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Códice factício: "Cartas do conde de Tarouca Plenipotenciário de Portugal para o conde de Assumar [...]: Tomo 4". São relatos plenos de informação. O conde de Tarouca diz que colhe notícias sobretudo de estrangeiros, que não se corresponde com André de Melo nem com Jacinto Borges. Só manda algumas novas ao conde da Ribeira e a D. Luís da Cunha, o que lhe «pagam também com poucas regras». Diz também que «As cartas para V. E. são cópia das de ofício das quais há muitos anos tive razão para banir as reflexões» (doc. 70). Mencionam: Diogo Mendonça Corte Real a quem o Rei mandou fazer várias prevenções militares, o conde de Stanhope, a cópia, a recatar, de uma carta de 2 de agosto de 1719 e do aviso datado de Londres, de dezembro do mesmo ano, o conde de Cadogan, Hanôver, o rei Jorge de Inglaterra, o cardeal Alberoni, Filipe V, marquês de Torcy [Colbert], lord Stairs, o conde de Morville, o senhor de Senan, as ratificações de Viena e de Londres, o projecto de paz, o duque de Parma, lord Peterborough, o pagamento de três milhões de florins da antiga dívida a entregar antes da troca das ratificações, o duque d´Orleans, a viagem imaginada do marquês de Torcy, a reconciliação não esperada com o duque du Maine, «a demora indesculpável» no despacho das ratificações da Convenção, as obrigações da Quádrupla Aliança, as condições de Filipe V para fazer a paz, entre elas a restituição de Gibraltar (questão que continua em muitas cartas) e das praças tomadas, o interesse inglês em continuar a guerra para aumentar o seu comércio... cartas com partes cifradas, o projecto da Quádrupla Aliança e as condições do rei castelhano enviadas pelo seu embaixador marquês de Berreti Landi, os Aliados, a praça de Pensacola e a companhia do Mississipi (os interesses castelhanos e os franceses), os Tories e os Wighs. Cópia de carta escrita em francês por lord Stanhop ao almirante Byng. Informação acerca do conteúdo dos papéis de que foi portador o senhor Schaub, secretário de lord Stanhope na sua ida a Madrid. A relevância dos Estados de Florença e Parma na negociação da paz por parte da corte de Madrid. A atitude do cardeal Alberoni ao escrever ao duque d' Orleans. A enfermidade do czar e o seu embaixador príncipe de Kurakin. A possibilidade de Portugal ser mediador ou aliado e a paz feita entretanto. O expresso chegado a Paris despachado por Hannibal Scoti. O armistício secreto desejado por Filipe V. O Tratado ou Convenção da Quádrupla Aliança assinado em Paris, em julho de 1718, sem assinatura dos ministros imperiais. A necessidade de fazer 18 actos. O Tratado de Londres. A recusa do conde de Windisgratz em assinar o Armistício e o Acto de Acessão dos holandeses à Quádrupla Aliança, sem receber resposta de Viena. Carta do conde de Assumar para o barão de Tinti remetida pelo conde de Tarouca. Cambrai possível lugar para o Congresso. As condições de Filipe V para a evacuação da Sicília e da Sardenha. A possibilidade do sítio de Palermo. Os seis navios pedidos pelos ingleses à República destinados ao Báltico. As presas holandesas feitas pelos argelinos. A convocação da assembleia da Província da Holanda para resolver a embaixada do senhor Guytz à Suécia, a perda de poder da Província em virtude da desunião das suas cidades. Rompimento da negociação de paz entre a Suécia e a Dinamarca: outras medidas tomadas por Copenhaga a instâncias do czar, a mediação inglesa. A intenção de Filipe V em romper com Portugal. O acto de renúncia do imperador do direito a Espanha, depositado na mão do rei Jorge para que o entregasse a Filipe V, e a participação directa do primeiro pelos seus ministros ao rei castelhano. A peste que começou em Marselha. Menção ao Aviso do Secretário de Estado Diogo de Mendonça [Corte Real] pelo qual o rei [D. João V] mandava o conde de Tarouca ao Congresso. A visita e conversa de lord Sunderland primeiro ministro de Inglaterra. A ausência de mesadas e o aumento dos empenhos por parte do conde de Tarouca para fazer