: Manuel José Soares
Réu António Joaquim Soares/Naturalidade: Póvoa de Lanhoso, concelho
Réu Bartolomeu da Silva/Profissão: criado de servir
Réu Bartolomeu da Silva/Filiação: José António Martins de Miranda
Réu Bartolomeu da Silva/Naturalidade: Aveiro
Réu Manuel António/Profissão: criado de servir
Réu Manuel António/Filiação: Manuel António
Réu Manuel António/Naturalidade: Aldeia da Cruz, diocese de Ourém
Réu Manuel António/Morada: Poço do Borratém
Réu Bernardo José de Sousa/Profissão: trabalhador
Réu Bernardo José de Sousa/Filiação: Luís José de Sousa
Réu Bernardo José de Sousa/Naturalidade: Lisboa
Réu Bernardo José de Sousa/Morada: Rua da Amendoeira
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Apensos: 5
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. O réu furtou alguma roupa transportada num burro e pôs-se em fuga. Obriga a prisão e livramento.
Réu/Profissão: marujo
Réu/Filiação: Manuel António
Réu/Naturalidade: Lisboa
Réu/Morada: Travessa do Monte
Vítima/Profissão: lavadeira
Vítima/Cônjuge: Silvestre Francisco Salteira
Vítima/Morada: Ponte de Lousa
Juiz: Miguel Lourenço Peres
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. Acusa-se o réu do roubo de 6$570 réis. Obriga a prisão e livramento. A vítima perdoou o réu.
Vítima/Profissão: taberneiro
Vítima/Naturalidade: Espanhol
Réu/Profissão: carpinteiro
Réu/Filiação: Manuel Peres
Réu/Naturalidade: Vila de Pilas, Reino de Sevilha
Juiz: Miguel Lourenço Peres
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de vadiagem. Serviu seis meses como carreiro do conde de São Miguel, D. Álvaro José Xavier Botelho, que atesta por sua mão ser bom trabalhador e sem vícios. O réu foi preso junto à Casa da Pólvora por parecer suspeito.
Réu/Profissão: trabalhador
Réu/Morada: sem domicílio
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de burla. Alega-se que o réu vendeu uma cruz de lata como sendo de ouro. Não obriga e manda-se libertar o réu.
Vítima/Cônjuge: Luís Francisco, fabricante de algodão
Vítima/Morada: palácio do Senhor da Trofa
Juiz: Miguel Lourenço Peres
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Desordem pública. A ré envolveu-se em confronto físico com António José da Costa, vendilhão, por, alegadamente, não querer pagar uma alface. Não obriga.
Réu/Profissão: meretriz na Rua Suja
Juiz: João de Deus de Faria
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Falecendo António Silva no Hospital Real de São José e não se encontrando a viúva, solicita-se mandato judicial para entrar na casa do casal para recuperar o material militar que lá encontre.
Juiz: João de Deus de Faria
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de desordem pública. António Marques recusa-se a pagar uma canada de vinho que bebeu e taberna de Maria do Carmo na Rua da Amendoeira, nº 9. José Baptista, testemunha do ocorrido, no posto entorna o rancho dum polícia. Ambos alcoolizados são presos. Não obriga.
Réu António Marques/Profissão: moleiro
Réu José Baptista/Profissão: carreteiro
Juiz: João de Deus de Faria
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de desobediência. O réu recusou-se a abrir a porta na execução de um mandato judicial, pelo que foi preso. Não obriga e manda libertar.
Réu/Profissão: caixeiro
Juiz: João de Deus de Faria
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de vadiagem. Foram detidos pela Polícia como suspeitos na Rua da Mouraria. Não obriga.
Suspeito António Francisco/Profissão: marítimo
Suspeito António Francisco/Filiação: Manuel dos Santos
Suspeito António Francisco/Naturalidade: Santa Maria Maior, comarca de Chaves
Suspeito António Francisco/Morada: Igreja de São Miguel de Alfama
Suspeito Mateus Miguéis/Profissão: freteiro
Suspeito Mateus Miguéis/Filiação: Tiago Miguéis
Suspeito Mateus Miguéis/Naturalidade: Galiza, diocese de Tui
Suspeito Mateus Miguéis/Morada: Beco do Jasmim
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto de gado. O réu com outro indivíduo roubou um carneiro que andava a ser pastoreado pelo filho menor da queixosa. Obriga a prisão e livramento.
