Custodial history
A segunda parte do Arquivo da Casa de Abrantes vendida pelo Marquês do mesmo nome ao Professor Doutor António Augusto Gonçalves Rodrigues, e por este proposto para venda ao Estado Português, teve um processo de aquisição iniciado em 1981, com a decisão do seu inventário, o que aconteceu por Despacho do Secretário de Estado da Cultura, datado de 11 de março de 1982, nos termos dos artigos 1.º e 2.º do Decreto-Lei n.º 38 906, de 10 de setembro de 1952. Foi realizado pelas licenciadas Maria Teresa Cardoso do I.P.P.C. e Maria José Leal do ANTT, descreveu 833 documentos, dos quais 212 eram pergaminhos, estava concluído em 10 de setembro de 1982, e destinado a ser publicado em Diário da República. Da introdução do inventário retira-se "Organização existente - Os documentos encontravam-se arquivados em caixas classificadas de origem com a designação de livros, havendo também cadernos e livros. Dentro das caixas a documentação está contida em capilhas. Forma de tratamento das espécies - Manteve-se a ordem encontrada, atribuindo-se às capilhas um número sequencial que englobou também os livros e cadernos. Exceptua-se o caso da correspondência que foi agrupada por remetentes e destinatários, sem se deslocar, no entanto das caixas em que se encontrava. Todos os documentos foram identificados e sumariados. Inventário - Os documentos são descritos por ordem topográfica refletindo assim a organização existente. Omitiram-se os títulos das caixas que nem sempre correspondem rigorosamente ao conteúdo. [...] Faltas - Foram encontradas várias capilhas com sumários de documentos não contidos nas mesmas. As caixas não têm uma sequência rigorosa havendo falhas na ordem alfabética e na ordem numérica [...] Livros A, D, M, O, P, T." O Proprietário informou, em outubro, ter encontrado uns livros que pertenciam ao mesmo espólio e que não tinham sido catalogados. Estes não fazem parte da aquisição feita em 1995, registada a 24 de fevereiro, pelo ANTT, de 28 livros e de 27 dossiês ao Professor Gonçalves Rodrigues. Em 2018, no âmbito do tratamento arquivístico realizado, para melhor controlo da dimensão, as caixas receberam um número sequencial ao das caixas do fundo Casa de Abrantes. Os documentos mantiveram a cota atribuída pelas licenciadas Maria Teresa Cardoso do I.P.P.C. e Maria José Leal do ANTT, tal como consta no inventário que ambas realizaram. O documento 697 não se encontra na pasta. No citado inventário, o documento 698 encontra-se na sequência numérica do presente Livro "P 3 - Porto (Curiosidades)" mas com a aquisição de 1995 passou a integrar a cx. 115. Os documentos 699, 700, 703, 705 pertencem à presente pasta, de acordo com o inventário de 10 de setembro de 1982. Em 1995, o documento 768 passou a integrá-la, assim como os documentos 61, 62, 63, 64, 65. No citado inventário o documento 768 estava incluído na sequência numérica dos documentos do Livro "T – 5 – Testamentos – Valentes – Góis - Vasconcelos"; os documentos 61, 62, 63, 64, 65 estavam incluídos na sequência numérica dos documentos do Livro "D – 1 - Dotes". Os documentos 701, 702, 703 e 704 estavam deslocados na última pasta sem número da aquisição de 1995. Em 2018, foram integrados no Livro “P – 3 – Porto (Curiosidades) onde se encontravam por ocasião do inventário de 10 de setembro de 1982. Os documentos 61, 62, 63, 64, 65 apresentavam ainda mecha cinzenta; os documentos 699 a 705, 768 apresentavam mecha verde.