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"Resposta, à proposta que fizeram ao Príncipe [...] o Prior e padres da Cartuxa de Laveiras dada de ordem do dito senhor pelo desembargador procurador da sua real Fazenda". Menciona a compra da azenha, do seu logradouro, a arrematação da Quinta de Caxias a José Elias de Campos, a permuta de terrenos envolvendo a "Vinha do Cura" e as "Castelhanas", a abertura da estrada para Queluz, entre outros assuntos.
Menção das compras, valores e proprietários, feitas pelos padres da Cartuxa de Laveiras: a "Vela" na Praia Ocidental de Caxias, outra terra chamada a "Vela", outra terra no mesmo sítio chamada a "Vela", todas contíguas. Suas confrontações, foreiros, valor do foro, e datas. Refere a construção do muro da Quinta de Caxias, a abertura da estrada de Queluz, a cascata grande e o jardim contíguo que estavam no terreno que foi dos Padres, e a azenha.
Certidão de verbas do "Livro segundo dos recibos da Arca, que principia em 24 de Março do ano de 1734" apresentado por Frei Vicente da Conceição, passada por José Manuel d´Antas Barbosa, tabelião público de notas da cidade de Lisboa.
Requerimentos dirigidos pelo Prior e monges da Cartuxa de Laveiras dirigidos ao Prior e Beneficiados das Igrejas de São Cristóvão de Lisboa e da Paroquial de São Pedro de Alcântara, solicitando o seu consentimento para se efectuar a subrogação apresentada. Tratava-se da troca de uma terra dos religiosos contígua à Real Quinta de Caxias por outra do casal do Rei contígua à cerca dos mesmos religiosos. Licença concedida pelos primeiros em Cabido em 2 de Março de 1796; consentimento concedido pelos segundos em Cabido a 15 de Março do mesmo ano. O Requerimento dirigido ao Juíz e irmãos da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo da Cidade de Lisboa não apresenta termo de concessão de licença.
Documentos datados de 1629, 1652, 1665, 1671, 1672, 1715, 1718, 1761. "Datas dos factos que têm sucedido nos foros da Pampulha".
"Instrumento de paga e amortização de foro e escambo que fizémos com o Príncipe nosso senhor de umas terras nossas por outras do mesmo senhor", traslado autêntico tirado por Tomás de Aquino e Sousa Pereira Valente, tabelião. Feito no quarto do Palácio onde residia o Dr. Francisco de Abreu Pereira e Meneses, desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação e Procurador Geral da Fazenda de sua Alteza, o Príncipe, na presença do Bispo eleito do Porto, "ainda actual" prior dos religiosos da Cartuxa de Laveiras, Frei António de São José.
"Título. Laveiras, Caxias, e Terrugem, maço 1.º". Enumera 11 documentos com a respectiva descrição.
Na Cela do padre procurador geral, estando presentes o prior D. frei José de Santa Maria e Joaquim José, de 33 anos, natural da freguesia de Benfica, na qual manifesta querer abraçar, se obrigar ao estado de Donato e receber o respectivo hábito para servir a Deus e à dita Ordem.
Requerimento do prior da Cartuxa para que se fizesse a confrontação e avaliação de duas terras do Mosteiro, seguido de despachos e do mandado do juíz de fora da vila de Oeiras, Francisco Xavier Ribeiro dos Santos, dirigido aos louvados do Senado da Câmara, e certidão por estes produzida, na qualidade de avaliadores privativos de prédios rústicos.
Carta de José Luís Coelho apresentando ao Prior da Cartuxa as razões por que ainda não iniciou a vistoria, aguardando lhe sejam remetidos, da parte da Casa do Infantado, os Autos de adjudicação da Quinta de Caxias.
