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Carta feita na Casa do Capítulo do Mosteiro de Nossa Senhora de Seiça da Ordem de Cister, no termo de Montemor-o-Velho, Diocese de Coimbra, estando presente o bacharel Pedro Álvares, do desembargo do rei como procurador do Infante D. Duarte de Portugal, comendatário do Mosteiro, por substabelecimento que lhe fez o padre frei António de Lisboa, prior do Convento de Tomar, em virtude de uma procuração suficiente que tinha do Comendatário, e os moradores dos lugares do couto da vila de Santa Maria que então passara a chamar-se Terra Nova. O foral em latim e o foral em linguagem foram lidos em voz alta, respectivamente pelo abade e pelo procurador, diante de todos. Apresenta apenas o início do traslado do foral em latim. O original, segundo registo no verso do documento, foi feito em 1219.
No início do traslado vem o seguinte título: "Foral da Terra Nova feito na E. de 1257 e composição que se fez com os moradores sobre algumas cláusulas do dito foral no ano de 1540 sendo comendatário deste mosteiro o infante D. Duarte. Gaveta 2, mç. 1, n.º 3".
Trata-se da cópia do original completo contendo o traslado do Foral da Terra Nova e composição que se fez com os moradores sendo comendatário do Mosteiro de Seiça, o infante D. Duarte, ou seja a cópia da Carta feita na Casa do Capítulo do Mosteiro de Nossa Senhora de Seiça da Ordem de Cister, no termo de Montemor-o-Velho, Diocese de Coimbra. Estiveram presentes o bacharel Pedro Álvares, do desembargo do rei como procurador do Infante D. Duarte de Portugal, comendatário do Mosteiro, por substabelecimento que lhe fez o padre frei António de Lisboa, prior do Convento de Tomar, em virtude de uma procuração suficiente de 9 de maio de 1540, que tinha do Comendatário, e os moradores dos lugares do couto da vila de Santa Maria que então passara a chamar-se Terra Nova. O foral em latim e o foral em linguagem foram lidos em voz alta, respectivamente pelo abade e pelo procurador, diante de todos.
Inclui o traslado do foral em latim feito em 1219, o traslado do foral em linguagem, assim como o registo feito pelo tabelião de Tomar, Zuzarte Rodrigues, do que foi acordado entre todos os presentes sobre algumas cláusulas do dito foral, e que o foral se guardasse com as declarações e novas obrigações, com a assinatura de todos e sinais costumados "[...] e que para mais firmidão e cautela se tomassem as outorgas das mulheres daqueles que fossem casados [...]". As notificações às mulheres e respectivas outorgas ocorreram em diversos lugares, em 10 e 11 de julho de 1540, pedindo a Pero Lourenço da Telhada que assinasse por elas.
Esta sentença havia sido dada em 1471-06-26, mas só foi escrita na data indicada.
Tem inserta uma carta de venda datada de 1231-11.
Tabelião: Álvaro de Vides, com sinal público.
Carta partida por ABC.
Tabelião: Domingos, presbítero.
Tabelião: Marcos André, com sinal público.
Tabelião: Afonso Martins, com sinal público
Tabelião: João Vasques, com sinal público.
Tem inserta:
- Carta de doação feita pelo infante D. Pedro, duque de Coimbra, ao abade do Mosteiro de Santa Maria de Seiça, de uma casa em Tentúgal, 1416-10-29, Tentúgal (Era 1454)
Tabelião: Rui Gomes, com sinal público.
Tabelião: João Galvão.
Tem inserto:
- Mandado de Afonso Anes, almoxarife, e Gonçalo Anes, escrivão de Montemor-o-Velho, a Lourenço Afonso, porteiro do rei nessa vila, para serem cobrados ao Mosteiro de Santa Maria de Seiça bens móveis no valor de 52 libras e 5 soldos para pagar aos valadores que andaram no serviço de tapar os marejões nas abertas do lugar de Cervieiros. 1364-06-02, Montemor-o-Velho.
- Mandado de Afonso Anes, almoxarife, e Gonçalo Anes, escrivão de Montemor-o-Velho, a Lourenço Afonso, porteiro do rei nessa vila, para serem cobrados ao Mosteiro de Santa Maria de Seiça bens móveis no valor de 162 libras e 14 soldos para pagar aos valadores que fizeram as valas na aberta de Guvieiros. 1364-06-16,Montemor-o-Velho.
- Cédula da contenda do Mosteiro de Santa Maria de Seiça, em protesto contra a decisão de Lourenço Anes, porteiro do rei em Montemor-o-Velho, de penhorar uma herdade do mosteiro na soma de 214 libras e 19 soldos para pagar o serviço dos valadores na limpeza das valas do campo de Migalhó, em Vila Nova de Anços.
Tabelião: Martim Esteves, com sinal público
Tabelião: João Galvão, com sinal público.
Contém:
- Traslado da carta de privilégio concedido por D. João I ao abade do Mosteiro de Santa Maria de Seiça e seus moradores para que os filhos destes não fossem obrigados a viver fora das suas terras. 1385-03-09, Coimbra (Era 1423).
Tem insertos vários documentos, procurações, requerimentos.
Tabelião: João Rodrigues, com sinal público.
Escrivão: Pero Gonçalves.
A carta de aforamento está datada de 1187-04-19, Coimbra (Era 1225). Tabelião: Domingos sacerdote.
Notário apostólico: Rui Gonçalves, com sinal público.
A carta de emprazamento está datada de 1414-11-20, Montemor-o-Velho (Era 1452).
Tabelião: Lourenço Gonçalves, com sinal público.
A carta de venda está datada de 1231-11 (Era 1269) e está inserta Sentença de 1473-01-01. Tabelião: Pero Amado.
Notário apostólico: Rui Gonçalves, com sinal público.
Notário apostólico: Gil Velho, com sinal público.
Tem traladados vários documentos relativos a Azóia, datados entre 1117 e 1458.
A da carta de aforamento está datada de 1510-05-15, Montemor-o-Velho. Escrivão: Pedro Gonçalves.
Tabelião: Manuel Negão, escrivão do almoxarifado
Notário apostólico: Pero de Torres, com sinal público.
Tabelião: Gaspar Pimentel, com sinal público.
Tabelião: Gaspar Pimentel.
Tem inserta:
- Procuração de Sebastião Rodrigues, almoxarife da sisa do pescado de Lisboa, a Silvestre Álvares. 1511-03-07, Montemor-o-Velho. Tabelião: Crisóstomo Dias.
Tabelião: Gaspar Pimentel, com sinal público
Tabelião: Gaspar Pimentel, com sinal público.
Tabelião: João Rodrigues, com sinal público.
Tabelião: Gaspar Pimentel, com sinal público.
Tabelião: Gaspar Pimentel, com sinal público.