Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

54 records were found.

Contém cartões de visita do Engenheiro Domingos Pereira Coutinho, Administrador do Banco de Portugal e de sua mulher Maria Emília de Calheiros Braga e dos seis filhos, a agradecerem ao Dr. Salazar "o acto de justiça da transladação para Portugal dos restos mortais de Sua Majestade o Senhor D. Miguel I e da Senhora D. Adelaide".
Contém a carta do Presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, dirigida ao Dr. Salzar, relativa ao abastecimento de água. O projeto de captação de água no Rio Dão vai ser feito pelo Engenheiro Burnay de Mendonça, de Lisboa. Por outro lado, a Direção da "Indústria Tapoban", sediada em Amarante, aguarda autorização para instalar uma fábrica de aglomerados de pinho no concelho de Santa Comba Dão.
Contém a carta de M. Barreto da Costa, residente no Porto, dirigida ao Dr. Salazar a propósito da crise dos viticultores e do comércio de exportação dos vinhos do Porto e consumo. O autor sugere uma série de medidas para evitar a especulação feita junto do produtor por intermediários. Acontece que grangearam mais vinhas do que era permitido, em terrenos destinados ao trigo, milho, centeio. Os três Organismos que superintendem a produção e disciplina dos vinhos são a Junta Nacional do Vinho / Casa do Douro e a Comissão dos Viticultores da Região dos Vinhos Verdes. O excedente de aguardente seria aplicado - na incorporação dos vinhos generosos - e o alcool na indústria farmacêutica e de perfumarias. O autor revela que no Douro o grangeio por pipa de 550 litros é aproximadamente de 750$00/800$00, de modo que põe à consideração do Dr. Salazar a justa remuneração a ser efetuada.
Contém a carta do Cônsul do Brasil Sérgio Correia da Costa, Rio de Janeiro, dirigida ao Dr. Salazar. Refere que foi aluno dos Maristas e presidente da "Academia" do Colégio, e orientador do "Arquivo Histórico do Itamaraty". Por conseguinte, autor da obra "As Quatro Coroas de D. Pedro I" - incluindo "valiosos documentos recentemente descobertos". O livro é uma homenagem ao país irmão, com prefácio do Ministro Oswaldo Aranha, numa aproximação entre os dois países. Trata-se de uma "série bibliográfica" partindo de um estudo sobre D. Pedro como Imperador do Brasil e também como Rei de Portugal.
Secretário de Estado da Indústria.
Contém a fotografia de Maria da Graça Costa, deitada na cama, segurando um Crucifixo.
Contém a carta de Maria da Graça de Mendonça Beja da Costa, mulher de Manuel António Pidwell Beja da Costa, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar auxílio urgente. Diz a autora que ficou acordado com a Junta de Colonização Interna vender-lhe três herdades por 8 mil contos para pagamento aos credores. Entretanto a Junta comprou apenas uma propriedade - no valor de 730 contos -, tendo sido feita escritura da mesma. A venda fez-se através do seu advogado Dr. Benardino Pereira Bernardes, sendo autorizada pelos anteriores Ministros da Economia e Secretário de Estado da Agricultura, e ainda com a "boa vontade e compreensão do então administrador da Caixa Geral de Depósitos". Entretanto a Junta possui presentemente verba para a compra das restantes herdades, mas o "novo senhor Ministro da Economia não quer fazer as escrituras!!". As execuções encontram-se no Tribunal e "dentro de 15 dias a 3 semanas vai à praça no Tribunal". A autora refere que o Dr. Mota Veiga conhece bem este caso, e vendo-se sem recursos para pagar aos credores (o seu marido teve uma trombose, e tem de sustentar os filhos) apela ao Dr. Salazar "na confiança completa de que o Estado continuará a ser pessoa de bem". Integra o ofício enviado do Gabinete do Presidente do Conselho, Doutor Salazar, a remeter a carta de Maria da Graça de Mendonça Beja da Costa e anexos ao Ministro da Economia. Inclui a resposta do Ministro da Economia, a informar o Dr. Salazar que "combinou com o Engenheiro Vitorino Pires a aquisição de uma das duas propriedades por 4 mil contos, sendo que a outra será comprada no próximo ano.