"Quitação da Capela de Martim Descalça, e sua mulher Isabel de Lima" pelo desembargador José dos Santos Varjão, Provedor das Capelas Hospitais Confrarias Albergarias Órfãos e Ausentes na Corte e seu termo e por ele assinada, a requerimento dos religiosos do Convento da Santa Cartuxa de Laveiras administradores da obrigação que deixou Martim Descalça e sua mulher Isabel de Lima na Ermida de Santo António do mesmo lugar, freguesia de Oeiras a quem apresentaram uma certidão que ficou junta aos autos da conta da mesma capela [...]. No verso está escrito: "Importou esta conta e custas 2 104 réis que pagou o senhor Bernardo da Silva Carmo Vieira [?]". "Ermida de Santo António de Laveiras até o ano de 1751".
Carta de sentença de redução de Capelas instituídas na igreja do Mosteiro da Cartuxa de Laveiras, dada a favor do prior e monges dela. Apresenta selo de chapa recortado do Bispo do Algarve, D. José Maria de Melo, Bispo Inquisidor Geral, do Conselho régio, confessor do Rei e juíz executor das letras apostólicas.
Cópias da representação do Prior e monges da Cartuxa de Laveiras solicitando que pelas razões apresentadas, e no interesse da Casa do Infantado e deles suplicantes, se faça uma subrogação por escritura pública que sirva de título a ambas as partes. Referem o muro que se mandou fazer na Quinta de Caxias, bem como o caminho para Queluz, a terra que ficou dentro dos muros, a terra chamada "O Serrado" que foi cortada e como se fez a compensação do Mosteiro com terras que foram de José Elias: a "vinha do Cura" e as "Castelhanas" - "[...] tudo isto por simples convenção sem título e sem legalidade alguma". Representam em como se tornou muito útil para a plantação e criação do arvoredo, servirem-se da água de uma azenha dos suplicantes "por uma espécie de sublocação que fez com o rendeiro da azenha: tomou parte da água fez aquedutos e introduziu-a na Quinta [...] ficando os suplicantes a receber do Almoxarife da Real Quinta de Queluz a renda que recebiam da azenha". [...] e como desta qualidade de trocas e convenções sem título e sem as formalidades de Direito não pode deixar de resultar para o futuro grande confusão dúvidas e prejuízos".
Mapa exacto das rendas e despezas do Mosteiro da Cartuxa em execução da ordem régia por carta de 19 de Fevereiro de [1801] onde havia 27 pessoas. Dentro deste documento estão contidos os seguintes: "Relação dos rendimentos anuais do Mosteiro da Cartuxa de Nossa Senhora do Vale de Misericórdia no termo de Oeiras, de 13 de Fevereiro de 1808. "Relação dos rendimentos anuais do Mosteiro da Cartuxa de Nossa Senhora do Vale de Misericórdia no termo de Oeiras, de 13 de Fevereiro de 1808. Mapa de todos os bens que actualmente possui o Mosteiro da Cartuxa de Nossa Senhora de Vale de Misericórdia, e seus rendimentos, de 21 de Abril de 1813. Declarações e Mapa incluso de todos os bens que actualmente possui o Mosteiro da Cartuxa de Nossa Senhora do Vale da Misericórdia em Laveiras, e seus rendimentos, de 6 de Fevereiro de 1814. "Cópia da relação que se expediu pela Mesa do Melhoramento em Maio de 1821 e lhe foi remetida", de 14 de Agosto de 1822. "Relação geral de todo o rendimento pertencente ao ano decorrido do São João de 1822 a igual dia de 1823, deste Mosteiro de Nossa Senhora do Vale de Misericórdia da Ordem de São Bruno, junto ao lugar de Laveiras, dada em observância da Portaria expedida na data de 10 de Julho de 1823 pela Comissão encarregada do lançamento da Colecta Eclesiástica aplicada para amortização da Dívida Pública [...]", de 24 de Outubro de 1823. "Relação geral de todo o rendimento pertencente ao ano decorrido do São João de 1822 a igual dia de 1823, deste Mosteiro de Nossa Senhora do Vale de Misericórdia da Ordem de São Bruno, junto ao lugar de Laveiras, dada em observância da Portaria expedida na data de 10 de Julho de 1823 pela Comissão encarregada do lançamento da Colecta Eclesiástica aplicada para amortização da Dívida Pública [...]", de 25 de Novembro de 1823. Apontamento relativo às casas de São Bento e aos três terrenos de Póvos.