Réu/Profissão: caldeireiro
Réu/Filiação: Joaquim António Lisboa e Joana Rita
Réu/Naturalidade: Lisboa
Réu/Morada: Calçada de Santo André
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto em residência com gazua. Queixa policial feita por D. Francisca Xavier. As vítimas apontam como suspeitos a detida e as vizinhas Feliciana e filha Maria Fortunata. A detida alega ter comprado na Feira da ladra as roupas achadas na sua posse. Contém rol de roupa e trastes furtados. Não obriga.
Vítima/Morada: Rua Direita dos Anjos, nº 206
Réu/Profissão: adela nas ruas e Feira da ladra
Réu/Cônjuge: Manuel Luz, falecido
Réu/Filiação: João Luís e Maria da Cruz
Réu/Naturalidade: Pombal, termo
Réu/Morada: Largo do Pelourinho, nº 14
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. Começando com uma aparente burla de rua termina num armazém de vinhos com a acusação de furto de duas moedas. Não obriga.
Réu/Profissão: trabalhador
Réu/Cônjuge: casado
Réu/Filiação: António Esteves e Inácia Couto
Réu/Naturalidade: Santa Maria, Valpaços
Réu/Morada: Cruz dos Quatro Caminhos
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. A vítima declara ter levado uma bofetada da ré após lhe ter chamado cigana. Obriga a prisão e livramento.
Vítima/Morada: Rua das Barracas de Santa Bárbara
Réu/Cônjuge: Manuel, o Botas
Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. A vítima, órfã de 12 anos acompanhado por um tio, Manuel Nunes Penteado, apresenta queixa contra o réu por o ter agredido violentamente na sequência de se ter defendido dum cão com um pau. Obriga a prisão e livramento.
Réu/Profissão: mestre surrador
Vítima/Filiação: António Nunes Penteado
Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. Os réus foram presos por assalto e agressão na Rua de Santo André, sendo já conhecidos da Polícia por assaltos nocturnos. O queixoso não foi encontrado quando procurado. Não obriga e manda-se libertar os detidos se não estiverem presos por outras razões.
Vítima/Profissão: criado de servir
Vítima/Morada: Quinta da Fonte do Louro
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de desordem. O réu foi preso noite alta nas Barracas do Monte da Mouraria batendo numa porta com uma pedra na mão. Não obriga, seja solto.
Suspeito/Profissão: cutileiro
Suspeito/Filiação: Manuel do Espírito Santo e Joaquina Rosa
Suspeito/Naturalidade: Lisboa
Réu/Morada: Largo do Peneireiro, nº 60
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de roubo. Preso há nove meses por suspeitas vagas, não há provas ou testemunhos contra o detido. Não Obriga.
Suspeito/Profissão: oficial marceneiro
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. O réu foi detido trazendo consigo um molho de varas de castanheiro que a Polícia suspeitou serem roubadas. Encontrava-se na companhia de outra pessoa que fugiu. Não obriga.
Réu/Profissão: trabalhador
Réu/Filiação: João Rodrigues e Maria Josefa
Réu/Naturalidade: Viseu
Réu/Morada: Charneca
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Injúria e difamação. O filho requerido tentou seduzir a filha do requerente sob promessa de casamento e depois de proibido de entrar em casa do requerente ele e seu pai passaram a difamar a donzela por palavras e por escrito. Dá-se ordem para assinarem termo em como não mais difamarão.
Requerente/Cônjuge: Teodora Maria
Requerente/Morada: Arco de Santo André
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Mancebia e infanticídio. A requerente apresenta a suspeita que tem de ser a requerida concubina do padre José dos Reis, a qual terá vários filhos a que deu sumiço e que estando grávida outra vez se retirou para a casa do padre. Pede vigilância para se evitar um infanticídio. A requerida exime-se às citações e recorre a dilações acabando por fim declarar que entregou a criança aos expostos.
