Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade
1649-010 LISBOA
Tel.: +351 21 003 71 00
Fax.: +351 21 003 71 01
secretariado@dglab.gov.pt
Identification
Description level
Series
Reference code
PT/TT/ER/A-AK/001
Title
Receita
Title type
Atribuído
Holding entity
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Initial date
1751-01-01
Final date
1859-06-30
Dimension and support
121 liv.; papel
Content and structure
Scope and content
Livros também designados como de Receita dos Portos Secos, Receita geral, Receita da Alfândega de Monção, Receita da Dízima, escrituração do rendimento e, por fim, Receita Classificada.Livros uniformes, cujos termos de abertura foram feitos pelos administradores gerais da Alfândega de Lisboa e feitores mores das demais do reino e enviados para a Alfândega de Monção para a escrituração deste direito. Este procedimento é um fator de distinção dos demais livros existentes na Alfândega. Esta prática para com este tipo de livro é em tudo igual ao praticado para com as restantes Alfândegas do Reino. Nestes livros eram feitos os registos dos despachos onde se identificam os despachantes, tipo e quantidade das mercadorias (com destino, sobretudo, para a Galiza) e direitos pagos. Estes livros eram posteriormente submetidos à Correição, e enviados para Lisboa para a Contadoria Geral das Províncias e Ilhas dos Açores e Madeira, para serem conferidos e examinadas todas as verbas neles registadas. Em muitos livros surge a despesa efectuada com os ordenados dos funcionários da Alfândega, aparecendo, por vezes, a designação de livros de receita e despesa.Como se poderá ver o registo não se limita às saídas, mas também às entradas, tomadias, guias afiançadas ou condenadas. Contém ainda, o registo de despachos realizados de outras Alfândegas do Reino e o lançamento da redizima. A maior parte destes livros têm no final um resumo designando e confirmando o que se devia à Real Fazenda e que seria pago pela Contadoria Geral das Províncias. Neste mesmo resumo era feito o registo das despesas com os ordenados e expediente, bem como o registo do que era remetido ao Real Erário e confirmaçào deste.A partir de janeiro de 1839 a escrituração deixa de ser nos modes tradicionais (texto corrido do despacho) e passa a ser feita em mapa (separando as receitas das entradas e a das Saídas, bem como as saídas de fazendas nacionais). Constando nestes mapas: data do despacho (ano, mês e dia); nome do despachante; número do bilhete do despacho; quantidade e qualidade das mercadorias; valor das mercadorias; direitos que pagam; emolumentos; e direito adicional. Mantendo no final dos mesmo os autos de contas, o registo das despesas, e o registo dos conhecimentos das entregas.A partir de novembro de 1842 a escrituração dos registos refentes aos despachos das entradas passam a ser feitos como era usual antes de 1839, mantendo se os registos dos despachos das saídas nacionais e nacionalizadas em mapa.A partir de janeiro de 1849 a escrituração os despachos encontra-se tal e qual como era feita antes de 1829, númeração sequencial dos despachos independentemente do tipo de despacho (entradas, saídas).A partir de Julho de 1850 a escrituração mantem-se igual embora a receita passe a ser designada de Classifica onde surgem duas colunas uma para o registo dos valores e outra para os direitos.A partir de julho de 1854 introduz-se o registo, também em colunas, os 6% e os 5%, permanecendo assim até 12 de maio de 1857, altura em que estes dois são substituidos por os 12%.A partir de 14 de agosto de 1858 é acrescentado o imposto (dos 2% sobre a décima e sobre os direitos de importação, exportação e reexportação) criado por lei desse mesmo dia e ano.
Access and use
Language of the material
Português
Physical characteristics and technical requirements
Alguns dos livros estão retirados da leitura devido ao seu estado de conservação.
Comments