"Juros Reais, a saber: 116 000 réis Lisboa Alfândega; 10 000 réis Lisboa Tabaco; 60 000 réis Vila Real; 186 000 réis e fundação das celas de Nossa Senhora do Rosário: Santa Maria Madalena. Anjo Custódio e Santo António. E da Capela de Nossa Senhora da Piedade do Claustro, a cujas fundações pertencem os ditos juros. São 4 Padrões [...]" respectivo valor, onde estão assentes, a quem pertencem.
[...] "Pelo contrato das entradas dos caminhos para estas minas feitas as contas pela arrematação do triénio que findou em o último de Dezembro de 1761." Tem também registado "Fundação de 3 celas": Do Anjo Custódio - de Santa Maria Madalena, de Nossa Senhora do Rosário seguidas dos respectivos dotes, para D. Brites de Mendonça.
Declarações solicitadas pelo Prior e monges da Cartuxa de Laveiras ao vizinho Manuel Gomes acerca do que pagava de renda à comunidade pela azenha da portaria antes de a tomar de arrendamento o administrador da Real Quinta de Caxias, Luís Simões Ressurgido.
"Maço 4 n.º 2. Seguem os nomes e confrontações das duas terras que sua Majestade deu aos Padres da Cartuxa de Laveiras em subrogação de outra, e mais dois pedaços em diversos sítios que destes recebeu [...] Note bem: A nossa terra que subrogámos se chama a 'Vela de Baixo'". Inclui a "Cópia Ano de 1781" que no verso regista a "Cópia da carta, que entreguei em 13 de Outubro 1794 ao D. Padre Prior, recebida em fevereiro de 1781 do tabelião do Infantado morador no Campo de Santa Ana". Escreve Lucas Evangelista de Sousa P. Valente, em 16 de Fevereiro de 1781. Refere o desembargador Ricaldes. No terceiro documento com a mesma cota acima referida se encontram "As terras que os Monges da Cartuxa deram para sua Majestade [...]" uma já metida na Quinta Real, outra necessária para abrir uma estrada que vai da dita Quinta para Queluz, a que se lhe tirou um pedaço para endireitar o muro e fazer o tanque na vinha da dita Quinta. Menciona ainda a terra onde está edificado o Palácio.
Certidão de um livro encadernado em pasta de pergaminho, que servia de Receita da Arca, pertencente "ao Convento ou Mosteiro" da Cartuxa de Laveiras, com princípio em 10 de Dezembro de 1683 e findou em 24 de março de 1734, no qual se acham lançadas muitas adições correspondentes ao pagamento do foros das propriedades, passada por Luís José Valadas da Silva, escudeiro cavaleiro da Casa Real, porteiro da câmara de cavalo, tabelião público de notas da cidade de Lisboa.
Procuração concedida ao padre João António Maria Gorri, procurador geral do Convento da Cartuxa dos monges de São Bruno, junto a Laveiras para assinar a escritura de subrogação de umas terras e amortecimento de um foro por outras que haviam de receber do rei D. Pedro III. Tem reconhecidos os três sinais da procuração. Apresenta selo de chapa recortado.
Certidão dos oficiais da Rainha, da Casa da Sisa das Herdades, relativa a verba lançada a fólios 119 do Livro em que se lançam as sisas dos bens de raíz do ano de 1780. Silvério Teixeira era prior da Cartuxa de Laveiras.
Mandado de D. João, Príncipe do Brasil, dirigido ao Tesoureiro Geral das Rendas da Casa e Estado do Infantado que, na conformidade da conta que estava junta, do Contador dos Contos da dita Casa, José Coelho de Barros, pagasse ao Prior e mais padres do Mosteiro da Cartuxa de Laveiras a quantia de 2.339.200 réis, importância das adições do laudémio devidos da arrematação que para os próprios da sobredita Casa se fez da propriedade, horta, e pomar no sítio de Caxias, em execução feita a José Elias de Campos.
