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Livro numerado e rubricado com termo de abertura e encerramento da responsabilidade do inspetor geral João de Saldanha de Oliveira e Sousa.
Entre outros encontram-se neste livro a relação dos presentes para o imperador de Marrocos, príncipes e primeiro-ministro; o aviso para que se guarde uma rigorosa quarentena a todas as embarcações que vierem de qualquer porto da Berberia, motivada pela notícia de uma peste nos estados do rei de Marrocos; o aviso para o reconhecimento dos negociantes Jacinto Fernandes Bandeira, José Pinheiro Salgado como claviculários, recebedores e depositários de um empréstimo para a edificação de um novo lazareto entre o presídio da Trafaria e a Torre do Bugio; o decreto, anotado como não teve efeito, no qual os negociantes Jacinto Fernandes Bandeira, José Pinheiro Salgado, Anselmo José da Cruz Sobral, Joaquim Pedro Quintela, José Pereira de Sousa Caldas, António Francisco Machado, Francisco Luís Pereira de Castro, Manuel de Sousa Freire, Paulo Jorge e filhos, João de Amorim Viana, Miguel Lourenço Peres, Manuel da Silva Franco e José Pereira de Sousa Peres, contribuem com 40 contos de réis de empréstimo para a edificação do novo lazareto.
Livro numerado e rubricado, com termo de abertura e encerramento da responsabilidade do inspetor geral Luís de Vasconcelos e Sousa.
Entre outros encontram-se neste livro o aviso de 5 de novembro de 1825 com cópia do ofício do ministro secretário de estado dos negócios da marinha determinando o fim das rondas feitas pelos escaleres das alfândegas e do arsenal real da marinha que se achavam ao serviço do Terreiro enquanto não houvesse navios com carga de trigo; o aviso de 12 de janeiro de 1826 com relação dos trigos entrados pela repartição do comissariado para fornecimento da tropa, com declaração dos nomes dos vendedores e embarcações; o aviso de 21 de janeiro de 1826 ordenando o empréstimo do montante possível e debaixo das fianças regulares, à Marquesa de Alorna para plantar vinha nas terras da vila de Almada; o aviso de 7 de março de 1826 com decreto da suspensão dos negócios por parte do imperador e rei D. João VI entregando os à sua filha a infanta D. Isabel Maria e aos conselheiros de estado Cardeal Patriarca, Duque de Cadaval, Marquês de Valada, Conde dos Arcos e o conselheiro ministro e secretário de estado em cada uma das secretarias de estado; o aviso de 11 de março de 1826, um dia após ao falecimento do imperador e rei D. João VI, o governo criado por decreto de 6 de março, ordena a suspensão dos despachos dos tribunais por 8 dias, iniciando a 13 (segunda-feira) e que se cumpra o luto por tempo de um ano em todo o reino (seis meses de luto rigoroso e os outros seis aliviado, que as mesas dos tribunais se cubram de luto; o aviso de 20 de março de 1826 ordena o governo presidido pela infanta D. Isabel Maria, que todas as leis, cartas, patentes, sentenças, provisões e quaisquer diplomas ou títulos que se costumam expedir passem a identificar o novo soberano D. Pedro, rei de Portugal e dos algarves e da conquista, e etc., alterações também introduzidas nos alvarás, decretos, avisos, portarias, súplicas e mais papéis, determina igualmente o governo que os selos que devem servir nos diplomas públicos sejam estabelecidos do mesmo modo que eram aplicados pela carta de lei de 16 de Dezembro de 1815, e desta forma se regularão as armas usadas antes da alteração feita pela lei de 13 de Maio de 1816.
Livro com termo de abertura da responsabilidade do inspetor geral Luís de Vasconcelos e Sousa, numeração, rubricas e termo de encerramento da responsabilidade do contador Francisco de Borja Menna, por comissão dada pelo inspetor geral.
