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Esta receita era arrecadada no cofre da Alfândega Grande do Açúcar, em conta corrente com os negociantes mutuantes no empréstimo de quatro contos de réis para a construção e arrendamento dos armazéns para servirem de lazareto no sítio do Torrão e de Banatica. Aviso de 17 de novembro de 1831 do estabelecimento de um lazareto provisório no sítio do Torrão e formas do pagamento que os comerciantes propõem para concorrer com a despesa da sua construção. Aviso de 30 de abril de 1832 e cópia do aviso do ministro dos negócios da marinha e domínios ultramarinos, de 25 do mesmo mês, sobre o pagamento da renda dos armazéns que se arrendaram nos sítios de Banatica e Torrão para servirem de lazareto temporário, atendendo a afluência de navios suspeitos, renda paga pelo fundo que os negociantes ofereceram para a formação do lazareto provisório do Torrão.
Neste caderno encontram-se cosidos algumas cópias alvarás, avisos, ordens e demais diplomas cuja o cumprimento ou conhecimento devia ser de Diogo Inácio de Pina Manique, administrador geral da Alfândega de Lisboa, intendente geral da polícia da corte e do reino. Neste sentido encontramos aqui cópias diplomas essenciais para o regular despacho e arrecadação dos reais direitos provenientes da sua atividade e da competência como órgão de controlo e fiscalização dos direitos reais, nomeadamente os que se relacionam com os domínios Britânicos.
Série constituída por 12 livros para neles serem feitos os registos de avisos, requerimentos, portarias, provisões, alvarás e decretos e demais ordens cujo cumprimento ou conhecimento devam ser desta Mesa. Sendo assim, encontramos aqui registado diplomas essenciais para o regular despacho e arrecadação dos reais direitos provenientes da atividade e competência da Mesa Grande do Açúcar. Cada registo contém uma identificação da tipologia ou assunto, seguindo se o registo competente, com eventuais despachos, informações e respostas.
Série constituída por 3 livros para neles serem feitos excencialmente os registos das portarias e provisões. À magem dos registos podem ser vistas anotações identificando a tipologia ou assunto.
Série constituída por um único livro para o registo dos provimentos dos capatazes e trabalhadores das companhias que servem quer na Alfândega Grande de Lisboa como na Alfândega do Tabaco. À magem dos registos podem ser vistas anotações identificando a tipologia ou assunto.
Esta série é constituída por 18 livros para que neles fossem feitas as cópias dos livros do registo que se encontravam no cartório da Alfândega, em que entra o da reformação dos alfabetos (índices) dos primeiros 6 extratos das coisas mais consideráveis contidas nos alvarás, decretos, regimentos, e demais diplomas, incertos no livro chamado "Novo" e nas duas primeiras partes do livro 22, os quais foram feitos por ordem do desembargador António da Costa Freire, conselheiro e procurador da Real Fazenda, provedor e feitor mor da Alfândega Grande de Lisboa e das demais do reino, e mandado continuar por seu sucessor o desembargador Francisco Xavier Porcile, conselheiro da Real Fazenda e administrador-geral da Alfândega. Este, por carta de 15 de novembro de 1752, nomeia Manuel Joaquim da Costa para escrever e copiar os livros necessários do Cartório da Alfândega e para escrever o Índice Geral ditado por José de Seixas e Vasconcelos, cavaleiro da Ordem de Cristo, servidor da toalha do rei e escrivão da Mesa Grande. Pela carta do escrivão da Mesa Grande dirigida ao desembargador Francisco Xavier Porcile, administrador geral da alfândega e provedor das demais do reino, dá conta do trabalho que realizou na cópia do papéis consideráveis que se achavam nos livros do Registo desta Alfândega e para no fim fazer um índice geral de todos. Sucede que entretanto ocorre o fatídico terramoto e incêndio do dia 1 de novembro de 1755, que consumiu não só os originais mas também alguns livros que deles se haviam copiado. Só escaparam os livros 17, 23 e 24 do dito Registo, por se acharem em poder do referido escrivão. A este escrivão foi ordenado que usando a sua memória fizesse o livro da reformação dos alfabetos dos primeiros seis extratos das coisas mais consideráveis contidas nos alvarás, decretos, regimentos e etc., insertos no livro chamado Novo e nas primeiras duas partes do livro 22. E continuando com os extratos do livro 23 e 24 em que se achavam muitas ordens e decretos úteis à administração da Fazenda Real, por quanto o livro 17 quase só consta de padrões, juntamente co a cópia do extrato que por ordem do desembargador António da Costa Freire havia feito por Jerónimo Vilaça da Gama, escrivão da Mesa Grande na repartição das Naus Presas e presentemente contador da conferência da alfândega havia feito dos livros 25 até ao 30. Em execução das mais recentes ordens de Francisco Xavier Porcile com a feitura do índices geral, o qual com suplemento que leva no fim, em que se dá noticia de todos os papéis que se achavam registados em todos os livros do Registo desde o primeiro até ao 17, e também dos que continha o livro Velho das Provisões. Fica assim uma obra quase completa e útil para o fim que esta Mesa Grande tanto desejava, que era saber o que havia mandado fazer sobre qualquer coisa particular que ocorria, o que será fácil achar-se no dito Índice Alfabético, humildemente considerando o seu autor, José de Seixas e Vasconcelos, como claro e possível "à minha pouca inteligência". Termina este escrivão lembrando ao desembargador que alguns destes decretos, ordens e alvarás poderem estar derrogados por outros ou pelo não uso.
Série constituída por um único livro para o porteiro da porta de baixo confirmar as entradas. Nestes registos constam a data, o número da guia e fólio onde se encontram registados, o despachante ou representante, a quantidade e qualidade do produto, proveniência e conferência. À margem dos registos podem ser vistas anotações sobre a saída dos mesmos e quem o ordenara.
Série constituída por um único livro para os oficiais de Belém fazerem o registo das entradas, e correspondente visita, dos navios nacionais e estrangeiros. Nestes registos constam a data da entrada, a nacionalidade do navio, nome do mesmo, o mestre, a proveniência, a carga, a notificação de acordo com as ordens régias. Assinam estes registos o escrivão, o mestre e o guarda da visita. À margem esquerda é identificada a nacionalidade do navio.
Série constituída por um único livro para o escrivão da provedoria lançar os termos das fazendas demoradas arrematadas em leilão. Estes lançamentos eram feitos pelo escrivão da provedoria sobre os lanços de arrematantes sobre determinadas volumes das mercadorias livres de fretes e cativas de direitos de 30% sobre arrematação, segundo a pauta, como também cativas do 1%, por conta e mais despesas na forma das condições declaradas no alvará de 18 de novembro 1803, tendo à margem esquerda a marca e número, e na da direita o montante. Termina o lançamento com as assinaturas do administrador geral, do arrematante e porteiro. À margem dos registos podem ser vistas anotações.
Série constituída por um único livro para o registo das nomeações dos serventuários necessários para a colocação do selo e mais empregos para o expediente e economia da casa do selo desta alfândega (lugar de selador, escrivão da porta da saída e moços da arrumação). Nomeações feitas, na sua maioria, por Vitorino António da Rocha Cabral de Quadros, fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo da Ordem de Cristo e selador-mor da Alfândega Grande do Açúcar. Estes registos, para além das nomeações, assinadas pelo selador-mor, contém também o assento da passagem destes serventuários para lugar inteiro por falecimento do seu proprietário. À margem dos registos podem ser vistas anotações.
Esta coleção é constituída por documentos originais e cópias, manuscritos e impressos, de alvarás, decretos, portarias, avisos e ordens dirigidos ao Administrador Geral da Alfândega Grande de Lisboa e feitor mor das do reino, e que foram reunidos em 8 volumes (unidades de instalação -livro). Em todos eles é feito despacho para o seu cumprimento e registo, bem como a nota com indicação do correspondente registo no livro competente: Registo de cartas, leis e alvarás; Registo de portarias e avisos; Registo das Leis; Registo geral da alfândega.
Série constituída por 5 livros para neles serem feitos os registos das ordens e ofício expedidos pela Mesa Grande da Alfândega para diferentes pessoas ou entidades com quem a mesma se relacionava por imperativo funcional, administrativo e fiscal. Ordens essas que se prendem com procedimentos para com as fazendas e bens resgatados de navios naufragados ao longo da costa, com a execução de instruções, ordens, avisos e determinações reais, e por fim, em cumprimento da portaria de 24 de outubro de 1818, o envio dos traslados e do índice dos abusos provados pela visitações feitas à Alfândega Grande do Açúcar. Cada registo identifica a data, transcreve o documento expedido, e na margem direita o destinatário e/ou interessado. Alguns dos registos contêm à margem anotações sobre os documentos enviados e em que livros eles se encontram registados (livros do Registo dos Avisos). Livros também designados de "Contas para as Alfândegas".
Livro primeiro de registo dos direitos devidos pela empreza das obras do porto de Lisboa que é concessionário H. Hersecut. Contém a conta corrente com a Direção das Obras, para o pagamento dos direitos devidos pelos materiais importados pela mesma direcção.
Série constituída por um único livro para nele ser feito o assentamento dos reformados provenientes da Alfândega e da extinta Casa da Índia, que ficaram sem colocação e cujo vencimento estava a cargo do Cofre dos Emolumentos, bem como dos pensionistas a cargo do mesmo cofre.
Série constituída por dois livros: - O primeiro serviu para nele ser feito, pelo conselheiro administrador geral da Alfândega Grande de Lisboa e inspetor na Alfândega das Sete Casas, o registo das representações, informações, cartas, ordens e ofícios sobre a tomada de conhecimento de determinados factos e comunicação superior para a devida resolução. Cada registo é datado, e identifica a tipologia documental e o assunto, segue-se o traslado do mesmo. - O segundo livro é só mesmo para o registo das representações. Cada registo é datado e numerado e à margem é identificada a repartição a que diz respeito e correspondente assunto para ser alvo de decisão superior.
Série constituída por 2 livros para nele serem feitos registo dos empregados da Companhia dos Trabalhos Braçais, também designada como Companhia dos trabalhos de dentro da Alfândega Grande de Lisboa, conforme o título 8.º do decreto de 17 de setembro de 1833, e título 6.º do decreto de 13 de janeiro de 1834.
Série constituída por 5 livros para neles ser feito o registo (traslado) de ofícios expedidos pela Alfândega Grande de Lisboa para as alfândegas menores e demais entidades no estrito cumprimento e determinações superiores. No topo de cada registo é atribuído o n.º de oficio (seguêncial) seguindo-se o traslado do referido ofício, podendo conter junto traslado editais, mapas e outros documentos. À margem esquerda dos registos encontra-se identifica a entidade/destinatário e assunto. Estes livros também são conhecidos por copiadores de ofícios.
Série constituída por um único livro para nele ser feito o registo dos vencimentos mensais (ordenados e gratificações) do pessoal da fiscalização (inspetor, aspirantes de 2.ª classe, comandante de 1.ª classe, chefes de posto de 1.ª classe, chefes de posto de 2.ª classe, arvorados de 1.ª classe, arvorados de 2.ª classe e guardas) e do pessoal dos escaleres (patrões e remadores).
Série constituída por um único livro para nele ser feito o registo de: - Cartas de alforria; - Trabalhadores da Companhia Braçal da alfândega (trabalhadores da classe geral, classe dos artífices, sotas, secção de pau e corda e supranumerários); - Despachantes (títulos para exercer funções como despachantes na alfândega e suas delegações, e nomeações dos agentes consulares nesta alfândega); - Guardas dos faróis (Cabo de Santa Maria, Torre de São Lourenço, Cabo de São Vicente, Peniche, Guia, Berlengas, São Julião da Barra, Cabo da Roca, Bugio); - Seladores (operários da casa do selo da alfândega); - Medidor da praça de Lisboa; - Apalpadeira. Títulos e nomeações feitas pelos diretores da Alfândega Grande de Lisboa: José Maria Lopes Carneiro; António Joaquim Carvalho e Oliveira; Florido Rodrigues Pereira Ferraz; António dos Santos Monteiro; Nuno José Gonçalves; Diogo António Palmeiro Pinto; António José Duarte Nazaré; Manuel Teixeira Bastos; António Correia Herédia. Cada registo é encabeçado pela identificação do diretor que nomeia seguindo-se o traslado da nomeação. Os registos poderão conter à margem, e em destaque, o nome do nomeado, o lugar que ocupa, bem como algumas outras notas de relevo. No caso do registo das cartas de alforria é identificada a proveniência e nome da embarcação e seu capitão, data da entrada do porto desta cidade, o nome do escravo, género e cor, naturalidade, idade, estatura, descrição do rosto, a sua qualidade de escravo (propriedade de determinado senhor), e que em conformidade do alvará com força de lei de 19 de setembro de 1761, foi considerado por forro e livre da escravidão e que o referido homem preto possa tratar da sua vida como lhe convier. Saliente-se que a primeira carta de alforria aqui registada é de 11 de março de 1840 e última de 5 de abril de 1865.
Série constituída por 6 livros para neles ser feito o registo indexado e sumariado das representações, ofícios e ordens expedidas pela Alfândega Grande de Lisboa para as diversas entidades no estrito cumprimento e determinações superiores. Ordenado alfabeticamente e dentro desta ordem é mencionado o ano e mês seguindo-se o registo resumido do documento enviado e o número sequencial atribuído em cada letra. Nestes registos encontram-se um outro resumo, por vezes com informações complementares, escrito a vermelho, com uma numeração diferente. Alguns dos livros têm na contracapa o índice das entradas principais em cada letra que contém registos.
Série constituída por 66 livros para neles ser feito o registo das entradas de ordens, ofícios e requerimentos dirigidos a esta Alfândega Grande de Lisboa por diversas entidades no estrito cumprimento e determinações superiores. Livros também designados de Registo de correspondência recebida ou movimentos de correspondência recebida (procedência, designação do objeto e destino. O primeiros 3 livros constam de uma ordenação cronológica seguindo-se o resumo do documento entrado. A partir do livro 4 os registos estão ordenados alfabeticamente e dentro desta ordem é mencionado o ano e mês seguindo-se o registo resumido do documento recebido, atribuindo-lhe um número de registo sequêncial (numeração sequencial anual). À margem de alguns registos encontram-se notas com informações complementares ou sobre o andamento dado ao mesmo, escrito a vermelho. Alguns dos livros têm na contracapa o índice das entradas principais em cada letra que contém registos. A partir de 1855 os registos só contêm o ano e o mês, na margem esquerda, resalve-se que a vermelho encontra-se escrita a tipologia do documento entrado (informação, requisição, licença, assunto - resumo e correspondente número), podendo aparecer na margem direita a vermelho também, o núnmero de oficio e data do seu envio. Continua a ser atribuído um número sequencial de ordem de registo por letra (anual). Esta forma de registo foi sendo alterada mas mantendo o essencial procedimento no registo dos elementos fundamentais da correspondencia recebida e seu tratamento. No livro 66 o registo é sequêncial respeitando a ordem de entrada.
Série constituída por um único livro para nele ser feito o registo das nomeações dos remadores dos escaleres desta alfândega e suas delegações da Trafaria e Cascais. Nomeações feitas pelos diretores da Alfândega Grande de Lisboa: José Maria Lopes Carneiro; António Joaquim Carvalho e Oliveira; António dos Santos Monteiro; Nuno José Gonçalves; Diogo António Palmeiro Pinto; António José Duarte Nazaré; Manuel Teixeira Bastos; António Correia Herédia. Cada registo é encabeçado pela identificação do diretor que nomeia seguindo-se o traslado da nomeação. Os registos poderão conter à margem, e em destaque, o nome do nomeado, o lugar que ocupa e o seu número, bem como algumas outras notas de relevo.
Série constituída por um único livro para nele ser feito o registo das várias folhas consignadas à Alfândega Grande de Lisboa.
Trata-se da reunião dos documentos originais e cópias, manuscritos, impressos e iconográficos dirigidos à Administração da Alfândega de Lisboa, e que foram cosidos dando origem a esta unidade de instalação -livro. Em todos estes documentos é feito despacho, conhecimento ou seguimento e correspondente registo.
Série constituída por 23 livros para neles ser feito o registo (traslado) de portarias, circulares e ordens recebidas pela administração da Alfândega Grande de Lisboa no estrito cumprimento e determinações superiores. Registos relativos à Alfândega Grande de Lisboa, à fiscalização na Alfândega Grande de Lisboa e postos e às alfândegas do sul, também designadas de menores. O último livro corresponde ao registo da 2.ª repartição da Alfândega de Lisboa.
Série constituída por 31 livros para neles ser feito o registo (traslado) de ofícios e ordens expedidas pela Alfândega Grande de Lisboa para as alfândegas menores e demais entidades no estrito cumprimento e determinações superiores. À margem dos registos encontra-se identifica a tipologia e destinatários: alfândegas do sul (Faro, Elvas, Lagos, Vila Nova de Portimão, Terena, Tavira, Mértola e Vila Real de Santo António, Peniche, São Martinho, Alcoutim, Arronches, Alegrete, Campo Maior, Castelo de Vide, Marvão Montalvão, Moura, Mourão, Serpa, Setúbal); administradores dos portos de Sines, Vila Nova de Mil Fontes; chefes de postos a cavalo (Vila Nova do Barco, Peniche, Paredes, Pedreneira, Salir do Porto, Penafirme, Ericeira, Colares, Cascais, Sesimbra, Trafaria); chefes de postos (Aldeia Galega e Cacilhas); Subinspetor de Paço de Arcos; administrador do mar; procurador régio; ordens; provedor da casa da moeda; presidente da câmara municipal; Secretário da Comissão da Saúde Pública; administrador do seguro do correio geral; administrador do correio geral de Lisboa; administrador da Alfândega das Sete Casas; encarregado do governo na Torre de Belém; Estação de Belém; editais; corretores da praça de Lisboa; obras públicas; Arsenal da Marinha; Batalhões da Guarna Nacional. Contém alguns junto a determinados ofícios os editais para a publicitação das vendas públicas em leilão. Constando neles as marcas, contramarcas, volumes e seus conteúdos.
Série constituída por um único livro para nele ser feito o registo geral das ordens dirigidas ao Administrador Geral das Alfândegas do Sul. Em todos eles é feito despacho para o seu cumprimento e registo nesta Alfândega Grande. À margem de alguns contém a indicação da tipologia e assunto
Série constituída por quatro livros para neles ser feito o registo das ordens expedidas pela Alfândega de Lisboa para diferentes funcionários dependentes desta alfândega (entre outros, os presidentes das mesas, o inspetor da fiscalização, tesoureiro geral, guarda-mor, empregados do lazareto, empregados da fiscalização, encarregados, capatazes da companhia dos trabalhos braçais e escrivães) para salvaguarda funcional, administrativa e fiscal a que a mesma estava obrigada. Cada registo identifica a data, o número da ordem, transcreve a mesma, e na margem, em certos casos, o resumo da mesma. Nestes registos podem ser encontrados, entre outros: nomes de embarcações, seus patrões e cargas; ordens para cumprimento das portarias de nomeações; cargas e descargas; licenças para funcionários; despacho dos navios com destino às províncias ultramarinas de Angola, Cabo verde, São Tomé e Príncipe; livre trânsitos.
Série constituída por 29 livros para neles ser feito o registo (traslado) das informações dadas em consequência dos despachos lançados nos requerimentos, bem como das representações enviadas para resolução superior. Alguns dos livros são identificados como sendo do registo das informações e representações para o Tesouro Público, para o Ministro da Fazenda, 3.ª Repartição, e 3.ª Repartição (alfândegas menores). Encontram-se aqui registadas informações relativas ao despacho das mercadorias, mapas demonstrativos, isenções de direitos, provimentos de empregados nos mais diversos cargos e ofícios das alfândegas e suas dependências, relações de empregados, prorrogação de licenças, reforma de empregados, falecimento de empregados, autorização de vendas de produtos resultantes de naufrágios nas costas do reino, esmolas pertencentes à irmandade de São Roque, subsídios do Mosteiro de Jesus da Ordem de São Francisco na vila de Setúbal, representações de ministros estrangeiros, representações sobre as ruinas de edifícios (Alfândega de Peniche), construção dos faróis, despacho de espólios, queixas de negociantes de várias arbitrariedades e estado ou condições onde são guardados determinados géneros, exigências nos despachos nas alfândegas das ilhas dos açores, entre outros.
Série constituída por 6 livros para nele ser feito o registo dos provimentos dos empregados da Alfândega de Lisboa e das do Sul do Reino. Os registos poderão conter à margem, e em destaque, o nome do empregado, o lugar que ocupa e qual a alfândega, bem como algumas outras notas de relevo.
Série constituída por dois livro para nele ser feito o registo das ordens expedidas pela direção da Alfândega de Lisboa à Companhia dos Trabalhos Braçais.
Série constituída por 3 livros para nele serem feitos registo dos empregados da Alfândega de Lisboa.
Por carta de lei de 23 de maio de 1796, foi criado e estabelecido o Porto Franco no forte da Junqueira, aproveitando-se os terrenos anexos para a construção dos armazéns. Este porto que começou a funcionar a partir de janeiro de 1797 passaria a receber todas as mercadorias e géneros, independentemente da sua qualidade, natureza e procedência, à exceção dos açúcares e tabacos. Estas mercadorias aqui depositadas poderiam entrar no circuito do consumo, mediante o pagamento dos direitos devidos nas respetivas alfândegas, ou serem exportadas pagando o benefício da Fazenda, título de proteção e depósito, o 1% sobre o seu valor. Ao longo da sua existência várias alterações existiram quanto aos direitos a serem cobrados bem como às proibições ou permissões. Este porto, também desiganado de alfândega do Porto Franco, foi extinto por alvará de 23 de agosto de 1806, por abusos escandalosos, introdução de especulações criminosas, contrabando e corrupção. Este porto, após a sua extinção, continuou em funcionamento, designando-se de Extinto Porto Franco até 1810, unicamente para se completar, concluir e desfazer das mercadorias aí existentes. Este forte e seus armazéns serviram mais tarde para depósitos da Alfândega de Lisboa, acabando por serem destruídos em 1940.
Série constituída por quatro livros para nele ser feito o registo das cartas de serventia vitalícia dos empregados da Alfândega de Lisboa e das do Sul do Reino. Nestes livros para além da identificação à magrem do empregado também se podem encontrar assentos e averbamentos.
Série constituída por dois livro para nele ser feito o registo do pessoal da fiscalização e dos escaleres e mais embarcações desta alfândega.
Série constituída por um único livro para nele ser feito o registo dos vencimentos mensais do pessoal da Alfândega Grande de Lisboa. Na sua maioria, os registos são referentes ao periodo de julho de 1835 a junho de 1837, aparecendo já na parte final, em muito menor número, registos de um periodo posterior.
Série constituída por dois livros para nele ser feito o registo dos documentos das despesas com obras de manutenção ou de melhoramento das instalações, edifícios, estruturas e equipamentos cuja dependência e responsabilidade era da Alfândega Grande de Lisboa.
Série constituída por um único livro onde foi feito o registo de colocações do pessoal do Circulo Aduaneiro do Sul.
Série constituída por um único livro onde foi feito o registo do pessoal do Circulo Aduaneiro do Sul.
Série constituída por um único livro para nele ser feito o registo das certidões passadas pela secretaria da Alfândega Grande de Lisboa/Administração Geral das Alfândegas do Sul, a requerimento dos seus interessados. Cada registo identifica o requerente, ou seu representante, e segue-se a certificação do pretendido, identificando o detentor dos documentos, a identificação dos mesmos e que é requerido. Algumas das certidões são referentes ao período da reforma administrativa nacional, como se poderá ver com certidões sobre livros da extinta Casa da Índia e de uma relação de empregados das Alfândegas Grande do Açúcar e do Tabaco que não foram contemplados no número dos efetivos da Alfândega Grande de Lisboa em 1834.