Representação do Prior, frei António de São José, e monges da Cartuxa de Laveiras, fazendo uma proposta já consultada pela Junta da Casa do Infantado, pedindo que enquanto não for tomada uma decisão pelo Rei, em virtude do falecimento do administrador e da decisão de não prosseguimento pela viúva, se mantenha "por mais algum tempo" o uso da água dos suplicantes, os aquedutos e a convenção com o moleiro e tudo o mais que se fez em benefício da Real Quinta, assim como o pagamento dos 260 alqueires de trigo aos monges. Trata-se do arrendamento, até aí renovado trienalmente, da azenha da Cartuxa por 260 alqueires de trigo pagos pelas rendas da Real Quinta de Queluz, do falecimento do administrador da Real Quinta de Caxias, Luís Simões Ressurgido, com quem este arrendamento estava estabelecido e tinha sido acabado de renovar. O Prior menciona a sublocação feita pelo citado administrador ao moleiro Manuel Gomes, assim como a rega do arvoredo da Quinta de Caxias e a construção dos aquedutos para a rega.
Exposição [dos monges da Cartuxa de Laveiras] dirigida ao Príncipe [Regente] reagindo à resposta que este dera, face à proposta que os primeiros lhe tinham enviado em 4 de Dezembro de 1796.
Documento acerca do que foi recebido para a Capelania do Bairro do Funchal.
Considerações acerca do aforamento de um terreno cujo foro não incluiu as benfeitorias realizadas - na sequência de acção, sentença e embargos - propondo-se que o foreiro pague o valor legítimo das casas subsistindo o aforamento pelo solo, ou restituir as casas ao Mosteiro para que este afore o solo pelo foro do primeiro aforamento mas, a quem lhe pague as benfeitorias e valor das casas para indemnizar a Cartuxa.
Requerimento do Prior e monges da Cartuxa de Nossa Senhora de Vale de Misericórdias, junto ao lugar de Laveiras, assinado por Frei António de São José, acerca da faculdade que recebera por rescrito apostólico, para alienar bens, mencionando as alienações já feitas e anunciando outras a fazer, solicitando para isso a expedição do breve competente.
"Escritura da Horta da Cotovia por onde consta que o Senhor bispo [D. Jorge] Capelão Mor que Deus tem, a comprou [a Catarina Gonçalves, viúva] livre e forra de tudo e do foro que antes tinha para no-lo dar, como deu a esta Cartuxa de Laveiras". "Documentos e títulos que aqui se acham": uns "[...] pertencem à Fazenda que ainda possuímos [...] todos os outros títulos [...] pertencem a prazos que alienámos, e a outro que nos foi contestado [...]".
Carta de José Luís Coelho referindo "Finalmente está o Senhor Procurador da Fazenda conforme, o que participo a V. Exc.ª como ajustei; e passo a fazer o papel do manifesto para o dito senhor assinar, para assim que o Tesoureiro der a certeza que dá dinheiro, se assinar a escritura [...]".
Recomendação do que é necessário para se fazer a subrogação das terras dos Pinheiros que são do Rei com a denominada das "Portinholas" que é dos padres da Cartuxa de Laveiras. Menciona o casal foreiro ou pensionado ao Prior de São Pedro de Alcântara, à Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo [de Lisboa], à Igreja de São Cristóvão, os quais devem intervir na subrogação.
Certidão da "Sentença cível a favor do reverendo prior e religiosos do Convento da Cartuxa de Laveiras contra Luísa Maria de Abreu e seu marido Custódio Leite de Abreu e suas irmãs [...] como herdeiras de António de Abreu Guimarães" pelo tabelião Francisco d' Assis Xavier Vieira Henriques tabelião público de notas na cidade de Lisboa e seu termo, servindo no impedimento interino de José Manuel d' Antas Barbosa, proprietário deste ofício.