face às disposições e à figura de ministro, a metade da mesada que recebeu para Utrecht [Utreque], o dar-se muito mais ao primeiro que ao segundo plenipotenciário, a comparação com outras mesadas recebidas por si ou por outros. As instruções recebidas: não serem admitidos os plenipotenciários do rei de Portugal em Cambrai, e nas conferências formais que realizarem os contraentes da paz. Alusão às notícias particulares e públicas de que não deviam participar os neutros... o segundo e terceiro plenipotenciários Lord Carteret e Sutton. A paz do Sul e a paz do Norte. As negociações com a corte de Roma. [...] Os culpados na administração e ruína da Companhia do Mar do Sul. O envio de 35 navios ao mar Báltico pelo rei Jorge para impedir que o czar dê as leis à Suécia para o ajuste da paz temendo que esta origine uma Liga Ofensiva. Cartas fidedignas de Constantinopla sobre a amizade entre o príncipe Ragotzy e o grão vizir, o qual com Musti e parte dos janísaros queriam declarar guerra ao imperador. Reforço das guarnições turcas na fronteira da Hungria. Menção às negociações patentes e ocultas como vantajosas para Castela e não para Portugal. Tratado assinado entre Espanha e Inglaterra, desistência de Filipe V em pedir nos preliminares do Congresso a posse de Gibraltar, restituição pela Inglaterra dos navios tomados na batalha de Siracusa. O estreitar das relações entre o czar e o rei da Prússia, o interesse do primeiro em introduzir-se nos assuntos alemães, e o interesse do segundo em ficar com Riga e com a Livónia. Considerações acerca da prática da sangria pelos médicos portugueses em oposição à dos médicos do Norte. O senhor de Saint-Saphorin e a investidura de Bremen e Werden. A pretensão do duque d'Orleans em fazer-se eleger rei da Polónia. O rei Augusto. O imperador inseparável da corte da Saxónia. A peste declarada em Cherbourg (Normandia). Ajuste público do casamento de Luís XV de França com a infanta D. Mariana Vitória de três anos e a aia marquesa de Ventadour. A nova Aliança triple [Tripla Aliança] e muitos outros factos e protagonistas.
Códice factício: "Cartas do conde de Tarouca, Plenipotenciário de Portugal, para o conde de Assumar [... do Conselho de Estado, enviadas a par do ofício]: Tomo 6". São relatos plenos de informação. Mencionam: a quinta de Almada do conde de Assumar. Assuntos domésticos «suposto que graves» tratados na assembleia da Província da Holanda. Hostilidades cometidas pelo governador de Bombaim. As dependências do Congresso de Cambrai. A Companhia de Ostende (Companhia Oriental Holandesa) mencionada em cartas ao longo do códice. O envio do conde de Tarouca a Cambrai ou a Paris. O incêndio na morada do conde de Tarouca. A ausência de socorro da parte do Rei. O conde de Windisgratz. A arenga feita pelo rei Jorge. O acto formal das investiduras. A abertura do Congresso a 26 de janeiro, o trabalho em conferências particulares para acomodar o que pedia preliminarmente o rei da Sardenha. A abdicação da coroa de Espanha por Filipe V. O acomodamento na paz de Utrecht: promessa pouco sólida entre os litigantes de jamais as duas coroas de Espanha e França servirem na mesma cabeça, com renúncias recíprocas em ambas as linhas Bourbon, autorizadas nas respectivas cortes e parlamento... Carta do enviado António Guedes Pereira sobre D. Luís da Cunha, o tratamento em Madrid das novas dependências por este e pelo conde de Tarouca. Suspensão das conferências de Cambrai... Os avisos do conde Colliers embaixador em Constantinopla, ao rei Jorge. Resposta de Diogo de Mendonça à Companhia Oriental Inglesa com documentos juntos, remetida ao conde de Tarouca, solicitando a sua tradução e envio a lord Carteret. A questão de Gibraltar. Investiduras do título de grande príncipe de Florença ao infante D. Carlos, entregues em Cambrai, o Congresso que tarda em se concluir. Aliança defensiva entre o czar e o rei da Suécia, o dinheiro entregue pelo czar e a pobreza dos vassalos suecos corruptos. Disputa da Companhia de Ostende. O rei da Sardenha recebeu no