Entre outros encontram-se neste livro a portaria de 10 de agosto de 1833, ordenando o cumprimento do decreto, que vai junto, do dia 6 pelo qual se determina a não conservação no serviço de indivíduos que tomaram armas contra a legítima soberana, ou que foram nomeados para empregos pelo "usurpador do seu trono"; o decreto de 15 de agosto, assinado pelo regente D. Pedro, duque de Bragança, da merce do lugar de ajudante do administrador do Terreiro a Tomás Oom; a portaria de 19 de março de 1834, com decreto do dia 18 de março, pelo qual o infante D. Miguel, usurpador da Coroa da Rainha, é destituído e exautorado de todas as honras, prerrogativas, privilégios, isenções e regalias, que na qualidade e pelo título de infante lhe pertenciam, e não poderá ser mais tratado ou nomeado nestes reinos; a portaria de 18 de novembro de 1834, com decreto do dia 10, ordena a pontual observância dos alvarás de 28 de agosto de 1714 e 1 de agosto de 1777, e decreto de 21 de setembro de 1833, relativos ao registo das mercês no Arquivo da Torre do Tombo; a portaria de 19 de outubro de 1835 com cópia da reclamação do cônsul da Prússia em Lisboa, pretendendo a anulação das sentenças proferidas pelo juiz do Terreiro, em virtude das quais foi condenado numa multa o navio Koniginni von Schiveden, que entrou no porto de Lisboa em novembro de 1826 carregado de trigo; a portaria de 26 de dezembro de 1835, ordenando as competentes providências costumadas para celebrar o matrimónio que se iria realizar a 1 de janeiro de 1836 na Basílica de Santa Maria Maior, ao meio dia, entre a rainha e o príncipe D. Fernando Augusto, duque de Saxe-Coburgo-Gota, e que providencie para que não faltem os cereais para o abastecimento da capital; o aviso de 18 de março de 1836 com requerimento de Luís Pereira Caldas e outros, queixando-se de serem obrigados a pagar 20 réis por cada alqueire de cereal que manifestem no Terreiro; a portaria de 6 de junho de 1836, com cópia autenticada do decreto do dia 4 de junho, pelo qual permitiu a admissão pelo porto de Lisboa de 1.500 moios de milho grosso estrangeiro, tomando em consideração as às diferentes representações, entre outras a da câmara municipal do Porto, sobre a escassez de trigo; a portaria da execução do decreto de 27 de março de 1838 que aprova o programa para o cerimonial das funções da corte por ocasião do juramento da rainha D. Maria II à Constituição Politica da Monarquia, decretada pelas cortes gerais, extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa em 20 de março de 1838.
Livro numerado e rubricado com termo de abertura e encerramento da responsabilidade do Conde de Peniche.
Entre outros encontram-se neste livro - Decreto de 19 de Setembro de 1815 que ordena que o conde inspetor geral do Terreiro mande entregar ao Barão de Quintela as quantias existentes no cofre do Terreiro, bem como o resultante das vendas das farinhas aplicadas para o início das obras de pontes e estradas de Évora e Beja da responsabilidade do capitão e engenheiro António Eliseu Paula de Bulhões.
Livro numerado, com termo de abertura e encerramento, mas não rubricado.
Entre outros encontram-se neste livro o aviso de 4 de janeiro de 1830, com as condições aprovadas que permite a admissão de 18.000 moios de trigo estrangeiro ordenado pelo aviso de 23 de dezembro de 1829; o aviso de 14 de abril de 1830, com cópia de um outro do dia 10, indeferindo o pedido de João Carneiro de Sá Barbosa, que pretendia vender aos povos da província do norte o trigo espanhol avariado que se salvou do naufrágio na barra de Vila do Conde, do Caze Marim São José, que seguia viagem de Bilbau para Barcelona, ordenando que este trigo fosse remessando ao mar, por ser prejudicial à saúde pública; o aviso de 15 de julho de 1830 sobre a necessidade de se limitarem os armazéns para os cereais, pertencentes ao Terreiro, no espaço norte, deste o cais do Tojo a Santa Apolónia até ao sítio de Alcântara, oferecendo maior comodidade para o controlo e fiscalização, evitando os descaminhos; a cópia do decreto de 25 de outubro de 1830, da nomeação do bacharel José Pinto Cardoso de Beja e Figueiredo, para o lugar de juiz do Terreiro Público; o aviso de 7 de janeiro de 1831 com cópia do decreto e cópia do regulamento das ajudas de custo, que por motivo de doença ficam recebendo os empregados do Terreiro Público de Lisboa (mapa de pessoal e respetiva ajuda); o decreto de 30 de maio de 1831 da criação de 8 oficiais, designados de guardas de fiscalização, condução e arrecadação da fazenda do Terreiro Público; o aviso de 31 de maio de 1831 com cópia do decreto de 30 de maio sobre o número de comissários que deve haver no Terreiro Público; o aviso de 5 de julho de 1831 com cópia da carta régia de 1 de julho pela qual exonera o Duque do Cadaval do exercício de ministro ajudante do gabinete do rei e da pasta dos negócios da marinha e ultramar, para que possa ser tratado de suas maleitas; os avisos de 25 de maio e 9 de junho de 1832, com relações dos portugueses a quem pelas respetivas conservatórias se passaram cartas de privilégio como caixeiros ou feitores de negociantes estrangeiros, depois do decreto de 26 de janeiro de 1832, para que em conformidade com o referido decreto sejam demitidos de qualquer emprego ou oficio que tenham de propriedade ou serventia e fiquem inabilitados para poderem ser mais empregados no real serviço.
Livro numerado e rubicado com termo de abertura e encerramento da responsabilidade do inspetor geral Luís de Vasconcelos e Sousa.
Entre outros encontram-se neste livro as cartas das nomeações de Luís de Vasconcelos e Sousa e do Conde de Valadares, como inspetores gerais do Terreiro Público da cidade de Lisboa e o alvará e regimento de D. Maria I dado a 12 de junho de 1779 para regimento e governo do Terreiro Público (f. 30v a f. 41v).
No fim tem um Apendix com "alguns avisos que se entregaram depois de feita, ordenada e numerada esta coleção que por poderem ir nas datas se juntaram no fim".
Livro numerado mas sem rubricas nem termo de abertura e encerramento.
Entre outros encontram-se neste livro o aviso de 5 de fevereiro de 1823 com cópia da ordem das cortes acerca das providências para os males e estragos causados pelas últimas tempestades e rigor da estação; a portaria de 17 de abril de 1823 com relações dos lavradores que sofreram prejuízos pelas últimas cheias e que pediram empréstimos para reparar os estragos; o aviso de 2 de junho de 1823 com cópia do decreto da nomeação do desembargador Joaquim Pedro Gomes de Oliveira como ministro e secretário de estado dos negócios do reino e José Xavier Mouzinho da Silveira ministro e secretário de estado dos negócios da fazenda; o aviso de 12 de dezembro de 1823 do envio, para o administrador geral da Alfândega de Lisboa, da cópia do aviso sobre as insinuações feitas aos proprietários ou capitães dos navios ancorado no porto desta cidade com cereais estrangeiros em franquia; o aviso de 29 de dezembro de 1823 do envio de uma conta sobre o imprevisto acontecimento de ter o navio dinamarquês Senhora Cecília e o sueco Margarida Maria, baldeado a sua carga de trigo para os navios sados Virgínia e Diana, pelo que parece ter havido dolo e fraude, ordenando-se que se averigue; o aviso de 2 de junho de 1824, permitindo a descarga para depósito dos navios prussianos constantes da relação junta; o aviso de 5 de novembro de 1824 do envio da cópia da informação que deu o governador das ilhas de Cabo Verde sobre a produção de cereais nas ilhas de Santiago, Fogo, Brava, Maio, Boavista, São Nicolau, Santo Antão; e o decreto de 19 de fevereiro de 1825 do estabelecimento na repartição do Terreiro o lugar de guarda-mor do Terreiro, competindo-lhe todas as diligências a bordo dos navios, toda a fiscalização sobre extravios dos cereais (independentemente do lugar onde se verifique), tudo feito debaixo das ordens do inspetor geral, nomeado como primeiro guarda mor Francisco Benedito Ferrugento.