"Carta de Sentença cível com o teor dos Autos passada a requerimento do prior e monges do Convento da Cartuxa de Laveiras para que pudessem distratar os nove capitais de juros particulares (os da graça concedida em 1793), que à razão de juro de 5% lhes rendiam anualmente a quantia de 446 219 réis e os convertessem em compras de propriedades de casas, podendo possuí-las sem embargo da Ordenação, assinada por Vitorino da Silva Freire, desembargador da Casa da Suplicação e corregedor do Cível da Corte, e por João Pereira Ramos de Azevedo Coutinho.
"Sentença para título e à sua custa do reverendo Prior e mais monges da Cartuxa de Laveiras da escritura que celebraram com o reverendo padre Frei Manuel Camelo". No verso está escrito: "Termo julgado por sentença que fez o vigário da Conceição Frei Manuel Camelo sobre uma porta que abriu para o nosso cerrado junto da Ermida de Santo António".
Exposição das "[...] razões que o Mosteiro [da Cartuxa de Laveiras] julga merecedoras de algum peso para o desviar de acordo [de renúncia de alguns dos rendimentos de seus bens] que lhe não pode ser senão muito prejudicial". O documento menciona uma cláusula do Contrato feito com o Capitão António de Abreu Guimarães, o fundo de Caxias, o pagamento da escola e o propósito do ensino por parte do Mosteiro.
"Despacho pelo qual consta que não somos donatários da Coroa" aposto ao requerimento do Prior D. António de São José e Monges da Cartuxa de Laveiras.
Certidão do "Alvará [... confirmando a mercê] concedida ao prior e monges da Cartuxa de Laveiras de os isentar de todo e qualquer Direito do Peixe que comprarem na Estância de Paço de Arcos para sua sustentação [... passada] por resolução do Príncipe Regente [...] de 23 de Julho de 1804 tomada em Consulta da Junta do Estado e Casa de Bragança de 6 do dito mês e ano" pelo tabelião padre Manuel d' Antas Barbosa.
"Fundação da cela de Santo António por Manuel de Vasconcelos [regedor] e por sua mulher [D. Helena de Noronha] a Senhora de Pancas".
"Ordinis Carthusianorum". Apresenta selo de Chapa recortado. Assina Cardeal Livizzani.
"Licença que pedimos para fazermos subrogação de uma terra nossa com outra do Marquês de Pombal". Despachos dados em Junta ao requerimento apresentado pelo Prior e Monges da Cartuxa de Laveiras em virtude do ajuste que corria com o Rei sobre a subrogação de uma terra que lhe pertencia, contígua aos muros da sua cerca, ao longo da estrada que vai da Quinta de Caxias para Barcarena, a fim de se poder murar a cerca ao longo da mesma estrada. No auto de vistoria que o Rei ordenara, se verificou que o corte de um pequeno ângulo de terra que poderia levar um alqueire de semeadura, no qual o muro faria sombra, reduziria a utilidade do dito pedaço de terra.
Cópia da determinação do rei D. Miguel mandando que os religiosos da Cartuxa ajustem no prazo de um mês, pela paga que convencionarem, um Mestre de Primeiras Letras. Inclui a "Nota de vários vencimentos que percebem os Monges de São Bruno de Laveiras, segundo os títulos que apresentaram na Comissão do Recenseamento das Dívidas do Estado".
Certidão de Vicente José de Carvalho, escrivão da Câmara da Vila de Póvos em como no livro dos lançamentos da Décima da Vila, está registado um requerimento e documentos juntos, pelos quais o juíz teve por isentos da Décima os Monges da Cartuxa de Laveiras.
"Contrato com o Capitão António de Abreu Guimarães". "Deve notar-se que por parte dos Herdeiros do Capitão Abreu não se tem cumprido até agora com o que se acha estipulado neste Contrato". Inclui o Auto de posse.