Requerido/Morada: Beco dos Cativos, nº 9
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de abuso de confiança. O requerente vendeu chapas de cobre a Francisco Guilherme de Miranda. O requerido contratado como transportador vendeu as chapas, abusando do encargo, muito abaixo do seu valor. Foi interposto recurso para a Casa da Suplicação.
Requerente/Profissão: negociante
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de injúrias. O requerente pede a citação dos requeridos para assinarem termo de bene vivendo.
Requerente/Profissão: aparelhador das oficinas de serralharia do Arsenal
Requerente/Morada: Calçada de Santo André, nº 94
Requerido/Morada: Calçada de Santo André, nº 94
Juiz: João de Deus de Faria
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de desfalque. Suspeita-se que Filipe José Ferreira, caixeiro da loja do requerente, tenha adulterado as contas de caixa e de aprovisionamento. Encontra-se em parte incerta com o livro de caixa, suspeitando-se que se prepare para embarcar para Angola no brigue General Noronha.
Requerente/Profissão: mercador de lã e seda
Juiz: João António Mayer, juiz do crime de Andaluz servindo pela Mouraria
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Manda-se entregar a quantia mais custas.
Suplicante/Profissão: lavrador
Suplicante/Morada: Casal de Melgas, julgado de Rebaldeira, freguesia de Dois Portos, termo de Torres Vedras
Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Processo de cobrança de despesas relativas à execução do mandato de prisão contra António Joaquim, oficial carpinteiro de machado.
Suplicante/Cargo: alcaide do Bairro de Santa Catarina
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Objeto da ação: roubo. O réu é acusado de cumplicidade no furto de uma espora de prata a José Luís.
Vítima/Profissão: criado de libré
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela entre os oficiais de sapateiro de que resultaram pancadas na vítima. Os réus foram condenados a prisão e registados no Rol dos Culpados. Réus/Ocupação: oficiais de sapateiro.
Juiz: Bernardo de Lemos Melo e Vasconcelos.
Objeto da ação: O réu foi acusado de roubar meia porta com ferragem.
Objeto da ação: Autos de justificação. O réu foi acusado de ser liberal e contra os direitos legítimos da rainha D. Maria.
Objeto da ação: O réu foi acusado de ferir Joaquim José dos Anjos.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ofensas corporais. O autor entrou na loja do réu, no Paço do Benformoso, insultou e agrediu o réu que se defendeu, dizendo este não ter causado ferimentos. O autor tem loja na Rua Direita do Paço do Benformoso, sítio onde o réu foi depois estabelecer-se. Processo truncado ou inconclusivo.
Réu/Profissão: mestre barbeiro
Autor/Profissão: mestre barbeiro
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ofensas corporais. O réu alega que empurrou o autor, fazendo-o cair sobre as pedras e ferindo-se no acto, quando se tentava defender do ataque que este lhe fez. O autor perdoou o réu que é mandado libertar.
Réu/Profissão: fazendeiro
Réu/Morada: Barro, Loures
Autor/Profissão: moleiro
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Ofensas corporais. O réu é acusado de ter ferido na cara com uma pedra Romão Henriques. Na ausência do queixoso e por ser rixa velha, o réu é absolvido.
Réu/Profissão: aguadeiro
Réu/Cônjuge: Maria Quitéria
Réu/Filiação: Francisco Pampilhão e Benta
Réu/Naturalidade: Galiza
Réu/Morada: Rua do Norte
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Ofensas corporais. De noite o réu com outros atacou com violência o queixoso ferindo-o na cabeça. O réu é perdoado pelo amor de Deus pelo queixoso Joaquim Francisco, pelo que é mandado libertar.
Réu/Profissão: oficial de serralheiro
Réu/Filiação: Feliciano José da Silva
Réu/Naturalidade: Lisboa
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de injúrias e difamação, cárcere privado e ofensas corporais. O réu é acusado de ter agarrado o autor pela casaca e de publicamente o insultar e difamar e de noutro momento, passando em frente da loja de óleo de peixe do réu, ter sido agarrado e retido, sendo-lhe exigido pagamento de dívida que alega nunca ter contraído. Na sequência disto foi agredido com um pau que lhe causou ferimentos. O autor perdoou o réu que é absolvido.
