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Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais e resistência à autoridade. Os detidos, são acusados de, após atacarem uma sege e agredirem o boleeiro, resistiram ligeiramente à Polícia tendo ficado feridos por isso. Na sua posse foram encontradas armas. Não obriga.
Detido António de Almeida/Profissão: criado de servir nas fazendas do Conde de Almada
Detido António de Almeida/Filiação: José António de Almeida
Detido António de Almeida/Naturalidade: Albergaria
Detido Manuel Couceiro/Profissão: trabalhador
Detido Manuel Couceiro/Filiação: João da Costa Couceiro
Detido Manuel Couceiro/Naturalidade: Tentúgal
Detido Manuel Couceiro/Morada: Pote de Água
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensa corporal. O agressor estando embriagado atirou com uma tijela à cabeça da vítima ferindo-a. Acudindo a Polícia prendeu ambos. Não obriga.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa. Acusação de proferir palavras contra a Constituição. O réu, mandado deter em Setembro de 1826, é condenado a cumprir mais quatro meses de prisão em 5 de Dezembro de 1826.
Réu/Profissão: alfaiate
Réu/Cônjuge: Leocádia Maria
Réu/Filiação: José pedro Ferra e Maria Rosa
Réu/Naturalidade: Loures
Réu/Morada: Caneças
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. O réu foi pronunciado mas não foi preso por ter obtido carta de seguro. A vítima requer devassa e o juiz mantém a pronúncia.
Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de desordem pública. Os réus foram presos à porta de casa, na Rua Direita dos Anjos, nº 172, em agressões mútuas que depois deram em insultos contra a Polícia. Manda-se libertar os réus.
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensa corporal e desacato à autoridade. O réu António José da Silva sendo já procurado por desordem feita momentos antes, agride a murro António Joaquim depois de este este lhe dizer que não havia vinho na casa onde sua esposa o costumava vender. Com este réu foi apresentado a juízo com João Félix dos Reis Calado detido quando tentava informar-se sobre um seu afilhado preso. Mandado libertar, depois de assinar termo de compromisso de respeitar a Polícia. Manda-se procurar mais testemunhos contra o réu António José da Silva. Solto em visita de 7 de Janeiro de 1822.
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O autor tinha um cavalo castanho, pequeno. Alugou-o para uma pessoa para ir e vir a Lisboa. Entretanto foi apreendido pela polícia porque transportava carne, ficou depositado. Manda-se entregar o cavalo.
Autor/Morada: Póvoa
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de crime de traição e aleivosia. Doroteia teve um trato ilícito com Manuel de Sales Ribeiro e saiu de casa de seu pai. Ficou provada a gravidez.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de incêndio. Uns rapazes teriam incendiado uma bomba e o cabo de vigia estava persuadido tratar-se do autor, quem tinha acabado de sair dos portões do Hospital de São José. Foi justificado e solto.
Autor/Ocupação: cirurgião no Hospital Nacional de São José
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de insultos e injúrias por parte de Ana Maria, casada com Francisco, moradores em Loures. Pretende-se que assine termo de bem viver.
Autora/Morada: Loures
Objeto da ação: crime de desordem pública. O réus, com outros, atiraram pedras à porta da taberna de Joaquina Rosa do Carmo.
Vítima/Morada: Paço do Benformoso, com loja no Largo das Olarias
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Briga na rua deixou a vítima ferida na cara. Obriga a prisão e livramento do réu.
Vítima/Profissão: criado de servir
Réu/Profissão: aguadeiro
Réu/Cônjuge: Rosália Garrido
Réu/Filiação: Pedro Vidal
Réu/Naturalidade: Galiza, São Lourenço de Fornelos de Montes, diocese de Tui
Réu/Morada: Rua Direita dos Anjos
Juiz: António Tomás da Silva Leitão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. A pendência que existe entre ambas originou uma briga da qual saiu gravemente ferida Ana Joaquina, sendo ambas presas em flagrante. Manda-se libertar Ana Joaquina e manter na prisão Ana Maria.
