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Administrador da Rádiotelevisão Portuguesa.
Trata-se da carta de Clotilde Ferreira Pinto Basto Couceiro Costa, viúva do Dr. Couceiro da Costa, a solicitar ao Dr. Salazar o aumento das rendas de casas antigas em Lisboa.
Contém a carta de Carlos Gomes da Costa, filho do Marechal Gomes da Costa, Chefe do Movimento Nacional, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar auxílio relativamente à sua "situação material deplorável".
Inclui o "Curriculum Vitae" de Carlos Teixeira da Costa Júnior que também assina Carlos Costa, advogado com escritório na Avenida dos Aliados, Porto.
Contém a carta de Brunilde Júdice Alves da Costa, e de Alves da Costa a solicitarem apoio financeiro ao Dr. Salazar, a fim de efetuarem uma digressão artística nas Províncias Ultramarinas "de acordo com os respetivos Governadores, espetáculos culturais para trabalhadores, estudantes e militares". Inclui o Despacho do Secretaria Nacional de Informação com parecer favorável, sendo que os artistas teatrais Brunilde Júdice Alves da Costa, e Alves da Costa podem concorrer, em março, candidatando-se a beneficiários do subsídio do Fundo do Teatro.
Contém cartas do advogado, Delegado na Hidroelétrica do Douro, Vereador na Câmara Municipal do Porto, bem como Bilhetes Postais de Amesterdão, Viena de Áustria, Sofia (Bulgária), Vaticano, Milão ("Cena" di Leonardo da Vinci") Paris, Toledo (Greco, El Salvador; Museo de Tavera Sagrada Família), Estados Unidos da América (avião da TWA), Alemanha, entre outros.
Contém a carta de Beatriz Costa, remetida do Hotel Gloria, Rio de Janeiro, para o Dr. Salazar, a desejar Feliz Natal e "que o Ano Novo lhe traga completa tranquilidade e o mantenha saudável, para felicidade de todos nós. Respeitosos cumprimentos da sua admiradora". Reúne cartas enviadas do Hotel Tivoli, em Lisboa, dirigidas ao Dr. Salazar, a desejar-lhe "os meus mais sinceros e carinhosos votos de longa vida e completa tranquilidade".
Nomeado para Secretário do Ministro das Finanças, entre outros.
Contém a carta de António Dias Costa (cópia), Gerente da Empresa "A Elétrica, Lda." de Vila Nova de Famalicão, dirigida ao Administrador Geral da Caixa Geral de Depósitos, relativa às condições do empréstimo contraído até ao montante de 3.500.000$00. Integra a carta de António Dias Costa para o Dr. Salazar, a referir um dos velhos amigos, o General Noguès, residente em Paris, de quem recebeu correspondência, e por se tratar de um admirador do exemplo de Portugal remete a carta do mesmo.
Jornalista e Secretário geral da Comissão do Dia de Goa. Reúne 10 fotografias relativas ao "Documentário Fotográfico das Comemorações do Dia de Goa".
Contém a carta de Fernando Barreto e Costa, dirigida ao Dr. Salazar relativa à política de Goa. Integra a "Nota" do Gabinete do Ministro, Ministério do Ultramar, a duvidar de Fernando Costa autor da carta, diz: conheci o sujeiro em Luanda e li a Crónica anterior. É vigarista até à medula. Tanto nos podia vender documentos falsos como vender à Índia a informação de que nós queríamos comprar documentos, como inventar qualquer outra patifaria". Inclui informações extensas sobre Fernando Barreto e Costa nascido em Margão, em 1906, diplomado em engenharia química na Alemanha. Foi condenado por homicídio, em Goa,tendo sido condenado a 25 anos de degredo para Angola. Foi acusado de várias burlas em Angola. Fugiu para a Rússia, até regressar a Portugal. Trabalhou no Secretario Nacional de Propaganda, entre outros.
Inclui, além de cartas, uma fotografia de um menino [de dois anos de idade] a brincar na relva. No verso diz: "António Luís Lopes Vieira de Sampaio" deseja um Bom Natal (...)", assinado por Ema.
Advogado, residente em Lisboa.
Relativa à importação de dois cavalos da África do Sul.
Contém a carta de António Francisco Carlos O'Neill de Melo Costa, remetida do Turf Club, Lisboa, para o Professor Dr. Salazar, a solicitar a sua intervenção para a nomeação de membro do Conselho de Administração ou Secretário Geral da "Marracuene Agrícola Açucareira, SARL". Tendo exercido serviços na empresa durante quatro anos, fora dispensado, tal como outros funcionários, diz: "mal vai uma causa se maltrata os seus mais fiéis servidores".
Contém a carta do Coronel Artur Lobo da Costa, Governador Civil de Lisboa, residente em Lisboa, para Leal Marques sobre "o estado em que se encontram, na Metrópole, os que foram deportados políticos, ilibados de culpa pelo Decreto 21.943." Diz o autor: vivem na miséria, também as mulheres honestas para poderem alimentar os filhos entregaram-se à prostituição. Por outro lado, aponta situações de injustiça relativas a oficiais republicanos demitidos há anos, sem julgamento, sem terem sido ouvidos, tendo assistido à integração de antigos oficiais monárquicos que traíram a República. Integra ainda cartas digiridas ao Dr. Salazar, entre outros.
Relativa à apropriação indevida de dinheiro pertencente ao Estado, tendo sido despedido do jornal "Diário de Luanda", entre outros.