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Refere o Papa Pio VII, "[...] ora presidente na Universal Igreja de Roma [...]" e o Principal Castro. Impresso.
O contrato, datado de 4 de agosto de 1463, foi uma iniciativa de Pero Vaz, capelão e arcediago e dois cónegos da Sé de Silves, de vassalos moradores nesta cidade e muitas outras pessoas, nela nomeadas, moradoras em Portimão, no termo da cidade de Silves, dizendo que seria muito serviço de Deus, e do Rei e bem daquela terra, fazer-se uma povoação na foz da dita Cidade, onde chamam a Barrosa, a que o rei ordenou chamar São Lourenço da Barrosa, e que se o Rei quizesse, se disporiam a fazer um contrato. Inclui as respecivas condições entre as quais que a povoação não fosse dada a príncipe ou infante nem a outra pessoa mas, sempre fosse real e da Coroa, que só pagassem dízimas e sisas e portagens, que não servissem em guerras nem armadas que se fizessem no reino, entre outras. De entre os nomeados no contrato, encontram-se Fernão Vaz, criado do Infante D. Henrique, e Aires Gomes filho de Gomes Aires.