Ré Ana Maria/Cônjuge: João da Rocha, falecido
Ré Ana Maria/Filiação: Francisco Gonçalves
Ré Ana Maria/Naturalidade: Cartaxo
Vítima/Cônjuge: Domingos Dias
Vítima/Filiação: Bernardo da Silva
Vítima/Naturalidade: Lisboa, São Miguel
Vítima/Morada: São Cristóvão
Juiz: António Tomás da Silva Leitão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. Furto avaliado em 17$300 réis. Regressando a casa a vítima encontrou a porta aberta e deu pela falta de diversa roupa. Não sabe quem lhe fez o roubo, mas sabe que na posse de um tendeiro do Terreiro da Paço se acha todo o fato e trastes roubados. Não obriga.
Vítima/Morada: Rua Suja
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Vendendo na Rua dos Anjos a vítima foi chamada a uma casa onde acertou a venda de sardinhas. Estando o negócio quase pronto a agressora atirou-lhe o prato ferindo-o na cara. Manda-se acrescentar a culpa à ré na querela contra ela existente.
Vítima/Profissão: peixeiro
Vítima/Morada: Rua da Amoreira
Juiz do crime de Andaluz servindo pela Mouraria: António Gomes da Silva Belford
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. A vítima foi agredida com um pau pelos réus à porta dum armazém de vinhos de Fulano Sobral na Rua de São Vicente à Guia. Manda-se prender os réus e prosseguir o processo.
Réus/Profissão: sapateiro
Réu António Correia
Profissão: soldado do Regimento de Rio Maior
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de roubo de gado. O cavalo foi desencaminhado no Campo Grande e achado na pose do réu que foi preso. Não obriga.
Réu/Profissão: alfaiate e guarda da alfândega
Réu/Morada: Chafariz de Arroios
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. A vítima passando à frente de uma loja de bebidas no Largo do Socorro foi envolvido numa desordem, sendo ferido na cabeça e perdendo os sentidos. Não obriga pessoa alguma.
Vítima/Profissão: aguadeiro
Vítima/Morada: Carreira dos Cavalos
Juiz do crime da Ribeira servindo pela Mouraria: José Carlos Xavier da Silva
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. A vítima, solteira, recebeu em sua casa o agressor por ser conhecido quando chegou um cabreiro e ambos se envolveram em pancadas, sendo a vítima ferida na cara. Manda-se que o réu continue preso e que prossiga o processo.
Vítima/Morada: Barracas do Monte
Réu/Profissão: escrivão do Real Contrato do Tabaco
Réu/Filiação: José carvalho de Campos
Réu/Naturalidade: Lisboa
Réu/Morada: Rua de São Tomé
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. A vítima estando na tenda do agressor foi mandada sair e tendo-se recusado foi alvo de uma bofetada que o fez cair ao chão ferindo a cara. Não obriga.
Vítima/Profissão: pedreiro
Vítima/Morada: Campo de Santa Bárbara, Beco das Parreiras, nº 10
Réu/Profissão: tendeiro no Campo de Santa Bárbara
Réu/Morada: Largo do Conde Pombeiro
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. A vítima foi agredida e ferida à noite pelos réus na Rua do Paço do Benformoso. Manda-se prender os réus e prosseguir o processo.
Vítima/Profissão: torneiro de prata
Vítima/Morada: Rua do Paço do Benformoso
Réus/Profissão: pedreiros
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Encontrando-se no caminho travam razões e o agressor depois de dar muita pancada feriu a vítima com uma navalha. Manda-se acrescentar a culpa ao réu na querela contra ele existente.
Vítima/Profissão: trabalhador
Réu/Profissão: oficial de ferreiro e serralheiro na Fundição Geral dos Exércitos
Réu/Morada: Bela Vista do Monte
Juiz do crime de Andaluz servindo pela Mouraria
Juiz: António Gomes da Silva Belford
Apensos: 2
Objeto da ação: crime de ofensas corporais. Da loja de ferreiro do agressor partiu um tiro de uma pequena peça que feriu gravemente Maria dos Santos num pé. O agressor pôs-se em fuga. Manda-se prender o réu e prosseguir o processo.
