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Composição dos bens: casa nobre, terra de semeadura e duas pequenas propriedades anexas, pertença da mesma Quinta. Tinha incorporado um prazo foreiro à Colegiada de Santa Cruz do Castelo, composto de terra de semeadura, árvores de fruto e encanamento de água. Refere os sucessivos possuidores do prazo incorporado até ser adquirido por João da Costa Carvalho, pai e sogro dos primeiros outorgantes. Documento rubricado por “Cosmelli”. A transmissão da citada propriedade pela presente escritura foi inscrita em 20 de Maio de 1890, na Conservatória do 3.º Distrito de Lisboa, descrita no n.º 1294, f. 45v do livro B14. Folhas cozidas. Tem registado “O n.º 2 em 20 de maio de 1890”. Refere o liv. 239, f. 5v. “Cosmelli”.
Sentença cível de habilitação extraída dos respetivos autos a 24 de Agosto de 1866. Assinada pelo Dr. António José da Rocha, juiz de Direito da quarta vara da cidade de Lisboa. A requerente era filha do Almirante da Armada Real, João da Costa Carvalho, e de D. Luísa Sofia Henriqueta Bachelay, viscondes de Ribamar.
Quinta situada no lugar da Cruz Quebrada, na subida que vai para o extincto Convento de Santa Catarina de Ribamar, freguesia de São Romão de Carnaxide, Concelho de Oeiras. A escritura menciona o título do domínio direto, de 10 de Janeiro de 1887, adquirido em virtude da arrematação em hasta pública no Ministério da Fazenda em 8 de Abril de 1886, em conformidade da Lei de 28 de Agosto de 1869, do foro que pertencia ao Seminário de Santarém pela extinção da Colegiada de Santa Cruz do Castelo de Lisboa, posto à venda sob o número 9 na lista de 10218. Trata-se da “Carta de venda do foro imposto em uma terra situado no concelho de Oeiras, que arrematou Artur Augusto Mitelo Vasques” escrita em um fólio de pergaminho, datada de Lisboa, 10 de Janeiro de 1887. Assinada por Mariano Cirilo de Carvalho. Foi inscrita na Conservatória do 3.º Distrito de Lisboa em 15 de Setembro de 1891, descrita com o n.º 1294. Tem registado “N.º 8: 24 de Maio 1893. “Cosmelli”. Refere o liv. 258, f. 49v. Folhas cozidas.
Diz respeito a prédio situado na Rua Sacadura Cabral, na Cruz Quebrada, Freguesia de Carnaxide.
Contém os cálculos da cobertura em betão armado, a planta topográfica escala 1:500, e três alçados, escala 1:100.
Traçado n.º 159 registado em 11 de agosto de 1949, em pasta dos Serviços Municipalizados da Câmara Municipal de Oeiras. Contém o “Projecto de alteração e ampliação que a Ex.ª Sr.ª D. Maria Eugénia Mendonça David pretende fazer no interior da sua propriedade denominada Quinta das Praias à Calçada de Santa Catarina na Cruz Quebrada freguesia de Carnaxide concelho de Oeiras”. Escala 1:100. Mostra a “Planta das lojas”; a “Planta do sótão e 1.º andar”; o “Alçado”; o “Corte-A B”; “Alçado”; “Corte- C D”; a “Planta topográfica”.
A planta menciona o enquadramento “Quinta”, “Calçada de Santa Catarina”, “Terraço”, “Jardins”.
Data do inventário orfanológico: 3 de setembro de 1900 a 30 de Setembro de 1901. O inventário contém a descrição e a avaliação dos bens na verba 193: um prédio rústico e urbano denominado “Quinta das Praias”, respectiva localização e confrontação, “Casa nobre”, “Casa do pátio”, Chalet de Santo António”, Chalet da Pimenteira”, “Chalet do Poço”, “Chalet da Calçada”; todos os chalets e casas formam o conjunto denominado “Quinta das Praias”. Os citados bens pertencem em comum e em partes iguais às co-herdeiras Maria Eugénia, Maria Carolina e Maria Augusta, filhas do inventariante, e a cada uma, uma terça parte.