Certidão passada por D. José Luís Mascarenhas, Marquês de Fronteira, na qualidade de escrivão da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, de vários assentos tirados do Livro de juros que serviu de receita e despesa no ano de 1764, em que foi tesoureiro D. Francisco José de Almada e Sebastião António de Barros. Apresenta selo de chapa do Marquês de Fronteira.
Fundada por José Machado filho de Bernardo Machado. Menciona as dívidas do Mosteiro, refere o retábulo de talha dourada e pintada, o mármore entre outros assuntos.
"Sobre o pagamento de 200 mil réis que o Mosteiro da Cartuxa de Laveiras cobra anualmente pela consignação real [...]" e acerca do desconto da Décima.
Assentos tirados dos livros da Arca dos anos de 1747 com referência a José Machado e a Manuel Moniz adquirente das casas da Pampulha (1786). Alusão ao ano de 1722 e a Guilherme Teixeira; a José Elias de Campos que adquiriu as casas a José Machado, na Praia, em 1747.
"Consta dos Livros da Arca comum deste Mosteiro que no ano de 1722 se deu de aforamento a Guilherme Teixeira um terreno na Praia ocidental de Caxias [...]. Menciona o valor do foro, quem comprou terrenos nos anos de 1725, 1747, 1768. Refere, entre outros, José Elias de Campos, tesoureiro da Casa do Infantado, falecido neste último ano, no qual "[...] entrou a dita Casa na posse, e domínio útil destes dois prazos, por sequestro que fez ao dito Tesoureiro, e nos ficou a dita Casa pagando os referidos 1200 réis até o ano de 1779 [...]. Neste dito ano de 1779 nos tomou a referida Casa do Infantado a nossa terra chamada a Vela de Baixo".
Menciona no verso "Licença". Elias de Campos".
"Cópia 1781. Seguem os nomes e confrontações das duas terras [a Vinha do Cura e a Terra do Moio] que sua Majestade dá aos Prior e Padres da Cartuxa de Laveiras em subrogação de outra chamada a "Vela de baixo", e mais dois pedaços em diversos sítios, que deles recebeu".
"Lista dos terrenos que temos dado de aforamento em Caxias, Laveiras, e seus distritos" e o total em que importam os foros cobrados. Menciona os foreiros e a administração da Casa do Infantado.
"Padrão de 10 mil réis." "Contrato que fizémos com José Machado Guedes sobre a Capela que Bernardo Machado ordenou que se fizesse para ele e seus sucessores neste Convento".
Carta de sentença do Dr. João Falcão de Sousa, cónego prebendado da Sé de Lisboa, juíz subdelegado, em virtude de uma petição do prior e monges da Cartuxa de Laveiras de Nossa Senhora do Vale da Misericórdia de Laveiras.
Escritura feita no Convento de São Domingos de Lisboa. Tabelião de notas José Caetano do Vale. Recibo feito no Hospício de Lisboa, por Frei Lamberto San Martin.
Nos paços do Cardeal Luís de Sousa, Arcebispo de Lisboa, do Conselho de Estado e Capelão Mor, nas casas do secretário do padroado, Sebastião Pereira Pimentel e procurador do Cardeal, o qual mandara fazer à sua custa uma segunda cela, na Cartuxa, para nela viver um monge.
"Neste maço está somente o que pertence à nossa horta e terreno doado pelo senhor Bispo Capelão Mór D. Jorge de Ataíde, nosso primeiro fundador, e às propriedades que no dito terreno se incluem": descreve detalhadamente 25 documentos.
"Laveiras, Caxias, e jardim. Maço 2.º contém o seguinte": apresenta a descrição de 12 documentos.
Juros e tenças, Salitre, Pampulha, Loures, Frielas e Apelação, Colares, Sintra, Fanares, Póvos, Caxias, Laveiras, Pomar.
Contém testamentos ou disposições de pessoas de fora". Apresenta a descrição dos documentos.
Menciona os documentos n.º 1, 8, 9, 13, 18 e 19 do maço 6.