Réu/Profissão: serralheiro
Réu/Morada: Rua dos Canos, nº 36
Vítima/Morada: Rua dos Canos, nº 37
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. A vítima foi ferida e maltratada na estrada de Sacavém. Manda-se prender os agressores e continuar o processo.
Vítima/Profissão: negociante
Vítima/Morada: Rua de São Roque
Juiz do crime da Ribeira servindo pela Mouraria
Juiz: José Carlos Xavier da Silva
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Pequenas razões entre a vítima e o agressor, seu companheiro, levaram a um desafio na rua picando o agressor o braço da vítima com uma agulha. Nada obriga e manda-se libertar o réu.
Réu/Profissão: forneiro
Vítima/Profissão: forneiro
Vítima/Morada: Rua dos Canos
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de assalto a residência. A testemunha do roubo é o soldado José António de Sousa da 9ª Companhia do mesmo regimento e impedido do comandante e perseguiu o réu pelas ruas de Lisboa. A vítima perdoa o réu depois de restituídos os bens roubados, entre os quais um hábito de São Bento de Avis.
Réu/Profissão: marceneiro
Réu/Morada: Bemportinha, nº 62
Vítima/Morada: Rua Direita da Graça, nº 117
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. A vítima estando na loja de bebidas de Sebastião Correia foi alvo de uma investida com espada ficando ferido na mão esquerda. Manda-se prender o alferes e remeter o processo para o seu regimento.
Vítima/Profissão: mestre carpinteiro de carros
Vítima/Morada: Rua de Arroios
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Estando a vítima a trabalhar no campo da Quinta ao Fole, de que é rendeiro Francisco José de Amorim, é atingida por um projéctil vindo da Quinta da Letrada, disparado por uma espingarda que o réu deveria descarregar e que pertencia a seu amo. Manda-se que o réu permaneça na prisão e corra o processo.
Vítima/Profissão: trabalhador
Vítima/Morada: Fole
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Encontrando-se a vítima e o agressor numa fábrica de aguardente no sítio da Rua do Arco ou Travessa do Socorro e perguntando a vítima ao agressor se não tinha pena do tio que pôs na prisão, foi agredido com bofetadas à vista de muita gente. Manda-se prender o réu e que corra o processo.
Vítima/Naturalidade: Marrocos
Vítima/Religião: judeu
Réu/Naturalidade: Marrocos
Réu/Religião: judeu
Outras formas de referenciação: Mordigai Bensemul
Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ofensas corporais na sequência de desordem pública na taberna de Joaquim José Pereira, no Nº 1 da Calçada de Santo André. O despacho do juiz não obrigam os referidos soldados.
Vítima/Profissão: aprendiz de sapateiro
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Acusação de ofensas corporais. A vítima terá sido agredida na botica do Largo do Ferreirinho pelos boticários tio e sobrinho Anselmo José de Miranda e pelo agressor réu nesta devassa. Acto que decorre no quadro das disputas políticas do período. Despacho de não obriga.
Vítima/Cargo: porta-bandeira do Batalhão Provisório
Vítima/Morada: Calçada de Santo André
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O requerente combinou casamento com Maria Inocência Barbuda Lobo, filha dos requeridos, até dia de Natal de 1818. Mas houve alteração do combinado e o requerente pede a devolução dos bens do requerente em posse dos requeridos. Cumpriu-se.
Requeridos/Morada: Calçada do Monte
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Requerimento para Angelina Rosa assinar termo de bom viver pois é acusada de instigar a filha da requerente, Gertrudes Margarida de 16 anos, a sair de casa. Esta casou com o irmão da requerida, vivendo ambos em sua casa.
Requerida: casada com Filipe Neri, caseiro, moradora na Rua da Atalaia
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de injúrias em público e privado por parte da vizinha da requerente. Pede-se que a requerida seja chamada ao juiz para assinar termo de bom viver sob pena de prisão e castigo. Cumpriu-se.