Conversão em definitiva da inscrição à margem n.º 6561, datada de 14 de agosto de 1931, por se mostrarem removidas as dúvidas suscitadas e que deram lugar à inscrição provisória. Conversão feita a requerimento de Maria Eugénia de Mendonça David, solteira, e Maria Augusta Mendonça David Barata Correia e marido, Joaquim Barata Correia.
Averbamento feito a requerimento de Maria Eugénia de Mendonça David, solteira, e Maria Augusta Mendonça David Barata Correia e marido, Joaquim Barata Correia, declarando que o prédio descrito sob o número 3819, além das edificações que já constam, foram feitas mais, das quais se faz descrição, menção da inscrição na freguesia, e valor.
Proprietário: Maria Augusta de Mendonça David Barata.
Alfredo Correia de Mendonça David, foi herdeiro no processo de imposto sucessório n.º 20601, por óbito de Maria Eugénia de Mendonça David, falecida em 13 de Abril de 1971.
Titulares do rendimento: António, Eduardo e Joaquim de Mendonça Barata Correia. Artigos 1135, 1272, 2177, 2178, 2179. As folhas dizem respeito ao intervalo de datas de 14-05-1976 a 26-06-1976.
Proprietário: Maria Augusta de Mendonça David Barata.
Inclui o nome dos sete inquilinos e das casas arrendadas, e em último lugar o nome de Maria Eugénia de Mendonça David, sócia n.º 17471/167.
Traçado n.º 1100 registado em 26 de Julho de 1954, em pasta dos Serviços Municipalizados da Câmara Municipal de Oeiras. Contém o “Projecto de modificação para a construção de duas casas de banho que o Ex.º Sr. Engenheiro Joaquim Barata Correia pretende fazer na sua propriedade denominada, Chalet do Poço na Calçada de Santa Catarina, à Cruz Quebrada, freguesia de Carnaxide, Concelho de Oeiras”. Escala 1:500. Assinado por António C. Santos Martins, engenheiro civil. Mostra o “Alçado”; o “Corte-A B”; a “Planta topográfica”.
Quinta situada na subida que ía para o extinto Convento de Santa Catarina de Ribamar, Freguesia de São Romão de Carnaxide, no supracitado Concelho. Menciona a composição dos bens da Quinta, murada dos lados Norte, Sul e Poente, a nascente partindo com terrenos do terreno do Convento de Santa Catarina de Ribamar. No limite da Quinta estava uma terra de semeadura que formava um prazo foreiro à Colegiada de Santa Cruz do Castelo de Lisboa, a quem era pago um foro em dinheiro e laudémio de décima no caso de venda, e cuja venda foi requerida ao respectivo Prior e por ele autorizada em 28 de Fevereiro de 1822, conforme traslado. Esta Quinta estava na posse de José Rodrigues de Magalhães por adjudicação e arrematação como credor que foi de D. Mariana Rosa de Sampaio, viúva de Manuel José Machado de Sampaio, de acordo com sentença do Desembargador João Baptista Esteves, Corregedor do Cível da Corte, extraída de um processo datado de 9 de Fevereiro de 1821. Escritura feita por Vicente Manuel Torres e Brito, tabelião ajudante do proprietário Domingos de Carvalho Souto Maior.
João da Costa Carvalho, morador na Rua do Poço dos Negros, n.º 12, Freguesia de Santa Catarina e José Bernardes Branco, morador à Travessa das Pedras Negras, n.º 1, Freguesia da Madalena. A escritura refere a arrematação em hasta pública por execução feita a Francisco Xavier Simas, efectuada por João da Costa Carvalho, e o reconhecimento mútuo, deste, à Irmandade como administradora da Fábrica da Igreja Paroquial e directa administradora do prazo referido, e da parte do supracitado Procurador, do mencionado foreiro como senhor do domínio útil do prazo. O tabelião registou em cima junto ao festo “Título para o Excelentíssimo Foreiro”. Livro 283, f. 15v.
