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O autor, não identificado, insurge-se contra o conde da Ega, partidário dos franceses, chamando-o traidor: "Os deveres do ministério sempre foram e serão a honra, a verdade e o desinteresse: quem a isto se não liga é traidor à pátria e homicida de si próprio".
Cópia de notificação do general Arthur Colley Wellesley ao marechal Soult, comandante das tropas francesas, para que se renda.
A Batalha do Douro (também conhecida como 2.ª Batalha do Porto) (1809) foi travada durante a Segunda Invasão Francesa de Portugal. Um exército anglo-luso comandado pelo tenente-general Sir Arthur Wellesley, mais tarde duque de Wellington, atravessou o Douro e obrigou os franceses, comandados por Soult, a retirarem para Espanha.
Escrita no Palácio de Queluz em 11 de Janeiro de 1797.
Escrita no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda a 5 de Dezembro de 1782.
Proclamação de José Barata Freire de Lima, corregedor da comarca do Ribatejo, exortando os habitantes do Ribatejo a juntarem-se aos aliados para restaurarem a liberdade e derrotar os franceses.
Dado no Palácio de Mafra a 18 de Outubro de 1803.
Contém no final do texto uma ordem dada pelo coronel Pedro Vieira Teles ao seu regimento sobre o mesmo assunto.
Documentos datados de 27 e 28 de Setembro de 1803.
Dado no Palácio de Queluz a 18 de Outubro de 1796.
D. Rodrigo de Sousa Coutinho transmite ao presidente do Real Erário a ordem dada pelo príncipe regente D. João para que dê conta do destino que foi dado a determinada verba existente no Real Erário.
Documento feito no contexto da Concordata de 1801: acordo feito com a igreja por Napoleão Bonaparte em que este reconhecia o catolicismo como a religião da maioria dos franceses. Os sacerdotes passariam a ser remunerados pelo Estado, e, em troca, o Papa Pio VII renunciaria às terras da Igreja que haviam sido confiscadas pela Revolução.
Trata-se de João Carlos de Bragança e Ligne de Sousa Tavares Mascarenhas da Silva, 2.º duque de Lafões (1719-1806), fundador, juntamente com o abade Correia da Serra, da Academia Portuguesa de Ciências.
Sobre os festejos que iriam ser celebrados pelo nascimento do príncipe da Beira, Francisco António Pio de Bragança (1795-1801).
Escrita no Palácio de Queluz em 15 de Setembro de 1795.
Cópia de documento surgido quando da polémica gerada pela pastoral do bispo-conde D. Miguel da Anunciação: em 8 de Novembro de 1768 (sem autorização régia chamando a si as competências da Real Mesa Censória recentemente criada - 5 de Abril de 1768), proibiu a leitura de várias obras, que circulavam no reino, classificando-as como ímpias e ofensivas à moral cristã, entre elas as de Voltaire.
Tal facto acarretou-lhe a prisão de onde só saiu após o afastamento do marquês de Pombal, na sequência do falecimento de D. José.
Proclamação anónima incitando os habitantes de Lisboa a pegarem em armas contra as tropas invasoras francesas.
Gomes Freire de Andrade informa, espanhóis e portugueses, sobre o comando de 80.000 espanhóis que lhe tinha sido atribuído pela Junta de Sevilha e sobre as vitórias obtidas contra os franceses.
Dada em Braga a 4 de Novembro de 1796. Assina frei Caetano Brandão, arcebispo primaz.
Na Ordem Circular são definidos os métodos com que deve ser paga esta contribuição.
Trata-se da chamada Guerra Anglo-Espanhola (1796-1802) na qual Portugal oscilou entre uma declaração clara de neutralidade e uma aliança franca com a Grã-Bretanha.
Carta do papa Pio VII ao príncipe regente D. João, mais tarde D. João VI, opondo-se à redução dos bispados solicitada por este último.
Escrita no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda em 14 de Dezembro de 1768.
Cópia de carta do rei D. José mandando excluir dos livros da Universidade de Coimbra referências à ordem dos Carmelitas, à ordem dos Agostinhos Calçados e à Ordem da Congregação de São Bento.
Impunha ainda o saneamento imediato das aulas, em especial das do curso de Teologia, dos jacobeus e defensores do bispo D. Miguel da Anunciação cuja pastoral o havia levado dias antes à prisão.
Carta do príncipe regente D. João escrita no Palácio de Mafra em 7 de Outubro de 1803.
Escrita no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda em 10 de Julho 1777.
Trata-se da pastoral do bispo-conde D. Miguel da Anunciação através da qual, em 8 de Novembro de 1768 (sem autorização régia chamando a si as competências da Real Mesa Censória recentemente criada - 5 de Abril de 1768), proibiu a leitura de várias obras, que circulavam no reino, classificando-as como ímpias e ofensivas à moral cristã, entre elas as de Voltaire.
Escrita no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda em 9 de Dezembro de 1768.