Requerida/Morada: Calçada do Moinho de Vento
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Pedido de despejo e devolução de dinheiro pago adiantado pela inquilina Dionísia Rosa. O dinheiro correspondente a três meses de renda foi depositado na Intendência e entregue à referida inquilina.
Requerente: senhorio dumas casas sitas na Rua Direita dos Anjos
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Querela entre a requerente e uma mulher de vários nomes de que resultou uma luta sem ferimentos, sendo presa por uma patrulha. Fez termo de bem viver.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de injúrias e insultos proferidos pela requerida contra o requerente e sua esposa. A requerida depois de apresentar atestado médico acabou por assinar termo de bem viver sob pena de 100.000 réis.
Requerente: casado com Ana Coelha dos Santos
Requerida: viúva de António de Faria Vilaça
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. A requerente foi obrigada a procurar sustento para si e seus quatro filhos pois o marido tudo gastava. O réu arrombou-lhe a porta e ameaçou-a de morte com uma faca.
Requerente: casada com o réu Jerónimo José Martins, sapateiro, caixeira na Casa do Povo
Réu/Morada: Rua dos Lagares, Anjos
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Os requeridos são denunciados por má vizinhança, injúrias e concertação, e também por terem descarregado uma pistola em direcção à janela do requerente. Foram feitos termos de bem viver.
Requerente/Ocupação: mestre sapateiro, casado com Maria Vitorina, pai de Mariana do Carmo
Primeiro
Requerido/Ocupação: com loja de bebidas, casado com Feliciana
Segundo Requerido/Ocupação: sapateiro casado com Maria de Jesus
Requerida: filha de Anastácia Maria, viúva
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O requerente foi preso pela patrulha da guarda quando ele e seu tio discutiam na casa deste na Rua dos Cavaleiros. Passados 4 dias ainda continuava preso sem culpa formada. Foi mandado libertar.
Requerente: natural de Menorca
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Requer-se que se juntem os desembargos que estão no cartório pendentes. Trata-se do crime de furto.
Primeiro
Requerente: de alcunha o chocolateiro ou xicolateiro
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de roubo. Trata-se duma queixa de Maria Rita de Jesus a quem o agravante alugava uma casa no Paço do Benformoso, 64. Segundo a queixosa foi roubada uma tranca, destruído janelas e paredes e sendo cortada uma parreira e outras árvores no quintal. Procedeu-se criminalmente contra a queixosa.
Agravante/Cargo: advogado
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. Trata-se duma querela com Francisca do Carmo por furto de diversas fazendas. Foi pedida indeminização.
Agravada: viúva de José Dias da Silva
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Querela por pronuncia de José António Joaquim de Santa Ana Azevedo e Silva. Este teria oferecido pousada um baú e chave em sua casa ao agravante chegado da sua pátria. Depois acusou-o de roubo.
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Querela que contra ele deu Luís António de Sequeira sobre a quantia de 6.000 cruzados entregues a Joaquina Apolónia da Conceição que vive desde menina na casa de D. Joaquina Mariana Bárbara de Vasconcelos. Possui termo de quitação da quantia de 6.310 réis.
Réu: caixeiro, casado com Maria Madalena, filho de José Vicente de Mesquita e de Antónia Germana de Mesquita, natural de Setúbal, morador na Calçada do Monte
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de segundas e terceiras querelas por suspeitas de roubo.
Primeiro Réu: escrivão do contrato do tabaco, casado com Joana Maria, filho de José Luís e Josefa Caetana, morador a São Tomé
Segundo Réu: oficial da inspecção régia da fábrica das Cartas, casado com Maria Joaquina, filho de João Vieira Boal e de Quitéria Maria
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de mancebia. Trata-se dum caso de mancebia que decorre duma devassa no bairro, sem provas suficientes. Foi mandada soltar.
Ré: solteira, filha de Manuel António e de Maria Josefa, moradora na Travessa do Pereira
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de roubo. Trata-se dum roubo em que são acusados Catarina de Jesus Nazaré e João Luís Rodrigues de Abreu.