Réu/Profissão: azeiteiro
Réu/Filiação: João Martins e Inocência Martins
Réu/Naturalidade: Arcos de Valdevez
Réu/Morada: Beco das Cabras
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ofensas corporais. O réu agrediu e feriu a vítima. O réu é perdoado pelo amor de Deus pela vítima, António José de Sousa. Manda-se libertar o réu.
Réu/Profissão: carpinteiro
Réu/Filiação: João António
Réu/Naturalidade: Lisboa
Réu/Morada: Rua do Capelão
Vítima/Profissão: carpinteiro
Vítima/Morada: Rua do Paço do Benformoso
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ofensas corporais. O réu agrediu e feriu a vítima. O réu é perdoado pelo amor de Deus pela vítima, Manuel Gomes. O réu é absolvido e mandado libertar.
Réu/Profissão: fazendeiro
Réu/Cônjuge: Maria Leonor
Réu/Filiação: Nicolau Alves
Réu/Naturalidade: Lisboa
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Ofensas corporais. O queixoso foi agredido na rua pelos réus, sendo ferido na cabeça com uma pedra. O réu é perdoado pelo queixoso Manuel José, o qual também perdoa no mesmo acto a Herculano Teixeira da Cunha, que diz não ser este réu um dos agressores, pelo que é absolvido.
Réu/Profissão: aguadeiro
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ofensas corporais. O réu agrediu e feriu Francisco Eleja, tendo sido depois perdoado por este. Manda-se libertar o réu.
Réu/Profissão: boleeiro
Réu/Filiação: Caetano Garcia Brandão
Réu/Naturalidade: Carragozela, diocese de Coimbra
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ofensas corporais e invasão de domicílio. O réu aproveitando a porta aberta pelo aguadeiro da casa da autora, introduziu-se nela, agrediu a autora e sua criada e tentou roubar um cordão de ouro do pescoço da autora. O réu é absolvido por insanidade e perdão da vítima.
Réu/Profissão: oficial de carpinteiro de machado
Réu/Filiação: Joaquim Gomes e Genoveva Rosa
Réu/Naturalidade: Lisboa
Réu/Morada: Rua dos Mastros
Autor/Morada: Cruz de Pau
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ofensas corporais. A vítima, Margarida Rosa, perdoa o réu pelo amor de Deus. O réu é absolvido e mandado libertar.
Réu/Profissão: marceneiro
Réu/Cônjuge: Maria José do Rosário
Réu/Filiação: Luís Pacheco e Maria Rosa
Réu/Naturalidade: Lisboa
Réu/Morada: Rua da Cruz
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ofensas corporais. O réu foi a casa de Joana e Evangelista e deu-lhe uma bofetada. A vítima perdoou o réu que é absolvido e mandado libertar.
Réu/Profissão: sapateiro
Réu/Cônjuge: Maria da Conceição
Réu/Filiação: Joaquim António e Genoveva Luísa
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de mancebia com Fernando José e outros homens. Assinou termo.
Ré/Morada: Amendoeira, viúva
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de querela de quer resultaram ferimentos provocados pela coronha duma espingarda e por faca. Foi perdoado, deu-se baixa da culpa e pagou as custas.
Autor/Ocupação: trabalhador, casado com Gertrudes Maria, assistente em Lagariça, Loures
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de injúrias e ofensas corporais. Trata-se de bofetada de mão aberta entre as intervenientes que se acusam mutuamente.
Ré/Morada: Rua Direita das Barracas, Anjos, casada com Joaquim António soldado da Real Guarda da Polícia
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de não pagar direitos sobre a compra e venda de carne numa devassa anterior.
Réu/Morada: Paço da Rainha
Réu/Ocupação: Compra de gado e venda de carne
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas e injúrias proferidas por Ana Laginha, seu genro e filha numa casa de pasto no Paço dos Mouros. Estes disseram publicamente que a autora queria matar António da Silva Perdigão e que era feiticeira. Manda-se citar.