Inclui os seguintes documentos: 1- Carta dirigida ao diretor do Museu Nacional do Azulejo, Dr. Paulo Henriques, doando os azulejos provenientes de sua propriedade, por António de Mendonça Barata Correia, em seu nome e em nome de seus irmãos, Eng.º Joaquim de Mendonça Barata Correia e o Dr. Eduardo de Mendonça Barata Correia. Inclui a a descrição e solicita que a oferta fique em nome de sua mãe, D. Maria Augusta de Mendonça David Correia. Lisboa, 31 Agosto de 2005 (doc. 45.1). 2- Carta dirigida ao diretor do Museu Nacional do Azulejo, Dr. Paulo Henriques, doando os azulejos provenientes de sua propriedade, por António de Mendonça Barata Correia, em seu nome e em nome de seus irmãos, o Eng.º Joaquim de Mendonça Barata Correia e o Dr. Eduardo de Mendonça Barata Correia. Inclui a a descrição e solicita que a oferta fique em nome de sua tia, D. Maria Eugénia de Mendonça David. Lisboa, 31 Agosto [de 2005]. Tem anexa a reprodução de um painel de azulejos (doc. 45.2). 3- Ofício do diretor do Museu Nacional do Azulejo, Dr. Paulo Henriques, dirigido a António Correia, agradecendo a oferta dos azulejos, informando ter solicitado a devida autorização superior de aceitação das peças para o Património do Estado informando sobre o número de inventário provisório atribuído. Confirma que em caso de exposição as peças serão associadas ao nome da doadora e em memória da senhora D. Maria Eugénia de Mendonça David. Lisboa, 30 Junho de 2006. Inclui a descrição das peças doadas [16--/19--]. Tem anexas cinco folhas com as respetivas imagens (doc. 45.3). 4- Ofício do diretor do Museu Nacional do Azulejo, Dr. Paulo Henriques, dirigido a António Correia e Irmãos, enviando, anexa, a Declaração de Mecenato das espécies doadas ao Museu. Lisboa, 15 de Março de 2007 (doc. 45.4).
Contém a descrição dos bens situados na Comarca de Lisboa na verba 193: um prédio rústico e urbano chamado Quinta das Praias, respectiva localização e confrontação, “Casa nobre”, “Casa do pátio”, Chalet de Santo António”, Chalet da Pimenteira”, “Chalet do Poço”, “Chalet da Calçada”; todos os chalets e casas formam o conjunto denominado “Quinta das Praias”. Os citados bens pertencem em comum e em partes iguais às co-herdeiras Maria Eugénia, Maria Carolina e Maria Augusta, filhas do inventariante.
Apresenta as páginas numeradas com o carimbo do nome do possuidor. Inclui os bens móveis e diferentes objectos de uso existentes na casa de habitação, livraria, mapas e ornamentos de escritório, móveis no escritório, […], mobília e ornamentos da sala de visitas e no quarto dos hóspedes, mobília da casa de banho, mobília do quarto, fato e roupa de uso, “miudezas de seu uso”, relógio de algibeira, armas, mobília do quarto de costura, quarto de António Augusto, quartos das criadas, casa da entrada, casa de jantar, vidros e louças, […], pratas da casa de jantar, despensa e cozinha, quarto de arrecadação, diferentes aposentos, quarto de trabalho, entre outros. Inventário destinado a partilhas com os filhos, mencionando “trinta e tantos anos de trabalho”. Refere a procuração que pode ser passada ao primo Augusto Gomes Neves para se fazer a escritura de partilhas, e ainda António de Mendonça.
No final da certidão está registado: ”Mais certifico narrativamente que a freguesia de Carnaxide a que pertence o prédio n.º 1294 […] foi desanexada desta Conservatória por Decreto n.º 7499 de 17 de Maio de 1921”.
Propriedades descritas e avaliadas: o Chalet da Pimenteira, o Chalet do Poço, o Chalet de Santo António, “Casa grande apalaçada”, “A propriedade […]” Quinta das Praias.
Trata-se do Chalet de Santo António com entrada para a Rua Sacadura Cabral, do Chalet do Poço e do Chalet da Pimenteira com entrada para a Calçada de Santa Catarina, e da Casa Grande.