Requerente: negociante com loja no Largo do Corpo Santo
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Querela com Maria Joana, casada com Lourenço José dos Santos, que acusa a ré de adultério. A querela resultou em pancada e pisaduras por todo o corpo. Contudo o crime de adultério sobre mulher casada só poderia ser declarado pelo marido e não por terceiros.
Ré: casada com José Tomás de Faria, filha de Joaquim António, natural de Lisboa, moradora às Fontaínhas de São Lourenço
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Trata-se de ferimentos provocados a Manuel José. Foi absolvido e solto.
Réu: fiel de feitos, casado com Ana Joaquina Rosa filho de Nicolau Alves Ribeiro, natural de Lisboa e morador na Rua das Tendas
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Trata-se de ferimentos provocados a Francisco Gonçalves, juiz da Vintena no julgado de Loures. Foi perdoado e solto.
Réu: trabalhador, filho de José Correia
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de querelas entre mulheres sem ferimentos em que jogaram os sacos que tinham. Ana Joaquina foi quem foi presa pela guarda. Assinou termo.
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Sobre desentendimentos entre António Manuel, lavrador, seus filhos Manuel e José e a criada Teresa em relação à irmã do padre e criados daquela. O requerido pede para assinar por si e seus filhos já que são todos menores de idade e não pode deixar a casa exposta a ser roubada. Foi assinado termo por António, criada e filho.
Relativo a moradores de Godeis, termo de Lisboa, julgado da Sapataria.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de aleivosia. Fez termo de bem viver e foi perdoado.
Recorrentes: de Soajo, arcebispado de Braga
António Rodrigues: moço padeiro, morador à Boavista
Manuel de Góis Novo: forneiro, morador na Rua dos Cavaleiros
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. O requerido em associação com outros indivíduos fez uma espera ao requerente, estando armado de faca ou navalha e sendo sempre injurioso. Fez termo de bem viver.
Requerido/Ocupação: aguadeiro, morador no Beco das Merceeiras
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de não ter o passaporte competente (para comerciar). Manda-se soltar.
Autor/Ocupação: comerciante na vila de Arruda, casado com Ana Porfíria, filho de José Rodrigues e Teresa de Jesus, naturais do Louriçal
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de querela e injúrias com ameaça de uso de navalha, acusação contestada pela ré que recusou a assinar termo de bem viver. Por contraponto a ré pede que a autora assine termo de bem viver.
Ré: casada com António do Couto, moradora na Rua do Fole
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de injúrias proferidas contra o requerente. Este pede que a requerida assine termo de bem viver. Foi cumprido.
Requerente/Ocupação: com casa do Povo na Calçada de Santo André
Requerida/Morada: Calçada de Santo André
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de injúrias e ameaças por parte de Gertrudes Rosa, esposa de Joaquim Marques de que resultaram duas facadas no braço direito.
Autora: casada com João António, ausente do reino com seu amo o conde de São Miguel
Autora/Morada: Bempostinha
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Tratam-se de injúrias proferidas por Ana Maria que por sua vez acusa de calúnia o autor.
Autor/Ocupação: mestre ferreiro serralheiro com loja na Carreirinha do Socorro
Ré: casada com Francisco António
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de ofensas corporais, provocadas aos autores na sua loja de mercearia. Solto em visita de 2 de Abril de 1824 e condenado a pagamento em dinheiro.
Autores/Morada: Rua do Arco da Graça, com loja de mercearia
Réus/Morada: Rua do Jogo da Pela
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Requerimento para termo de bem viver em sequência do filho do requerente ter sido aprendiz do requerido.
Requerido/Ocupação: mestre sapateiro, morador com loja na Rua de Cima no Socorro
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se da prisão por uma patrulha do requerente acusado de papéis falsos. O requerente é devedor a Manuel Francisco Pedralva e fez escritura pública sobre a dívida e seu pagamento. Foi solto.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se dum cavalo aleijado que fora conduzido por Alexandre Lennes e que tem sido sustentado a palha e grão pelo requerente. Pede-se que seja avaliado pelo mestre ferrador e seja vendido ao requerente. Foi vendido e entregue.