Trata-se da pastoral do bispo-conde D. Miguel da Anunciação através da qual, em 8 de Novembro de 1768 (sem autorização régia chamando a si as competências da Real Mesa Censória recentemente criada - 5 de Abril de 1768), proibiu a leitura de várias obras, que circulavam no reino, classificando-as como ímpias e ofensivas à moral cristã, entre elas as de Voltaire.
Dado em Lisboa a 24 de Abril de 1794.
Desobrigas: obrigação da confissão e da comunhão.
Dada no Palácio do Governo, Rio de Janeiro, a 26 de Janeiro de 1810.
Dado no Palácio de Queluz em 21 de Janeiro de 1802.
Dado no Palácio de Queluz em 21 de Janeiro de 1802.
Correspondência do secretário de estado, Alexandre de Gusmão (30 cartas enviadas e recebidas entre 1740 e 1752). Entre os destinatários e remetentes incluem-se: Francisco Carneiro de Figueiroa (assinada pelo rei), João Carlos de Bragança, Inácio da Costa Quintela, Pedro da Mota e Silva, Martinho Velho, Luís da Cunha, entre outros.
Uma das cartas não se inclui neste conjunto: é da autoria de D. Luís da Cunha e dirigida a Diogo de Mendonça Corte Real. Escrita em Paris a 4 de Janeiro de 1735.
Documento datado de 1791. O "juramento cívico" refere-se ao juramento da Constituição Civil do Clero feito em França a partir de 27 de Novembro de 1790. Esta constituição visava a organização e o controle da igreja tendo em vista um retorno à sobriedade cristã.
Carta enviada na sequência dos Tratados de Basileia (1795) e Santo Ildefonso (1796 -1º tratado) assinados entre França e Espanha que estabeleciam a paz e defesa mútua entre estes dois países e se revelaram uma ameaça para Portugal. Nela o príncipe regente determina que os religiosos, seculares e regulares, concorram para as despesas da guerra
Escrita no Palácio de Queluz em 15 de Outubro de 1796.
Inclui um aviso e um decreto sobre o mesmo assunto feito pelo marquês mordomo-mor e pelo cardeal patriarca datados de 15 e 27 de Outubro do mesmo ano.
Dadas no Quartel da Praia Grande, Rio de Janeiro em 23 e 24 de Dezembro de 1815.
Datada de 6 de Fevereiro de 1778. Nela José de Seabra da Silva agradece a Martinho de Melo e Castro a sua libertação do presídio das Pedras em Angola para onde tinha sido mandado pelo Marquês de Pombal pois, segundo ele, fora a acção de Martinho de Melo e Castro que levara à ordem de libertação dada por D. Maria I. Relata o percurso de regresso até à Baía, entre outros assuntos.
Escrita no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, em 14 de Dezembro de 1768 : transmite instruções sobre a forma como proceder com os Jacobeus, movimento religioso que visava reformar a vida religiosa e moral do reino.
Escrito no Hopsital de São José a 12 de Junho de 1811.
Datada de 11 de Julho de 1726.
Escrita no sítio de Queluz a 17 de Junho de 1793.
Original passado em Lisboa a 18 de Maio de 1810.
Original escrito em Lisboa, em 9 de Abril de 1808.
Trata-se de Pierre François Marie Lagarde. Nomeado por Junot para o cargo de Intendente Geral da Polícia, por decreto de25 de Março de 1808. Lagarde instalou-se no palácio da Inquisição, ao Rossio.
Da autoria de João António Salter de Mendonça, escrito no Palácio do Governo a 22 de Junho de 1811.
Escrita no Palácio do Rio de Janeiro em 4 de Dezembro de 1811.
Cópia de decreto dado em Queluz em 16 de Agosto de 1781.
Cópia de carta, datada de 29 de Junho de 1774, na qual Clemente XIV supostamente se retrata da abolição da Companhia de Jesus por ele ordenada em Julho de 1773. A autenticidade deste documento não está suficientemente esclarecida.
Cópia de nomeação de Francisco Xavier de Mendonça Furtado para secretário de estado adjunto de seu irmão, Sebastião José de Carvalho e Melo, conde de Oeiras. Nomeação feita no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda em 19 de Julho de 1759.
Sentença: "Seja o réu solto, livre, absolvido e aliviado das custas que o condenam".
Dadas no quartel do Largo do Carmo em 22 e 28 de Outubro de 1813.
Dado no Palácio de Queluz a 16 de Fevereiro de 1797. Transmite ordem do príncipe regente para reintegrar Fernando de Larre Garcez Lobo Palha e Almeida nas funções de que estava suspenso indicando as condições em que devia ser feita essa reintegração.
Carta satírica assinada por Luís Francisco.
Carta satírica de autor incógnito.
Carta datada de 21 de Janeiro de 1793. O autor, não identificado, revela a profunda tristeza que sente pela execução de Luís XVI, comparando-a com a de Carlos I de Inglaterra, ocorrida a 31 de Janeiro de 1648.