Contém cartas de Luís Lopes da Costa, dirigidas ao Dr. Salazar, a solicitar auxílio, a fim de resolver o processo relativo aos problemas financeiros da "Arrasto".
Contém a carta de A. B. Coutinho, de Tigipio, Pernambuco, Brasil, dirigida ao Dr. Salazar e ao Diretor da Faculdade da Universidade de Coimbra, a informar que João Café que "por infelicidade e pela Lei do Acaso está na suprema magistratura do nosso infeliz Brasil" não deve receber o título de Doutor "Honoris Causa". O autor alude ao Dr. João Duarte Filho para citar que "é um homem mais do que mediocre que nem possui um título de escola superior" e os discursos que profere não são elaborados pelo mesmo, mas pelos jornalistas amigos. Foi Getúlio que o nomeou Vice-Presidente. Refere ainda um Carlos Pena, o "Botinha" condecorado comendador e que não é pessoa idónea.
Subsecretário de Estado da Administração Ultramarina.
Relativa a voos Transatlânticos.
Contém a carta de Ruy Santos Costa, residente em Amesterdão, dirigida ao Dr. Salazar, a referir que tem contatos com importantes círculos financeiros e industriais europeus, sendo que um grupo de amigos de Portugal, filiados na ala direita do Partido Conservador inglês pretende ajudar Portugal e as Possessões Ultramarinas, concedendo um empréstimo de 15 milhões de libras esterlinas para aquisição de equipamento militar.
Contém a carta do Médico Mário Nuno Canto Lopes da Costa, dirigida ao Dr. Salazar, a referir que desempenhou funções em Macau como oficial militar, tendo conhecido José Maria Braga, investigador de História dos Portugueses no Oriente e representente do grupo capitalista de Hong Kong. Por conseguinte pediu ao autor para saber se o Governo Português estaria interessado em uma proposta de financiamento - alguns milhões de dolares americanos. Inclui cartas relativas à proposta estudada pelo Eng. Paulo Serpa Pinto Marques, Governador do Banco de Fomento Nacional, entre outros.
Relativa à Orquestra Sinfónica do Conservatório do Porto - falta de pagamento ao maestro e músicos -, inimizades e ódios.
Contém a carta do Padre B. Xavier Coutinho, Professor so Seminário de Teologia do Porto, a solicitar o lugar de Diretor do Museu Soares dos Reis, entre outros.
Contém a carta de Alzira Isaura de Magalhães e Vasconcelos Coutinho, de Vila Meã, Amarante, a agradecer o favor ao Dr. Salazar.
Contém a carta do Dr. Sousa Costa, residente em Arouca, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar ser colocado no lugar vago de Delegado nas Execuções Fiscais do Porto.
Relativa a obras publicadas acerca de Goa.
Contém a carta de Teresa da Costa, dirigida ao Dr. Salazar, a avisar de que todos os anos a "gente pobre operária com os filhos, e estudantes do País, acampavam no Portinho da Arrábida para veraniar na praia. Ora, com a proibição dos acessos a determinados terrenos - pertença do Estado, e de alguns particulares -, receia que alguém mal intencionado possa atear fogo. A autora não vê inconveniente no acampamento, visto não haver as mínimas condições.
Contém a carta de Stella de Freitas da Costa, residente em Lisboa, a agradecer ao Dr. Salazar ter autografado o seu retrato, e ainda a "agradecer-lhe profundamente o seu cartão tão afetuoso".
Contém a carta de Maria Gina Possolo da Costa, membro da Comissão de Senhoras do Instituto Português de Reumatologia, dirigida ao Dr. Salazar para contribuir no peditório organizado em prol dos reumáticos pobres.
Contém a carta de Maria Ruth Silva do Nascimento Costa, viúva do piloto Nascimento Costa, assassinado a bordo do navio "Santa Maria", residente em Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar a pensão de viuvez que lhe foi prometida, mas que ainda não recebeu. Recebe da Companhia Colonial de Navegação 1.000$00 mesais, e da Companhia de Seguros Comércio e Indústria a quantia de 780$00 mensais. Paga de renda de casa no Bairro do Restelo 840$00, e tem uma filha, de modo que vive com dificuldades financeiras.