Requerente/Ocupação: feitor do Público Depósito da Praça da Figueira
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de injúrias. Os dois envolvidos eram sócios numa loja de mercearia e quando se quebrou a sociedade o requerido passou a injuriar e a desacreditar o requerente. Fez termo de bem viver.
Requerente/ocupação: merceeiro
Requerido/ocupação: marítimo com tenda na Calçada de Santo André
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de injúrias. Há quatro anos o réu deu pancada e arrombou a casa da autora e continuava a ameaçar e a proferir palavras injuriosas para com a autora. Foi absolvido.
Autora/Morada: Largo de Santa Bárbara, viúva
Réu/Ocupação: criado de farda, morador em Arroios
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Sobre a falsificação dum documento de fiador por parte dum Bento, pois usou o nome de João António Pereira de Aguiar. Foi passado termo de denúncia.
Autor/Ocupação: agente de causas, morador no Largo do Salvador, 17
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. O réu deu uma bofetada de mão aberta à autora em visita às Janelas Verdes a Angélica Narcisa por esta estar doente. O réu deu muita pancada em Angélica e a autora ao defendê-la também apanhou pancada ficando com a cara inchada e um brinco partido. Foi solto em visita de 6 de Maio de 1822 com pagamento em dinheiro.
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de rapto, traição e aleivosia. O autor estava contratado para casar com Maria do Bom Despacho filha de Maria Tomásia e seu falecido marido António José Rodrigues, mas antes disso fugiu com a noiva. Possui termo de perdão de Maria Tomásia de Freitas. Foi solto.
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. O hortelão José Nunes atirou um tiro a um cão de estimação dos autores e António esmurrou o referido hortelão.
Autores: Fidalgos da Casa Real moradores ao Arco do Cego
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Trata-se duma querela junto a uma taberna no Largo do Terreirinho de que resultou uma bofetada dada a Gregório Vicente. Não obriga.
Gregório Vicente/Ocupação: serralheiro
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma querela sobre um cobertor de pano azul que foi empenhado ou vendido ao agravante por Ilídio Sebastião Barreto de Saldanha. Foi perdoado e solto.
Agravante: casado com Violante Maria, filho de António Maria Alves, natural de Seia, morador na Rua dos Cavaleiros, de 61 anos
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de jogos proibidos com cartas falsas, com tentativa de suborno aos polícias. Foram soltos na visita de 16 de Julho de 1831.
Primeiro
Réu: filho de António Lourenço, natural de Portalegre, morador na Rua de Castelo Picão, 52 anos, ferro-velho
Segundo
Réu: filho de António Esteves e Inácia Comba, natural de Santa Maria de Valpaços, trabalhador, ferro-velho
Terceiro
Réu: filho de João José e Joaquina Maria, natural de Vila Viçosa, criado de servir, morador na Travessa da Encarnação, de 62 anos
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 3
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se de prisão por ofensas aos guardas do Arco do Cego. Não obriga.
Réu/Ocupação: trabalhador
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Preso por suspeito na Rua dos Anjos por se pôr em fuga e atirar pedradas à polícia. Não obriga.
Réu/Filiação: Francisco de Paula e Rosa Maria, casado de 38 anos
Réu/Morada: Rua Direita dos Anjos
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Presos numa taberna nas Fontaínhas de Arroios em posse de navalhas numa ronda. Não obriga.
Primeiro Réu: carreiro
Segundo Réu: trabalhador
Terceiro Réu: fabricante de chitas
Apensos: 3
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Prisão por estar num prado onde se enxugavam peças de chita por suspeita de tentativa de roubo. O queixoso foi António Frederico dono da fábrica de chita. Não obriga.
Réu/Filiação: Pedro de Mendonça, de Olhão
Réu/Ocupação: marítimo, sem domicílio, de 80 anos
Queixoso/Morada: Calçada do Forno do Tijolo, 16
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de burla. Trata-se de querela relativa a venda de bens em que foi dado sinal por um comprador e vendido a outro comprador. Dá-se baixa na culpa e foi solto.