Congresso o tratamento que pretendia. O casamento do duque d'Orleans. A partida de um número considerável de cardeais franceses para Roma como demonstração do temor da corte francesa sobre o poder do imperador no conclave. Os novos plenos poderes do imperador. A doença da marquesa de Alegrete. As propostas opostas do rei de Castela e do rei de Portugal quanto à ordem do tratamento dos assuntos e à acessão ao Congresso. A carta do conde de Santistevan [Santisteban] a D. Luís da Cunha. A preferência do rei de Castela por Paris, em vez de Lisboa, como lugar para fazer o Tratado de Comércio com o rei de Portugal. A assembleia de Oversnel. O casamento de Luís XV. O nascimento da arquiduesa Maria Amalia Augusta Carolina Anna. Roberto Walpole e lord Townshend. Partida do infante D. Manuel do Palatinado para Inglaterra. O negócio de Sienne em Cambrai. A possibilidade da Liga defensiva do czar com a Suécia se vir a transformar em liga ofensiva. O duque de Richmond ajudante real de lord Cardogan. Cópia escrita em francês de artigo secreto feito em Estocolmo, em fevereiro de 1724. O aproveitamento dos Estados Gerais perante a apreensão do rei da Dinamarca com o tratado entre Moscovia e Suécia. Os reis de França e de Inglaterra como mediadores formais e talvez árbitros no Congresso. Ordem régia para o conde de Tarouca suspender a sua ida a Paris. As conferências particulares entre franceses, castelhanos e ingleses «dando mais ciúmes aos imperiais». A Ordem do Tosão. Garantias a incluir no futuro tratado de paz. O conde de Provana excluído das conferências. Madame Montaigu embaixatriz em Constantinopla. Monsieur Bruys. As condições de paz propostas pelo rei de Argel não aceites pela assembleia da Província Holandesa conforme representação na assembleia dos Estados Gerais. Os painéis pedidos pelo ministro da Polónia ao conde de Assumar. Referência ao falecimento do senhor de Werderen deputado aos Estados Gerais pela província de Gueldres, que segundo o conde Tarouca foi «homem capaz, com muita autoridade neste governo, e que me foi assim muito útil em vários negócios.» (doc. 31). Relato da violência do czar praticada nos seus estados, junto do clero e nos conventos, mandando aos sacerdotes até 40 anos que sirvam nos exércitos ou nas armadas, e aos mais velhos consignando-lhes uma pensão moderada e atribuindo o restante rendimento dos conventos a outras aplicações. Paz concluída entre o czar e os turcos. O conde Colliers embaixador dos Estados Gerais em Constantinopla. Projecto que não será admitido do senhor van der Meer embaixador dos Estados Gerais em Madrid com o marechal de Tessé sobre uma nova Quádrupla Aliança para tirar o País Baixo ao imperador repartindo-o por quatro aliados. Plenipotência dada a Marco António em vez do conde de Tarouca. Pro memoria dos mediadores para os imperiais e o memorial do duque de Parma. Sementes enviadas ao conde de Assumar. Menção a um furacão que passou no Reino em 19 de Novembro de 1724 e seus efeitos na quinta de Almada. Informação de que entre as cortes de Paris e de Madrid se tratava que Filipe V cedesse a Luís XV os domínios que conservava na ilha de São Domingos em troca da ajuda das forças francesas nas suas pretensões «o certo é que este suborno ao governo de França seria de mais eficácia do que o da Ordem do Tosão ao conde de Moville.». Oposição do rei Jorge à compra do ducado de Massa pela República de Génova, em virtude do prejuízo que traria ao comércio inglês... «Mas o mundo se vai costumando a que algumas potências que têm mais forças julguem e dêem leis nos interesses particulares de outros.». Os quatro pontos da comissão do príncipe Dolgorovski enviado pelo czar à Polónia. A protecção do príncipe Eugénio ao marquês de Prié. O conde de Tarouca menciona o caso detestável que o conde de Assumar lhe referira, que tinha chegado aos judeus de Amesterdão tendo-se empenhado que se não pusessem nas gazetas «para que ao menos não fosse público» na Europa «o que não pode deixar de ser público e horroroso em Portugal». Em troca da desistência do governo do País Baixo, o imperador ofereceu ao príncipe Eugénio um governo «criado de novo» tornando-o seu vigário em todos os reinos e domínios que possuía em Itália... A prisão do secretário do barão Spoken enviado de Hanôver. O rei da Dinamarca assustado com a perspectiva do casamento do duque de Holstein. O pedido do imperador para que os mediadores lhe garantam a sucessão da arquiduquesa sua filha em todos os estados hereditários e nos que se desmembrarão da monarquia de Espanha. [...] Senhor Finch ministro do rei Jorge. A negociação em Hanover sobre as coisas de Thorn. O Tratado de Oliva. Minuta da Convenção entre as coroas de França, Inglaterra e Prússia. Tratado assinado pela França, e Prússia com a Inglaterra no dia 3 de setembro de 1725, sobre o qual, estando em grande parte em segredo, se discorre «que a base e pretexto é ratificar o Tratado de Munster» no que lhes toca, intimidando o imperador e o rei de Castela. Os três pontos principais do Tratado. A liberdade dos protestantes e a oposição ao novo comércio do imperador. A reflexão do conde de Tarouca sobre o efeito contrário dos objectivos da Liga na política do imperador. O reconhecimento do rei da Sardenha pelos Estados Gerais. A violência do rei da Prussia sobre os Jesuítas nos seus estados, em represália do sucedido em Thorn. Mais informações sobre a Liga feita em Hanôver, a reacção do imperador, o que ficou em causa. A derrota dos Persas pelos Turcos. A negociação da França contra o imperador, as solicitações francesas e inglesas. O efeito da perda de Temisvar [Temišvar, Timișoara]. Menção ao conhecimento da água de Spá dado por carta, ao casamento de Fernando, filho do conde de Tarouca, ao envio ao Secretário de Estado do Tratado feito em Hanover, a D. Dinis de Almeida. O convite aos Estados Gerais para Liga, e a apreciação do Tratado pelos holandeses. A vinda por duas vezes no mesmo dia, do conde de Coningseck a casa do conde de Tarouca, dando-lhe conhecimento prévio do terceiro memorial antes de o entregar aos Estados Gerais. A partida do conde para Viena e as visitas e despedidas a que alude. A deliberação da Província da Holanda em aceder ao Tratado com pressão dos ingleses (carta de 3 de janeiro de 1726). Vinte cavalos de coche e trinta e quatro pessoas que leva o Conde para Viena (10 de janeiro). No caminho para Viena escreveu duas cartas ao Secretário de Estado de Frankfort e da vila de S. Polten [Sankt Pölten]. Indicação do percurso feito, com datas e distâncias percorridas em vinte e quatro marchas, e justificação dos dias e motivos das paragens, entrando em Viena a 19 de fevereiro (9 de março). Envia a proposta do projecto do imperador para a Liga e «uma longa relação e tudo o que obrei e disse nesta matéria em consequência das minhas instruções.». Avisa sobre abertura e conhecimento do conteúdo das cartas «as cartas que envio não só as lêem, mas as tomam.» nesta e nas outras cortes. Menciona o interesse que teria o rei de Portugal em ser aceite a sua mediação, como o tinha agora considerado. O conde já lho tinha apresentado, e se tivesse recebido a sua aprovação o teria proposto a Inglaterra e à Holanda antes que o rei de Castela se interpusesse e fosse rejeitado pelos holandeses. Sinais de abertura para a mediação, embora reconhecendo ânimos irritados e enfurecidos entre os contendores. O caminho para mediar está aberto. Noticia que em 31 de maio foram assinados em Paris, os Preliminares «que também já andam nas gazetas» para a formação de um Congresso em Aix la Chapelle. O Conde envia também reflexões que considerou necessárias ao conhecimento ao Rei. A carta n.º 109 foi expedida por segurança no maço do irmão do conde de Tarouca, e confiada a um seu criado. Contém informações acerca dos artigos dos preliminares propostos por França, o contraprojecto apresentado pelo imperador, reprovado pelos aliados de Hanover, o novo projecto de Paris semelhante na substância ao primeiro. Algumas cartas com corte dourado. Encadernação da época em papelão.