Contém a carta de Maria Josefina Judice Carvalho Teixeira Campos Costa, filha do Brigadeiro Júlio César de Carvalho Teixeira, antigo Ministro do Comércio e Comunicações (falecido), mulher do Coronel do Estado Maior Manuel Campos Costa, residente em Caxias, dirigida ao Dr. Salazar. A autora refere que após a morte do seu pai, a sua mãe passou a receber uma pensão de 997$00, e o seu marido passou à reserva com 51 anos de idade. Por conseguinte, solicita ao Dr. Salazar um "cargo compensador da nossa situação pessoal, económica e financeira".
Diretora da Casa de Santa Maria do Resgate, Rua do Quelhas, Lisboa.
Contém a carta de Maria Irene B. F. Costa, Diretora da Casa de Santa Maria do Resgate, a agradecer ao Dr. Salazar a quantia recebida de 5.000$00.
Contém a carta do Dr. Manuel Pinheiro da Costa, natural de Leiria, formou-se enquanto dava aulas em um Colégio de Coimbra, residente em Coimbra, dirigida ao Dr. Salazar no sentido de repor o seu bom nome junto da imprensa, porque vai terminar a carreira judicial por limite de idade. Iniciou a carreira de magistratura no Ultramar, há 18 anos, tendo sido encarregado do inquérito aos funcionários e organismos de Angola em 1950.
Contém a carta do advogado Manuel António Pidwell Beja da Costa, residente em Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar, a manifestar o interesse de realizar uma manifestação no Parque Eduardo VII, a favor de uma "revolução agrícola".
General Fernando Pereira Coutinho, Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa.
Contém a carta de de Sebastião José da Costa, de 62 anos de idade, preso pela PIDE, acusado de distribuir panfletos da Comissão Militar de Libertação Nacional pelo réu João Gago da Câmara. Expõe a sua defesa e solicita a liberdade condicional ao Dr. Salazar.
Contém a carta de José Carlos de Sequeira Costa a propor ao Dr. Salazar a realização de um "Concurso Musical Internacional Grande Prémio Vianna da Mota", aberto a todos os pianistas. Reúne "Escutas" de serviços da Rádio Moscovo feitas por diversos operadores da PIDE, nomeadamente a visita de Sequeira da Costa e mullher à URSS, bem como notícias de Cuba, entre outros.
Contém a carta do Arquiteto Jacques Couëlle, a mencionar o que Salazar lhe disse: "Não há mais arquitetos mas somente construtores civis", o que o autor refuta.
Contém a carta de Francisco de Lemos Ramalho de Azevedo Coutinho, Marquês de Pereira, enviada de Salamanca para o Dr. Salazar, a solicitar o favor de mandar transferir para a Metrópole o seu genro Sérgio Pereira, meteorologista de 2.ª classe, em uma comissão em Lourenço Marques, "e que passou para a Índia na categoria de 3.ª classe". Ora, como há meteorologistas solteiros com a mesma categoria pretende que o substituam na Índia. Inclui telegramas remetidos de Paris.
Contém a carta de Francisco de Azevedo Coutinho, de 57 anos de idade, residente em Lisboa (filho do falecido Vice-Almirante João de Azevedo Coutinho), dirigida ao Dr. Salazar. Devido a circunstâncias da vida, sem recursos financeiros, solicita um emprego. No intuito de oferecer algo ao Dr. Salazar questiona-o se lhe interessam as cartas do seu pai "algumas com importância política", bem como um "velho revólver usado nas campanhas de África ao serviço de Portugal".
Trata-se do cartão da Fábrica de Relógios "A Boa Construtora, de Manuel Francisco Cousinha, em Almada.
Relativa à falta de apoio material em Portugal, e sobretudo à má fé dos holandeses, no que respeita ao contrato para a construção das dragas destinadas à Colónia de Moçambique. Integra ofícios do Baron Van der Feltz sobre a Companhia "Arrasto", entre outros. Inclui cartas de Ascendino da Cunha (Rio de Janeiro, Brasil) pertencente à Família Cunha proveniente do "Velho Portugal".
Contém a carta de Alberto Cousiño, de Vicuña, Chile, a oferecer um livro ao Dr. Salazar.
Relativa ao mercado da cortiça, entre outros.