Petição (Clareza) de Francisco Simões e de José Simões em como fizeram um ajuste com o cunhado Manuel da Silva dos bens móveis e de raíz que ficaram por morte do Pai Matias Francisco, para que pagasse 48 230 réis que o pai ficou a dever aos padres da Cartuxa. Feito por Bernardo Ferreira da Costa a quem pediram por não saberem ler nem escrever.
"Provisão [da rainha D. Maria I] de confirmação do contrato celebrado com o capitão António de Abreu Guimarães [em 29 de Novembro de 1792]".
"Escritura de obrigação de Francisco Xavier Delgado da Cunha, pela qual se convencionou a pagar todos os meses 4800 réis a seu irmão José Delgado da Cunha, recolhido neste Mosteiro, e falecido nele repentinamente no dia 2 de Agosto pela madrugada." Cópia autêntica por António José Dias da Gama, tabelião público de notas da cidade de Lisboa e seu termo. Francisco Xavier Delgado da Cunha Toscano, morador na rua da Saudade, freguesia de São Martinho, e José Delgado da Cunha Toscano, proprietário do Oficio de Escrivão dos Órfãos da Repartição do Bairro de Alfama, morador no Largo de Santo Estêvão.
"Cópia do Decreto da Rainha por que nos concede licença para possuirmos as nossas propriedades, e podermos comprar outras". José Federico Ludovice envia a Frei António de São José, o "Bilhete do Decreto em que Sua Magestade lhe dispensou a Lei para o seu Convento reter os bens que possui, e vai com a dúvida solta por se ter examinado, pela relação que acompanha o dito Decreto, ser a quantia do rendimento anual dos juros que se distratam, 446 mil réis e não 46 mil réis como o mesmo Decreto sómente expressa." Segue-se a declaração dos bens em causa.
"É cópia da Provisão régia, pela qual a Rainha nossa senhora no[s] fez a graça de confirmar os bens deste Mosteiro com a natureza de primordial fundação". "Nova mercê da Rainha em 1793, em 26 de Abril". Cópia autêntica passada pelo tabelião Pedro da Costa Sermenho.
"Contrato e composição [e concerto sobre a verba do testamento de D. Simoa Godinha] com a Misericórdia sobre o assento e lugar desta Cartuxa que foi a Quinta de D. Simoa na qual está também inserta a sentença e Breve que sobre isso se houve". Celebrado na Casa do despacho da Misericórdia, em mesa, na presença do provedor Matias de Albuquerque, e irmãos, a saber, Baltasar Leitão d'Azevedo escrivão, Francisco Tibao recebedor da esmolas, Gonçalo Carvalho, mordomo da boleia, entre outros, e de Sebastião Rodrigues Lages testamenteiro da defunta e o citado Provedor como testamenteiro da mesma, o padre Frei Vicente Bruno, religioso da Ordem da Cartuxa como procurador do padre frei Francisco de Monroy, prior do Mosteiro da Cartuxa do lugar de Laveiras. Tirado da nota do tabelião Simeão Antunes. O documento foi aprovado, ratificado e confirmado em Capítulo Geral, na Cartuxa, em termo escrito por Frei I. Baillet, escrivão, e assinado pelo citado procurador do prior.
"Representação que fizémos [os Monges da Cartuxa de Laveiras] a Carlos José Félix da Costa Sousa Fortunato para continuarmos na isenção de pagarem os nossos carros cousa alguma: e Declaração do mesmo Carlos José por onde consta que ele anuíu à referida Representação".
"Requerimento que fizémos [o Prior e Monges da Cartuxa de Laveiras] para sermos conservados na isenção de pagarem imposto algum os nossos carros", com despachos dirigidos ao oficial maior para informar acerca da isenção pretendida, e ao contratador do Contrato dos carros para responder. "Não tem lugar o requerimento dos suplicantes por se encontrar com as reais determinações [...] Mesa [...]".