Autora/Ocupação: tem loja de mercearia na Calçada de Santo André
Réu/Ocupação: operário da fundição
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. É senhorio dumas casas de que o justificado é inquilino. Este arrombou um portão de madeira no quintal, duma vedação que separa a sua área da do senhorio. Requer e obtém termo de bem viver.
Partes/Morada: Rua Direita dos Anjos confinando com Beco do Borralho.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Os suplicantes são assediados com ameaças e insultos pelo suplicado. Pedem assinatura de termo de bem viver. Convoca-se o suplicado a comparecer perante o juiz.
Justificante/Morada: Rua da Olaria.
Suplicado/Morada: Rua dos Lagares.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de maus tratos conjugais. A justificante encontra-se refugiada em casa de seu irmão por causa dos maus tratos infligidos pelo marido, confirmados por atestado do coadjutor encomendado Diogo Manuel Álvares de Abreu. Requer-se que o suplicado assine termo de bem viver. Convoca-se o suplicado a comparecer perante o juiz.
Partes/Morada: Rua das Olarias, nº 44.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. A justificante acusa uma meretriz e homens da sua laia de a importunarem em sua casa a propósito de seu filho preso por um crime que lhe é imputado. A meretriz em causa, Florinda Rosa, é uma das testemunhas contra o filho da justificante. Requer que a suplicada assine termo de bene vivendo et non offendendo.
Justificante/Estado civil: viúva de Desidério Libório da Rocha, tenente de Marinha.
Justificante/Morada: Rua Direita dos Anjos, nº 303, 2º.
Suplicada/Estado civil: Manuel da Silva, separados.
Suplicada/Morada: Rua do Paço do Benformoso, nº 118.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O justificante queixa-se de que o suplicado permitiu a entrada de cabras na sua fazenda sita ao Poço do Mouro, as quais lhes destruíram frutos e folhagem. Convoca-se o suplicado a comparecer perante o juiz.
Justificante/Profissão: lavrador.
Justificante/Morada: Caracol da Penha, Mouraria.
Suplicado/Profissão: cabreiro.
Suplicado/Morada: Estrada de Sacavém, princípio.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. São todos pronunciados, sendo os dois primeiros libertados por sentença de 7 de Setembro de 1782.
Vítima/Morada: Rua Direita dos Anjos.
Réus/Filiação: Tomás António.
Juiz: João Gomes Ribeiro.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Queixa contra as meretrizes que nº 24 da Rua do Capelão causam transtorno e embaraço aos moradores do nº 32. Manda-se a suplicada apresentar-se ao juiz.
Juiz: João Moniz da Silva Boto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Abandono do lar. O marido requer a prisão da esposa e que esta assine termo e regresse ao lar com os trastes e roupas que levara. A esposa, casada em terceiras núpcias, acusa o marido de maus tratos.
Partes/Morada: Loures.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Apensos: 1.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. A vítima foi agredida na rua depois de não ter permitido que o réu bebesse vinho do seu copo. Obriga a pronúncia e envio dos autos para a autoridade militar competente.
Réu/Profissão: soldado, Regimento de Cavalaria de Alcântara.
Vítima/Profissão: mestre cabeleireiro.
Juiz do crime do Limoeiro, servindo na Mouraria. Juiz: Alexandre Barbosa de Albuquerque.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Querela pela qual foi preso movida pelo pai do justificante, tido pelo filho como estroina e por isso afastado do casal por este alugado.
Justificante/Filiação: José Ferreira.
Justificante/Morada: lugar do Basso, freguesia de São Lourenço de Arranhó, termo de Lisboa.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. As suplicadas sentam-se à porta do pátio o suplicante já lhes pediu para o não fazerem; estas insultaram-no. Requer termo de bem viver. Após embargos este é assinado.
Suplicada/Estado civil: casada com António de Oliveira.
Requerente/Morada: Rua das Barracas, Pátio do Capitão.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. A requerente , casada com José Vieira, preso na Cadeia do Castelo. pede a libertação do marido preso quando na rua travava de razões com ela. Manda-se libertar assinando termo de emenda.
Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado.