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Alvará do rei [D. Afonso VI] dirigido a D. João da Silva, marquês de Gouveia, conde de Portalegre e seu mordomo mor, fazendo saber que D. Diogo Fernandes de Almeida, filho de D. João de Almeida, fidalgo de sua Casa e neto de D. Lopo de Almeida, lhe enviou a notícia de que fora acrescentado de moço fidalgo a fidalgo escudeiro por Alvará de 9 de Novembro de 1653, pedindo que lhe acrescentasse o dito foro. Manda o Rei que tenha 3.700 réis de moradia de fidalgo cavaleiro por mês, e um alqueire e meio de cevada por dia, os quais lhe pertencem pelo pai.
Alvará de D. João IV, na qualidade de governador e perpétuo administrador da Ordem de Cristo, mandando qualquer cavaleiro professo da Ordem armar cavaleiro a D. Diogo de Almeida, moço fidalgo de sua casa, na capela dos Paços da Ribeira ou na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Lisboa, escolher dois padrinhos e passar certidão nas costas do documento. Certidão na forma da provisão, assinada pelo Conde de Monsanto, D. frei Álvaro Pires de Castro e Sousa, Marquês de Cascais, fronteiro mor, alcaide mor de Lisboa, vedor mor da cavalaria do reino, governador e capitão geral das capitanias de Itamaraia, São Vicente e terras de Santa Ana do estado do Brasil, administrador perpétuo dos morgados de São Marténs e Santo Entrópio, cavaleiro professo da Ordem de Cristo. Foram padrinhos, D. frei Francisco de Noronha e D. frei João de Vasconcelos. Selada com o selo do Conde.
Alvará do rei D. Afonso VI como governador e perpétuo administrador do mestrado, cavalaria e Ordem de Cristo para o D. Prior do Convento de Tomar ou quem seu cargo servir, receber a profissão no dito Convento de frei D. Diogo Fernandes d' Almeida Coutinho, cavaleiro noviço, admitido a seu requerimento, na forma das definições da Ordem. Manda registar o documento no livro da matrícula e guardá-lo no cofre das profissões da Ordem.
Alvará do rei D. Afonso VI, como governador e perpétuo administrador do Mestrado, Cavalaria e Ordem de Cristo, pelo qual fez mercê a D. Diogo Fernandes de Almeida Coutinho que, por tempo de um ano, administre as comendas de São Pedro de Farinha Pôdre, São Julião de Cambra, e a de Santo André de Vila Boa de Quires, que são da Ordem de Cristo e vagaram por falecimento de Francisco de Sousa Coutinho, seu sogro.