Agravante: corrector, casado com Maria Joana Carpenete, filho de Lázaro Carpeneto e Teresa Carpeneto, natural de Génova de 52 anos, morador na Rua dos ourives da Prata
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de desordem e ameaças de palavras num ajuntamento de gente aquando da fuga duma vaca brava para o Real Paço da Bemposta, parece ter desobedecido à ordem para sair. Não obriga.
Réu/Ocupação: ferrador da 3ª Companhia da Cavalaria da Polícia
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se dum requerimento de Carlos José Fernandes sobre negócios de cereais e cobre. Foi dada ordem de soltura.
Requerente/Morada: Calçada de Santa Ana, 21, tem fábrica de pão
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Os referidos indivíduos foram presos no Largo do Terreirinho por proferirem palavras indecentes. Não obriga.
Primeiro e Segundo Réus/Morada: Largo do Salvador
Primeiro Réu/Filiação: Manuel do Espírito Santo e Joaquina Rosa, cutileiro
Segundo Réu/Filiação: António José dos Santos, marítimo
Ré/Morada: Beco dos Cativos, meretriz com 12 anos, filha de António de Figueiredo e Matilde Rosa da Conceição Vieira
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 3
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Os suspeitos foram presos por estarem deitados no Largo do Intendente e haver casos de aguadeiros terem roubado algumas saloias naquela área. Não obriga.
António Joaquim: marujo do brigue União
Domingos do Penedo: morador na Calçada dos Barbadinhos, filho de Francisco Calvo e Maria Bonito, natural da Galiza
Manuel de Brásia: morador na Rua da Mouraria
José Maria de Paiva: sem domicílio, aprendiz de alfaiate.
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de roubo. Trata-se de roubo duma manta que estava em cima duma cavalgadura de Alexandre Rodrigues na Rua dos Anjos sendo o réu perseguido pelo dono e apanhado na Rua do Bempostinho, Mouraria. Manta foi entregue. Não obriga.
Réu: sem domicílio
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. Trata-se do furto de roupas de casa e de vestir a Antónia Joaquina. Foi preso e registado no rol de culpados.
Vítima/Morada: Rua Suja
Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Trata-se duma entrada em casa desabitada na Rua dos Cavaleiros, 18 4º andar. A queixa de barulhos e desacato foi feita pelo vizinho do andar inferior. A envolvida tinha desembarcado vinda da Madeira e estava embriagada, foi recolhida numa casa de quem o indivíduo tinha a chave. Não obriga.
António Pedro: filho de João Baptista morador na Rua dos Lagares
Eugenia Mcarnick: moradora na Junqueira, filha de Guilherme Caminck, natural da Irlanda
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de furto. Trata-se de furto de roupas da casa de Manuel Caetano entrouxadas pelo réu, que se pôs em fuga com outros. Não obriga.
Réu/Ocupação: moço da fragata Douradinha, ali morador
Vítima/Morada: Largo do Ferreirinha
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Foram presos pela polícia os réus e também Manuel Gomes e Quitéria Maria, sua esposa. Os réus procediam ao transporte duma mudança de trastes da Rua Nova do Palma para a Rua Penha de França, frete ajustado por Manuel Gomes e executado pelos referidos réus. Bens foram entregues. Não obriga.
Réus/Ocupação: aguadeiros do chafariz do Rato
Réus/Naturalidade: Galiza
Réus/Morada: Rua Penha de França
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 4
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de roubo. Trata-se de roubo de hortaliças da horta de Sebastião Francisco (mais de 5 dúzias de couves). Não obriga.
Réu: sem ocupação
Réu/Morada: Campo de Santa Ana, 31
Vítima/Ocupação: fazendeiro junto à Estrada de Sacavém
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de roubo. Trata-se do roubo dum capote a Ana Maria. Foi preso e registado no Rol dos Culpados.