Dada a Diogo Inácio de Pina Manique a 26 de Julho de 1802.
Mensário: membro da mesa de confrarias.
Escrita em Belém a 10 de Abril de 1757.
Dado por José de Seabra da Silva no Palácio de Queluz, a 26 de Abril de 1792.
Dado por Rodrigo de Sousa Coutinho a Fernando de Larre Garcez Lobo Palha e Almeida, no Palácio de Queluz, a 16 de Fevereiro de 1797. Informa-o da ordem dada pelo príncipe regente para que fosse à Real Junta da Fazenda ouvir o que tinha sido determinado a seu respeito em consequência da sua conduta criminosa.
Original escrito em Lisboa a 27 de Maio às 7 horas da tarde (1803?).
Escrita no Palácio de Queluz em 11 de Julho de 1802.
Poema satírico.
Trata-se de Pierre François Marie Lagarde. Nomeado por Junot para o cargo de Intendente Geral da Polícia, por decreto de 25 de Março de 1808. Lagarde instalou-se no palácio da Inquisição, ao Rossio.
Dado no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda em 16 de Janeiro de 1763.
Cópia de edital que condena a carta que D. Clemente José Colaço Leitão, bispo de Cochim, religioso da Companhia de Jesus, escreveu a D. Salvador dos Reis, arcebispo de Canganor, religioso da mesma Companhia. Esta carta criticava a sentença dada ao padre Gabriel Malagrida que foi garrotado e queimado na fogueira, num auto-de-fé realizado no Rossio.
A referida carta foi queimada na Praça do Comércio.
Edital dado em Lisboa a 28 de Abril de 1774.
Assina: "O Conselho Conservador de Lisboa em 20 de Agosto de 1808".
Datada de 17--.
Assina "O primeiro ministro de Sua Majestade Imperial, o Conde Panin". Conde Nikita Ivanovich Panin (1718-1783), influente russo e mentor político dos primeiros dezoito anos do reinado da imperatriz Catarina, a Grande.
Trata-se da imperatriz Catarina da Rússia (1729-1796) que acolheu um grande número de jesuítas expulsos na época de vários países europeus, incluindo Portugal.
Escrita no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda em 30 de Setembro de 1769.
Escrita no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda em 30 de Setembro de 1769.
Datada de 17--.
Trata-se do falecimento do papa Clemente XIV (1705-1774), nascido Giovanni Vincenzo Antonio Ganganelli.
Escrita no Palácio de Mafra em 28 de Outubro de 1803.
Carta escrita no Palácio de Queluz, em 2 de Dezembro de 1796, pelo secretário de estado José de Seabra da Silva ao bispo de Coimbra, D. Francisco de Lemos, a respeito do parágrafo 16 do alvará de 30 de Julho de 1795, sobre a censura literária e científica. Carta resultante do conflito gerado entre a Faculdade de Teologia e D. Francisco de Lemos devido à censura que este fizera de umas teses e à desordem que se lhe seguira.
Original escrito em Londres, em 25 de Setembro de 1780.
A Guerra da Restauração terminou com a assinatura do Tratado de Lisboa em 13 de Fevereiro de 1668.
Cópia de edital que manda entregar nas respectivas secretarias o papel intitulado "Alegria dos Pastores". Da autoria de religiosos da Companhia de Jesus foi proibido como sedicioso e herético em 21 de Abril de 1774.
Datados de Janeiro, Fevereiro e Março de 1792.
Original escrito no Palácio de Queluz em 2 de Dezembro de 1796.
Escrita em Lavos a 4 de Agosto de 1808.
Proclamação ao povo português do almirante Sir Charles Cotton e do general Arthur Colley Wellesley: "Habitantes de Portugal é chegado o tempo de libertar a vossa pátria...".
Carta encíclica sobre as obrigações do ofício pastoral. Dada em Roma, em Santa Maria Maior, em 12 de Dezembro de 1769.
Impressa em Lisboa na Régia Oficina Tipográfica no ano de 1770.
Poema sobre a primeira invasão francesa.
Carta do príncipe regente D. João, escrita no Palácio de Queluz em 23 de Julho de 1801, a Francisco de Almada e Mendonça, desembargador dos agravos da Casa da Suplicação e corregedor da comarca do Porto, encarregando-o interinamente da inspeção geral das repartições civis do exército.
Contém no final um aviso ao patriarca sobre o mesmo assunto.
Documentos dados no Rio de Janeiro e datados de 13 e 19 de Fevereiro de 1819.
Escrita no Palácio de Queluz em 21 de Janeiro de 1797.
Escrita em Lisboa a 12 de Março de 1804.
Poema crítico a D. Jacinto pregador das exéquias de D. Diogo de Noronha, da família dos condes de Vila Verde e marqueses de Angeja. D. Diogo foi ministro plenipotenciário em Roma (1781-1785) e embaixador em Madrid (1787-1795).