Declaração da dívida de 30 mil réis devida aos herdeiros de D. Violante de la Peña, do tempo de João de Lomano que serviu de tesoureiro das obras pias nos anos de 1614 a 1616.
"Cópia da Ordem de sua Eminência sobre as pratas" assinada por Tomás António Carneiro, com data da Junqueira, 14 de Março de 1801. Diz respeito ao Aviso de 6 de Março, recebido pelo Bispo, por Ordem do Príncipe Regente, assinado pelo Presidente do Real Erário, relativo às pratas das igrejas, conventos e mosteiros da cidade de Lisboa, e ao respectivo inventário e avaliação do seu peso. Trata-se de "[...] ocorrer aos casos da guerra".
"Requerimento que se fez ao Núncio para confirmar no nosso Prior D. Matias de São Bruno a carta provisória do nosso Padre Geral" e respectivo deferimento. Assinam Arcebispo de [?] e D. Carlos Budardi secretário da Nunciatura. Apresenta selo de chapa recortado.
Certidão de Agostinho José Gomes respondendo ao Prior da Cartuxa acerca da origem da entrega anual no Mosteiro, de quatro moios e vinte alqueires de trigo proveniente da Real Quinta de Queluz, pela renda da azenha que ficava defronte da portaria do Mosteiro. "A respeito do que me pergunta digo eu que o senhor rei D. Pedro [...] me ordenou que lhe mandasse todos os anos da colheita que tivesse desta Real quinta [...]". Letra e sinal reconhecidos por Manuel Freire de Frias [?].
"Carta de padrão de juro de 52 200 réis, a preço de 6% sobre o capital de 870.000 réis" precedido de Apólice pertencente ao Prior e monges da Cartuxa de Laveiras, com cujo capital entraram para o Real Erário pelo empréstimo estabelecido por Decreto de 29 de Outubro de 1796, e Alvará de 13 de março de 1797. Traslado autêntico concertado por José Pedro da Costa Sermenho, tabelião.
"Esmolas de Francisco de la Peña [Pedrosa, filho de D. Violante de La Peña, já defunta] a esta Cartuxa e várias doações do dito". Doação dos 30 mil réis e dos respectivos direitos com certidão da letra e sinal pelo tabelião Pero Coelho d'Azevedo.
Requerimento de José Elias de Campos que tinha uma propriedade de casas nobres no lugar de Caxias, foreira ao padre Prior e religiosos da Cartuxa, e junto à dita propriedade um pedaço de baldio, o qual era infrutífero por ser um areal, pretendia agora aforar a terra chamada "a Vela" que partia com o dito foro e casas, o qual foi deferido pelo prior Frei Francisco de São Hugo em virtude da licença que tinha do Padre Geral.
Descrição do que se acha dentro da Quinta de sua Magestade: a terra chamada a "Vela-de-Baixo" e sua confrontações. Menciona os proprietários. A vinha onde se acha o tanque, a terra por onde se fez a estrada, a saída da porta da Quinta que fica ao pé do Convento dos padres Cartuxos. "E em compensação de tudo isto, sua Magestade é servido mandar-lhe dar as terras de que consta a relação junta" a qual não se encontra no documento.
Trata-se de uma capilha onde se encontram localizados as "Casas do Capitão" e o "Baldio arenoso até o Mar", entre o "Mar" e a "Estrada de Paço d'Arcos"; "José Ferreira", o "Forno da Cal", "Menezes", "Palácio Real" entre a "Estrada de Paço d'Arcos" e a "Estrada para a Cartuxa"; a "Velha de Cima". A capilha contém dois fragmentos com apontamentos, uma folha com o desenho do terreno dos "Castelhanos", respectiva confrontação e medição em varas, uma folha com a localização da "Estrada", do "Primeiro Prazo" e do "Segundo Prazo".
Carta de venda da uma terra de semeadura, onde chamam "a Vela" por Francisco Vicente e Antónia Vicente sua mulher, ao padre Prior e religiosos da Cartuxa.