Vítima/Morada: Rua da Amendoeira
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Objeto da ação: crime de homicídio. O réu é acusado da morte de Francisco da Silva, depois de uma discussão e ferimento na cabeça com objecto contundente (garrafa partida), por causa do jogo de Chinquilho. Foi preso e registado no rol dos culpados.
Réu/Filiação: Valente
Vítima/Morada: Rua dos Douradores
Juiz do Bairro de Alfama, Francisco António Maciel Monteiro, serviu pelo Bairro da Mouraria
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de roubo. Thomas Slater foi atraído a casa de Antónia Luís onde surgiram os dois militares, estes ameaçaram-no com uma espada levando-lhe um alfinete de brilhantes e dinheiro.
Ré/Morada: Rua dos Cavaleiros, 18
Três
Réus/Ocupação: cadetes da Brigada
Vítima/Ocupação: negociante britânico
Vítima/Morada: Rua dos Fanqueiros, 148, 1º
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Trata-se duma querela em que o réu entrou na casa de Joana Evangelista e deu-lhe uma bofetada. Foi preso e registado no Rol dos Culpados.
Réu/Ocupação: sapateiro
Réu/Morada: Barracas do Monte 24
Vítima/Morada: Belavista do Monte, Barracas do Monte, 19
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de roubo. Trata-se do roubo de diversas roupas pelo réu tendo sido preso pelos criados do conde de S. Miguel, tendo a queixa sido apresentada por José Farinha.
Réu/Ocupação: criado do conde de S. Miguel
Réu/Morada: Rua de S. Miguel de Alfama, 9
Queixoso/Morada: casa do Conde de S. Miguel
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 1
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de roubo. Trata-se do roubo do chapéu do desembargador António Cesário de Sousa da Guerra Quaresma quando este passava na Rua dos Anjos. Foi registado no rol dos culpados.
Réu/Ocupação: criado de servir
Réu/Filiação: Joaquim de Almeida e Antónia Maria Fernandes
Réu/Morada: Barracas do Monte
Vítima/Ocupação: desembargador
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Trata-se duma querela entre o réu e Francisco Loanha de que resultaram ferimentos provocados por uma garrafa. Foram ambos presos. Foi registado no rol dos culpados.
Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Trata-se duma querela com Francisco Rosa, Francisco Vieira e Joaquim Vicente com o réu de que resultaram ferimentos provocados por um cajado. Foi registado no rol dos culpados.
Juiz: Pedro Madeira de Abreu Brandão
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de infanticídio. Trata-se duma criança encontrada morta no subterrâneo duma casa no Largo do Terreirinho, 27 em casas de João da Silva, jardineiro, onde moraram Vizela de Jesus e sua filha Ana Rita. O cadáver duma criança pequena do sexo masculino estava embrulhado em pedaços de pano sujo e tinha sido morta há cerca de 8 meses.
Ré Vizela/Ocupação: vendia pelas ruas
Ré Ana Rita/Ocupação: criada de servir
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Apensos: 2
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Trata-se dum desentendimento de que resultaram ferimentos causados no rosto a Romão Henriques com uma pedra. Foi registado no Rol dos Culpados.
Réu/Ocupação: aguadeiro
Vítima/Ocupação: aguadeiro
Juiz: António Maria de Sampaio Freire de Andrade
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Trata-se duma querela iniciada na tenda de Jacinta Bernarda e que resultou em ferimentos graves no peito e sovaco de Manuel Henrique da Cruz feitos com uma faca, com perigo de vida.
Réu/Ocupação: oficial de cutileiro
Juiz: João Moniz da Silva Boto
Objeto da ação: Processo de Lisboa, Bairro da Mouraria. Crime de ofensas corporais. Na Rua da Bombarda os réus atacaram com um pau José Francisco Monteiro. Foram todos presos e registados no Rol dos Culpados.
Réu António/Etnia: negro
Réu Jacinto/Etnia: pardo
Réus/Ocupação: criados de José Nicolau Teixeira
Vítima/Ocupação: serrador
Juiz: José Inácio de Mendonça Furtado
