O traslado menciona o conhecimento de D. [Francisco sic?] de Castel Branco Valente em como entregou ao rei D. João III, o traslado do testamento do rei D. Manuel I, de que D. Gonçalo, seu pai, ficara por testamenteiro, em Évora, na sala grande perante mestre Baltasar, confessor da Rainha, em 1531. O testamento do rei D. Manuel I, a carta e folha com instruções escritas pelo Rei a D. Gonçalo, seu testamenteiro, foram deixados ao filho D. Martinho de Castel Branco, Vedor da Fazenda, para os dar a Sua Alteza, o qual os mandou dar a Pero de Alcáçova para os ter em guarda. O traslado foi feito dos próprios que ficaram em poder de D. Martinho da Castel Branco Valente, do Conselho do Rei e senhor de Vila Nova de Portimão, em 21 de janeiro de 1569.
O traslado de verbas do testamento do rei D. Manuel I manda entregar o seu testamento a D. Martinho de Castel Branco, Conde de Vila Nova, Camareiro Mor do Príncipe, e está anexo ao traslado de verbas do testamento do rei D. João II o qual tinha sido feito por António Carneiro em 27 de maio de 1500 e à sentença dada a favor do Duque D. Raimundo João de Lencastre, datada de 18 de setembro de 1637.